Fanfic: Uma prova de amor (Vondy - adaptada) | Tema: RBD (Vondy)

Opa, feliz pelo comentario. Seja bem vinda paty1987; esse post dedico a você.

O que ameaçava faiscar entre eles, desde o momento em que encararam um ao outro ao transpor a soleira do apartamento de Dul em Londres, agora flamejava com uma energia espetacular. Beijaram como costumavam se beijar, demorado e profundo, e sem nenhuma barreira. Os braços se puseram em torno do pescoço de Ucker: a lingerie largada aos redor dos pés dela. Ucker baixou as mãos pelo contorno esbelto de Dul, moldando a constituição delicada daquelas formas femininas, depois, agarrou-a pela cintura a fim de atraí-la para o espaço entre as suas pernas. Ainda estava escorado contra a mesa, mas o robe escorrera pelos lados até a cintura. Dul sentiu o calor de Ucker, a estocada poderosa do seu sexo contra o abdômen, e soube que não seria ela quem ia interromper aquilo.

Ele interromperia? Gemeu de encontro à boca de Ucker, com horror de que aquilo acontecesse. Ucker entendeu que o gemido significava outra coisa.

— De jeito nenhum — murmurou ele, e explicou o que pretendia, trocando as mãos de posição outra vez. O short do pijama deslizou para baixo, para descansar nos joelhos de Dul. Aceitou a força da estocada entre as ancas e o prendeu ali, enquanto o beijo continuava e continuava, e os seios eram aliviados da parte de cima do pijama. Ucker a tocou, ela ficou enlouquecida. Os dedos se agarravam aos cabelos dele e os quadris de Dul apertavam o cerco possessivo. Ucker levantou Dul nos braços e começou a andar, sem permitir que o beijo se interrompesse e a aterrissou em meio à cama desalinhada.

Ela pensou que Ucker iria se virar e ir embora. Seria um castigo aos olhos dele, ela sabia disso. Mas, longe de ir embora, ele despiu o robe e foi se juntar a ela, livrando-a dos restos de seda azul antes de deslizar o corpo magnífico por cima dela, entregando-se ao beijo.

Beijaram-se o tempo inteiro, durante todo o curso daquela jornada tempestuosa. Nem por uma única vez, qualquer um deles tentou se libertar. Se tocavam com as mãos e com o movimento sensual dos seus corpos; quando precisaram de mais, Ucker penetrou-a com uma única estocada suave. Implorou com a boca colada à dele; ele respondeu a súplica com um grunhido que revolveu o fundo da garganta. Os dedos de Dul se cravaram firmes no cabelo dele novamente, as pernas envoltas em torno de Ucker, como duas prensas rigorosas. Ele se movia em um ritmo primitivo, friccionando o peito contra os seios dela.

Animal? Sim, era animal. O acasalamento esfaimado de duas criaturas selvagens, que não queriam pensar a respeito do passado ou do presente ou mesmo do futuro. Eles só queriam.., precisavam disso.

Isso veio com o poder de fazer com que Dul perdesse o contato com a realidade. Engasgos, gemidos e espasmos chegaram em uníssono. Mesclados com o suor e o calor dos corpos e, finalmente, fluídos corporais que os deixaram exauridos, e chocados.