Fanfics Brasil - Capítulo 7 ― Ricky Os McDonwel

Fanfic: Os McDonwel | Tema: Harry Potter


Capítulo: Capítulo 7 ― Ricky

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EU REALMENTE NÃO ACREDITAVA QUE EU HAVIA CONSEGUIDO ― EU REALMENTE ESTAVA TOTALMENTE FELIZ POR MEUS IRMÃOS TEREM conseguido passa também, mas eu estava muito feliz por mim também. Mal esperava para escrever uma carta e enviá-la para a minha mãe pelo correio coruja ― contando que nós cinco havíamos conseguido passar no Teste de Aparatação.


     ― Então... vamos? ― perguntou o sr. Scroll.


     Eu, pelo menos eu, assenti. O sr. Scroll viu que eu havia assentido e nos indicou o caminho para as chaminés, as Redes de Flu.


     Não dei ouvidos a ele o caminho todo. Sim, eu já sabia que eu ia conseguir, pois eu acreditava em mim mesmo e com essa determinação eu sabia que eu ia conseguir passar no Teste ― assim como minha queria irmã Elena e meus outros dois irmãos. E claro, o amigo do Fred.


     Revirei os olhos e me deparei que todos nós já estávamos de frente para as chaminés.


     O sr. Scroll nos olhou e eu dei um passo à frente ― eu já sabia que ele ia perguntar quem queria ser o primeiro a usar a chaminé para voltar a Hogwarts ―, entrei na chaminé, e olhei para ele.


     ― Muito bem, sr. McDonwel. Pronto? ― perguntou ele.


     Assenti com a cabeça e ele sorriu.


     E então, senti minhas pernas formigarem e senti um solavanco no umbigo. E assim, fui sugado para dentro de meu próprio umbigo.


     Na escola, eu sai de dentro da chaminé ― ficando um pouco a frente dela ―, e me deparei com a professora MacGonagall.


     Ela se levantou ― onde estava tomando uma xícara de chá (eu acho) ―, largou a xícara e o pires na mesinha que tinha ao lado dela e veio até a minha com um sorriso de orelha a orelha.


     ― sr. McDonwel. Oh sr. McDonwel, que bom que voltou! ― ela disse a minha frente e me deu um abraço. ― Que bom que o senhor voltou! ― ela parou o abraço e se afastou de mim um pouco.


     Sorri para ela.


     Eu não tinha nada contra a professora Minerva. Eu até gostava de Transfiguração ― que era a matéria que ela lecionava na escola.


     ― Obrigado, professora. Meus irmãos e os outros devem estar chegando também! ― eu disse.


     Ouvi o farfalhar das chamas e olhei para trás.


     Vi a forma de o Fred aparecer. O mesmo apareceu e saio da chaminé, olhou para mim de rabo de olho e olhou para a diretora.


     ― Assim que Scorpius chegar, podemos voltar para a nossa Sala Comunal? ― perguntou ele secamente.


     ― Sim, sim, claro... ― começou a diretora.


     ― Ótimo. ― ele deu as costas a ela e se virou para encarar a chaminé.


     Nossa, será que ele iria ficar grosso com todo mundo agora?


     Mais um farfalhar de chamas interrompeu a minha pergunta mental e me fez olhar para a chaminé.


     Vi as chamas tomarem a forma do amigo do Fred. Ele saiu da chaminé, se dirigiu ao Fred e os dois saíram do Salão Principal sem falar conosco.


     Dei de ombros para os dois e percebi que a professora MacGonagall também deu. Ri daquilo.


     Um dos muitos motivos que eu gostava dela era esse. Ela era uma ótima professora e diretora. Ainda bem que ela é a diretora de minha Casa também. Ufa!


     Desta vez, nenhum farfalhar me interrompeu, pois eu já estava de olho na chaminé e vi as chamas da mesma tomarem a forma de minha irmã, Elena. Ela apareceu e saiu da chaminé, me deu um abraço apertado e disse:


     ― Não acredito que conseguimos! ― ela parou o abraço, riu para mim e voltou a me abraçar com mais força, me apertando no pescoço.


     ― Elena... está me sufocando! ― falei quase sem fôlego.


