Fanfic: Improvável-AyA 1° e 2 °Temporada {Finalizada} | Tema: AyA

No dia seguinte, acordei e percebi que Poncho não estava do meu lado, por um instante pensei ter sonhado com aquela noite, um sonho lindo mas não real. Me espreguicei e então vi ele entrar no quarto com uma bandeja de café da manhã nas mãos e um sorriso lindo no rosto. Era nesses momentos que eu me esquecia do mundo, inclusive do mundo diferente ao que nós pertencíamos. Tomamos café juntos e passamos o dia ali naquele paraíso, até que já a tarde meu celular tocou, era Dulce dizendo que minha mãe já tinha ligado, ela conseguira enrolar ela, mas ela já estava indo pra casa dela me buscar. Voltamos então pra casa de Dulce e foi só eu entrar pra minha mãe chegar, por pura sorte havia escapado mais uma vez. Bem, eu achava que tinha escapado,mas quando cheguei em casa...

Mari: - Pode falando agora, o que anda aprontando._séria

Any:- Aprontando? Eu não estou aprontando nada.

Mari:- Olha só Anahí, não tente me enganar, eu vi o dia que um cara te trouxe aqui em casa, espero que hoje não tenha me enganado com essa história de ir dormir na casa de sua amiga, sabe que nunca te proíbo de nada, mas se está mesmo saindo com esse cara, só quero entender porque não me disse nada, nunca tivemos segredos minha filha.

Any:- Mãe olha, não viaja ta? Um amigo me trouxe aqui só isso, é só... meu amigo.

Mari:- Vou tentar aceitar essa sua resposta, apesar de não estar satisfeita e de não ter me convencido, mas você sempre foi uma boa filha, quero que saiba que confio em você, e quando se sentir a vontade, pode me contar está bem?_passando a mão nos cabelos dela.

Any:- está bem mãe, te amo_beijando o rosto dela e subindo as escadas

Mari:- Amigo? Sei.. alguma coisa não me cheira bem nessa história e eu vou descobrir quem é esse cara!_falando sozinha


Eu sabia que não tinha convencido a minha mãe, só o que não imaginava é que ela estava disposta a tudo pra descobrir quem era o meu “amigo”, mas realmente aquilo não me importava, não depois de passar uma noite maravilhosa com o meu amor, tudo parecia um conto de fadas, bonito demais, mas eu já devia ter aprendido que conto de fadas comigo seria no mínimo improvável e que estava na hora de acordar dos meus sonhos antes que virassem pesadelos. A noite chegou, depois de tomar um banho e falar com meu mozão pelo celular, 2 horas falando diga-se de passagem, dormi e claro sonhei com ele. A semana passou rápida, Maite me perguntara sobre o que tinha feito naquele dia, mas eu mantia a mentira dizendo que tinha dormido na casa de Dulce, era horrível mentir pra Mai, horrível e estranho, eu já estava acostumada a contar-lhe tudo mas sabia que se contasse sobre Poncho e eu, ela me recriminaria e tudo o que eu menos queria era sermão do que é certo e errado, na verdade eu sabia muito bem o que era o certo, mas o errado era terrivelmente mais gostoso, em todos os sentidos.

Todos os dias depois da aula, Poncho me buscava no colégio, claro que ele ficava uma quadra depois me esperando, para que ninguém (leia-se Maite) visse,eu já tinha abandonado o curso de manequim, só minha mãe não sabia disso, Poncho me levava todos os dias pro galpão dele, não era o lugar mais romântico do mundo, eu sei. Mas diguemos que nós já tínhamos passado dessa fase de “mel”, estávamos na fase de agarros mesmo, fazíamos amor quase todos os dias e confesso que adorava o jeito bruto dele me tratar nessas horas, não era uma pervertida, mas talvez estivesse me tornando uma [nota da autora: eu ri/] não tinha como não me tornar com um namorado tão..... brutalmente sexy, ficávamos horas trancados na sala dele, com tudo fechado e ninguém ousava sequer chegar perto daquela porta, o difícil era disfarçar os “chupões” que ele me dava no pescoço, chegava até a usar blusas de gola alta pra que minha mãe não notasse a vermelhidão que ficava. Um dia fomos interrompidos..

Poncho:- Quem é?_respondeu as batidas na porta.

Aaron:- Sou eu Poncho,será que podemos falar?

Poncho estava sentado em sua cadeira e Any estava no seu colo, ambos ofegantes, ela com a saia do colégio levantada, sem a blusa do uniforme e com os cabelos soltos e bagunçados, ele sem a camisa com o gravata do uniforme dela em volta de seu pescoço, o volume na calça demonstrava o nível avançado que estavam com as caricias.