Fanfic: Uma prova de amor (Vondy - adaptada) | Tema: RBD (Vondy)
Dul chamava isso de pensar sobre o próprio umbigo, enxergar uma chance de ganhar o bolo e comê-lo ao mesmo tempo. Em algum instante durante a última hora, Dul fora elevada ao seu ideal de mulher perfeita. Uma mulher. em outras palavras, a qual seria absolutamente genial possuir como um acessório permanente na sua cama, mas que não esperaria, ou tomaria, nada além disso de Ucker, uma vez que estivessem fora do leito.
O bastardo nem se incomodou em mencionar a família querida, ou o fato de que todos haviam acabado de passar pelos sete piores dias das suas vidas inteiras, e ainda que o pior dia estava por vir. Esta era uma janela de oportunidade e Ucker não iria deixar que a chance passasse por ele.
Dul sentiu frio congelada pelo cálculo de Ucker, a velocidade com a qual podia avaliar e decidir. Ucker fizera isso com Dul antes — dois anos atrás neste mesmo apartamento, quando adentrou um cenário francamente suspeito, avaliou e chegou a uma decisão na ofuscante velocidade da luz. Aquele foi o momento em que Dul se transformara em uma vadia aos olhos dele, e nada que ela dissesse posteriormente pôde mudar aquela crença.
Dul estremeceu, sentiu tanto frio. Por dentro — por fora e se flagrou lutando uma batalha com a língua que desejava falar a verdade sem pensar. O que Ucker faria se ela trouxesse tudo aquilo à tona novamente? — imaginou. Ele reagiria como fez na última vez, acusando-a de ousar aviltar a irmã com os próprios pecados?
E o que Mai teria feito? — então se lembrou. A irmã havia implorado a ela que não dissesse nada. Implorou a ela que compreendesse por que nunca poderia contar a verdade para Ucker, nem mesmo pelo bem-estar de Dul.
— Ele vai contar a Chris. Como não? Se fosse ao contrário, eu teria que contar a você ou não poderia viver comigo mesma!
Aquelas palavras agora estavam incendiando seu coração para sempre. Porque a despeito de tudo que Mai havia dito, ela tinha contado a Ucker, havia tentado salvar a si mesma à custa do casamento de Mai com Chris.
Mas Ucker se recusou a acreditar.
Maite era a mulher perfeita na visão perfeita de todo mundo, em contrapartida, Dul deveria ser a pecadora.
A opinião de Ucker não estaria prestes a mudar só porque descobriu que não podia manter as mãos afastadas dela. Ele ainda iria se ressentir da presença dela na sua vida, e nunca confiaria nela a sós com homem algum e, provavelmente, usaria o sexo como um meio bastante notável de punição exigente por traí-lo. Assim, ela deveria dizer: Acredita em mim sobre Mai e eu posso considerar a sua proposta — ou dizer...?
— A minha resposta é não — anunciou Dul, depois virou e andou de volta para o banheiro, sentindo vontade de disparar para casa feito um raio dessa vez, antes de afundar no assento do vaso sanitário para enterrar o rosto nas mãos trêmulas e, silenciosamente, chorar até os olhos esvaziarem.
Porque sabia que, a despeito do sermão árduo e demorado, esteve apenas a uma ponta de língua de distância de manchar a imagem da pobre irmã aos olhos de Ucker para sempre, insistindo que ele escutasse a verdade. Até possuía provas para sustentar sua história, embora não aqui, mas em Londres.
Ucker se detinha, com o ruído daquele raio deslizando de volta para casa retinindo nos ouvidos, e estava furioso por ter se dedicado tanto por aquele frio e mesquinho não.
Quem ela pensava que era, recusando a sua oferta francamente generosa? Dul tinha sorte por estar recebendo uma. Pensava que ele queria se ligar a uma sereia inata, com olhos constantemente à procura do próximo homem’?
Mas se estava grávida de um filho dele. Na sua mente, aquilo já era uma proclamação de fato — havia de ser, ou seus argumentos se esfacelariam em poeira aos seus pés. Se a bruxa acreditava que ele iria permitir que fosse embora carregando a criança consigo, então estava prestes a levar um baque muito grande.
Girando, Ucker caminhou para fora do quarto de Dul, e desceu o corredor até o próprio aposento. Uma vez seguramente trancado, foi tomar uma ducha — enquanto planejava a sua próxima linha de ataque.
Houve um momento, assim que a raiva esfriou e começou a pensar como um homem racional outra vez, que Ucker questionou que diabos estava tentando fazer a si mesmo, ao se envolver com Dul novamente.
Confiança? Ucker jamais poderia confiar nela! Dul estava certa quando o fez entender isso.
Realmente queria um futuro de dúvidas eternas, sobre com quem Dul está quando não está com ele?
