Fanfics Brasil - Capitulo 010 Improvável-AyA 1° e 2 °Temporada {Finalizada}

Fanfic: Improvável-AyA 1° e 2 °Temporada {Finalizada} | Tema: AyA


Capítulo: Capitulo 010

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Eu nunca tive muitos amigos, é verdade. Mas desde o primeiro momento que falei com Maite, soube que ela seria minha amiga pra vida inteira. E é até hoje. E estava ali dentro de uma grande encruzilhada: minha melhor amiga ou o cara que eu estava apaixonada ? A favor de Maite ainda tinha meus pais e a formação que me deram e do lado do Poncho só tinha meu amor, um amor que eu não sabia quanto iria suportar e que a essa altura, não sabia se era correspondido. Maite se acalmou um tempo depois de tomar vários copos d’água, estranhei ninguém ter vindo ver o que estava acontecendo.


Any: Cadê sua mãe? Seu pai?

Mai:- Não estão. Meu pai ta trabalhando, desde quando Fábio morreu ele só vive pra trabalhar e minha mãe está na consulta com o psicólogo. Quando o Fábio morreu,ela entrou em depressão, não fazia nada o dia inteiro, só sabia chorar. Meu pai se afastou de todos e só vive pro trabalho e eu, bem eu tentei viver... mas por longas noites passava chorando e nunca meu pai estava e minha mãe vegetava na sala. Depois de um tempo minha família ta se estruturando, meu pai ainda é pouco ausente, mas minha mãe ta melhorando, as vezes ela me sufoca de tanto carinho_rindo triste

Any: - E porque o povo da cidade acha que.. bem que Poncho vendia drogas ao Fábio?

Mai:- Porque foi isso que meu pai fala a todos. Quer dizer não do Poncho, ele fala que o Fábio morreu de overdose, pra evitar mais escândalos. Já era demais saber que o filho do grande empresário Marcelo Perroni era um viciado, imagina se descobrem que além de drogado ele ajudava os traficantes e foi morto pela policia? Meu pai conseguiu abafar o caso, mas como Fábio sempre andava junto com o Poncho que nunca foi flor que se cheire e que logo depois se tornou traficante e hoje é O cara, como chamam ele, então deduziram que Fábio comprava com ele_secando uma lágrima.






Any: - Como você ficou sabendo disso tudo? Digo.. Poncho confessou tudo isso a você?

Mai: - Não, é claro que não. Meu pai descobriu, ele sempre estava de olho no Fábio, mas não conseguiu impedir de ele se envolver com esse tipo de gente. Sabe, meu pai sempre cobrou muito dele, queria que ele fosse um advogado de sucesso, mas Fábio nunca quis isso, ele sempre foi tão... livre! Eles brigavam direto, mas minha mãe não me deixava ouvir as discussões, eu me assustava sempre, sei que o Fábio sempre teve um instinto de liberdade, mas ele só fez o que fez por influência. Meu pai sempre me disse que meu irmão não era capaz de machucar ninguém, que os amigos dele que acabaram com o que tinha de bom nele, quando ele morreu eu tinha 14 anos, daqui a 2 meses vai fazer 3 anos que ele se foi_chorando

Passei o resto do dia com Maite, tentando fazê-la esquecer desse episódio tão doloroso pra ela. Ver ela daquele jeito me partia o coração, me doía por dentro e eu sabia ali que nunca perdoaria o Poncho pelo que ele fez. Pelo menos era o que minha razão me mandava fazer, mas entre a razão e o coração o que você escolheria?








Sai da casa de Maite e estava indo pra minha, quando senti um carro em alta velocidade se aproximar, não precisei virar pra saber quem era. Era ele. Depois de se aproximar começou a me chamar, mas eu continuei andando como se não tivesse ouvido ele. Claro que ele não acreditou, só percebi que ele não estava mais no carro, quando o senti puxando meu braço.


Poncho:- Que aconteceu? Porque ta fugindo de mim o dia inteiro?_segurando o braço dela

Any: - Por nada, será que dá pra me soltar ?

Poncho:- Não vou te soltar até me dizer o que ta acontecendo

Any:- Já disse que não tem NADA! Me larga, ta apertando!

Uma viatura da policia passava por ali, Poncho soltou o braço de Any, arrumou seu boné e olhou pro lado oposto da rua.

Any:- Tem medo da policia é?_disse amarga

Poncho: - Que? Não sei do que ta falando._ disfarçando enquanto a policia passava devagar

Any:- Olha pra mim quando fala então, parou de apertar meu braço, ta todo nervoso, ta se escondendo por acaso?

