Fanfic: Os McDonwel | Tema: Harry Potter
DEPOIS DE VER MEU IRMÃO SER TIRADO DA ARENA DE QUADRIBOL, EU CONSEGUI FICAR MAIS TRANQUILO. AFINAL, CUIDARIAM DELE, E ISSO era bom.
Minutos depois, a diretora voltou à arena e olhou diretamente para mim. Para mim mesmo. Não foi para Scorpius, Lino, Jared... nenhum deles. Só para mim.
Encarei a mesma e cruzei os braços. Ela fizera uma careta e desviou o olhar de mim. Ridícula.
Ela pôs a varinha em seu pescoço.
― Alunos, alunos! ― ela chamou nossa atenção. Caminhou mais para o centro da arena e continuou: ― O vencedor desse duelo... é Henrique McDonwel! ― disse ela sorridente. Contente consigo mesma por um aluno de sua casa ganhar o duelo. Vi a Casa Grifinória soltar gritos de comemoração. ― Contudo... teremos o próximo duelo. Quer será composta pelo o sr. McDonwel, da Casa Sonserina... ― assim que ela falou o nome de minha Casa, todos os alunos começaram a berrar em tom de vitória. Scorpius dera soquinhos em minhas costas. ― E pela srta. Osewood! ― Todos os Lufanos gritaram também.
O que era comum... adolescentes eufóricos por um duelo. Quem não ficaria assim, não é mesmo?
― Pois bem. Vocês têm cinco minutos para se prepararem e chegarem até o centro da arena. Boa sorte! ― encerrou a diretora.
Minha Casa não parava de gritar, era até chato demais ouvir seus gritos. Observei Scorpius se aproximar de mim e me puxar para fora da arquibancada ― ele leu meus pensamentos. Segui com ele para fora da arquibancada, onde os gritos ficaram menores.
― Você tem que ir... tem pouco tempo. Vá e ganhe, O.K.? ― disse ele me olhando nos olhos e sério. O encarei e o mesmo riu.
Ri com ele. Era bom distrair a cabeça, mesmo eu sabendo o resultado desse duelo.
― O.K., eu irei vencer! ― falei para ele sério.
Ele balançou a cabeça em afirmativa, me deu um tampinha nas costas e me desejou boa sorte. Balancei a cabeça em afirmativa também e dei um sorriso para ele.
Depois de poucos passos, andei até a porta do lugar onde os jogadores de Quadribol ficavam e entrei nela.
Ali, aquela sensação de ficar fora de mim e ser tomado pelo o meu Novo Eu voltara, mas a consciência estava presente. Eu estava consciente de estar com a mão na varinha, de estar prestes a entrar na arena e duelar... duelar!
Toquei na maçaneta da porta que ligava à arena, abri-a, subi as escadas e avistei a arena. Grace estava lá. Completamente tímida e medrosa, mas, de alguma forma, ela lutava contra essa sensação.
Caminhei até ela e ficamos próximos um do outro. Ela ainda estava tremendo e aquilo me deu uma vontade louca de rir. Não rir por ela estar tremendo e, sim, por eu saber que iria derrotá-la fácil. Parecia tão injusto que a sensação de riso se fora.
A diretora chegou ao centro da arena, se juntando a nós, nos olhou e disse:
― Façam um duelo limpo. Não quero ver nada de Maldiçoes Imperdoáveis. Fui clara? ― Grace e eu assentimos. ― Ótimo. Quando eu contar "três".
Afastei-me cinco passos de Grace e cruzei os braços, mas mostrando a varinha em minha mão direita.
Ela apontou a varinha para mim e esperou o comando da diretora.
A diretora olhou de Grace para mim, preocupada.
― Um... dois... ― aquele meu Novo Eu tomara completamente o meu corpo, mas a consciência ainda existia. Era como se ele tomasse lugar em mim quando duelasse. De repente, as imagens do duelo que tive com meus irmãos, com Scorpius... tudo aquilo me deixava com mais... segurança a respeito de duelo. ― TRÊS! ― berrou a diretora e desaparatou dali.
― Estupefaça! Reducto! Impedimenta! ESTUPEFAÇA!― ordenava Grace, mas era tão inútil que eu bloqueei logo em seguida.
Ela arregalara os olhos, pois eu, nem se quer, movimentei o braço para me defender. Ela se afastou. Ficara mais longe agora.
― Com medo? ― meu Novo Eu tomou iniciativa de minhas palavras, começou a rir e a andar em sua direção. ― Não precisa ter...
