Fanfic: Improvável-AyA 1° e 2 °Temporada {Finalizada} | Tema: AyA

Marichelo estava na cozinha preparando um bolo para Any, agora vivia para a filha e queria que ela se alimentasse muito bem para cuidar do neto, a TV da cozinha estava ligada e ela batia o bolo despreocupadamente, quando uma noticia fez sua atenção voltar para a TV

Mari: AANYYYYYYY! Desce aqui agora!

Anahí estava em seu quarto, acabava de colocar um vestidinho solto, a gravidez de quase 3 meses estava começando a aparecer, até que ouviu o grito de sua mãe e desceu para a cozinha de onde a voz vinha, ao chegar lá e ver o que a mãe via na TV, se segurou na bancada da cozinha, seria possível?

JORNAL NA TV:

Alana (apresentadora): Preso hoje um dos maiores traficantes do país. Alfonso Herrera Rodriguez, o Poncho como é conhecido, se entregou hoje para a policia e confessou os crimes de formação de quadrilha, roubo e tráfico de drogas. Vamos com imagens ao vivo do local, onde nossa repórter Flávia vai tentar falar com o rapaz.

A TV mostra imagens de Poncho algemado com muitos policiais em volta, ele caminhava com a cabeça erguida enquanto uma multidão se aglomerava, a repórter se aperta entre a multidão e consegue falar com ele antes de entrar na delegacia.

Flávia: Ei Poncho, Poncho... porque depois de tanto tempo você resolveu assumir seus crimes?

Poncho: Eu quero dar um futuro ao meu filho e tem uma pessoa que confia em mim, de olhos fechados. – sendo puxado pelos policiais.

Flávia: Por enquanto o traficante não apresentou advogado, a confissão de Poncho o ajudará a reduzir sua pena. É com você Alana nos estúdios..
[FLASH – ANY]

Any:- Você chorou_limpando uma lágrima que rolava no rosto dele_ Nunca te vi chorar.

Poncho:- Ih isso aqui é só, um cisco que caiu no olho pow_ respirando firme.

Any:- Ahaam sei_rindo_ Você me ama lala’_selinho

Poncho:- Tinha alguma dúvida disso?_sorrindo_ Quero te ver assim sempre, sorrindo, ta me ouvindo ôh menina?_rindo

Any:- Sim senhor!_rindo_ Vai ter coragem de largar tudo aqui pra fugir comigo?

Poncho:- É né, tu não vive sem tuuudo isso aqui_passando a mão no peitoral_ fazer o que né?_rindo

Any:- Ah, seu convencido!_sorrindo_ Não vivo mesmo, te amo tanto.

Poncho:- Ei não vai chorar de novo hein?_limpando uma lágrima que começava a formar no rosto dela_ Eu te amo mais ainda, confia em mim?

Any:- De olhos fechados.

Poncho:- Então, em alguns dias eu te tiro dessa cidade e nós vamos fugir, certo?

Any:- SIIIM *-*_rindo_ Agora me beija?

[FIM DO FLASH]

Any: Poncho... – passando a mão na barriga e deixando uma lágrima descer pelo canto dos olhos.

Mari: Meu amor, você falou! – abraçando ela

Any: Sim mãe, e agora ta na hora de falar com o pai do meu filho – correndo para seu quarto.

Guarda: Aê você ai sentado, tem visita!

Poncho: Visita pra mim? Quem é?

Guarda: Se eu fosse você ia lá ver, uma loirinha daquela não deve ficar esperando um vagabundo como você hehe – abrindo a cela.

Poncho: Loirinha? – saindo da cela rápido – Pra onde eu vou?

Guarda: Calma ae rapá, eu te levo pra loirinha, que pressa! – rindo.

O guarda leva Poncho até uma sala ali da delegacia, ao entrar lá ele vê Any virada pra janela com a mão na barriga como se estivesse acariciando, o vestido que ela usava era soltinho e por ser magrinha, já dava pra notar uma leve barriga ali, nunca estivera tão linda aos olhos dele..

Poncho: Any ...

Any: Poncho! – virando para ele e correndo em sua direção para abraçá-lo.

Poncho: Oun meu amor – abraçando ela

Any: Porque fez isso? porque me abandonou e porque se entregou agora? Eu preferia ver você longe de mim do que te ver sofrendo aqui dentro! – o apertando firme

Poncho: Eu não podia fugir pra sempre – acariciando o rosto dela – eu não podia fugir de vocês dois – sorrindo.

Any: Você.. vo cê sabe? – gaguejando

Poncho: Maite me contou – sorrindo – vem aqui, tem tanta coisa pra gente falar – puxando ela pra sentar na cadeira que tinha ali.

Any: Olha eu acho que você se entregou de cabeça quente, cansado de fugir sempre, mas talvez a gente consiga um jeito pra você sair daqui, um dos seus colegas podem te ajudar, até mesmo o Ucker e..

Poncho: Não Any. Eu não vou sair daqui, não fugido. Eu pensei muito bem antes de me entregar e eu vou pagar pelos meus crimes.

Os dois estavam sentados em duas cadeiras próximas uma a outra, Poncho segurava a mão de Any e ela lutava contra as lágrimas.

Any: Que? Mas se você ficar aqui, nós não vamos ficar juntos... é isso que você quer? Ficar longe de mim, do nosso filho?

Poncho: Oun bobinha eu nunca vou ficar longe de você. Eu não posso te pedir pra me esperar, não é justo, você tem sua vida pela frente. Mas eu tenho que fazer isso Any, pelo nosso filho.

Any: Pelo nosso filho? Acha que ele vai gostar de ter o pai preso é isso? desse jeito vai ajudar como? – exaltada.

Poncho: Olha só anjo, vou te contar a minha história. Eu fui criado mesmo pela minha avó, minha mãe morreu quando eu nasci e meu pai nunca foi coisa boa – sorriu triste – A dona Helena é a mãe do meu pai e eu sei o quanto ela sofreu com ele e se estivesse viva hoje, teria sofrido comigo também. Até meus 12, 14 anos de idade eu não era como sou hoje, mas depois da morte da minha vó eu fiquei sem rumo, eu fiquei perdido no mundo. Meu pai apareceu de novo e começou a cuidar de mim, mas ele vivia fugindo da policia, na época eu não entendia muito bem, até que um dia... – respirando fundo, Any passa a mão nos cabelos dele – um dia a policia chegou na nossa casa e ele tentou fugir, mas o policial atirou e ele morreu, na minha frente – olhando pra baixo.

Any: E o que aconteceu com você?