Fanfics Brasil - 29 Uma prova de amor (Vondy - adaptada)

Fanfic: Uma prova de amor (Vondy - adaptada) | Tema: RBD (Vondy)


Capítulo: 29

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— Eu não vou ter um filho seu. — dul declarou aquilo com firmeza, agarrando o dilema daquela proposta e o espremendo até perder a vida, antes que se tornasse um monstro aterrorizante na sua cabeça. — E mesmo que eu fosse azarada o bastante para engravidar, eu só preciso me lembrar de Mai para medir as minhas chances de carregar um bebê durante noves meses completos.


— Não diga isso. — Ucker franziu a testa. — Você não é a sua irmã. Você...


— Então, se levarmos a hipótese de casamento em consideração à mais exígua possibilidade de eu estar grávida, é realmente estúpido — ela o interrompeu. — Entretanto, mesmo se eu estivesse grávida, e conseguisse carregar o bebê até o fim, eu não me casaria com um homem que pensa não só que sou promíscua, mas irresponsável em relação a isso!


— Eu não penso que você é promíscua! — Negou ele. — E nós não vamos voltar a esse ponto.


— Não pode confiar que eu permaneça fiel, então!


— Eu posso confiar — insistiu ele.


O queixo dela empinou, olhos azuis desafiando o suíno mentiroso a provar aquela proclamação.


— Com quem eu estava planejando me encontrar na noite em que você veio até o meu apartamento em Londres? — provocou ela.


A ruga apagou as duas barras negras das sobrancelhas de Ucker bem juntas. — Como eu poderia saber?


— Você me ouviu fazer duas ligações telefônicas — ambas para homens — e maquinou algumas suposições bem rápidas de que ambos eram meus amantes! Isso me torna matéria para esposa bastante rameira e indigna de confiança, você não acha? Acrescente aqueles dois amantes ao meu comportamento irresponsável em relação ao sexo, e qualquer um deles poderia ser o pai dessa criança fictícia!


Ucker dispensou aquela linha de argumentação, com um estalo impaciente dos longos dedos de uma das mãos.


— Uma daquelas ligações foi para uma mulher.


— Quem contou isso?


— Poncho — replicou Ucker. — Ele ligou para cá outro dia, para conversar com você, enquanto você estava no hospital. Eu fiz a pergunta, ele me deu um relatório completo.


Ucker de fato sondou o seu sócio de negócios atrás de informações sobre Alex?


— E você chama isso de confiar em mim?


— Pare com isso — rangeu. irritado. — Você acha que sou algum idiota? Se você não está tomando pílula é porque não tem um relacionamento. E não recomece a falação sobre se meter com amantes — dispensou com outro estalo daquela mão, assim que Dul abriu a boca para responder. — Isso é um assunto grave demais para atirarmos insultos um no outro. Se você estiver grávida, é porque eu a deixei assim, um caso no qual eu iria querer que contasse comigo. Se você tiver que passar pelo que Mai passou, então quero estar ao seu lado, para apoiar você como Chris apoiou Mai. Por isso, estou aqui lhe oferecendo um compromisso sério. —Ucker começou a andar em direção a ela, cercando uma brecha que Dul não queria fechada. — Estou lhe oferecendo casamento — agora — antes que o tempo de concepção possa se tornar um debate. Estou oferecendo isso sem nenhum preconceito do passado se metendo no caminho. E eu apreciaria que me desse uma resposta honesta e não preconceituosa, em lugar de sarcasmo afiado.


Dul agüentou firme, estudando a face e as mãos expressivas dele com fascínio, ao passo que ouvia as dinâmicas persuasivas do cérebro inteligente, conforme Ucker formulava a sua oferta destacando todos os pontos positivos do casamento, e ignorando os negativos como... nenhum amor, nenhum respeito, nenhum compromisso emocional, nenhuma menção à reação horrorizada da família dele.


