Fanfic: Uma prova de amor (Vondy - adaptada) | Tema: RBD (Vondy)
Ucker saltou sobre Dul, jogando longe o celular para envolvê-la de novo com os braços.
— As vezes não consigo acreditar em você. — Ucker rangeu entredentes, ao passo que tentava chegar até a porta, com a cabeça dela repousando no seu ombro, e a voz enrouquecida retumbando contra a face de Dul. — Suponho que você voou todo esse caminho sem beber algo sequer? Quando vai aprender a ser sensata? Da última vez foram cãibras, agora desmaia e sente náuseas. Se esperasse até amanhã, meu avião poderia ter trazido você aqui com todo o conforto. Por que você sempre tem que atrapalhar os meus planos? Eu estou sem cabeça, não posso pensar direito. Que homem quer que a mulher o surpreenda nesse estado?
— Esposa — Dul resmungou.
Ucker parou no corredor, a mente travada naquela única palavra, como se lhe fosse estranha. Então seu peito inflou.
— Si — confirmou, e começou a se mover de novo, abrindo caminho com os ombros pela porta do quarto, depois seguindo direto para o banheiro, onde Dul foi humilhante e ruidosamente vomitar no sanitário, ao passo que Ucker agachou atrás dela, segurando os cabelos e cuspindo palavrões que fizeram a cabeça de Dul ferver.
Assim que terminou, tudo o que conseguiu fazer foi naufragar enfraquecida contra Ucker. A cabeça rodopiava; os palavrões ainda ecoavam na cabeça. Dul teve ligeiros espasmos e sentiu calafrios com os efeitos da náusea, sentia a pele úmida e pegajosa, e a última coisa da qual precisava justo agora era que ele se movesse de novo. Ucker ergueu Dul, pressionou a descarga, em seguida baixou a tampa do assento para que ela pudesse se sentar ali, ainda envolta nos seus braços. Os músculos começaram a flexionar, esticou uma das mãos na direção da pia, logo alcançou uma torneira e a abriu. Dois segundos depois um pano úmido alcançou a face de Dul. Foi tão refrescante que fechou os olhos e se rendeu àqueles implacáveis cuidados silentes, com a parte de trás da cabeça repousando na concavidade dos ombros de Ucker, e as pernas oscilando flácidas ao longo da extensão dele.
Ao final de tudo aquilo, Ucker ficou imóvel. O mundo de Dul começou a se tomar estável. Podia ouvir o coração dele bater contra a parte de trás de sua cabeça. Toda aquela mudança urgente do sofá para o banheiro podia não ter levado mais do que dois minutos, porém ela sentia como se tivesse acabado de escalar o Monte Everest e tinha a suspeita de que Luca sentia o mesmo.
— Sente-se um pouco melhor?
— Hum — Dul tomou ciência de que o cabelo ficara preso na frente da camisa de Ucker. Levantou uma das mãos fracas com a intenção de reunir as mechas longas e lisas —mas Ucker pegou a mão e a auxiliou com isso. A próxima coisa que percebeu é que Ucker levava a mão aos seus lábios.
— Me perdoe — murmurou ele.
— Pelo quê? — suspirou Dul.
— Por não ouvir e não acreditar em você, quando era o que eu deveria ter feito.
— Pareceu horrível. Eu sei disso.
— Mas eu devia ter concedido uma audiência justa —insistiu ele. — Eu não deveria ter...
— Você prometeu que não faríamos isso, Ucker — disse Dul, sorrateiramente esgueirando os dedos para soltá-los, e recobrando a força para se manter sobre os próprios pés. — Sem revirar o passado, foi o que combinamos.
— Eu não sabia o que eu sei agora quando concordei com isso.
— Mas eu sim — disse ela, usando dedos zangados à procura do tubo de pasta e da escova de dentes. — O que mudou para mim, além de agora você saber a verdade?
— Tudo mudou para mim. — Ucker levantou, infatigável, agora zangado e tenso.
— E vai agüentar viver com isso?
— Não justo agora... não — respondeu e caminhou para fora do banheiro.
Dul se deteve com a escova de dentes carregada de pasta, e tensa o escutou sair do quarto. Se fizer isso, eu termino com ele — disse a si mesma arrebatadamente. Se Ucker fugir disso, eu vou embora daqui e me instalo num hotel!
