Fanfics Brasil - 48 - ultimo capitulo Uma prova de amor (Vondy - adaptada)

Fanfic: Uma prova de amor (Vondy - adaptada) | Tema: RBD (Vondy)


Capítulo: 48 - ultimo capitulo

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— O seu bebê decidiu chegar mais cedo e está com pressa — explicou Maria. — Precisamos levá-la ao hospital o quanto antes, signora. — Em seguida. fitou Ucker e acrescentou —Bem rápido, signor — e Ucker sentiu o sangue correr a frio.


Logo depois, Dul sentiu nova contração e ele mergulhou numa eficiência incisiva, tomando decisões e chispando ordens, conforme ficava de pé com ela nos braços.


— Ucker — Dul soluçou — estou apavorada!


— Shh. — Tranqüilizou ele, através de dentes trincados de tensão. — Tudo vai acabar bem.


Ucker começou a marchar em direção à casa, com os dedos de Dul agarrados no seu pescoço, e Maria correndo atrás ao lado dele, enquanto inúmeras outras pessoas se amontoavam como moscas. Fred esperava na saída do pátio, com a porta traseira da Mercedes aberta e o rosto transtornado de preocupação.


— Para o hospital mais próximo, signor — aconselhou Maria gravemente.


 


 


— Vamos logo! — Ucker disse raspando, assim que sentou no assento traseiro do carro com Dul.


Fred saltou e passou pela frente do veículo. O carro decolou pela estrada feito uma bala, deixando um rastro de poeira vermelha atrás de si. As unhas de Dul entalhavam meias-luas na lateral do pescoço de Ucker, e aqueles grunhidos pavorosos de prender a respiração preenchiam o ar.


A contração amainou, deixando Dul fraca e vacilante. Então ela rolou a cabeça de encontro ao braço dele e abriu os olhos para fitá-lo. Foi como olhar para dentro do inferno.


— É a mesma — sussurrou ela, e Ucker entendeu que se referia à Mai.


— Não é a mesma — ele redargüiu severamente. — Está acontecendo algumas semanas mais cedo, e isso é tudo. Você já não tem o bastante para fazer aqui, além de apavorar a você mesma também?


Os olhos se agarraram à ferocidade do semblante de Ucker, dragando forças dele assim que a próxima dor explodiu. Desta vez não houve nenhuma tolerância. Fred dirigiu como maníaco. Alcançaram o engarrafamento nas proximidades de Fiesole. Fred sentou a mão na buzina até que os carros e coches começassem relutantemente a encostar, saindo do caminho. Um policial rodoviário de motocicleta de repente apareceu atrás deles. Fred conversou com ele, e o sujeito apenas precisou espiar dentro da parte traseira do carro e, um segundo depois, já cortava um corredor através do congestionamento, com Fred guiando colado na sua roda traseira.


Chegaram na entrada do hospital encontrando uma equipe de médicos que os aguardava. No primeiro momento em que Ucker saltou do carro com seu fardo, os médicos investiram sobre eles. Queriam acomodá-la na padiola, mas Dul não quis se soltar dele. Ucker teve de ser duro consigo mesmo para abaixá-la e afastar as unhas, ainda fincadas no seu pescoço com força o suficiente para fazer o sangue minar.


O que veio a seguir se tomou um atordoante borrão de portas gingando e médicos atirando perguntas sobre ele, as quais Ucker tentou responder sem arrancar-lhes a cabeça com os dentes. Dul agora apertava com firmeza uma das mãos dele, e não iria soltá-la, forçando a equipe médica a trabalhar ao redor de Ucker.


Finalmente, alguém lhe trouxe uma cadeira e sugeriu que sentasse. Ucker fez isso sem abandonar o aperto da mão de Dul, e se inclinou mais para perto para poder encurvar um braço embaixo da coroa da cabeça dela, como se tentasse protegê-la de tudo aquilo.


— Vai ficar tudo bem — sussurrou ardentemente. — Bebês muito saudáveis nascem com trinta e cinco semanas.


— Nós temos Rose como prova viva.


