Fanfic: Uma prova de amor (Vondy - adaptada) | Tema: RBD (Vondy)
— Se você pudesse fazer um pequeno acréscimo, pelo bem da minha mãe, você entende. Poderíamos chamá-la de Rosita, usar Rose como o nosso nome para ela, e adicionar Angelina, em memória de Chris — o que acha?
Dul pensou que aquilo soava tão lindamente apropriado que as lágrimas, sempre a postos, lhe vieram aos olhos.
— Sim, eu gostaria — sussurrou, e estava perdida demais em pensamentos sobre Chris e Mai, para atinar que a menininha havia acabado de se tornar totalmente italiana.
— Tome... — disse Ucker, e devolveu o bebê a Dul, observando as lágrimas sendo levadas pela corrente e substituídas por um sorriso amoroso, silenciosamente satisfeito com a maneira comedida como manobrou a situação. —Diga o seu até logo, depois temos que ir...
Eles tinham que enfrentar a experiência penosa de um funeral duplo amanhã, e Dul precisava de algo para vestir. Sabia disso porque discutiram o assunto no café da manhã, e ela relutantemente concordou em permitir que Ucker a levasse às compras. Mas pela expressão mal-humorada que fez para ele, Ucker percebeu que ela mudara de idéia.
— De jeito nenhum. — Ucker vetou o olhar dela. — Você precisa de uma folga do hospital e de uma mudança de cenário. Eu preciso do mesmo. Nunca se sabe — acrescentou sutilmente, quando se ergueu e, sem comentários, foi deitar o bebê no seu berço. — Pode até ser que nos flagremos apreciando o passeio.
De uma forma bastante esquisita, eles se divertiram. Ucker a levou de volta ao apartamento para uma ducha rápida, antes que se dirigissem para a cidade. Dul se trocou, enfiada no único vestido que trouxera consigo para Florença —um vestido de mangas compridas, e de um azul safira profundo, que se ajustava a sua figura esbelta e lhe realçava a cor dos olhos. Ela aplicou um pouco de maquiagem pela primeira vez naquela semana, escovou os cabelos e se decidiu, num impulso, a deixá-los soltos. Deslizando os pés para dentro do par de sapatos de salto fino, foi procurar Ucker — e o encontrou na sala, estirado num dos sofás, lendo enquanto esperava por ela, assim como costumava fazer.
A familiaridade daquela postura a deixou paralisada no corredor. Aquilo a sacolejou imediatamente para fora do nevoeiro confortável. Ucker parecia tão dolorosamente bonito, tão comprido e sombrio e macio, e com efeito o seu tipo de homem, que o coração dela virou de ponta-cabeça. Assim que Ucker se deu conta que Dul estava parada na porta, a visão do seu sorriso aberto levou embora a habilidade que ela tinha para respirar.
Quando Ucker atirou a revista de lado, para se por de pé, Dul percebeu que se metera numa profunda confusão porque tudo que havia em volta a empurrava para ele, como o velho ímpeto magnético que costumavam compartilhar. Ucker trocara o terno por um par casual de calças cinza-escuro, e uma jaqueta leve de couro preto, vestida sobre uma camisa grená. Nos ternos bem cortados, Ucker era dispendioso e dinâmico; em roupas casuais se tornava.., perigoso.
E agora se quedou imóvel — além dos olhos enevoados de sono, os quais a percorriam inteira, como se também houvesse acabado de vê-la pela primeira vez na semana.
Uma transformação um tanto sofisticada — murmurou Ucker, suavemente, e começou a caminhar na direção dela.
Dul o viu se aproximar através de olhos vigilantes, porque sabia no que Ucker estava pensando. Está pensando... minha... sexo... eu quero. Ela reconheceu o lampejo da possessividade sexual. Os músculos do abdômen formigaram agitados; as pontas dos mamilos excitadas em sua antiga e elétrica reação a Ucker.
