Fanfics Brasil - 46 - penúltimo capitulo Uma prova de amor (Vondy - adaptada)

Fanfic: Uma prova de amor (Vondy - adaptada) | Tema: RBD (Vondy)


Capítulo: 46 - penúltimo capitulo

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Conferiram quarto por quarto, encontraram a ala do quarto infantil, com absolutamente tudo o que uma criança poderia desejar. Era como um lugar encantado que se tornara perdido no tempo. Tudo era velho e gasto, como o restante da casa, as únicas modificações óbvias eram os sofisticados banheiros — havia um adjacente a cada aposento.


— Onde estão os empregados? — Dul pensou em perguntar, ao passo que permaneceram em um dos quartos mais amplos, que possuía uma cama de quatro colunas que alcançava as vigas do teto alto.


— Dei o dia de folga para que pudéssemos olhar tudo em volta.., sem interrupções.


E Dul desviou-se daquela expressão insinuante, para fingir um interesse profundo na tapeçaria artesanal que recobria as tábuas ricamente polidas do assoalho sob seus pés.


— Bem... — Dul tentou tomar algum fôlego, aprumando o queixo e dando uma volta completa — ... você com certeza tem o seu próprio espaço por aqui, exatamente do jeito que queria.


— Se essa foi uma dica sutil para que eu escolha o meu próprio quarto, então esqueça. Eu durmo onde você dormir.


O coração dela deu uns dois compassos trôpegos.


— Por isso, faça a sua escolha — convidou Ucker.


— Uma outra hora — disse nervosa, largando em retirada porque Ucker parecia definitivamente persegui-la.


— Mas você parece cansada.


— Não estou — negou, assim que as partes de trás das pernas se encaixaram na beira da cama, e Dul percebeu que fora cuidadosamente manobrada.


— Você precisa de repousos regulares. Foi o que o bom doutor falou.


— Não para o que você tem em mente — debochou. —Não ouse! — ela protestou, quando uma das mãos dele se ergueu para afrouxar a gravata.


Porém, Ucker ousou. Outro passo largo e ele estava de pé bem diante dela. A gravata saiu, o paletó aterrissou no piso polido de madeira. Ela tinha uma chance agora, Dul sabia disso. Podia lutar ou podia se render. Os olhos sombrios flamejavam enquanto Ucker abria os botões da camisa. Um peito profundamente bronzeado apareceu, com a sua manta deliciosa e convidativa de pêlos escuros.


Os cílios de Dul fremiram em ajuste com o coração acelerado. O calor e o aroma de Ucker lhe impregnavam a cabeça.


— Você planejou fazer isso neste quarto, não foi? —Murmurou acusadoramente.


— Claro. Esse é o melhor quarto. Você vai se despir sozinha ou quer que eu ajude?


Ainda oscilando entre lutar ou se render, Dul prolongou o momento por uns poucos segundos demorados. Logo relaxou os ombros.


—  Esta é sua sedução, caro mio — sussurrou provocante.


Assim, Ucker removeu as próprias roupas com uma lentidão atormentadora. Instigou os sentidos de Dul com as mãos e soube exatamente onde tocar. Fizeram amor ao longo da tarde e adormeceram juntos, como passaram a fazer logo depois toda noite, naquele mesmo aposento com a grande cama de quatro colunas e janelas cuja vista abarcava as colinas sinuosas da Toscana.


Rose veio para casa. Encontrar-se envolta em tamanha responsabilidade por aquele precioso ser pequenino, que era tão dependente para tudo, foi quase um baque para Dul. Mas com o auxílio de Maria, ela conseguiu. Aprendeu a ser mãe. Demorou semanas até sentir-se realmente confiante, mas chegou lá, finalmente.


Trabalhava no escritório na maioria das manhãs. As tardes eram dedicadas a Rose. Ucker estava ocupado... muito ocupado. Com a morte de Chris, ele precisava trabalhar por dois, mas a hora do café da manhã pertencia estritamente a Rose. E não importava o quanto ocupado pudesse estar, ainda voltava para casa toda noite para compartilhar uma refeição com Dul e, claro, havia a cama de quatro colunas.


Na superfície, tudo parecia absolutamente perfeito. Dul carregava seu bebê com uma serenidade que surpreendeu a todos. Estava feliz com a nova vida, e isso se tomava visível pela maneira como ela quase simplesmente brilhava. A mãe de Ucker ficou tão encantada assim que soube que os dois se mudariam para a sua antiga casa que raramente se afastava. Se agarrara a Rose e, suspeitava Dul, mitigara a dor da perda do filho derramando amor sobre a filhinha dele. Anahi se transformou na mentora de Dulce quanto a tudo que se relacionava aos cuidados com bebês. Belinda ainda mantinha distância, mas conforme os meses rolaram adiante, até ela cedeu e voltou a gostar de Dul.


Tudo era um bocado perfeito. Como a calmaria depois de uma terrível tempestade, todos pareciam desejosos de cooperar para ajudar àquela nova vida que construíam fluir o mais suave possível. Dul estava feliz. Sentia-se saudável e viva, e tão resistente que nada poderia derrubá-la. Até voou para Londres para se encontrar com clientes por duas ocasiões, durante os primeiros meses da gravidez. Embora o tenha feito a bordo do jato particular de Ucker, acompanhada por Rose e Maria porque recusava a se separar do bebê, e Fred estava lá para conduzi-la a todos os lugares onde precisasse ir.


