Fanfic: Improvável-AyA 1° e 2 °Temporada {Finalizada} | Tema: AyA

Era uma quinta-feira, Anahí chegara cedo do ensaio que teve após a faculdade, isso se tornara uma raridade, resolveu lavar as roupas que ela lavava só nos fins de semana, pegou as roupas de Matheus todas sujas de tanto brincar e balançou a cabeça, aquele menino arteiro – pensou. Pegou as roupas de Mariana e todas tinham o cheirinho da menina, um perfume que Poncho dera a ela de natal, bem leve e infantil, mas que ela passava todos os dias como se fosse a uma grande festa, parecia uma mocinha.
E então começou a pegar as roupas do marido, algumas bem sujas, imaginou se seria do futebol, até que encontrou algo que a fez gelar, uma conta.
Mas não era uma conta comum que eles tinham, uma conta de água num valor alto com um endereço que ela nunca vira e estava no nome de uma mulher...

Mai: Eu falei pra você, ele tá mantendo outra! – no telefone

Any: Mai, eu eu não sei o que pensar – com a mão na cabeça.

Mai: Pois eu sei, vamos nesse endereço agora!

Any: Que? Não, eu não posso ver isso, eu não quero ver – segurando as lágrimas

Mai: Você precisa ver Any, nós vamos lá vemos a cara dessa vagabunda e depois você fala umas poucas e boas pra ele.

Any: Eu não consigo...

Mai: Eu te conheço Any, tenho certeza que você tá curiosa pra saber quem é a vadia.

Any: Eu to, mas se ele tiver lá... eu não vou conseguir ver ele com outra, não vou Mai – sentando no sofá e chorando

Mai: Para de chorar Anahí, to passando ai, espera um minuto – desligando

Não demorou muito para Maite chegar até o apartamento de Anahí, essa já estava mais calma e concordou em ir até o endereço, chegando lá encontraram uma casa enorme, dois andares, um jardim bem cuidado, uma fachada incrível mas Any percebeu que havia algumas falhas, no telhado faltava algumas telhas e umas calhas estavam estragadas, nada que conseguisse substituir a beleza da casa, lembrou do seu apartamento alugado, pequeno e antigo e se sentiu menosprezada.

Mai: Caramba – de boca aberta – qual é ele banca uma amante numa casa dessa?

Any: Pode ser uma casa que ele fez o projeto e por algum motivo ficou com a conta, talvez pra comprovar endereço não sei...

Mai: Você acredita mesmo nisso?

Any: Tenho que acreditar – respirando fundo

Mai: Ok, então nem olha ele chegando agora na casa da “cliente” dele.

Anahí olhou, e viu Poncho chegar com o carro, abrir o portão com uma chave e entrar dentro da casa.

Any: Eu não vou ficar aqui parada, Mai vai pra casa, fala pra Jéssyca ficar com as crianças, se eu demorar pede pra ela levar as crianças pra casa da minha mãe, é hoje que eu descubro o que o Poncho tá escondendo de mim!

Mai: E como você vai entrar lá?

Any: Ser mãe de criança levada me ensinou algumas coisas – sorrindo

Mai: Any, você ta pesada!

Any: Mai, eu sou super leve, não me chama de gorda, se concentra direito, não to conseguindo subir!

Mai: é fácil falar, não é você que tá fazendo “pezinho”

Sim, Maite estava fazendo “pezinho” para Anahí subir no muro da casa, ela tinha feito uma espécie de “escadinha” com a mão para que Anahí pulasse, mas as duas não estavam conseguindo muita coisa.

Mai: Tô me sentindo uma adolescente fugindo da escola! Que lição de moral eu vou dar pro meu filho?

Any: Agora me impulsiona pra frente, eu to quase lá!

Mai: Então lá vai – impulsiona e Anahí cai do outro lado.

Any: AAAI! Precisava ser com essa força? – do outro lado do muro, caída no chão.

Mai: Se eu coloco força, você reclama, se eu não coloco, você reclama também, nunca tá satisfeita hein!

Any: Ain, to toda quebrada- levantando

Mai: Mas tá bem né? É melhor eu sair antes de alguém me ver – colocando os óculos escuros

Any: Maite você não é uma agente secreta – revirando os olhos enquanto se limpava dos espinhos e grama que tinha grudado em sua roupa com a queda.

Mai: Não despreza meus dotes não, agora eu vou embora, boa sorte ai, beijo.

Any: Tá, brigada Mai, beijo.

Agora era só ela naquela casa pra acertar as contas com Poncho, o acerto final.