Fanfics Brasil - 21 Uma prova de amor (Vondy - adaptada)

Fanfic: Uma prova de amor (Vondy - adaptada) | Tema: RBD (Vondy)


Capítulo: 21

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Ucker fez uma pausa na entrada, a respiração densa. Estava muito atrasado. Dul o chamara tarde demais. Agora havia de testemunhar o quanto ela deve ter se sentido solitária.


Os médicos o aconselharam a levá-la embora agora, mas como alguém poderia privar aqueles dedos alvos e esguios de tocar os belos dedos da irmã pela última vez?


Lágrimas lhe vieram aos olhos e permaneceram lá, ardendo como ácido, embora não permitisse que elas escorressem. Iria acontecer em breve, sabia disso. Em breve Ucker daria vazão a toda aquela consternação angustiada e inexorável, e choraria até esvaziar, prometeu a si mesmo.


Mas, no momento, queria bater em alguma coisa outra vez, enfiar o punho através de uma janela ou parede. A dor que isso poderia causar tinha que ser mais suportável do que o sofrimento naquele instante, refletiu implacavelmente, à medida que se obrigou a avançar sobre pernas que pareciam ocas e agachou-se ao lado da cadeira de Dul. Não notou sua presença mas, assim que Ucker segurou a mão Dul olhou para ele.


— Acabou — ela sussurrou.


— Sí— murmurou Ucker abalado. — Eu sei.


Os olhos divagaram de volta para a face tranqüilamente serena da irmã, e Dul esqueceu de novo que Ucker estava lá por um tempo, então o som de um soluço abafado veio de algum lugar atrás deles, e olhando ao redor Ucker viu que o resto da família havia chegado.


Partira sem eles, com Fred guiando como um louco, deixando os outros encontrarem os próprios meios de ir até lá, e agora todos se aproximaram, se aglomerando em torno do leito para dar início à próxima onda de pesar insuportável. Conforme se comprimiam em volta da cama, Ucker viu Dulce tomar consciência, piscando os olhos embaçados e confusos diante da súbita comoção, e soube por instinto que ela não poderia agüentar o costume italiano de deixar os sentimentos aflorarem daquela maneira.


Com o maxilar trincado como um torno fechado, tentou alcançar a outra mão de Dulce e, com dedos gentis, começou cuidadosamente a separá-la da mão de Mai.


Dul engasgou e, com o olhar, fez um protesto penoso para Ucker. Porém, ele balançou a cabeça.


— É hora de deixá-la ir, cara mia — disse gentilmente.


Por um momento, pensou que Dul iria recusar. Ela olhou de volta para a irmã, com lágrimas cintilantes arrastando uma película sobre os olhos, o que dilacerou Ucker em frangalhos por dentro, porque sabia que aquelas lágrimas demonstravam o início da conformação.


Uns poucos segundos após, Dul permitiu que Ucker concluísse a separação, permitiu que cercasse a sua cintura com o braço e a auxiliasse a se pôr de pé. Agora os outros afluíam na direção dela, se aglomerando a sua volta com os braços estendidos para abraçá-la, murmurando frases lacrimosas de condolências; a mãe de Ucker com uma aparência deplorável, as irmãs chorosas e os maridos de rostos sóbrios, cada um teve a sua vez.


Dulce aceitou os abraços de dentro de um casulo de perplexidade aturdida, e agarrou firme a mão de Luca.


Mai se foi. Chris e Mai. Seria certo usar seus nomes juntos assim, agora? Levantou os olhos até Ucker, que permanecia grande e soturno como um guardião ao seu lado; o belo rosto travado de novo, a boca cruel, os olhos cálidos. Não era o tipo de rosto para o qual se fizesse tal pergunta, pensou Dul. e deixou que ele a conduzisse pela porta, deixando a irmã cercada pelas pessoas que sempre a amaram indistintamente.


Havia consolo nisso, de algum modo..


— O bebê — disse ela, no corredor.


— Agora não. — Ucker respondeu e a manteve em movimento... afastando-a rumo aos elevadores, depois para baixo e, através do vestíbulo no andar térreo, direto para a luz do sol da tarde alta lá fora. Estava frio e Dul tremeu. Viu que Fred estava lá, com uma aparência solene ao abrir a porta dianteira do grande automóvel prateado. Ucker conduziu Dul para dentro, e então a seguiu. Quase tão rápido quanto a porta se fechou atrás de si, Ucker estendeu as mãos para alcançar a dela, trazendo Dul para os seus braços.



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Autor(a): Amore

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Permaneceram assim durante o tempo que Fred levou para transportá-los até o apartamento, Dul frouxamente recostada nele, perdida em alguma parte em meio às brumas de choque, enquanto Ucker lhe oferecia o que acreditava instintivamente que ela precisava — a sua força silente. Continuou a apertá-la junto a si, conforme cruzavam o vest& ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 36



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  • karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:10

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  • karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:08

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  • dulcemaria10 Postado em 20/02/2013 - 20:23:24

    http://fanfics.com.br/?q=fanfic&id=22861 quem pude da uma olhadinha Casamento Arranjado - D&C O que você faria se fosse obrigada a casar-se com uma pessoa que você nunca viu antes para que sua família não morresse? O que você faria se descobrisse depois do casamento que você está perdidamente apaixonada pelo filho de um assassino frio e calculista? "O amor só é amor, se não se dobra a obstáculos e não se curva à vicissitudes... é uma marca eterna... que sofre tempestades sem nunca se abalar."

  • paty1987 Postado em 18/02/2013 - 00:49:02

    Vou te ajudar a divulgar a web nas webs que eu leio ta... ta mto boa... me admiro nao ter mta gente lendo... Posta mais !!!!


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