Fanfic: Improvável-AyA 1° e 2 °Temporada {Finalizada} | Tema: AyA
Any gelou e ficou estática.
Any: O que?
Dra. Rafaela: Parabéns Anahí, você está grávida. –sorrindo e lhe entregando o exame.
Any: Só pode ter alguma coisa errada Dra. Eu não posso estar grávida!
Dra. Rafaela: Os exames estão claros Anahí, hum vamos ver, tem uma vida sexual ativa? Sua menstruação está atrasada?
Any: É, eu tenho e minhas regras ainda não vieram, mas elas sempre foram descoordenadas, além do mais nós sempre usamos camisinha , não é possível que eu esteja grávida!
Dra. Rafaela: Só a camisinha não garante que não vá engravidar Anahí, você tinha que ter tomado anti concepcional.
Any: Mas eu não sabia nada disso. – falando baixo – até um tempo atrás eu ainda era virgem, nem mesmo minha mãe sabe disso.
Dra. Rafaela: Gravidez na adolescência não é fácil, mas também é muito freqüente, o que você deve fazer agora é se cuidar, ter um acompanhamento de uma médica de sua confiança, uma ginecologista pra te acompanhar durante a gravidez, ela vai te explicar todos os cuidados com você e com o bebê, Agora pode parecer que esta gravidez não será boa e pode até vê-la como um problema, mas não é Anahí. Muitas mulheres sonham com esse dia, digamos que o seu foi um pouco precipitado somente.
Assim que recebi a noticia que estava grávida me desesperei e até cheguei a pensar em tirar aquela criança. Como pude um dia pensar naquilo? Mas de repente meu mundo tinha virado de ponta cabeça e eu estava ali, grávida! E se Poncho não quisesse aquele filho? E se meus pais me expulsassem de casa? Eram tantas perguntas em tão pouco tempo! Quando sai da sala da médica, minha mãe veio até mim, talvez por instinto maternal ou pela minha cara de angústia, e me abraçou. Quando senti os braços dela me abraçando, não pude segurar as lágrimas e chorei. Meu pai não estava por perto e minha mãe me fez sentar no sofá, me abraçou forte querendo assim me passar confiança.
Mari: Calma meu amor, vai dar tudo certo. Eu vou te ajudar, confie em mim!
Any: Mãe, a senhora não sabe o que aconteceu. Me perdoa, eu não queria...
Mari: Shiiu, eu já disse que vou te ajudar, não disse?
Any: Mas mãe, a senhora não está entendendo, eu estou...
Mari: Grávida, eu sei querida.- sorrindo pra ela e acariciando seus cabelos.
Any: Como, como a senhora sabe?
Mari: Eu sou mãe Any e sou mulher. Eu já sabia desde seus primeiros enjôos, a verdade é que me sinto culpada com isso tudo, talvez se tivéssemos conversado sobre isso antes, tudo seria diferente, mas eu não sabia como falar sobre isso com você, eu não queria ver que minha filha tinha crescido – com os olhos mareados.
Any: A senhora não tem culpa mãe, eu não sou mais uma criança. Sempre soube que tinha que me prevenir, mas eu achava que só a camisinha bastava, como fui burra!- dando um soco no ar- Papai vai me matar!
Mari: Não, não vai. Eu não vou deixar. Você tinha razão Any, está na hora de eu tomar a direção da minha vida, se seu pai tentar fazer algo contra você ou essa criança, eu me separo dele e nós vamos morar juntas, você não está sozinha filha!
Any: Mãe... a senhora teria coragem de enfrentar o pai por mim?- chorando
Mari sorrindo entre as lágrimas: Meu amor, agora você vai ver o que é um amor de mãe, por você eu seria capaz de tudo!- segurando o rosto dela com as mãos- Não fique assim querida, eu vou te ajudar a criar esse bebe, ouviu?
Any chorando: Eu te amo mãe!- abraçando a mãe com força.
Anahí fica um tempo ali nos braços de sua mãe até se acalmar, Enrique chega da lanchonete e vê as duas ali abraçadas, ambas com cara de choro, ele até tenta saber o que houve, porém as duas não respondem, não era a hora ainda.
Enquanto isso no quarto de Poncho...
Já fazia um tempo que estava acordado, na verdade só tinha conseguido dormir graças aos remédios de dor que me deram, quando passou o efeito do remédio, não consegui mais dormir, eu sabia que tinha que tomar aquela decisão, mas nunca fazer algo me doía tanto como agora, pedi caneta e papel para a enfermeira, ela me entregou e saiu do quarto, escrevi uma carta pra Any, a última carta. Assim que terminei de escrever com meu braço bom, que por sorte era o direito, escutei batidas na porta, escondi a carta e pedi para entrar. Nem deu tempo de ver quem era e já sentia Any me abraçar e falar muito rápido.