Poncho:- Você ta louca_sorrindo nervoso

Any: - Claro, eu estou louca. Louca por ainda estar aqui conversando com um bandido como você e mais louca por ter aceitado esse namoro._saindo

Poncho:- Espera ai, do que você me chamou?._ segurando o braço dela

Any: - De que? De bandido?_sorriu triste_ é isso que você é não é Poncho?

Poncho:- Se eu sou um bandido, não devia estar com medo agora?_chegando mais perto dela

Any:- Eu não tenho medo de você_ encarando ele





Naquele momento eu não sentia mesmo, ainda estava com raiva dele e nada do que ele fizesse ali me espantaria. Eu podia perceber os murmúrios de quem passava pela rua e me via ali, encarando ele. Umas pessoas andavam mais rápido, outras paravam pra ver o que uma menina tola poderia fazer com o cara mais perigoso da cidade. Nada.! Não poderia fazer nada, mas não deixaria ele achar que tinha esse poder sobre mim, ele até podia fazer alguma coisa, mas eu não iria abaixar a cabeça. Naquele momento eu percebi que eu podia sim, ser dona da minha vida. E acho que Poncho percebeu isso também.


Poncho: - Vamos sair daqui, precisamos conversar...

Any: - Eu não quero conversar com você, eu já sei de tudo, é melhor terminar isso aqui_tentando tirar a aliança do dedo.

Poncho:- Espera, você ouviu o que te disseram, acho que eu tenho o direito de me explicar não? Toda história tem dois lados, você sabe que eu tenho esse direito e o que aconteceu com a gente é muito forte pra terminar com um mal entendido._segurando a mão dela

Any:- Huum.. pode ser, mas um lugar visível, não vai achando que eu vou ser tonta de entrar nesse carro e você me levar pra um lugar que eu não conheço.

Poncho bufando: - Vamos a pé então, eu não sou o Jack estripador, Anahí e muito menos o vilão que tão pintando por ai. Vamos naquela sorveteria perto da sua casa?

Anahí pensa por um tempo, mas decidi ir com ele até lá. Afinal o que ela perderia em um lugar movimentado como aquele?


Poncho:- Quer um sorvete?

Any: - Quero a verdade._seca

Poncho:- Ta bom, quem te contou e o que contaram?

Any:- Du.. – não interessa quem me contou, quero que você conte o que aconteceu.

Poncho respirando fundo:- Ok, alguém deve ter falado que eu vendia drogas pro irmão da Maite... mas se você for falar com ela, ela vai dizer que..

Any:- Eu já sei o que falam, e já sei o que a Maite diz, já falei com ela.

Poncho:- Eu não conhecia esse seu lado detetive_ sorriu


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  Anahí conteve seu instinto de falar que puxara da família, não sabia se ele conhecia seus pais, mas não seria ela que contaria.Any: - Dá pra me contar logo isso?Poncho: - Ta, eu vou contar. Há 3 anos atrás eu tinha 18 anos, e me achava o dono do meu nariz, minha mãe morreu quando eu era criança, meu pai f ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 595



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  • wyllyane32 Postado em 05/04/2018 - 02:11:23

    Me apaixonei por essa fic, simplesmente perfeita!!!! ❤😍😍

  • queren_fortunato Postado em 04/01/2016 - 19:50:26

    Que lindooooo AyA

  • ponnyaya Postado em 16/02/2013 - 21:56:57

    caroooool n deu pra acompanhar essa web mas foi d+ to chorando até agra!

  • ponnyaya Postado em 16/02/2013 - 21:56:57

    caroooool n deu pra acompanhar essa web mas foi d+ to chorando até agra!

  • ponnyaya Postado em 16/02/2013 - 21:56:57

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  • ponnyaya Postado em 16/02/2013 - 21:56:56

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  • ponnyaya Postado em 16/02/2013 - 21:56:56

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  • ponnyaya Postado em 16/02/2013 - 21:56:56

    caroooool n deu pra acompanhar essa web mas foi d+ to chorando até agra!

  • elizacwb Postado em 13/02/2013 - 16:20:23

    caramba carol, to chorando horrores aki em ksa, que final lindo foi esse? caramba

  • elizacwb Postado em 13/02/2013 - 16:20:22

    caramba carol, to chorando horrores aki em ksa, que final lindo foi esse? caramba


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