     Ela riu e parou o abraço de novo, mas pegou em mim a mão e apertou amigavelmente.


     ― Não vejo a hora de contar a mamãe! ― disse-me ela.


     Sorri.


     ― Eu também não! ― eu disse.


     Ficamos sorrindo um para o outro quando mais um farfalhar de chames verdes me chamaram a atenção ― e acho que a de Elena também, pois ela ficou olhando para a chaminé. As chamas começaram a assumir uma forma grande ― bem grande por sinal. O ruim de ser o menor dos quatro era esse. Sempre um deles eram maior do que eu ― e deduzi que era do meu irmão Emmett.


     Dito e feito. Era ele. Com seu tamanho absurdamente grande, ele saiu da chaminé, veio até nós dois e nos abraçou fortemente.


     ― Autch...! Emmett, tá machucando... ― ouvi Elena dizer. Eu não conseguia dizer nada, pois eu já estava sem ar.


     Ele sorriu e parou com o abraço.


     ― Não vejo a hora de contar a mamãe! ― disse ele sorridente para nós.


     ― Nós também não! ― desse eu e Elena juntos.


     Nós três gargalhamos disso.


     Nós fomos indo em direção à escadaria da escola. Ao chegarmos nela, Elena se despediu de nós (Emmett e eu), e seguiu em direção a Sala Comunal da Lufa-Lufa.


     Emmett e eu subimos até quase o ultimo andar da escola. Por sorte, as escadas não mudaram conosco.


     Chegando ao andar da Sala Comunal da Grifinória, nos deparamos com o retrato da Mulher-Gorda. Chegamos perto dela, ela nos olhou e disse:


     ― Senha.


     ― Droga, esqueci a senha! ― eu disse passando a mão na cabeça e chacoalhando a mesma em forma de negação.


     Emmett riu.


     ― Coração de Leão! ― disse ele ao retrato. Ele ainda estava rindo.


     ― Não tem graça nenhuma! ― eu disse.


     ― Para mim tem! ― ele riu mais um pouco e depois parou.


     ― Muito bem, vocês podem entrar! ― disse a Mulher-Gorda e abriu o retrato.


     Dei um empurrão nele e ele, cambaleando, foi para dentro da Sala Comunal.


     Na Sala Comunal, Emmett foi se misturar com uns amigos dele. Eu não fui falar com ninguém, subi as escadas para o dormitório e entrei no mesmo.


     No dormitório, peguei meu livro de Defesa Contra as Artes das Trevas desse ano e comecei a folheá-lo.


     Por um instante, eu comecei a folheá-lo sem interesse, só por ler mesmo. Mas em seguida, eu comecei a ficar perdido em meus próprios pensamentos...


     Comecei a pensar no que minha mãe diria por nós quatro ter passado no Teste. No que ela diria a mim, a Elena, a Emmett, a Fred... FRED!


     Desviei os pensamentos que estavam ligados a minha mãe e o Teste e comecei a pensar no que Fred havia feio no Salão Principal ainda este dia...


     Como ele havia feito um feitiço sem pronunciá-lo? Sem ao menos mexer os lábios. Isso não era possível. Era? Claro que era. Ele fez, não fez?


     Chacoalhei a cabeça por um instante e voltei a prestar atenção ao livro de Defesa Contra as Artes das Trevas em busca de respostas para esse detalhe.


     Por sorte, de tanto folhear o livro, achei um capítulo no qual era: “Feitiços Sem Pronunciamento”


     Abaixei a cabeça e comecei a ler um parágrafo que dizia:


 


 


     “Para um feitiço ser executado sem ser pronunciado, basta mentalizar ele e se concentrar ao máximo. Exemplo: Se você mentalizar o ‘Expelliarmus’ ao máximo ele será bem executado. Mas isso não significa que conseguirá de primeira, tampouco de segunda, de terceira ou quarta vez. Este processo demora e necessita bastante prática. É quase impossível um bruxo conseguir executar isso de primeira. Na maioria dos casos, uma vez conseguido, sempre conseguido, mas também é necessário de concentração na hora em que o feitiço for mentalizado. Caso contrário, não conseguirá executar o feitiço e não sairá nada de sua varinha.”


