Fanfics Brasil - Capítulo 30 Improvável-AyA 1° e 2 °Temporada {Finalizada}

Fanfic: Improvável-AyA 1° e 2 °Temporada {Finalizada} | Tema: AyA


Capítulo: Capítulo 30

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Duas horas depois, Any começava a ficar sonolenta e Aaron estava sentado próximo a ela em uma cadeira escorada a uma mesa, ele se balançava com os pés e segurava sua arma enquanto ela tentava a todo custo se manter acordada, tinha medo do que poderia acontecer caso pegasse no sono. Mas sua sonolência se fora totalmente quando ouvir o som de um disparo de arma, no primeiro momento pensou que Aaron pudesse ter atirado nela, mas não sentia dor e nem havia sangue, com o som do segundo disparo então percebeu que aquele barulho não vinha de dentro do galpão e sim de fora. Aaron também percebera e levantou rápido da cadeira, se pôs a andar pelo galpão, tentava fazer contato com um dos capangas que estava lá fora, mas não obtinha sucesso, ele estava nervoso, mas não mais do que estava Anahí.

Any:- É o Poncho, só pode ser- chorando- ele veio me buscar, eu sabia que viria!

Aaron: Cala a boca menina, seja lá quem for que estiver ai, não vai conseguir te levar- dessamarrando a corda que prendia seus braços a cadeira.

Any: O que vai fazer?- nervosa

Aaron: Calada! Não quero gritos e nem protestos, vou te tirar daqui agora!-levantando ela, envolvendo seu braço no pescoço dela e apontando a arma para sua cabeça.

Any: Não faz besteira por favor.- controlando as lágrimas.

Aaron levava Anahí na mira da arma para uma escada que dava acesso a casa, mas um estrondo na porta e uma voz conhecida pelos dois, o fez parar e virar se com Anahí.

Poncho: ANY!- entrando no galpão com uma arma na mão e um olhar de desespero.

Aaron virando-se com Any: Ora ora, veja quem chegou para salvar a namoradinha: Poncho, o super herói- ironizando
Poncho: Qual é cara? Abaixa essa arma, deixa ela sair, vai ser melhor pra todo mundo.- mirando a arma pra Aaron

Aaron: Pra todo mundo quem? Só se for pro casal 20 aqui!- apertando o braço no pescoço de Any.

Anahí só conseguia chorar, as vezes fechava os olhos pra tentar controlar o nervoso que estava passando, Poncho não agüentava vê-la naquela situação, cortava-lhe o coração, se ela não estivesse ali, já teria avançado para Aaron e sabe Deus o que teria acontecido, porém ela estava ali como uma refém e estava desesperada.

Poncho: Aaron, a policia ta cercando o local inteiro, você não tem nenhuna chance de sair livre dessa enquanto estiver com ela, vamos fazer uma troca, você a solta e me leva no lugar dela.

Aaron: O que? Como assim a policia está aqui? Você me caguetou* Poncho?-gritando- eu não acredito no que tu fez cara, aliás como sabia que estava aqui?- ora apontava a arma para Any, ora para Poncho, era nítido seu nervosismo e o medo de que seu plano desse errado.

Poncho: Você me mostrou essa casa um tempo atrás, disse que tava pensando em fazer negócio, além do mais era longe de tudo e tinha como fachada a fábrica, pareceu ser ideal pro seu plano.

Aaron: É, até que você pensou bem. Talvez tenha te superestimado, mas sinto muito Poncho, não posso te quebrar essa.-apertando Any

Poncho: Cara, já te disse, me leva no lugar dela. A policia não vai te prender se você me levar, depois quando estivermos bem longe, você me joga em qualquer lugar e foge. Mas se levar ela, eles vão te perseguir que nem loucos e vão conseguir te encontrar!

Any: Não Poncho!-aflita

Poncho: Any, calma, vai dar tudo certo!

Aaron: Não sei não, pra mim isso tudo é planinho seu. Você não vale nada Poncho, quem me garante que quando sairmos daqui, eles não vão meter bala em mim e em você?

Poncho: Eu fiz um acordo com o pai da Any. Se a Any sair livre, ele vai deixar você sair daqui. Olha só, eu vou baixar a minha arma e você solta ela, vai ficar tudo bem, pra todo mundo!-abaixando devagar com a arma na mão.

