Fanfic: Irresistible | Tema: One Direction

“Zayn estava me pressionando contra a parede, enquanto me beijava. Eu estava apenas de roupas intimas e ele sem camisa. Ele beijava meu pescoço, e mordia o lóbulo da minha orelha. Eu arranhava suas costas. Ao olhar para a porta, vi um garoto passando e nos encarando... Era Harry”

Acordei sentindo um braço por cima de mim. Acabei dormindo abraçada com Zayn sem perceber. Levantei-me com cuidado para não o acordar. Como não teríamos disposição para ir para a aula, ficamos em casa mesmo. Louis, Patrick, Alice e Niall já haviam acordado. Estavam sentados na mesa tomando café. Fui até o banheiro e eu estava com cara de morta. Joguei um pouco de água no rosto, mas não adiantou muito. Prendi o cabelo em um coque alto e saí do banheiro. Fui até a mesa e disse um “bom dia” para todos. Louis havia feito panquecas, peguei uma e comi.

- Julia, você dormiu com o Zayn é? – Alice sempre maliciando sorriu, passei a língua no lábio inferior e a encarei. Não respondi. – Mas então, acho que hoje vou dormir no Niall.

- Tudo bem. – sorri e me levantei. Fui até o quarto de Zayn para acordá-lo. Pulei em cima dele e comecei a sacudi-lo. Ele segurou meus braços e me jogou para o lado.

- Bom dia pra você também. – ironizou e se levantou me deixando lá. Ele parecia estar bravo, e eu imagino o porque.

Niall e Alice estavam arrumando as coisas para irem. Me despedi deles e se foram. Fiquei com Louis e Patrick. Liam ainda estava dormindo e Zayn estava irritado, quis ficar sozinho. Percebi que estava atrapalhando, pedi para Louis me deixar em casa, eu estava sem dinheiro e tenho certeza que Zayn não gostaria de me levar. Antes de sairmos, Zayn apareceu.

- Deixa que eu levo ela.  – ele pegou a chave do carro e empurrou Louis para o lado. Louis entrou correndo pra não se irritar também. – Vocês me esperam aí. – ele gritou enquanto entrava no carro batendo a porta com força. Não estava muito confiante nele, mas preferi ficar na minha. Chegamos. Ele saiu primeiro.

- Vamos. – ele franziu as sobrancelhas abrindo a porta.  Pode parecer fofo, mas não foi. Ele me levou até a porta. Fui para frente e mordi o lábio inferior dele, mas ele foi para trás. Fiquei pasma e entrei com tudo o deixando ali. Não sei porque fiz isso, mas tinha que saber se ele aceitaria. Como assim? Ele tenta de tudo, e quando eu faço uma coisa, ele recusa? Vai me dizer que ele cansou de mim? Ele ficou ali por um tempo olhando para o chão e depois foi embora.

Tomei um banho, e coloquei um moletom, uma legging preta e uma pantufa. Passei o dia todo deitada, vendo tv, mexendo no celular e comendo. E claro, pensando no que haverá acontecido. Dormi para acordar cedo e repor a falta. E essa foi à única vez, que não sonhei com o garoto dos olhos verdes e cabelos crespos. Acordei fiz minha higiene, coloquei uma calça jeans, uma blusa listrada e o meu vans. Passei um blush e fui para o colégio. Ao chegar lá Zayn veio em minha direção, eu apenas o ignorei e ele me encarou. Fui até a Alice e contei para ela oque havia acontecido. O sinal bateu e fomos todos para a aula. Zayn se sentou ao meu lado, e sempre tentava falar comigo.  Tivemos duas aulas de biologia e uma de português. Deu o intervalo, e passamos a metade do intervalo, nos olhando. Até que ele tomou coragem e veio falar comigo.

- Julia, desculpa por onte... – o interrompi.

- Quem você acha que é? Você me beija você fica me seduzindo, e sempre consegue. E quando eu vou fazer uma coisa, eu não posso. Por que isso? – disse brava, o empurrei e saí andando, mas ele me segurou puxando-me pela mão.

- É que ontem eu estava irritado. Porque mesmo você falando que fez uma coisa, eu já fiz várias e você sempre fala que não consegue, e que não pode sem me dar nenhuma explicação. – ele retrucou.

- Eu não tenho que explicar nada pra você. Eu sou uma mulher não um brinquedo que você pega quando bem quiser. – deixei-o boquiaberto e fui para sala, pois o intervalo havia acabado.

Fui para a sala, tivemos mais algumas aulas e depois fomos todos embora. Pensei em cortar caminho, para não ter que passar pelo Zayn, mas o caminho seria mais longo. Passei pelo mercado onde ele trabalha, e lá estava ele. Fingi que não o vi e sai às pressas. Cheguei em casa cansada, e me joguei na cama e descansei um pouco. Ouvi alguém batendo na porta e gritando meu nome.  Abri a porta e lá estava Zayn com um skate na mão. Ao me ver, ele colocou o skate encostado na parede, segurou na minha cintura, me puxou e me beijou. Eu o puxei para dentro e continuamos a nos beijar. Sentamos e olhamos um para a cara do outro.

- Então.... –ele colocou a mão no meu joelho. – Dá pra esquecermos o que aconteceu ontem?

- Eu te desculpo. Mas eu não vou esquecer o que aconteceu. – ele se aproximou do meu rosto, e segurou meu pescoço e me beijou.

- E agora? Dá pra esquecer? – ao parar o beijo ele disse. E eu neguei. Eu não sou a otária que ele está pensando.

Fomos  para a rua com o skate dele. Subi no skate, e ele segurou minha cintura tentando me ajudar, e sorriu. Virei para trás e mordi o lábio inferior.

- Eu sei andar. – demonstrei e ele apenas ficou admirando com um leve sorriso no canto do rosto. Ele chegou em mim, me olhou nos olhos e eu olhei para baixo. Ao levantar cabeça, eu o beijei.

Ele me deixou em casa, e ficou um pouco comigo. Deitamos-nos na cama, e eu coloquei minha cabeça em cima de seu ombro. Ele me envolveu com seus braços. Estávamos assistindo um filme de comédia. Mas mal estávamos prestando atenção no filme. Adormeci com a cabeça em seu peito. E logo acordei com Zayn gritando meu nome, e ele parecia nervoso.

- O QUE FOI? – gritei com ele, enquanto ele estava tentando me acordar.

- Quem é Harry? – gelei e meu coração foi a mil.

- Como assim? – engoli em seco.

- Você estava gritando o nome desse garoto. Parecia estar com medo, estava suando e estava muito agitada. Como se estivesse tendo um pesadelo.

- Não sei quem é Harry. – menti e ele não pareceu acreditar.

- Não negue o que está claro em seus olhos. – ele se sentou e ficou me observando.

- Zayn, eu não sei quem é Harry. Eu já falei, se você não quer acreditar em mim, não posso fazer nada. – menti novamente, e quanto mais eu o olhava mais meu coração batia.

- Tudo bem. Se você diz. – ele novamente se deitou e me abraçou. Eu estava com a respiração ofegante e ele pode perceber isso.