 


 


     ― Então Fred andou lendo o livro de Defesa Contra as Artes das Trevas... ótimo, isso só significa que eu terei que treinar também. Emmett e Elena precisam saber disso. ― comentei em voz alta e despejei o livro na mesinha de cabeceira que tinha ao lado de minha cama.


     Dei um bocejo. Eu já estava com sono? Não era tarde assim. Era?


     Consultei o meu relógio de pulso e ele marcava exatamente onze e cinquenta e cinco da noite.


     Dei mais um bocejo e me espreguicei.


     Levante-me, troquei de roupa, vesti meu pijama e me deitei na cama.


     Assim que eu me deitei na cama, ouvi o barulho da porta abrir e olhei para ver quem era.


     Era o meu irmão Emmett, o que me lembrou de avisá-lo...


     ― Emmett? ― chamei pelo meu irmão.


     ― Opa... ― era evidente que ele tinha se assustado ao ouvir o som de minha voz. ― Não sabia que você estava dormindo, não queria acordá-lo. Volte a dormir que eu...


     ― EMMETT! ― berrei interrompendo-o para ele se calar e me sentei na cama.


     ― AAAARRRREEEEE, O QUÊ? ― perguntou ele num susto e com a mão ao coração.


     Eu ri daquilo.


     ― Eu queria te mostrar uma coisa... ― vasculhei a mesinha de cabeceira que tinha ao lado de minha cama e peguei o livro de Defesa Contra as Artes das Trevas ― Dê uma olhada! ― entreguei o livro a ele.


     Ele olhou para o livro


     ― Hmmmmm, que interessante... e o que tem? ― ele parou de ler e olhou para mim.


     Revirei os olhos. Será que só era eu quem lia nessa família?


     ― Olha o título Emmett, olha! ― eu disse irritado.


     Ele olhou novamente para o livro aberto na página onde eu li “Feitiços Sem Pronunciamento”.


     Ele começou a ler e se sentou ao pé de minha cama.


     Assim que ele terminou de ler, me olhou espantado.


     ― Isso é verdade? ― perguntou ele incrédulo.


     ― Claro que é! O Fred num conseguiu? ― perguntei com desdém.


     ― Mas... então quer dizer que ele andou praticando? ― perguntou ele. Não pude deixar de revirar os olhos de novo.


     ― Cara... o que você tem de músculos você tem de burro. Por Merlin! ― levei as mãos para o alto e em seguida logo o olhei. ― Isso é óbvio, cara. Agora temos que praticar também.


     Ele fechou a cara e jogou o livro em meu rosto.


     ― Não repita isso, garoto! ― ele ficou sério. ― Só estou com sono e não raciocínio direito quando estou com sono. Você sabe disso! ― ele usou o termo que eu odiava, que era “garoto”. Detesto quando me chamam assim. Fechei a cara para ele também.


     ― Desculpa? ― pedi. Ele sorriu e fez que sim com a cabeça. ― Legal. Agora temos que contar para a Elena...


     ― Depois, depois... agora ela já deve estar dormindo. É muito tarde. Vá dormir! ― ele quase mandou em mim.


     ― E você é a mamãe desde quando? ― perguntei.


     ― Que discutir? ― ele mostrou o punho e o braço.


     Saquei a varinha e apontei para ele.


     ― Quer discutir? ― perguntei entre os risos.


     ― Acho que não! ― ele riu, trocou de roupa, vestiu o pijama e se jogou na cama já dormindo.


     Peguei meu livro de Defesa Contra as Artes das Trevas e deitei-me na cama novamente.


     Minhas pálpebras pesaram um pouco e debrucei minha cabeça no travesseiro, onde os sonhos começaram a vir em minha mente e eu adormeci.



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Autor(a): GleekLikeYou

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EU NÃO ACHEI QUE O TESTE DE APARATAÇÃO SERIA FÁCIL, MAS EU SABIA QUE EU TINHA ME SAÍDO MUITO BEM NELE. DISSO EU SABIA ― claro que eu não era muito boa fazer muitos feitiços de primeira, mas quando eu consigo e pego o embalo, consigo executar com muita eficiência.      Não é que eu ...


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