Fanfic: Improvável-AyA 1° e 2 °Temporada {Finalizada} | Tema: AyA

5 Anos Depois....................

Mari: Maain, o tato ta brigando com eu - fazendo um bico

5 anos se passou desde que Poncho fora solto, ele cumpriu os 3 primeiros anos voltando a cadeia à noite como fora ordenado em sua pena. Durante esse tempo, Any continuou a morar com os pais, Poncho fez a faculdade que queria e há 1 ano estava trabalhando em uma grande empresa do ramo de construção civil, começara como estagiário e hoje já ocupava um bom cargo com grandes chances de uma promoção que o tornaria em um dos executivos da empresa, era uma grande oportunidade e ele vinha lutando por isso a cada dia. O casal morava junto a 2 anos, Matheus agora com 8 anos deixou de ser a única criança da casa, já que conforme Poncho prometera (e ele nunca deixava uma promessa sem cumprir) Anahí engravidou novamente, dessa vez de uma menina, Mariana, uma homenagem à Marichello e a própria Anahí, Mariana tinha 3 anos e era o brilho da casa, a princesinha do pai e o xodó de toda a família, fato que no inicio deixava Mat com ciúmes, mas conforme ia crescendo o garoto entendeu o tratamento diferente para a menina e aos poucos ia se parecendo mais com o pai em gestos e personalidade, os cabelos de Mat antes bem lisos e claros como de Anahí ia ganhando cachos como o do pai e escurecendo aos poucos, os olhos ganhando um tom esverdeado, já Mariana que nasceu com os cabelos escuros cada dia estavam mais claros, os olhos da menina eram do tom de azul da mãe, para resumir Mat que nascera igual a mãe começava a se asemelhar a Poncho, e Mariana que se parecia com o pai, ficava cada dia mais a cópia da mãe, ambos fisicamente e na personalidade. Mariana conseguia o que queria de todos, menos de Anahí, que para não acostuma-la mal, não fazia todas suas vontades, o que não acontecia com Poncho, que era só ver os olhinhos da menina brilharem e o biquinho herdado da mãe que ele se derretia e fazia todos seus caprichos, fato que gerava brigas entre o casal.

Matheus era grudado em Anahí, já Mariana vivia correndo pro lado do pai. Enfim, eram uma família completa.

Bem, ou quase isso já que oficialmente não eram uma família. Anahí e Alfonso apesar de morarem juntos, nunca oficializaram a união. Poncho nunca acreditara em casamentos e por este motivo Any deixara de lado o sonho que tinha desde menina, se casar de branco na igreja com uma grande festa.
Anahí estava cursando sua faculdade de moda, com a gravidez de Mariana teve que adiar este sonho e por isso ainda cursava o primeiro ano. Ela deu prioridade ao lar, ao marido e aos filhos e só agora conseguia realizar esse sonho. Para ajudar a cuidar das crianças contava com a ajuda de Jéssyca, a babá das crianças, ou melhor de Mariana, já que segundo Matheus, ele não precisava de babá. Também tinha a ajuda sempre que precisava das madrinhas das crianças, Maite (madrinha de Matheus) e sua mãe (madrinha de Mariana) que babava pelos netos. Maite e Ucker tinham um filho de 4 anos, Gabriel, e se casaram 2 anos após o nascimento do menino, este era amigo de Mat, apesar de não brincarem juntos devido a diferença de idade, e era o “namoradinho” de Mariana, uma brincadeira entre as mães que deixava Ucker se gabando e Poncho bufando de raiva, na verdade as amigas brincavam com Poncho com essa história, já ele não gostava e nem admitia que se falasse naquilo, afinal Mariana só namoraria aos 25 anos e na presença dele.

Any: Matheus o que você ta fazendo pra ela? – chegando no quarto de brinquedos.

Mat: Ah mãe, não to fazendo nada, essa menina que é uma chata! – mostrando a língua pra irmã.

Mari: óia main, ele “mostro” a língua – com carinha de choro

Any: Já não mandei parar de mostrar a língua pra ela Matheus? Por favor meu filho, você sabe que ela é pequena, você como irmão mais velho tem que ajudar a mãe!

Mat: Mas eu não fiz nada mãe! Ela que veio me enxer o saco, eu tava brincando aqui com o meu “play” (de playstation) e ela veio apertando todos os botões, fez eu “morrer”! – batendo o pé no chão

Mari: eu queria brincar com ele – biquinho

Any: Ah meu Deus, já chega os dois! – pegando a filha no colo – Não precisa brigar com ela Matheus, ela só queria brincar com você, será que você não pode parar um pouco esse treco e brincar com sua irmã?

Mariana escondia o rosto no pescoço da mãe manhosa.

Mat: Não, não dá! Eu to cansado dessa menina atrás de mim, eu vou descer pra brincar com os muleques – soltando o controle e saindo pisando duro

Any: MATHEUS VOLTE AQUI!

Quando o menino abre a porta para sair, Poncho estava entrando e o garoto sai correndo pra rua.

Poncho: Opa, que isso? – olhando o menino correndo e Any chegando com Mariana no colo.

Any: Argh! Não era pra ter deixado ele sair Poncho, esse menino ta impossível!

Poncho: O que foi dessa vez? – jogando a pasta que carregava no sofá

Any: Mas uma briga com a Mari.

Mari: Paaaaain – choramingando pedindo colo pra ele

Poncho: Oun princesinha do papai, vem cá – pegando ela no colo – e você dona onça? Não vai dar um beijo no seu marido cansado?

Any lhe dá um selinho.

Poncho: Ah para de graça, selinho eu dou na Mari, me dá um beijo de verdade porra! – puxando a cintura dela com a mão que não estava segurando a menina e a beijando.

Mari: Ain pára! – agarrando- se ao pescoço de Poncho

Any: É brincadeira ter que dividir meu marido com uma
Mari apertando o pescoço do pai, com a cabeça encostada nele: Eu não sou bicuda – fazendo biquinho

Any: E o que é isso ai? – segurando o bico dela

Mari: Manda ela parar, pai – choramingando

Poncho: Para de apertar ela por favor? – fingindo estar bravo

Any: Ah vá te catar Alfonso – indo pra cozinha

Poncho: Não fala coisa feia na frente da menina – brincando

Any: Esse dengo todo dela é sono, coloca ela pra dormir por favor e vai atrás do seu filho, ta tarde pra ficar na rua. – mexendo nas panelas da cozinha.

Poncho: O bom é que eu nem to cansado né? Fiquei vagabundando o dia inteiro né? – ironizando

Any: Por favor Poncho? – ficando brava – acha que eu fiquei de perna pro ar? Pelo amor de Deus, é seus filhos, não é favor não!

Poncho: Ta bom Anahí, não começa. – subindo com Mariana pro quarto.

Any: Agora me deixa falando sozinha, que infeliz – cortando a carne com brutalidade.