Não, sabia muito bem que não.
Claro que Ucker não poderia confiar em Dul. Assim como não poderia ousar confiar no próprio julgamento, no que se referia a ela, porque se qualquer um sugerisse que Dul andava fazendo estripulias pelas costas dele, dois anos atrás, Ucker teria gargalhado na cara do indivíduo.., antes de deixá-lo arriado em nocaute.
Os velhos sentimentos sombrios retornaram com vingança. Empurrando a cabeça para trás sob o jato do chuveiro, enxaguou o xampu e viu imagens daquela tarde quando teve que voltar inesperadamente para casa, de modo a encontrar Dul parada na entrada do quarto, tentando impedi-lo de enxergar a verdade.
E que verdade.
— O que você está fazendo aqui de volta? — Ela não poderia aparentar estar mais horrorizada por vê-lo.
— Eu poderia perguntar o mesmo. Você deveria estar em Londres até amanhã.
— Eu voltei mais cedo. — Dul tentou empurrar a porta do quarto, para fechá-la atrás de si.
— Assim como eu — ele respondeu ausente. — Precisei de alguns papéis guardados no meu cofre... — O instinto o levou a contorná-la e empurrar a porta, abrindo-a novamente.
— Droga — resmungou ele, quando o sabão ardeu no olho. Desligando o chuveiro, alcançou a toalha e tentou não deixar que a sua mente o conduzisse àquele quarto, à medida em que enxugava o olho ardente.
O quarto estava uma bagunça. A roupa de cama arrancada e estirada pela metade no chão. Reconheceu o cheio de colônia masculina. Não a sua colônia, não a sua cueca samba-calção vermelha de seda, a qual ele calmamente recolheu do emaranhado de lençóis brancos. Ucker jamais usara roupas de baixo de seda; nunca vestiu vermelho. Preferia algodão, preto, branco, cinza.., qualquer droga de cor, menos vermelho.
— A quem pertence isso? — Ucker viu-se girando a tempo de flagrar Dul deslizando alguma coisa para dentro de uma gaveta da mesinha-de-cabeceira.
— Eu voltei para e-encontrar isso desse jeito. Eu não sei o-o que...
A mão de Ucker se estendeu para abrir a gaveta que Dul fechou com força. A viu enrijecer e depois começar a tremer, e então baixar os olhos quando ele retirou o pacote de preservativos.
Preservativos, malditos preservativos, pensou perversamente. O malogro da sua maldita vida!
Uma estava faltando.., não que fosse relevante que uma estivesse faltando; o fato de que estivessem lá afinal era o bastante para converter o seu sangue em bílis. Eles não usavam preservativos. E aquela fragrância — aquela maldita fragrância masculina forte que impregnou as suas narinas enquanto permaneceu parado ali, tentando lidar com o que estava sendo forçado a encarar.
— Eu posso explicar... — Dul soou gutural e seca, como alguém sofrendo por uma quantidade intolerável de ansiedade e estresse.
Sem pronunciar uma palavra, Ucker pôs o pacote de volta na gaveta e a fechou, em seguida se virou para olhá-la.
— Antes que você avance para as suas conclusões distorcidas... não fui eu, Ucker, não fui eu!
— Então, quem foi? — desafiou ele.
O rosto de Dul estava lívido, os olhos como valas negras de absoluto tormento, lágrimas trilhando as faces e obstruindo a garganta.
— Mai — sussurrou ela.
Autor(a): Amore
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Mai. De todas as desculpas mentirosas que podia ter inventado, Dul tinha que escolher jogar a culpa na única pessoa que jamais trairia o seu homem.., jamais. A sua disposição de fazer aquilo com a própria irmã o fez perder a calma. O que se desenrolou em seguida foi um outro pesadelo, que passou a viver dentro dele para sempre, desde ent&at ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 36
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karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:10
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karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:10
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karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:09
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karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:09
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karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:08
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karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:08
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karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:08
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dulcemaria10 Postado em 20/02/2013 - 20:23:24
http://fanfics.com.br/?q=fanfic&id=22861 quem pude da uma olhadinha Casamento Arranjado - D&C O que você faria se fosse obrigada a casar-se com uma pessoa que você nunca viu antes para que sua família não morresse? O que você faria se descobrisse depois do casamento que você está perdidamente apaixonada pelo filho de um assassino frio e calculista? "O amor só é amor, se não se dobra a obstáculos e não se curva à vicissitudes... é uma marca eterna... que sofre tempestades sem nunca se abalar."
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paty1987 Postado em 18/02/2013 - 00:49:02
Vou te ajudar a divulgar a web nas webs que eu leio ta... ta mto boa... me admiro nao ter mta gente lendo... Posta mais !!!!