Aaron vai soltando Any devagar, mas com a arma ainda mirando para ela, o momento era tenso, Any se controlava pra não gritar e tentava tremer o mínimo possível, quando Poncho colocou a arma no chão, Any já estava livre dos braços de Aaron, Poncho levantava devagar do chão, ainda encarando Aaron, este estava com os lábios trêmulos, o barulho das sirenes de policia lá fora estavam altos e o deixava nervoso, um barulho de invasão na casa que ficava na parte de cima do galpão fez Aaron se distrair por um minuto, tempo suficiente para Poncho pegar a arma do chão e atirar em direção a Aaron que então percebeu o plano dele. Foi questão de segundos que Anahí nem pode perceber o que estava acontecendo, Aaron sentiu a bala no peito e disparou a arma em direção a Anahí.

2 tiros. E isso era mais que o suficiente para que Enrique mandasse os homens invadirem o galpão, confiara em Poncho para tentar salvar Anahí, mas aquela demora estava o consumindo. Porém um grito de Anahí o fez ir correndo antes mesmo de todos os policiais que ele convocara para o resgate da filha, não era um grito de dor e sim de desespero.

Any: PONCHOOOOOOOO!-chorando e caindo no chão
Pensei que minha vida acabaria naquele momento. Não tive tempo de ver quando Aaron mirou a arma em minha direção e a disparou, só o que vi foi Poncho se jogando na minha frente e recebendo o tiro em meu lugar, nunca fui especialista em tiros e nem nada disto, por isso me desesperei e pensei que ali acabava nosso amor.

Any: FALA COMIGO PELO AMOR DE DEUS!- com a cabeça dele em seu colo

Poncho: Calma-tossindo- Não foi nada –sorrindo

Any: Como não foi nada? Ele atirou em você, você ta- ta sangrando-chorando

Poncho:- Já disse pra ter calma mulher -sorrindo fraco - o tiro pegou de raspão no braço, vaso ruim não quebra, eu não vou morrer- acariciando o cabelo dela com a mão do lado onde não havia levado o tiro.

Any: Promete pra mim que não vai morrer?- chorando

Poncho: Prometo chorona-sorrindo e enxugando uma lágrima dela

Enrique: Filha! Graças a Deus você está bem-abaixando e abraçando ela.

Any: Brigada pai, é bom te ver de novo- chorando e sorrindo

Os policiais que já haviam invadido o lugar agora cercavam Aaron, porém era inútil, caído no chão não havia muito o que fazer com ele, havia levado um tiro no peito, seria levado para o hospital, porém não havia muita perspectiva de vida para o moreno.

Poncho: Eu sempre disse a ele que eu era melhor de mira- em pé olhando para o corpo, segurando o braço que sangrava.

Any: Ai que horror, como consegue fazer piada? Por Deus! Vamos agora pra um hospital e você vai cumprir a sua promessa-abraçando ele no lado “bom”,
Promessas, é ele ia cumprir todas suas promessas de agora em diante.



Ao saírem do galpão, Any sente uma forte tontura e senão fosse por seu pai, teria caído no chão. Apesar de dizer que está ótima, o pai e o namorado a obrigaram a fazer exames de rotina no hospital que Poncho iria, foram muitas emoções para um dia só e isso podia ter afetado a ela que sempre fora frágil. Any foi na ambulância que Enrique já havia pedido com antecedência, ao lado de Poncho e não desgrudou da mão dele sequer um segundo, precisava senti-lo ali, ao seu lado. Ao chegarem no hospital que não ficava longe do galpão, Poncho foi para a área de emergências e Any ficou na enfermaria, após uns exames de rotina , Any estava recebendo soro enquanto aguardava noticias de Poncho, Enrique a acompanhou, porém teve que sair e resolver a papelada do hospital a deixando sozinha, logo a médica que havia cuidado de Poncho apareceu.

Any: Doutora! Eu aqui!-levantando o outro braço que não estava no soro.

