Fanfics Brasil - 25 Uma prova de amor (Vondy - adaptada)

Fanfic: Uma prova de amor (Vondy - adaptada) | Tema: RBD (Vondy)


Capítulo: 25

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Ucker sentou do lado oposto da mesa miúda, com a luz das velas cintilando na face dourada, e deu a ela petiscos de comida com as pontas dos dedos compridos, enchendo a moça de vinho branco seco e cristalino. E Ucker conversou, hipnotizando Dul com os timbres graves da voz encharcada em intimidade, e fez isso em italiano para forçá-la a se concentrar nele apenas. Quando Dul falava, Ucker mergulhava os olhos para admirar os lábios se movendo, beijando com aqueles olhos para fazer tiritar os lábios, então estalava o olhar de volta para os seus olhos, para que Dul se desse conta de que sabia o que estava acontecendo com ela.


Era a preliminar de uma longa sedução, ela sabia disso, pois fora capturada pelo mesmo feitiço muitas vezes antes. ucker fazia amor com ela com os olhos, com a voz, com cada arma íntima que possuía na sua artilharia super-sensual.


— Por quê? — Dul perguntou de súbito.


— Porque eu quero você — respondeu, sem ao menos tentar interpretar a pergunta de outra maneira.


Culpas e tudo mais? Estava prestes a desafiá-lo quando as pontas dos dedos de Ucker vieram repousar contra a sua boca.


— Não me questione, pergunte a si mesma o que quer.


Ela o queria, admitiu. Dul sempre o quis. Queria que essa noite durasse para sempre e que o passado desaparecesse, e que a tristeza de amanhã nunca chegasse.


Assim, Dul deixou que Ucker a beijasse, assim que saíram do restaurante, as mãos dele gentilmente cravadas nos seus ombros sob a jaqueta de couro, o leve roçar dos corpos como um aperitivo provocante do que estava por vir.


No caminho de volta até o carro, Ucker repentinamente deixou a companhia de Dul com uma desculpa murmurada, e desapareceu no interior de uma daquelas lojinhas que vendiam de tudo. Saiu de lá minutos depois carregando uma caixa, a qual entregou para Dul com um sorriso assimétrico. Era uma caixa de trufas cobertas de chocolate, outra confirmação do que estavam prestes a fazer mais tarde, porque sempre costumavam apreciar trufas cobertas de chocolate, um levando à boca do outro, reclinados na cama, ainda envergando na pele nua a florescência de um acasalamento lento e demorado.


Ucker estava arrancando todos os obstáculos para recriar a velha mágica. E Dul se quedou tão ocupada, enrubescendo, que quase deixou escapar a outra mão de Ucker, que escorregou um pequeno objeto para dentro do bolso dele e, mesmo assim, presumiu que aquilo fosse apenas um maço de cédulas de euro, e remeteu o incidente para as profundezas da sua mente, a favor de... outras coisas.


Continuaram a caminhar em direção ao Duomo, enquanto o prognóstico ditava o ritmo da própria pulsação terna. Entraram no carro assim que aquela pulsação acelerou. Percorreram o trajeto sem se falar, o que precipitou tudo ainda mais. Desceram do carro e chegaram ao elevador do térreo. Ucker estendeu uma das mãos para pressionar o botão, ao mesmo tempo em que puxou Dul para perto com a outra.


— Você está tremendo — disse ele.


Dul tentou rir mas não funcionou, então a boca de Ucker capturou a sua e se beijaram tão profundamente que ela não teve a noção se o elevador havia chegado, até que Ucker se afastou para manobrá-los para dentro do espaço metálico. Ucker a escorou contra a parede com o próprio corpo, enquanto ativava o código de segurança. Subiram pelo elevador, as mãos de Ucker acopladas nos quadris de Dul, e os lábios comprimindo beijos delicados por todo o seu rosto.


Dul não repeliu Ucker. Não dissera um não para isso, então por que começara a se sentir ansiosa, conforme chegava mais perto do ponto a partir do qual iria ter que se mover além de só dizer não? A porta do elevador se abriu; os corpos se separaram do lado de fora.


Tudo permaneceu igual... tudo. As paredes creme, o piso marchetado — Apoio posicionado em cima da arca. Luzes elétricas arderam, ativadas gentilmente por um comando automático, por isso ninguém entrava ali no escuro. Ela se moveu sob pernas frágeis, o coração batendo esquisito no peito.


Queria mesmo isso?


Ucker estava atrás dela.., bem atrás dela. A porta do elevador se fechou, e Ucker virou Dul ao contrário, de modo que ficasse de frente para ele de novo, capturando os seus olhos e mantendo o passado seguramente amalgamado no presente, com a luxuriante promessa sombria queimando dentro de si. A jaqueta foi retirada dos ombros e atirada de lado. As mãos de Ucker substituíram-na, cercando os ombros macios, depois atacando em descendência pelos braços, antes de se moverem na direção da base palpitante da espinha, onde ele a pressionou num contato arquejante contra o corpo dele, e recapturou a sua boca com um intenso beijo que fez os pontos interrogativos voarem para longe.


Foram para o quarto, a porta trancando-os dentro do seu mundo cuidadosamente construído, onde nenhuma força exterior tinha permissão para se intrometer. Dul colocou a caixa de trufas de lado numa mesinha, depois cingiu os braços tenros ao redor do pescoço de Ucker, a cabeça inclinada lateralmente, na medida em que a boca procurava pela dele novamente, os lábios separados, cálidos e latentes num convite. A respiração estremeceu de dentro dele quando aceitou o convite, e estremeceu de novo, quando Dul rolou a língua em volta dos tecidos mais profundos da sua boca.


Estavam unidos — já mesmo sem o que estava por vir. Sempre fora assim com eles.



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Autor(a): Amore

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Se beijaram por séculos, ambos imersos sob uma bruma sensual, intensa e sombria. Ucker atacou os braços, atacou o corpo, deslizou as mãos embaixo dos cabelos e, lentamente, deslizou o fecho do vestido para baixo. Dul suspirou àquela carícia prazerosa dos dedos, sobre a carne suave como seda das costas, se esticando e arqueando em perfeito a ...


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Comentários da Fanfic 36



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  • karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:10

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  • karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:08

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  • dulcemaria10 Postado em 20/02/2013 - 20:23:24

    http://fanfics.com.br/?q=fanfic&id=22861 quem pude da uma olhadinha Casamento Arranjado - D&C O que você faria se fosse obrigada a casar-se com uma pessoa que você nunca viu antes para que sua família não morresse? O que você faria se descobrisse depois do casamento que você está perdidamente apaixonada pelo filho de um assassino frio e calculista? "O amor só é amor, se não se dobra a obstáculos e não se curva à vicissitudes... é uma marca eterna... que sofre tempestades sem nunca se abalar."

  • paty1987 Postado em 18/02/2013 - 00:49:02

    Vou te ajudar a divulgar a web nas webs que eu leio ta... ta mto boa... me admiro nao ter mta gente lendo... Posta mais !!!!


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