Fanfics Brasil - Second Chapter The Last Rose

Fanfic: The Last Rose | Tema: Taylor Monsem


Capítulo: Second Chapter

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Chegamos na sala de aula, e fiz questão de que Mary sentasse atrás de mim.


 


– Mas aqui não dá pra enxergar a lousa! - ela reclamou.


 


– Só hoje! - implorei - Eu não quero ficar sozinha.


 


– Aí tá, tá. Depois diz que tem 16 anos. Tá parecendo mais que você tem 07 anos.


 


– Sem graça. - falei com raiva fingida.


 


Vários alunos novos chegaram, cada um mais diferente do outro.


 


As aulas foram normais, ou seja, foram chatas. O intervalo finalmente chegou e eu pude respirar um pouco.


 


– Até que as aulas foram legais - Mary comentou com a boca cheia. - Quer? - ela ofereceu os pãos de queijo que ela sempre comprava.


 


– Não, valeu. Hoje eu não estou com o estômago bom.


 


– Porquê? - ela perguntou enquanto enfiava três pãos de queijo na boca ao mesmo tempo.


 


– Eu só estou um pouco nervosa - falei.- Pra onde vai isso tudo? - perguntei apontando para os pãos de queijo que ela comia um atrás do outro.


 


– Você não iria gostar de saber - ela sorriu.


 


............................


 


– Bom classe, hoje vamos fazer um trabalho em dupla.- o professor x falou.


 


Todos ficaram animados com isso, mas a animação durou pouco.


 


– Só que eu vou escolher as duplas.


 


Todos ficaram quietos. Xinguei mentalmente o professor de português.


 


E lentamente ele começou a escolher grupo por grupo. Eu já estava ficando com sono.


 


– Savannah - ele chamou o meu nome. - Você vai ficar com o Jack.


 


Quem era esse tal de Jack?


 


– Aqui, o cega!


 


Quando me virei para ver quem tinha me chamado, uma bolinha de papel aterriçou na minha testa.


 


Fiquei tão P da vida que nesse momento tive vontade de voar na pessoa que tinha feito isso e essa pessoa me olhou como se eu fosse a coisa mais insignificante do mundo:


 


– É pra hoje, garota? - ele perguntou ironicamente. - Ou você quer que eu faça tudo sozinho?


 


`` Calma Savannah, se controla...``, pensei.


 


Me sentei ao lado dele sem dizer nada. Estava difícil ficar calma, quando se tem um insensível sentado ao seu lado.


 


Olhei pra ele pelo canto do olho, e vi que ele vestia uma jaqueta de couro, óculos escuros e seu cabelo estava arrepiado.


 


Estava mais do que óbvio que ele seria o mais novo Bad Boy da sala e para o meu azar eu estava sentada ao lado dele.


[...]


 


– A aula foi um inferno! Nunca fui tão humilhada na minha vida! - desabafei com Mary.


 


Estávamos sentadas no banco da praça mais isolada da cidade. Eu sempre ia pra cá quando não estava bem.


 


– Não pensei que o 1º dia de aula fosse ser tão horrível assim.


 


– Calma, Savannah! Fica tranquila porque eu duvido que a professora escolha as mesmas duplas pra fazer os próximos trabalhos desse bimestre. - Mary tentou me acalmar.


 


– Mas você tinha que ver como ele me tratou! - chiei. - Acho que eu fui tão pisada quanto uma formiga! - Eu sabia que estava exagerando. - Se ele me humilhar outra vez eu juro pelo meu nome que ele não sai vivo da escola! - agora eu estava bancando a ``patricinha psicopata``!


 


Mary só me encarou sem dizer nada. E ficamos assim sem dizer nenhuma palavra.


 


– Aquele garoto é realmente estranho - Ela comentou, mais parecendo que estava falando pra si propria.- Não fui muito com a cara dele.


 


– Não entendo como ele pode ter tantas garotas aos seus pés! - balancei a cabeça, confusa. - Como é que elas podem gostar de um brutamontes como ele?


 


– Aí! - Ela exclamou - Vamos parar de falar dele. Tá até parecendo que você gamou no garoto! - Ela falou, mas pude notar um certo sarcasmo em sua voz.


 


– Ha ha ha. - Revirei os olhos. - Você não perde seu senso de humor.


 


 


 


Voltei para casa sozinha, quando já estava na porta de casa meu celular começou a vibrar.


 


`` PAPAI CHAMANDO


 


ATENDER OU IGNORAR"


 


Minha vontade nesse exato momento era não atender. Eu já estava cansada de receber sermões o tempo inteiro. Mas se eu não atendesse, meu pai iria dar ``chilique``quando chegasse em casa.


 


– OI, pai! - tentei fazer minha melhor voz de inocente.


 


– Por que o Alfredo não te buscou na escola? - Ele perguntou de maneira rude.


 


Respirei fundo e resolvi dizer a verdade. - Porque eu pedi para que ele não o fizesse.


 


– Ah,é?! - Ele aumentou o tom de voz. - Acho que precisamos ter uma conversinha hoje á noite.


 


– Mas pai, qual é o problema de eu ir embora sozinha? - perguntei indignada.


 


– A questão é a sua segurança. Será que você não entende que tudo o que eu tenho é você? - se ele tivesse falado essa frase com delicadeza eu até ficaria comovida. Mas ele continuou falando com rudeza.


 


– Eu sei...


 


– Preciso desligar. Meu horário de descanso acabou. Preciso voltar ao trabalho.


como se ficar o dia inteiro no computador fosse um trabalho, pensei ironicamente.


 


– Tá. - Falei magoada, por ser interrompida outra vez.


 


Entrei em casa e fui direto para o computador. E eu só podia usá-lo para fazer pesquisas escolares. Ai de mim se eu entrasse em alguma rede social.


 


Entrei no google e escrevi : RENASCENTISMO.


 


– Aí que sono! - bocejei em frente ao computador.


 


Já estava cansada de fazer o trabalho de História. Então resolvi ver um pouco de tv.


 


`` Vamos ver os clipes mais mais pedidos do dia``


 


Eu adorava MTV, era um dos meus programas favoritos.


 


Fiquei vendo durante um tempo, mas não aguentei ficar de olhos abertos.


 


Resumindo: dormi no sofá.


 


Quando acordei, percebi que estava no meu quarto. Provavelmente alguem deve ter me carregado atéaqui.


 


Olhei no relógio:


 


``23:05``.


 


Meu pai sempre chegava em casa, mais ou menos 22:45.


 


E logo que chegava ia direto para seu quarto com o seu inseparável notebook.


 


Me levantei da cama meio grogue, saí do quarto á procura de meu pai.


 


Bati na porta de seu quarto. E ouvi um ``entre``.


 


Abri a porta. - Oi - falei.


 


– Pensei que estava dormindo - ele largou o notebook e me olhou nos olhos. - Desculpe, eu sei que nesses últimos anos eu tenho sido muito distante de você.


 


Tentei não chorar, mas meus olhos já estavam ficando cheio de lágrimas não derramadas. - É.- só consegui falar isso, porque se eu falasse mais provavelmete não iria parar de chorar.


 


– Não quer se sentar? - ele perguntou gentilmente.


 


Acenti e me sentei ao seu lado na cama.


 


– Por favor não chore - ele segurou minha mão.


 


– Não estou chorando - sussurei.


 


– Me perdoe por ser um mau pai, sei que não estou dando um bom exemplo. Depois que sua mãe morreu tudo mudou.



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Autor(a): Roberta

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • nathmomsenx Postado em 21/01/2013 - 12:16:20

    posta mais, gostei da sua fanfic +.+


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