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Poncho: Calma muié, vai tirar o pai da forca?- perguntou sendo abraçado e a abraçando com o braço direito.
Any: Ai que saco, para de me chamar de muié e de insinuar que eu sou exagerada! - se fazendo de ofendida.
Poncho: Ah e por acaso você não é muié e não é exagerada?
Any: Eu sou garota – com voz de bebe – e não sou exagerada!
Poncho: é a MINHA muié exagerada – apertando o bico que ela fazia – me dá um beijo.
Any: Huum não. Você não ta merecendo – mexendo no cabelo
Poncho: Ih ta louca? Não te pedi pra me dar um beijo, eu mandei! Anda, vem cá... quer que eu te puxe com meu braço ferido, tenha uma hemorragia e sangre até a morte?
Any: Ai credo mozão! – correndo pro lado dele na cama- Já disse pra parar de fazer piada com isso! – passando a mão nos cabelos dele.
Poncho: Então me dá um beijo porra!
Poncho fazia pose de sério e Any caia na gargalhada, então foi até ele e lhe beijou, e que saudades estavam! O beijo que costumava ser intenso, era lento, eles queriam sentir um ao outro, diferente dos outros beijos esse não tinha malicia, tinha somente amor, Any se sentou na beirada da cama e se inclinava para beijar Poncho, ele a segurava com o braço direito e passeava a mão em seus cabelos e suas costas.
Any sentia um gosto diferente, um gosto de recomeço talvez, já Poncho definia aquele gosto como de despedida.
Antes de terminar o beijo, uma enfermeira bateu na porta e entrou para retirar o soro da veia de Poncho, a enfermeira usava um perfume aparentemente fraco, mas ao sentir aquele cheiro, o estômago de Any revirou por completo e ela saiu apressada do quarto, não usaria o banheiro do quarto pois não queria que Poncho visse ela naquele estado. Poncho ficou preocupado com Any mas aquela era a chance que ele tinha, a enfermeira logo deixou o quarto e então Poncho começou a se arrumar com dificuldade por conta do braço que estava com a tipóia, depois de pronto, deixou a carta que tinha escrito em cima da cama, respirou fundo, olhou pro corredor e ao ver que não tinha ninguém ali, saiu com seu boné e ninguém no hospital percebeu que era um paciente.
Quando senti aquele perfume tão forte, o enjoo foi imediato. Pelo menos eu sabia porque estava enjoando assim, como não queria que Poncho me visse daquele jeito, sai correndo do quarto em direção ao banheiro mais próximo, quando sai de lá minha mãe me fez almoçar, já que o café da manhã não estava mais no meu estômago, quando subi para o quarto dele, decidida a contar a novidade, notei uma movimentação de enfermeiras e da médica que estava apavorada. Fiquei com medo de ter acontecido algo a ele e corri até o quarto.
Any: O que aconteceu Dra?
Dra. Rafaela: Eu não sei como isso aconteceu Anahí, ninguém o viu sair...
Any: Como assim sair? – entrando no quarto e vendo a cama vazia – Cadê o Poncho?
Dra. Rafaela: Bem, tudo indica que ele fugiu!
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Enfermeira: Veja Doutora, aqui tem uma carta! – pegando a carta da cama – esperem, tem um nome na frente... “meu anjo”.Any: É pra mim. Ele me chamava assim! – pegando a carta da mão da enfermeira – podem me deixar sozinha por favor?Dra. Rafaela: Claro que sim e mais uma vez eu peço perdão em nome do hospital.- s ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 595
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wyllyane32 Postado em 05/04/2018 - 02:11:23
Me apaixonei por essa fic, simplesmente perfeita!!!! ❤😍😍
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queren_fortunato Postado em 04/01/2016 - 19:50:26
Que lindooooo AyA
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ponnyaya Postado em 16/02/2013 - 21:56:57
caroooool n deu pra acompanhar essa web mas foi d+ to chorando até agra!
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ponnyaya Postado em 16/02/2013 - 21:56:57
caroooool n deu pra acompanhar essa web mas foi d+ to chorando até agra!
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ponnyaya Postado em 16/02/2013 - 21:56:57
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ponnyaya Postado em 16/02/2013 - 21:56:56
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ponnyaya Postado em 16/02/2013 - 21:56:56
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ponnyaya Postado em 16/02/2013 - 21:56:56
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elizacwb Postado em 13/02/2013 - 16:20:23
caramba carol, to chorando horrores aki em ksa, que final lindo foi esse? caramba
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elizacwb Postado em 13/02/2013 - 16:20:22
caramba carol, to chorando horrores aki em ksa, que final lindo foi esse? caramba