Dul sentiu como se fosse uma empresa da qual Ucker tentava assumir o controle. Ele estava sendo muito frio e prático, e mesmo um pouco arrogante, apesar da arrogância ser mais uma característica atraente do seu talento para vendas. Seu motivo ulterior? No momento, ela não conseguia pensar em nenhum, Dul estava assaz absorvida pelo poder sedutor que esse homem possuía quando se transformava no bom negociante. Dul sempre gostou disso, caía como uma boba completa, desde a primeira vez. Era só acionar o modo profissional de Ucker, discutindo os rudimentos de administração de empresas, que Dul o despiria com os olhos enquanto ele falasse,


Ela o viu operar esse tipo de mágica numa sala cheia de mulheres duronas, enquanto dava uma palestra numa convenção feminina de negócios. No instante em que terminou, não havia uma mulher sequer no recinto que não estivesse fantasiando sobre Ucker. Dul fora a felizarda a ficar a sós com ele, entretanto, e a alcançar a fantasia.


Podia sentir o mesmo empuxo carismático agora, tentando arrastá-la na direção dele como um ímã. A voz era sedutora, o bonito sotaque era sedutor, a maneira expressiva como usava as mãos fazia com que você as visualizasse deslizando sobre a sua pele. A boca séria que fingia não saber que isso acontecia era sedutora; os olhos sérios que aguardavam, educadamente, que lhe oferecesse uma resposta, a estavam seduzindo a proferir a resposta que Ucker queria ouvir.


Ele era letal, reconheceu Dul. Mas ela também encontrou a resposta para o motivo ulterior de Ucker: Sexo.


Podia ser hábil em preservar a máscara do rosto sob controle, porém não estava tendo a mesma sorte com o restante do corpo. Dissera o bastante antes de deitar na cama, observando-a quando ela foi buscar a caixa de trufas. Eu não consigo olhar para você sem querer ficar dentro de você, confessara ele. O que poderiam fazer um pelo outro ainda saltava em volta dos sentidos dele, com um desejo de fazer tudo de novo e de novo.


Ucker estava viciado na vadia que sempre tivera a perícia sensual instintiva para revirá-lo do avesso. Então por que não casar com ela? Era a sua resposta muito máscula para um problema mesquinho. Se não acontecesse a traição de Dul, Ucker haveria comprometido a si mesmo de corpo e alma, e sem um único arrependimento pelo status de solteiro perdido. Ainda queria fazer aquilo porque, a despeito de tudo o que acontecera, o sexo ainda era irracionalmente bom. E o irresistível toque adocicado da proposta ultrajante dele era que pudesse ter tudo aquilo sem a velha baboseira emocional atrapalhando.



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Autor(a): Amore

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Dul chamava isso de pensar sobre o próprio umbigo, enxergar uma chance de ganhar o bolo e comê-lo ao mesmo tempo. Em algum instante durante a última hora, Dul fora elevada ao seu ideal de mulher perfeita. Uma mulher. em outras palavras, a qual seria absolutamente genial possuir como um acessório permanente na sua cama, mas que não esperaria, ...


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Comentários da Fanfic 36



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  • karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:10

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  • karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:08

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  • dulcemaria10 Postado em 20/02/2013 - 20:23:24

    http://fanfics.com.br/?q=fanfic&id=22861 quem pude da uma olhadinha Casamento Arranjado - D&C O que você faria se fosse obrigada a casar-se com uma pessoa que você nunca viu antes para que sua família não morresse? O que você faria se descobrisse depois do casamento que você está perdidamente apaixonada pelo filho de um assassino frio e calculista? "O amor só é amor, se não se dobra a obstáculos e não se curva à vicissitudes... é uma marca eterna... que sofre tempestades sem nunca se abalar."

  • paty1987 Postado em 18/02/2013 - 00:49:02

    Vou te ajudar a divulgar a web nas webs que eu leio ta... ta mto boa... me admiro nao ter mta gente lendo... Posta mais !!!!


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