Fanfics Brasil - 36 Uma prova de amor (Vondy - adaptada)

Fanfic: Uma prova de amor (Vondy - adaptada) | Tema: RBD (Vondy)


Capítulo: 36

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Por quê? Porque amava aquele demônio impiedoso. Porque havia uma oportunidade em jogo que jamais viria ao seu encontro novamente. Padre Michael estava certo quando disse que era hora de ficar em paz consigo mesma. Se estar em paz significava se permitir a amar Ucker, sem que os velhos ressentimentos servissem de recheio, então poderia fazê-lo agora. O fato de Ucker não poder permitir a mesma paz a si próprio não era culpa dele, mas culpa das circunstâncias, as quais, até Dul podia reconhecer, foram bastante desastrosas naquela época. Mas ele a amara uma vez, e se aquele brilho nos seus olhos não estivessem denunciando que lutava arduamente para não amá-la de novo, então ela não o conhecia de jeito nenhum.


Ucker era seu. Tudo o que fazia e dizia demonstrava que era seu. Até o último fiozinho de manipulação foi um ato de possessividade, na intenção de acobertar os sentimentos verdadeiros dele, ou Ucker não teria se aplicado àquela sedução a toda velocidade da noite passada, mas ele optou pela proposta de negócios de cabeça fria, à qual fora forçado a colocar em ação apenas quando a sedução falhou.


— Quando você sorri desse jeito, os pêlos das minhas costas começam a pinicar — Ucker murmurou sombriamente.


— Isso me faz lembrar de dentes muito afiados.


— A sua família não vai gostar nada disso advertiu Dul, ignorando aquele comentário. — Assim que se recobrarem do choque, vão cair sobre você com cada objeção que puderem encontrar.


— Eu pareço ligar a mínima para isso? — Ucker arqueou uma sobrancelha.


— Eu não vou ouvir um monte de besteiras sobre o passado declarou Dul. — Se você trouxer isso à tona, eu vou embora, levando Rose comigo e deixando você brigar por ela num tribunal.


— Que passado? — argüiu ele, preenchendo-a com uma espécie de calor estonteante, porque o homem postado ali não pensava sobre nada mais além do comprimento das pernas esguias de Dul envoltas em seda, e no quanto poderiam apertá-lo justo quando ele precisasse disso.


Dul descruzou as pernas e as cruzou de novo demoradamente, sensualmente, e observou a luz do fogo crepitante refletir os salpicos dourados nos olhos dele.


— Sua bruxinha provocante. — Ucker sabia o que ela estava fazendo.


— Si — alongou ela, despropositadamente.


Ucker se moveu como um relâmpago. O copo que Dul embalava entre os dedos desapareceu. Foi auxiliada a levantar por duas mãos que circundaram a sua cintura fina. O beijo dele devorava.., devorava. Fome, sede, castigo, desejo —chame do nome que quiser, Ucker colocou todos juntos num único beijo ardente.


— Vamos para casa rosnou ele, libertando os lábios.


A realidade veio para dar em Dul um incômodo pontapé. Ir para “casa”, como Ucker chamava, significava sair e encarar a recriminação da família dele.


— Eu... lamento — murmurou Dul, recuando um passo para longe dele.


— Pelo quê? — inquiriu.


— Por cair aos pedaços quando estava determinada a não fazer isso, e por ser a causa daquela cena horrível ter acontecido em absoluto.


— O resultado daquilo sempre esteve para acontecer —respondeu, então alcançou o queixo dela, ergueu-o para que assim Dul pudesse olhar nos seus olhos. — Se você está esperando um filho meu, nos casamos — disse categoricamente. Se você não está esperando um filho meu, mas mesmo assim quer ser uma mãe para Rose, então case comigo. De qualquer jeito... nos casamos. — Ucker deu de ombros para declarar que garantiria tudo.


— Eu não estou esperando um filho seu — ela enfatizou.


— Por que é tão contrária a isso?


— Já lhe disse. — Dul tentou livrar o queixo mas Ucker se recusou a soltar, os longos dedos simplesmente se moviam para abarcar uma das faces. — Eu não quero passar pelo que Mai passou tantas vezes.


— Por que você teme que possa vir a ter os mesmos problemas?


Os seios estremeceram num pequeno suspiro. — Minha mãe morreu no parto — contou a ele. — Como eu posso não esperar que aconteça o mesmo comigo?


— Porque Mai não morreu dando à luz Rose, ela morreu devido a um acidente grotesco.


— E todos aqueles desapontamentos desgraçados que ela sofreu ano após ano? — Dul balançou a cabeça, e ainda não conseguia desalojar os dedos e o polegar dele. — Eu sei que deve soar como uma covardia muito grande, mas simplesmente não posso me colocar numa situação dessas.


— A sua mãe teve muitos abortos?


— Não — admitiu. — Mas ela...


— Então você está misturando duas tragédias diferentes juntas, e assustando a si mesma com as conseqüências, então pare com isso — disse ele serenamente. — Nada disso vai acontecer com você. Se estiver grávida, então encontraremos o melhor atendimento médico. Se não estiver, e realmente continuar a sentir medo disso, então Rose será nossa filha única... nosso presente especial deixado por Chris e Mai.


— Isso será o suficiente para você? — a resposta de Ucker era tão importante para ela.


— Idiota — repreendeu ele, e a arrebatou ao seu encontro conforme abaixou a cabeça e a beijou novamente, mas de um modo diferente. Esse beijo parecia selar alguma coisa, embora o quê, exatamente, Dul não sabia ao certo.



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Autor(a): Amore

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  • karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:10

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  • dulcemaria10 Postado em 20/02/2013 - 20:23:24

    http://fanfics.com.br/?q=fanfic&id=22861 quem pude da uma olhadinha Casamento Arranjado - D&C O que você faria se fosse obrigada a casar-se com uma pessoa que você nunca viu antes para que sua família não morresse? O que você faria se descobrisse depois do casamento que você está perdidamente apaixonada pelo filho de um assassino frio e calculista? "O amor só é amor, se não se dobra a obstáculos e não se curva à vicissitudes... é uma marca eterna... que sofre tempestades sem nunca se abalar."

  • paty1987 Postado em 18/02/2013 - 00:49:02

    Vou te ajudar a divulgar a web nas webs que eu leio ta... ta mto boa... me admiro nao ter mta gente lendo... Posta mais !!!!


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