Dra: Ah Olá! Deve ser a Anahí não é?- Any acente com a cabeça-o paciente está falando de você direto -rindo- Meu nome é Rafaela, estou cuidando do seu namorado e vim a pedido dele dizer que ele continua com sua promessa e que não irá morrer -ambas riem- Agora é sério, o quadro de saúde do Alfonso é estável, a bala pegou de raspão, já fizemos o curativo nele e não há o que se preocupar, em alguns dias ele pode deixar o hospital.

Any: Ah tem certeza Dra? Porque ele é todo metido a machão, a que não está sentindo dor, eu fico preocupada dele estar se fazendo de forte pra me tranqüilizar.

Dra Rafaela: Fique tranqüila. Alfonso está ótimo, só terá que ficar mais uns dias por precaução, pode ter uma hemorragia ou uma infecção nos primeiros dias, fora isso está tudo bem. Mas ele me disse que a senhorita andou desmaiando e não vem se alimento a alguns dias não é mesmo?

Any: Ah é exagero dele. Eu andei mal por umas coisas que me aconteceram esses dias, mas qualquer pessoa no meu lugar ficaria assim._dando de ombros

Dra Rafaela: Hum, vejamos então. Vamos aproveitar que o soro ta acabando e vamos para o meu consultório.

A médica chama uma enfermeira que tira o soro da veia de Any, essa suspira aliviada e segue a médica até sua sala.

Dra Rafaela: Vamos ver estes batimentos.

Após fazer umas perguntas sobre os últimos dias de Anahí, tirar lhe a pressão, a médica já desconfiava de algo, porém somente os exames poderiam lhe dar a resposta, achou melhor não revelar sua desconfiança por hora, pediu mais uns exames pra Anahí. Ela fez os exames e por ser um hospital particular, os mesmos estariam prontos na manhã do dia seguinte. Poncho tomou vários remédios para diminuir a dor que sentia no braço e com isso dormiu durante toda a noite e Anahí não pôde vê-lo já que por ser maior de idade o hospital não permitia acompanhantes durante a noite para Poncho.

O dia amanheceu e Any permanecia ali na sala de espera do Hospital, a sala tinha sofás confortáveis e ela passou a noite por lá, mesmo com as reclamações de seu pai e de sua mãe que ao saber de noticias da filha, foi imediatamente para o Hospital, nervosa e preocupada com Any. Por fim os 3 acabaram passando a noite ali. Logo pela manhã, Any queria entrar no quarto de Poncho, porém a médica a chamou para dar o resultado dos exames.

Any: Ai Dra, não podia ser outra hora? Agora que eu ia ver meu amor- falou derretida, sentando-se na cadeira em frente a médica.

Dra Rafaela: O que tenho pra falar com você é sério, e aposto que ficará mais contente em ir contar ao seu namorado em primeira mão._sorrindo

Any: Contar? Contar o que? Não me diga que estou doente!

Dra Rafaela: Não, não. Longe disso Any. Vocês estão bem!

Any: Que o Poncho está bem eu já sei e também já achava que eu estava bem, mas então o que tenho a contar pra ele?

Dra. Rafaela: Bem, o resultado dos seus exames já saíram e quando eu digo que vocês estão bem, não me refiro a você e ao Alfonso e sim a você e ao bebê que está esperando.-sorrindo



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 595



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  • wyllyane32 Postado em 05/04/2018 - 02:11:23

    Me apaixonei por essa fic, simplesmente perfeita!!!! ❤😍😍

  • queren_fortunato Postado em 04/01/2016 - 19:50:26

    Que lindooooo AyA

  • ponnyaya Postado em 16/02/2013 - 21:56:57

    caroooool n deu pra acompanhar essa web mas foi d+ to chorando até agra!

  • ponnyaya Postado em 16/02/2013 - 21:56:57

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  • ponnyaya Postado em 16/02/2013 - 21:56:57

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  • ponnyaya Postado em 16/02/2013 - 21:56:56

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  • ponnyaya Postado em 16/02/2013 - 21:56:56

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  • ponnyaya Postado em 16/02/2013 - 21:56:56

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  • elizacwb Postado em 13/02/2013 - 16:20:23

    caramba carol, to chorando horrores aki em ksa, que final lindo foi esse? caramba

  • elizacwb Postado em 13/02/2013 - 16:20:22

    caramba carol, to chorando horrores aki em ksa, que final lindo foi esse? caramba


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