Fanfic: Improvável-AyA 1° e 2 °Temporada {Finalizada} | Tema: AyA

Naquele dia, quando cheguei em casa subi direto pro meu quarto e fiquei lá dormindo até a noite quando fui interrompida pelo meu pai.

Any:- O que faz aqui?_seca

Enrique:- Vim lhe dar os parabéns, já sei sobre o término do seu namorico com aquele bandido. Vejo que fez a escolha certa, não esperava outra coisa de você._rude

Any:- Que bom que alguém se orgulha aqui. Já você, só sabe me decepcionar a cada dia que passa.

Enrique:- Não vim aqui discutir, nem ouvir seus lamentos. Sua mãe está arrasada, mas eu sei que isso é o melhor pra você. Quando essa paixãozinha acabar...

Any:- Não vai acabar! O que eu sinto por ele é muito maior do que você um dia já foi capaz de sentir, eu AMO ele, mas não adianta te explicar isso não é? Você não sabe o que é amor!
Enrique:- O dia que você tiver um filho, você vai saber como é difícil educa-los e vai me entender, um dia você vai ver que não tem amor maior no mundo do que o amor de um pai pra um filho.

Any:- Então você não deve ser meu pai, porque me ver sofrer e ficar feliz com isso, só sendo um monstro! Sai do meu quarto agora!

Enrique ponderou antes de sair. Mas acabou saindo, ela nunca entenderia.
Os dias que se seguiram foram iguais e já fazia 2 semanas que Anahí tinha decidido se afastar de Poncho. Maite a via cada dia pior e tentava lhe ajudar, mas era inútil. Derrick ofereceu seu apoio de amigo e nunca insinuava outro tipo de relacionamento, aliás ele estava se envolvendo com uma aluna nova do colégio a algum tempo. Um certo dia, Maite estava para entrar no colégio quando alguém lhe puxou.
Mai:- ér, você?

XXX:- Tenho cara de fantasma é?

Mai:- Sei lá, só achei estranho. Mas o que você quer? A Dulce sumiu a alguns dias, eu não sei onde ela ta.

Ucker:- Não é dela que eu quero falar não. Aliás nós terminamos, ao que parece ela arrumou um mais bandido que eu_riu amargo.

Mai:- Ah, que chato. Você parecia gostar dela. _triste

Ucker:- É, mas eu supero. Mas não foi pra falar dela que eu vim aqui. Preciso da sua ajuda!

Mai:- Minha ajuda? Pra que?

Ucker:- Eu não agüento mais ver o Poncho daquele jeito. No começo não saia, agora não para em casa, desse jeito ele vai a falência, bem e eu perco o meu... éer emprego. Mas o pior de tudo é que não agüento ver meu amigo se acabando todo dia. Vem cá_puxando ela pelo braço e falando baixo_ Até drogas ele voltou a usar, e como ele mesmo diz “um traficante não pode consumir a mercadoria” se é que você me entende.

Mai:- Ta, não me conte detalhes sobre essas coisas._ bufou_ Na verdade também não agüento mais ver a Any assim.

Ucker:- Assim como? Se foi ela que terminou com ele, que trocou ele pelo outro lá e ainda riu da cara dele. Falando sério pow, essa Anahí me saiu uma bela de uma...

Mai tampa a boca dele com a mão:- Não fala mal dela! Vocês não tem noção do que ela ta passando, isso não é justo!

Ucker tirando a mão dela:- A única coisa que eu sei é que se ninguém fizer nada, meu amigo vai morrer!

Mai:- Eu já cansei disso tudo. Eu tenho um plano e preciso da sua ajuda!

Any:- Mai, eu não quero ir pra lugar nenhum, me deixa vai_sendo arrastada

Mai:- Você não ta entendendo Any! O Dedé, tadinho ele ta lá sozinho, aquela idiota terminou com ele e ele diz que não quer mais sair de lá. Ele te deu apoio, agora é sua obrigação apoiar ele!

Any:- Mas Maite, você sabe que eu não to em condições de dar conselho pra ninguém, porque está me obrigando?

Mai:- Ah já chega não é Anahí? Para de pensar só no seu sofrimento e ajuda o coitado_empurrando ela pra dentro da cozinha e saindo depois.

Any:- Maite abre essa porta_batendo na porta.

XXX:- A gente precisa conversar.


Música da cena: No te quiero olvidar- Anahí

A cozinha estava toda apagada, mas antes mesmo de acender a luz e me virar, eu já sabia de quem era aquela voz. Meu corpo todo estremeceu e as lágrimas já corriam pelo meu rosto. Era ele. Meu amor.

Any se virando:- O que, o que ta fazendo aqui?_apoiando na parede.

A cozinha se iluminou quando Poncho acendeu a luz e a olhou daquela maneira penetrante que só ele sabia olhar.

Poncho:- A gente precisa conversar._repetiu

Any:- Eu já disse tudo que eu tinha pra dizer naquela carta._tentando parecer firme.

Poncho:- Eu já sei a verdade, Maite me contou tudo.

Any:- Eu não sei o que ela disse, mas é mentira_nervosa

Poncho:- Senão sabe o que é, como sabe que é mentira?_se aproximando

Any:- Oras porque, porque sim e...

Ela estava vacilante e mentindo, eu pudia ver. Quando Ucker levou Maite ao galpão e ela me contou a história real, pensei ser mentira e que ela estava tentando me enganar. Quando eles deram a idéia de me disfarçar de entregador de salgados da cantina do colégio com a ajuda de um amigo de Ucker e ficar escondido ali para falar com ela, achei uma loucura. Mas eu tinha que tentar, tinha que ver ela falar na minha frente como estava escrito na carta e agora ao ver ela ali, abatida, quase sem cor e com lágrimas escorrendo em seu rosto, ali eu vi que tudo era mentira e que o meu amor que eu achava ter se transformado em ódio, só aumentava

Poncho:- Fala olhando pra mim, o que você disse naquela carta_cercando ela com seus braços na parede._ Fala que nunca me amou e que eu fui um brinquedo pra você.

Any:- Não faz tudo ser mais difícil por favor_desviando o olhar_me solta!_tentando sair

Poncho:- Só quando você falar olhando nos meus olhos._encostando a testa na dela.

Any:- Por favor Poncho_chorando

Poncho:- Você me ama, como eu te amo!_erguendo o rosto dela