Fanfic: Improvável-AyA 1° e 2 °Temporada {Finalizada} | Tema: AyA

Me emocionei ao abraçar minha mãe, eu sabia que quando fugisse com Poncho, não iria mais vê-la e aquilo me doía. Sei que ela tem grande parte de culpa pelo sofrimento que passava a dias, mas sei também que ela achava ser o melhor pra mim. Eu mesma, se estivesse no lugar, talvez faria a mesma. Mas eu sabia que minha mãe sempre foi
submissa ao meu pai e era por culpa dele que eu iria fugir. Depois de nos soltarmos, terminei de me arrumar tentando afastar os pensamentos tristes, afinal iria ficar para sempre com ELE. Fui pro colégio nervosa e com um sorriso radiante no rosto, encontrei com Maite e o meu choro recomeçou, ela jurou que iria me ver, mas não seria a mesma coisa. Fui até a cozinha apressada e nervosa até que entrei lá e toda minha alegria se esvaiu.

Any:- O que está fazendo aqui?

Aaron:- Calma calma! Vim a pedido do Poncho, ele não pode vir e então me pediu pra te levar até ele.

Any:- Desculpa, mas eu não acredito em você.

Aaron:- É, você é bem marrentinha hein?_rindo_ olha aqui o bilhete que ele te deixou.

Aaron entrega o bilhete à Any que lê rapidamente.
Anjo,

Se te conheço bem, (e eu te conheço muito bem) a essa altura deve estar muito nervosa comigo por ter mandado o Aaron te buscar, e devo resaltar que você fica linda com esse biquinho que com certeza está fazendo agora[Anahí desfez o biquinho que fazia e ficou séria]e agora deve ter desfeito ele só porque eu disse que estaria com ele. Rsrs.
Mas bem, não pude ir te pegar hoje e não daria pra deixar pra outro dia não é? Ucker não estava na cidade e Aaron ofereceu sua ajuda, sei que não gosta dele, mas ele está fazendo um favor para nós, então por favor tente pelo menos não ser antipática com ele. Ele vai te levar até uma casa, onde eu chegarei logo, nessa casa vamos passar a noite e amanhã cedinho viajamos para bem longe, um lugar onde teu pai não vai nos encontrar. Me desculpe mesmo, meu amor, mas eu tive que resolver isso pelo nosso próprio bem, pelo nosso futuro ta?

Te amo mais que tudo nesse mundo.
Poncho.

Anahí suspirou fundo e guardou a carta consigo.

Any:- Tudo bem, então você vai me levar não é? Vamos rápido sim?

Aaron:- Mas é claro, vamos agora mesmo!_sorrindo
Aaron sai com Anahí pelas portas do fundo do colégio, lá fora uns homens que “trabalham” com ele os esperavam e eles entram em um carro, durante o caminho não houve assunto e não demoraram a chegar no destino.

Aaron:- Bem, chegamos. Vamos descer e esperar o Poncho lá dentro!

Não sei se foi o nome de Poncho ou se foi um presentimento do que estaria por vir, mas minha respiração ficou acelerada, senti uma vertigem e só consegui sair do carro com ajuda de Aaron que me perguntou se estava bem, respondi com um aceno de cabeça, mas a verdade é que não estava, algo forte iria acontecer e eu queria pensar que era meu encontro com Poncho e a nova vida juntos que me amedrontava, mais um tempo depois e eu saberia que não era bem aquilo.
Entramos na casa que tinha uma aparência abandonada e de fato estava, a casa tinha poucos móveis, entre eles não se encontrava telefone, televisão ou qualquer eletrodoméstico, me perguntava como passaria a noite naquele lugar imundo. Um tempo depois Aaron me disse que queria mostrar a garagem da casa que era ampla, não tinha o que fazer e estava sozinha com ele, então decidi segui-lo.

Any:- É bem grande mesmo. Tão grande que me dá medo_admitiu ao ver a enorme garagem que se asemelhava ao galpão usado por Poncho.

Aaron:- Ah que isso não tem motivo pra se assustar_sorrindo_ Sabe essa casa é ótima pra uns lances que eu e Poncho fazemos, é grande, num bairro distante de tudo e sabe que aqui era uma fábrica? É agora está abandonada, então a policia nem desconfia.

Any:- Ah entendo. Bem vamos voltar pra casa?

Aaron:- Ah porque a pressa? Vem,deixa eu te mostrar o resto do lugar.

Aaron ia mostrando a garagem que no passado fora usada como pátio da antiga fábrica, até que chegou a um assunto que nada agradava Anahí.

Aaron:- Mas então, seu pai proíbe seu namoro?

Any:- É, mas eu não quero falar sobre ele.

Aaron:- Mas me diga, ele proíbe por causa do que Poncho faz, eu supunho_cruzando os braços, desconsiderando a resposta dela.

Any:- Digamos que não é o que ele sonhou pra mim_sorriu nervosa.

Aaron:- Principalmente ele sendo um promotor não é mesmo?

Any:- Quem te contou isso?

Aaron:- Sabe Anahí... eu conheço muita gente, eu conheço seu pai e seu pai me conhece.

Any:- Conhece? Da onde?_nervosa

Algo na minha cabeça dizia que eu não deveria ter perguntado isso, eu tinha medo da resposta, eu já imaginava qual seria..

Aaron:- Seu pai é um bom profissional sabia? Ele conseguiu o que muitos não conseguiram_rindo zombeteiro_ Seu pai conseguiu me prender.

Fiquei branca como um papel, meu coração acelerava num ritmo pulsante, eu sabia que não devia confiar nele, agora me perguntava se Poncho sabia disso, se fora um plano desde o inicio. Vi o sorriso de Aaron ficar cada vez mais agressivo e fiz o que qualquer uma tentaria fazer. Corri.

Aaron:- Opa, onde vai?_segurando a no braço depois de alcança - lá.

Any:- Me solta! Eu vou gritar!_ se debatendo nos braços dele.

Aaron:- Pode até tentar, mas não vai adiantar. Lá fora ta cheio de homens que trabalham pra mim, estamos longe de todos e ninguém vai te ouvir._ Anahí se debatia com força dos braços dele_ Opa se acalma ai princesinha, porque o jogo só ta começando_sorriu apertando a mais forte e passando os lábios no pescoço dela.
Any:- ME LARGA! EU TENHO NOJO DE VOCÊ!-morde o braço dele com força.

Aaron:- Aii sua piranha!- a soltando

Anahí correu até chegar a porta daquele enorme lugar, mas encontrou um homem alto e forte na porta, este a levou esperneando e gritando até dentro do galpão novamente.

Aaron:- Garotinha mimada, não sei como o Poncho te agüenta, eu tentei ser legal com você, mas você não colabora_balançando a cabeça e colocando um liquido em um pano e se aproximando dela.

Any:- NÃO!SAI !ME LARGA SEU VERME!- tentando chutar ele

Aaron:- SEGURA AS PERNAS DESSA PIRRALHA DIREITO!

O homem alto e forte segurou as pernas de Anahí com uma mão e a outra imobilizava seus braços. Para Anahí só restava gritar e balançar a cabeça, até que Aaron aproximou o pano em seu rosto com força e a loira desmaiou quase que no mesmo instante

Aaron:- Vamos ver agora Anahí, se você fica quietinha_sorrindo