Fanfics Brasil - 37 Uma prova de amor (Vondy - adaptada)

Fanfic: Uma prova de amor (Vondy - adaptada) | Tema: RBD (Vondy)


Capítulo: 37

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E a chibata da desaprovação nem de perto foi tão má quanto Dul esperava que fosse, principalmente porque quase todos, exceto os parentes mais próximos, haviam partido enquanto os dois se escondiam na biblioteca, e quanto ao resto — bem, Dul precisou supor que já soubessem o que havia no testamento de Chris e Mai, porque havia um ar de aceitação a respeito das suas maneiras, o qual era infinitamente melhor do que censura.


A mãe de Ucker colocou isso em palavras.


— Esta tem sido a pior semana que qualquer um de nós poderia ser obrigado a enfrentar. Coloca tudo o que já passou antes à sombra. Como o padre Michael nos mostrou, nossos pensamentos devem estar concentrados no bebê de Mai e Chris, e não posso pensar em duas pessoas que pudessem amar a criança mais do que vocês dois o farão. Por favor, Dul... podemos fazer desse dia um novo começo para todos nós, ao contrário de um desfecho tão infeliz?


Foi um ramo de oliveira que Dul jamais esperara ver. As lágrimas poderiam inundar os seus olhos de novo, acaso não houvesse reparado no semblante cínico de Belinda.


— Por que padre Michael exerce tanta influência sobre a sua família? — Dul perguntou a Ucker, enquanto Fred os levava embora,


— Você não sabia? — Ucker se virou para ela: — Ele é meu tio... irmão do meu pai. Todo mundo na família o escuta... até eu, quando é preciso.


 


Se casaram uma semana mais tarde. Padre Michael executou a cerimônia. Ucker derrubou todas as barreiras e insistiu que Dul usasse o vestido de casamento mais frívolo que pudesse achar. O fato das razões dele emanarem do rebuliço bobo que criou em torno dos retratos com moldura de prata não passou despercebido por ela.


A família estava lá para oferecer apoio. Dul ficou realmente surpresa ao descobrir que Tazio, o marido de Belinda, havia se oferecido para escoltá-la pela ala da igreja, e que Anahi queria ser sua madrinha, ao passo que Cano faria as honras para Ucker.


Espalhando aquilo ao redor. Dul se divertiu futilmente quando parou na escada com Ucker ao seu lado. Os flashes das câmeras espocaram. Foram captados para a posteridade, embora ela não tivesse nenhuma sensação de posse... ainda.


Isso viria, entretanto, disse a si mesma com determinação. Isso tinha a ver com o bem-estar de Rose, se não com o seu próprio e ela não havia colocado todo o seu futuro nas mãos de Ucker sem estar preparada para, no fim, lutar com unhas e dentes por aquela união.


Ela contou isso a Chris e Mai — secretamente, dentro de sua cabeça, ao pôr as flores de seu casamento no túmulo.


Eles voaram para Londres depois do casamento, e Dul possuía uma vida inteira para empacotar e transportar para Florença, incluindo uma profissão que ela não tinha a menor intenção de abandonar porque se tomara uma esposa e estava prestes a se tomar mãe. Conversou sobre isso várias vezes com Ucker, e concordaram que ela poderia trabalhar no apartamento e viajar a Londres quando os compromissos o fizessem necessário. Por isso, também concordaram em contratar uma enfermeira para ajudar a cuidar de Rose, e até encontraram a candidata ideal entre as enfermeiras do hospital, uma que havia cuidado do bebê desde o seu nascimento. Ela se tornara tão ligada a Rose que agarrou a chance de ir para casa com a menina, quando finalmente lhe fosse permitido deixar o hospital. Mas esse momento ainda se encontrava a poucas semanas adiante, porque Rose precisava permanecer no ambiente seguro do hospital até que atingisse o tempo de “gestação” apropriado, o que significava que Dul possuía algumas semanas de folga para se acostumar ao novo regime de trabalho e se organizar antes que Rose e a enfermeira se unissem a eles.


Poncho, seu parceiro de negócios, pensou que Dul estivesse desistindo de tudo para se transformar em mártir da família Uckermann — da maneira como ele via. Mas, então, Poncho era um típico jovem de vinte e quatro anos, com a ambição transbordando como uma torrente pelas orelhas. Não conseguia pensar em nada pior do que se amarrar a qualquer outra coisa que não fosse o seu desejo de sucesso. Foi quando Ucker mostrou a ele que, com a verve fluente de Dul em italiano, e seus próprios contatos influentes, tê-la morando em Florença só poderia ser bom para os negócios. Depois disso, Poncho quase fez a mudança para ela, de tão impaciente que estava para que Dul retomasse a Florença. Porém, em um nível pessoal, era o amigo mais íntimo que ela tivera em toda a sua vida, e temia que Dul se magoasse terrivelmente outra vez, caso não se cuidasse.