— Linda — murmurou, e então se inclinou para tocar a boca de Dul com a sua, até sentir os lábios dela palpitarem, antes que levantasse a cabeça de novo. — Pronta para sair? — inquiriu ele, com uma inocência súbita.
A sua aquiescência incerta acompanhou um cenho igualmente incerto, porque ela sabia que o beijo fora um gesto deliberado — como o aperitivo do que estava por vir.
Queria o que estava por vir? Dul não sabia ainda —nem mesmo sabia se queria sair daqui, com todos aqueles sentimentos tão deslocados e confusos quanto ela mesma.
— Então vamos lá — disse Ucker, como se estivesse respondendo às indagações que Dul se questionava.
Dirigiram até o centro de Florença, rodando pelos becos até atingir a zona de pedestres onde Ucker estacionou o cano. Desde que Dul chegou à Itália, a temperatura não esteve mais quente e o sol tão fúlgido, por isso ela deixou o casaco no carro quando saíram a pé.
Ucker colocou a mão na sua cintura como se ela tivesse todo o direito de ficar ali. O alto da cabeça de Dulce batia apenas na altura dos ombros dele; cada vez que Ucker falava com ela, se virava para fitá-la profundamente nos olhos. Dul podia se sentir quedando hipnotizada e, ainda assim, não dava a impressão que faria qualquer coisa a respeito. Mesmo sabendo que Ucker estava deliberadamente edificando a intimidade entre eles, Dul se encontrava suscetível demais para bater na mão dele.
Esse era o problema da tragédia e do luto — desculpou-se pelo próprio comportamento enfraquecido, esgotava a sua resistência para brigar.
As cabeças se voltavam para eles quando caminhavam juntos. Sempre fora desse jeito para ambos, porque faziam um contraste um tanto atraente — ele, o homem alto, moreno de Florença, e ela, a criatura esbelta de pele alva com os cabelos que flamejavam.
Um homem parou para comentar algo candidamente travesso sobre eles com Ucker, em italiano, e assim que Dul conseguiu traduzir, não pôde conter uma gargalhada impulsiva. Ucker sorriu, um sorriso branco e relaxado. O estranho pareceu estar chocado pela resposta risonha de Dul, mas então sorriu enquanto seguia seu caminho, permitindo que fizessem o mesmo.
Alcançaram a esplêndida catedral Duomo, com as vigas brancas polidas armadas sobre azulejos de terracota. Conforme caminharam sob a sua sombra magnífica, Dul fez o que sabia que estava ansiando por fazer, e escorregou o braço em volta da cintura galante de Ucker.
Autor(a): Amore
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Ucker não queria que aquilo terminasse. Não queria levá-la até as lojas elitistas na Via dei Tornabuoni e apagar aquele sorriso demorado, amortalhando Dul em roupas negras de velório. Por essa razão desviou a ambos para o elegante café Giacosa, e pediu cappuccinos e salgados, os quais compartilharam, enquanto Ucker cuidadosame ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 36
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karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:10
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karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:10
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karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:09
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karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:08
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karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:08
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karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:08
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dulcemaria10 Postado em 20/02/2013 - 20:23:24
http://fanfics.com.br/?q=fanfic&id=22861 quem pude da uma olhadinha Casamento Arranjado - D&C O que você faria se fosse obrigada a casar-se com uma pessoa que você nunca viu antes para que sua família não morresse? O que você faria se descobrisse depois do casamento que você está perdidamente apaixonada pelo filho de um assassino frio e calculista? "O amor só é amor, se não se dobra a obstáculos e não se curva à vicissitudes... é uma marca eterna... que sofre tempestades sem nunca se abalar."
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paty1987 Postado em 18/02/2013 - 00:49:02
Vou te ajudar a divulgar a web nas webs que eu leio ta... ta mto boa... me admiro nao ter mta gente lendo... Posta mais !!!!