Trabalhava, brincava, fazia amor com Ucker. A única pequena nuvem no seu horizonte ensolarado era o fato de que Ucker não lhe disse uma única vez que a amava. O brilho nos olhos dele dizia a Dul que sim, mas as palavras jamais foram ditas, por isso ela também não dizia, apenas esperava que Ucker fosse capaz de ver aquilo nos seus olhos como ela era capaz de ver nos dele. Um dia nos sentiremos seguros o bastante para dizer isso, garantia a si mesma. Posso ser paciente. Tudo o mais era tão perfeito quanto poderia ser. Podia sentir o bebê vivendo dentro dela, e nunca antes se sentira tão completa como mulher. Amava a sua casa, sua vida, sua família e isso se notava. Dul irradiava satisfação e felicidade. Esqueceu de ficar assustada.


Agosto chegou com uma onda de calor severo. Florença cedia sobre o próprio peso colossal. As ruas fervilhavam de turistas, e aqueles moradores de Florença que podiam se refugiar no campo tiravam as férias anuais apenas para escapar.


Até Ucker decidiu trabalhar no seu escritório em casa, do que desafiar a enchente carregada e quente da cidade. Dul estava com quase oito meses, e tão incrivelmente linda que fazia o coração dele doer a cada vez que olhava para ela. Rose desabrochara, desenvolvendo uma encantadora e delicada personalidade. Aprendera a engatinhar e causava pequenos danos quando no chão.


Ela fazia isso agora, observou Ucker com um sorriso, enquanto perambulou pela entrada do terraço, olhando adiante na direção do jardim. Havia acabado de trocar os shorts casuais e a camiseta solta por um terno, porque precisava comparecer a uma reunião em Florença, o que significava enfrentar com bravura o engarrafamento que congestionava a cidade sob um calor de derreter. Ele não queria ir. Queria continuar bem aqui e assistir à menininha lutar por liberdade enquanto Dul, que parecia incrível na roupa branca que delineava a forma pesadamente grávida, segurava firme as alças brancas do pequenino macacão de Rose.


Deveriam estar sentadas tranqüilamente debaixo da sombra de um guarda-sol, mas Rose tinha outros planos. Avistara um dos gatos da casa e estava determinada a caçá-lo.


— Não, Rose, não — Dul disse com firmeza. — O sol está muito quente, você deve...


O bebê se soltou. Ucker ainda estava tentando imaginar como Dul permitiu que aquilo acontecesse, quando a viu disparar para a frente, num esforço de apanhar Rose de novo. De repente, a disparada se transformou inteiramente em alguma outra coisa. Ucker viu Dul paralisar como uma estátua por um segundo, e então seu grito retiniu nos tímpanos dele, na medida em que a face se contorceu e ela caiu bruscamente na grama, rolando de dor.


Ucker já estava com o coração na boca quando se lançou em movimento. Transpôs o terraço correndo até cair de joelhos na grama ao lado de Dul, e colocar uma das mãos sobre a curva abaloada da espinha dela.


— O que aconteceu... o quê? demandou afiado.


— Dor — ela engasgou e, assim que disse isso, o próximo espasmo agoniado tomou conta de seu corpo, forçando o fôlego na garganta a dar vazão a um aguçado grito penetrante.


O som perfurou o ar oprimido pelo calor ensolarado, como o ladrido de um animal ferido. Abaixando ainda mais, Ucker curvou os braços bem a sua volta, enquanto os dedos de Dul se enterravam desesperadamente no chão.


— Cara mia — continuou dizendo, — cara mia —já que não sabia mais o que fazer e ela estava tão paralisada de dor.


Ucker deve ter pedido ajuda, embora não se lembrasse de tê-lo feito. As pessoas vieram correndo de todas as direções. Alguém recolheu a fugitiva Rose, outro gritou por Maria. A enfermeira chegou numa correria e se uniu a eles, de joelhos ao lado de Dul, que estava com falta de ar à medida que o seu corpo inteiro foi trancafiado dentro de um gemido prolongado, denso e de revolver a alma.


— O que está acontecendo... o que está acontecendo? —Desengasgou Dul, uns poucos segundos depois. — Isso não pode ser normal, não é?



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Autor(a): Amore

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Eu não sabia karinevondyprasempre mas como falta pouco vou terminar. Mas obrigada pela dica! Essa web é adaptação de um livro que eu li e gostei muito, por isso decidi postar.  


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 36



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  • karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:10

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  • karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:08

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  • dulcemaria10 Postado em 20/02/2013 - 20:23:24

    http://fanfics.com.br/?q=fanfic&id=22861 quem pude da uma olhadinha Casamento Arranjado - D&C O que você faria se fosse obrigada a casar-se com uma pessoa que você nunca viu antes para que sua família não morresse? O que você faria se descobrisse depois do casamento que você está perdidamente apaixonada pelo filho de um assassino frio e calculista? "O amor só é amor, se não se dobra a obstáculos e não se curva à vicissitudes... é uma marca eterna... que sofre tempestades sem nunca se abalar."

  • paty1987 Postado em 18/02/2013 - 00:49:02

    Vou te ajudar a divulgar a web nas webs que eu leio ta... ta mto boa... me admiro nao ter mta gente lendo... Posta mais !!!!


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