Fanfic: Improvável-AyA 1° e 2 °Temporada {Finalizada} | Tema: AyA

Enquanto isso...

Poncho chega à casa onde ele iria ficar com Any, depois de um tempo procurando pela casa, ele tenta ligar para o celular de Aaron, mas o mesmo se encontra desligado, ele então começa a se preocupar até que avista um bilhete pregado na geladeira

Irmãozinho Poncho,

E ai muleque beleza? Deve ta estranhando de nem eu e nem a sua mina estar ai, mas tivemos uma mudança de planos de ultima hora, haha.
Tu lembra daquele cara , aquele promotor que mandou me prender? Lembra que jurei que não descansaria até ele me pagar? E não é que eu encontrei o cara! Deve estar pensando: e o que isso tem a ver com a minha mina? Mas acredita que o mundo é tão pequeno, que a tua garota é a filha desse cara? Hahaha, pois é irmãozinho tu me deu a chance de me vingar do pai da garota de presente, hehe.
Eu sei que tu gosta da garota e blá blá, mas é só mais uma cara, tu pode ter quantas quiser, mas no meu caso tinha que ser ela, espero que tu me entenda e que não tente nada contra mim, você sabe muito bem que é melhor me ter como aliado do que como inimigo.
Até mais.
Aaron.

Poncho:- FILHO DA PUTA! Com ela não cara, com a minha Any não._
Poncho amassa o papel, pega as chaves do carro e saiu batendo a porta com força.

Eu já tinha ajudado o Aaron em muitas coisas e ele também me ajudava. Mas aquilo era além de qualquer amizade que eu poderia ter com ele, ele estava pondo em risco a minha mulher, a minha vida e aquilo não iria ficar daquele jeito, nem que pra isso eu tivesse que me unir com a pessoa que talvez mais me odiasse na vida.

Poncho:- Eu preciso falar com o senhor. _parado em frente a porta da casa de Anahí.

Enrique:- O que você está fazendo aqui? ONDE ESTÁ MINHA FILHA?_segurando Poncho pela gola da camisa.

Poncho:- Se o senhor quer mesmo que a Any volte, assim como eu quero, é melhor me ouvir... com calma.

Enrique:- Você não pense que pode vir aqui na minha casa e dizer o que eu posso fazer sobre a minha filha, me diz onde ela tá ou agora mesmo te mando pra cadeia! ,

Mari chorando:- Enrique! Deixa o garoto falar!

Enrique:- Mas Mariche..

Mari:- SOLTA ELE AGORA! EU QUERO SABER NOTICIAS DA MINHA FILHA, JÁ CHEGA!

Enrique solta Poncho.

Poncho:- Se quiser me prender depois de salvarmos a Any, me prenda, não ligo, não agora. Não enquanto a mulher que eu amo corre risco de vida.

Enrique:- Risco de vida? Você está a ameaçando é isso?

Poncho:- Any não está comigo, como pode ver. Isso não é um plano nosso. Na verdade nós íamos fugir, mas um imprevisto aconteceu e bem... Aaron Diaz está com ela.

Enrique sentiu uma forte pontada no peito e Marichelo o ajuda para que não caísse, ela se apavora e o ajuda a sentar no sofá, pede para que Poncho lhe ajude, ele ajuda e então entra na casa, depois de tomar um de seus comprimidos para pressão alta, Enrique vai voltando a cor natural e alivia um pouco a dor no peito.

Enrique:- Você disse Aaron Diaz? O traficante?

Poncho:- Ele mesmo.

Enrique:- Como ele me achou?_ perguntou mais para si mesmo do que para qualquer pessoa na sala.

Mari:- Como assim te achou Enrique? Eu não estou entendendo.

Enrique:- Foi por causa desse cara que tivemos que nos mudar para cá Mari, eu vinha recebendo ameaças dele constantemente.

Mari:- O que? Eu não acredito nisso, quer dizer que ele quer fazer mal a minha filha pra nos atingir!_desesperada

Poncho:- É, eu descobri isso hoje e juro pra vocês que se soubesse antes eu nunca, nunca teria deixado ele se aproximar dela. _olhando para baixo_ eu não esperava isso dele.

Enrique:- Eram amigos?_perplexo

Poncho:- Isso é uma longa história, que eu posso contar, mas depois. Agora vim aqui porque tenho um palpite de onde eles possam estar, mas não posso chegar lá sozinho. Tenho certeza que o lugar ta cercado pelos homens do Aaron e eu não teria a menor chance.

Enrique:- E acha que um velho como eu posso ajudar como?

Poncho:- Pode chamar a policia e cercar o lugar. Olha eu sei que o senhor me odeia e sinceramente o senhor também não é a melhor pessoa do mundo pra mim, mas eu to deixando de lado todo meu orgulho porque se acontecer alguma coisa com a Anahí, eu juro que nunca vou me perdoar e que minha vida vai ter acabado. Eu não to pedindo pra me aceitar e se quiser pode me denunciar pra policia, mas depois. Depois de salvar a Anahí, sua filha e meu amor, e então aceita?

Any:- Porque tudo isso?_zonza

Anahí já havia acordado do desmaio que teve, agora estava presa a uma cadeira com as mãos para trás, estava um pouco zonza pelo forte cheiro que havia inalado, porém estava lúcida.

Aaron:- Porque não tem maneira mais forte de afetar um pai do que ver sua filha sofrer_rindo

Any:- Desiste! Só tenho causado estresse pro meu pai, ele não vai fazer nada pra me tirar daqui!

Aaron:- Ah adolecentes_respirando fundo e se abaixando até ela_ Nunca entendem os pais não é mesmo? Seu pai vai fazer de tudo pra te tirar daqui menina, inclusive pagar o preço que eu vou pedir a ele, mas claro depois de alguns dias porque o legal é ele não ter noticias suas por enquanto e sofrer com tua ausência_sorrindo.

Any:- Poncho? Ele sabia disso?

Aaron levantando:- Ai ai o Poncho, é uma pena ter se encantado desse jeito por você, no fundo eu fiz um favor a ele te afastando, porque ele ia até construir “uma família” com você_ironizando_ que idiota_rindo.

Any:- Eu sabia! Sabia que ele não estava junto com você nesse plano!_deixando um sorriso nascer.
Aaron:- E de que adianta? Poncho não será capaz de me enfrentar, ele sabe que não pode comigo e que é melhor nem tentar. Desista menina, é melhor ficar quietinha e aceitar que ninguém vai te achar aqui_apertando o rosto dela com a mão e a encarando_ Se você não fosse um ótimo negócio pra mim, até que não é nada mal, é bem gostosinha.

Any:- Tira a mão de mim!_cuspindo nele.

Aaron passa a mão no rosto com raiva.

Aaron:- Ora, ora a gata é selvagem! Só não te dou um bom corretivo porque preciso de você inteira pra foto que vamos fazer pra mandar pro seu pai, mas te juro garota insuportável que antes de você voltar pra sua casa, te mostro como um homem de verdade tratam vadias como você!_apontando pra ela e indo para fora falar com um capanga.

Sentia as lágrimas virem no meu rosto, mas tratei de balançar a cabeça para não deixa-las cair, chorar não adiantaria, eu teria que estar bem acordada pra quando viessem me buscar. Eu sabia que deveria me desesperar e não acreditar mais que alguém conseguiria me encontrar naquele fim de mundo, mas algo dentro de mim dizia que Poncho ia me tirar daquele lugar, uns dizem que era minha esperança que me dava essa certeza, mas para mim era meu amor, capaz de enfrentar tudo só pra esperar o dia que eu finalmente poderia ficar com ele pra sempre.