Ela começara a lançar vários Feitiços Estuporantes em minha direção, mas descruzei os braços e comecei a segui-la, bloqueando seus ataques.
Ela parara de tremer, ficara séria e seus feitiços vinham com mais precisão.
Isso começou a ficar divertido. Continuei a caminhar em sua direção, mas ela se escondeu em uma das várias pilastras que estavam presentes na arena, fazendo-a desaparecer de minha vista.
― O quê... quer brincar de esconde-esconde agora? ― comecei a ficar irritado. Não gostava de joguinhos. ― Vamos, apareça, Grace... saia, vamos brincar? ― ri de minha própria piada. Ela não respondeu e não deu sinal de que sairia de onde estava. ― Tudo bem... se for o que você quer... ― apontei para uma pilastra a minha esquerda, me afastei dela e mentalizei um Feitiço Detonador nela. A mesma explodiu.
Ela não apareceu.
Apontei para mais uma... outra... outra... mais outra pilastra, e nada. Grace começou a me irrita com o seu joguinho.
Apontei para a pilastra de minha frente ― me afastei dela ― e lancei o Feitiço Detonador. Assim que a pilastra explodiu, Grace apareceu. Ela estava totalmente parada com a varinha apontada para mim e com a cara raivosa.
― Agora vai ser divertido... ― dei uma risada para ela e ela fechou mais a cara para mim.
Ela lançou (murmurando) uma bola de luz vermelha ― que deduzi ser um Feitiço Estuporante ― em minha direção, mas foi inútil. Bloqueei seu ataque com facilidade.
Ela repetiu isso cinco vezes, mas trocando de feitiço a cada ataque.
― Minha vez... ― caminhei em sua direção e lancei um Feitiço Estuporante. Ela bloqueou.
Sorri para ela. Continuei a caminhar e mentalizei "Petrificus Totalus" a cada passo que dava. No total foram sete.
― Expelliarmus! ― ordenei e vi a varinha cair de sua mão e parar bem longe de onde estávamos. Gargalhei. ― Muito fácil... esperava mais de você. Uma vez que você é da Lufa-Lufa. ― cuspi no chão.
Ela começou a ficar vermelha e correu para sua varinha.
― Incarcerous! ― ordenei e vi cordas sair de minha varinha irem em direção à Grace.
As cordas agarram-na na mesma hora em que ela deu o quarto passo em direção à varinha. A mesma caiu no chão e começou a sufocar por conta disso.
Aquilo foi engraçado. Tão engraçado que não contive as risadas.
Aproximei-me dela me observou assustada. Ri mais um pouco. Apontei a varinha para a mesma e ela arregalou os olhos assim que fiz o gesto.
― Ah, foi muito divertido, mas esperava mais... ― fiz uma cara de desapontado. Observei-a e seus olhos começaram a ficarem vermelhos por contar de estar ficando sem ar. ― Realmente uma pena... ― apontei a varinha para a sua testa. ― Estupefaça! ― a mesma desmaiou.
CRACK!
A diretora aparatou em minha frente, apontou para as cordas que estavam em Grace e as desamarram-na, fazendo com que Grace respirasse outra vez.
Ri daquilo.
― Já chega... ― ela se colocou de pé e apontou a varinha para o próprio pescoço. ― O vencedor é Frederico McDonwel! ― ela anunciou o vencedor.
Avistei minha Casa e todos berraram. Mais do que quando fui selecionado para duelar agora.
De repente, aquele meu Novo Eu começara a sumir e eu tomar plena e total consciência de mim mesmo ― não que eu não estivesse consciente, pois no duelo eu estava ciente de meus atos, porém, não parecia ser eu.
Avistei as outras Casas, mas nenhum deles estava batendo palmas. Todos ― com exceção de minha Casa ― estavam quietos. Uns com as mãos em suas bocas, outros tentando não olhar para a arena... avistei meu irmão, Emmett, na arquibancada da Grifinória e não pude deixar de sorrir para ele, o que o fez fechar a cara completamente com raiva e incrédulo; olhei para os Lufanos e vi Elena aos prantos de tanto chorar; dei de ombros e esbocei um sorriso em meu rosto quando reparei na reação dos Corvinos. Eles estavam completamente chocados, eles pareciam não acreditar que eu apenas joguei cordas em uma Lufana patética.
Segui para a porta que saia da arena completamente feliz por meu desempenho no duelo que acabara de ocorrer. Sem contar que eu saí vencedor.
Autor(a): GleekLikeYou
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