Vislumbrou o próprio reflexo empalidecido no espelho do banheiro, ao passo que escovava os dentes. O cabelo estava uma bagunça, cheio de mechas embaraçadas, e se começara o dia com uma aparência tão boa, a ponto de deixar a super modelo de mau humor novamente, então certamente não gostou de parecer daquele jeito agora!
Foi mais fácil desviar os olhos — melhor desviar os olhos porque a porta do quarto ainda não havia batido com força para marcar a saída dele, e a tensão pura de aguardar que isso acontecesse a fazia tremer outra vez. Abriu a torneira de água fria, limpou a escova enraivecida, e em seguida se curvou para enxaguar a boca. No momento em que abaixou a cabeça, uma nova onda de tontura fez o chão oscilar sob seus pés, forçando Dul a se agarrar à pia para não cair no monte de gelatina que se tornaram as suas pernas.
— Oh — soluçou, em frustração. Aquilo não era justo!
Um braço forte circundou a cintura de Dul, sustentando o seu peso novamente. A escova de dentes foi jogada para longe. Ucker nem mesmo praguejou dessa vez, mas se manteve em fogo brando, num silêncio magnífico enquanto se inclinou para enganchar o outro braço em torno dos joelhos dela, e depois carregá-la para fora do banheiro com o perfil teso como ferro de novo.
— Você está demonstrando muita força e energia para um bêbado — comentou acidamente.
— Descobrir que a minha esposa está grávida é um bom jeito de me deixar sóbrio. — Colocou-a na cama.
— Oh. — Ela havia esquecido de que contara aquilo para Ucker. — Você se importa? — perguntou cautelosa.
— Se eu me importo? — Soltou uma gargalhada e pôs as mãos nos quadris, e então começou a desabotoar a jaqueta dela. — Você descobriu que está grávida. Ficou tão assustada que nem conseguiu se forçar a me contar quando liguei ontem à noite. — A jaqueta saiu. — Então temos essa conversa estranha, sobre a qual penso que estava ajudando você a superar um período solitário de luto pela sua irmã...
— Estou de luto o tempo todo.
— Eu sei disso... eu também estou! — disse hostilmente, arrancando a suéter pela cabeça e deixando o cabelo de Dul arrepiado pela eletricidade estática. — Porém, ontem à noite você estava assustada, eu senti o seu medo. — A palma das mãos dele amansaram o cabelo. — Você devia ter me dito o que a estava afligindo e eu teria voado direto para Londres para lhe dar apoio.
Ucker começou a abrir os zíperes das botas em seguida.
— Eu sei — disse ela.
— Então por que não me contou?
— Porque não é alguma coisa que se diga pelo telefone —respondeu defensiva. — Eu queria contar a você apropriadamente.., cara a cara.
— Mas eu tornei isso difícil para você também. — As botas saíram. Ucker contemplou os pés. — Você está usando as minhas meias — suspirou ele.
— Outra ilusão estilhaçada. — Ela sorriu. — Eu não durmo em casa. Eu não lhe conto todos os meus segredos. Eu uso meias masculinas por baixo das minhas botas.
Autor(a): Amore
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Houve um gemido animalesco espontâneo, frustrado, assim que Ucker se ergueu por completo. — Como você pode brincar com uma coisa dessas? — O que você quer que eu faça? — flamejou para ele. —Me jogar no chão num ataque de gritos histéricos em vez disso? Certo. — Dul pulou para enfrentá-lo furiosamen ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 36
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karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:10
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karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:10
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karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:09
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karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:09
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karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:08
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karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:08
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karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:08
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dulcemaria10 Postado em 20/02/2013 - 20:23:24
http://fanfics.com.br/?q=fanfic&id=22861 quem pude da uma olhadinha Casamento Arranjado - D&C O que você faria se fosse obrigada a casar-se com uma pessoa que você nunca viu antes para que sua família não morresse? O que você faria se descobrisse depois do casamento que você está perdidamente apaixonada pelo filho de um assassino frio e calculista? "O amor só é amor, se não se dobra a obstáculos e não se curva à vicissitudes... é uma marca eterna... que sofre tempestades sem nunca se abalar."
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paty1987 Postado em 18/02/2013 - 00:49:02
Vou te ajudar a divulgar a web nas webs que eu leio ta... ta mto boa... me admiro nao ter mta gente lendo... Posta mais !!!!