Dul sabia que ele tinha razão, mas assim mesmo estava feliz, numa espécie esquisita e serena de disposição. Estava se permitindo amar Ucker e ele não poderia ser mais acolhedor aos seus planos, nem se tentasse, apesar de Dul não acreditar que o amor de Ucker fosse o principal motivo para quebrar todas as barreiras de modo a fazer o casamento funcionar. E ninguém podia fazê-la questionar a paixão que compartilharam, regularmente à noite, nas luxuosas imediações do apartamento dele em Londres, ou aqueles outros interlúdios sensuais, orquestrados enquanto preparavam a mudança no apartamento dela, onde Ucker supostamente estava para ajudar, embora tenha gasto a maior parte do seu tempo tentando arrancá-la de dentro das roupas.


Não importava o quanto Dul tentasse, não conseguia se livrar da sensação de que a bolha estava para estourar a qualquer segundo. Mesmo pensando dessa forma, não estava preparada para a velocidade com a qual a tal bolha estourou.


Começou cinco dias após o casamento. Ucker recebeu um telefonema do seu assistente pessoal, que fez com que tivesse de voar de volta a Florença imediatamente. Dul não havia terminado de encaixotar suas coisas, o que significava que Ucker teria que partir sem ela. Ucker não gostou disso... Dul não gostou disso. O casamento deles era muito recente, e frágil demais para arriscarem uma separação tão precoce. Antes de sair, Ucker fez amor com Dul, como se nunca mais fossem se encontrar de novo, e quando lhe deu um beijo de despedida, Dul esteve tão próxima de mudar de idéia e ir com ele, que realmente se quedou chocada com o quão desesperada se sentiu.


Os dias seguintes pareciam se estender diante dela como um deserto vazio. Preenchia o tempo visitando os clientes e tranqüilizando suas preocupações acerca da sua mudança. Quando não estava com clientes, estava empacotando as coisas e escutando Alex, a vizinha, tagarelar invejosamente sobre a vida nova na qual estava prestes a embarcar com um dos homens mais sexy do mundo.


O homem mais sexy do mundo ligava para ela toda noite — e o dia, se conseguisse achar tempo. Sentia falta dele. Sentia saudades de Rose e mal podia esperar para retornar.


A mudança foi enviada de navio para Florença num cargueiro especial. De fato Dul estava aponto de marcar o próprio vôo para lá, quando a super modelo que conheceu em Paris ligou para dizer que estaria em Londres em dois dias e que gostaria de marcar outra reunião. Era uma oportunidade boa demais, assim ela decidiu ficar por mais alguns dias. Ucker teve um surto de imprecações, e quando se acalmou, informou que as coisas dela haviam chegado e que era melhor que Dul as acompanhasse em breve ou ele iria até lá buscá-la.


Dul apreciou o modo zangado e possessivo com o qual Ucker dissera aquilo. Era tudo muito agradável, muito flutuante a um palmo acima do chão. Um bom lugar para se ficar. Manteve o sentimento agarrado junto a si quando saiu para cuidar dos negócios no dia seguinte. Então subitamente percebeu que não fizera nada quanto às medidas contraceptivas apropriadas, por isso marcou uma consulta com seu médico, a fim de surpreender Ucker quando voltasse a Florença, com a notícia que ele não precisaria mais continuar usando os miseráveis preservativos que odiava tanto. O médico preenchia o receituário quando Dul pensou em perguntar a ele caso seria seguro começar a tomar pílulas, uma vez que havia uma pequena chance de estar grávida.


— Bem, vamos descobrir — disse o doutor.



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Autor(a): Amore

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Ucker telefonou naquela noite, enquanto dul se detinha no quarto, contemplando o pálido reflexo no espelho de corpo inteiro, o que era arduamente reconhecível como o seu próprio rosto. O telefone estava a uma ponta de dedo do seu alcance, e Dul o atendeu com um etéreo alô. — Alô, você — Ucker ecoou languidamente. &md ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 36



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  • karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:10

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  • karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:08

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  • dulcemaria10 Postado em 20/02/2013 - 20:23:24

    http://fanfics.com.br/?q=fanfic&id=22861 quem pude da uma olhadinha Casamento Arranjado - D&C O que você faria se fosse obrigada a casar-se com uma pessoa que você nunca viu antes para que sua família não morresse? O que você faria se descobrisse depois do casamento que você está perdidamente apaixonada pelo filho de um assassino frio e calculista? "O amor só é amor, se não se dobra a obstáculos e não se curva à vicissitudes... é uma marca eterna... que sofre tempestades sem nunca se abalar."

  • paty1987 Postado em 18/02/2013 - 00:49:02

    Vou te ajudar a divulgar a web nas webs que eu leio ta... ta mto boa... me admiro nao ter mta gente lendo... Posta mais !!!!


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