Fanfic: Improvável-AyA 1° e 2 °Temporada {Finalizada} | Tema: AyA

Os dias que se seguiram foram de absoluta tristeza e agonia. Não tinha vontade de fazer nada, até doente fiquei, já que vomitava sem parar e chorava por tudo, eu sabia o que era aquilo: saudades. Sempre que Poncho me ligava eu não atendia e quando um dia eu resolvi atender, meu pai ouviu e tomou o celular de mim, tirou o chip dele e me devolveu somente o aparelho, sem utilidade nenhuma. Eu não queria ir ao colégio mas meu pai me obrigava e pra piorar a situação mandava 2 seguranças comigo, uns caras da policia já que meu pai tinha muita influência sobre os batalhões. As vezes via Poncho de longe no colégio e ele me lançava um olhar angustiado, parecia sofrer. Até que um dia ele tentou falar comigo mas os seguranças não deixaram, Poncho tentou bater nos caras, mas ele estava sozinho contra aqueles dois armários e claro que apanhou, um dos seguranças me segurava enquanto o outro sumia com o Poncho que lutava em vão se soltar dele. De longe pude ver o nariz dele sangrando e o super cílio cortado. Eu não podia deixar aquilo daquele jeito, fiquei tão nervosa que acabei passando mal e desmaiei. Só fui acordar na minha cama, com Maite ao lado e depois percebi que minha mãe estava ali também, de pé ao lado da cama.

Mai:- Graças a Deus, ela ta acordando!

Any:- On- onde eu to? Que aconteceu? _ sentando na cama

Mari:- Você passou mal na escola meu amor, os seguranças trouxeram Mai junto, fiquei tão preocupada querida_aproximando-se dela

Any:- Sai daqui!_desviando do carinho_ Agora me lembro porque passei mal, isso tudo é culpa sua, sua e do pai. Aqueles brutamontes bateram no meu amor _ chorando.
Mari:- Filha, por favor entenda que a gente só quer..

Any:- EU JÁ MANDEI SAIR! EU NÃO QUERO FALAR COM VOCÊ, EU NÃO QUERO FALAR COM AQUELE TIRANO! CHEGA!_soluçando_ se acontecer alguma coisa com o Poncho, eu juro que vocês nunca mais vão me ver, ou ouvir falar de mim? EU TE ODEIO!

Mari chorando:- Any, por favor querida...


Mai:- É melhor a senhora ir, ela está nervosa, depois vocês conversam.

Mari:- Tudo bem eu vou_secando as lágrimas com uma mão_ eu só quero que você saiba Anahí, que tudo isso é pro seu bem, um dia você vai me agradecer.

Marichelo sai do quarto cabisbaixa, e assim que fechou a porta do quarto chorou bastante, ver a filha se definhando todo dia era demais pra ela, sabia que estava fazendo o certo, mas então porque doía tanto? Antes da mãe sair, Anahí já tinha se virado pra parede e recomeçava a chorar, já virara um hábito, chorava toda noite e sentia um nó no peito o dia todo, ele fazia tanta falta, parecia que lhe faltava o ar.

Any: - Se veio aqui falar mal dele, é melhor voltar pra sua casa.

Mai:- Não vim falar mal dele, aliás vim pra te contar que descobri a verdade sobre a morte do meu irmão.

Anahí se vira para ela.


Mai:- Ouvi meu pai discutindo com minha mãe ontem, minha mãe o acusava de ter matado Fábio e meu pai confessou o resto. A história do Poncho bate, meu pai mandou aqueles policiais lá _ triste

Any:- Depois de ter acusado ele de tudo de ruim do mundo, agora é pouco tarde não? _amarga

Mai:- Me sinto mal, mas poxa Any, ele é meu pai. Como queria que não acreditasse no homem que ajudou a me trazer ao mundo?

Any:- Eu sei como é_sentando na cama e encarando as mãos_ Mas agora é mesmo tarde porque acabou, tenho que tirar Poncho da minha vida._respirando fundo

Mai:- Se eu pudesse ajudar em alguma coisa_pegando nas mãos da amiga.

Any:- Sabe o que é o pior de tudo? É que o Poncho vai querer acertar as contas com esses filhos da mãe desses seguranças e isso vai dar muito errado Mai, eu tenho medo, muito medo. _chorando

Mai:- É. Mas o que faria ele não tentar fazer isso?

Silêncio.

Any:- Já sei! Se o Poncho acreditar que eu desisti dele, ele vai parar de me procurar, vai ficar com raiva de mim e vai se afastar!