Ucker também aquiesceu com um aceno, e captou seu olhar apavorado, ao passo que tentava não se lembrar de todas as tragédias de Mai antes de Rose. Tudo aconteceu tão rápido que deixou todos em pânico quando o bebê chegou, com uma rapidez que pegou a todos de surpresa.


— Você tem um filho — o médico assistente anunciou, depois houve uma correria nas atividades. — Não se alarme porque não pode ouvi-lo chorar. Minha equipe está trabalhando nisso; dê alguns segundos a eles.


Mas aqueles poucos segundos pareceram uma eternidade. Ucker sustentou o olhar de Dul e contou aqueles segundos com cada batida compassada que pulsava no seu coração. Dul estava tão imóvel que percebeu que ela então fazia a mesma coisa, enquanto todos ao redor, todos os outros, prosseguiam em suas tarefas como se, para eles, não houvesse nada de incomum em trazer ao mundo bebês cinco semanas prematuros, para uma família com um histórico de nascimentos prematuros trágicos.


Então aquilo veio.., aquele primeiro chorinho fraco que comoveu a todos que estavam em volta. Dul soltou um único e brusco soluço sufocado, e Ucker precisou fechar os olhos na medida em que lutava uma batalha árdua para manter o controle. Depois, veio outro choro.., e mais outro.


— Você tem um lutador — alguém comentou. — Esse homenzinho vai ficar bem...


Ucker marchou pelo corredor fora do quarto de Dul, e tentou chegar a um acordo com o milagre que havia acabado de testemunhar. Por que as mulheres voluntariamente se entregam a passar por isso? Por que os homens se agarram a crença de que eles deviam ter o direito de fazer aquilo acontecer afinal? Uma enfermeira saiu do quarto de Dul.


— Você pode voltar agora. — Ela sorriu.


Ucker despontou através da porta como uma bala, para encontrar Dul reclinada contra uma pilha de travesseiros, parecendo tão calma e serena, e tão aflitivamente bela que ele não hesitou. Indo direto até a cama, sentou-se ali e olhou profundamente dentro daqueles doces olhos azuis.


— Eu amo você. — Disse ele, então comprimiu sua boca na dela, no beijo mais gentil, destinado a selar aquela declaração. — Eu queria que você soubesse disso antes que trocássemos qualquer palavra — explicou assim que rompeu o contato. — Devia ter dito isso há meses, mas não pensei que pudesse significar alguma coisa depois de...


Os dedos de Dul vieram cobrir os lábios de Ucker, e ela lhe sorriu um sorriso terno.


— Apenas diga isso outra vez — instruiu mansamente.


Ucker inspirou um fôlego tenso, e tomou seus dedos, a paixão irradiando daqueles sombrios olhos.


— Eu amo você.., ti amo — ele repetiu com a voz rouca.


— Sempre... sempre e per sempre. — Beijou-lhe as pontas dos dedos, e viu os olhos de Dul começarem a embaciar com lágrimas felizes. — Você é a minha vida.., lei è la vita mia. Minha alma... la anima mia.


Dul não pôde conter uma curta gargalhada.


— Você não precisa repetir tudo duas vezes.


— Sim, eu preciso — argumentou. — Eu lhe devo essas palavras. Eu lhe devo por cada único dia que deixei passar sem lhe dizer o quanto você significa para mim.


— Eu nunca as disse para você. — retrucou com candura.


— Você não precisa dizer nada. Você se casou comigo sabendo no que eu acreditava, isso foi o suficiente.


— E você se casou comigo acreditando no que você pensava que sabia — revidou ela. — Isso significa que eu tenho que dizer as palavras de volta, para que saiba que me sinto da mesma maneira a seu respeito?


— Si — Um indício da velha arrogância de Ucker apareceu. — Que homem desnuda o coração sem esperar que a sua amada faça o mesmo por ele?


— Idiota. — Ela riu suavemente, contorcendo os dedos para soltá-los e, assim, poder passar os braços em torno do pescoço de Ucker. — Eu amo você — sussurrou. — Sempre te amei e sempre amarei.., mesmo que você não passe de uma fraude — informou provocando-o. — Você decidiu que hoje era um dia bom para me dizer isso porque lhe dei um belo filho e você está tão cheio de amor e orgulho que nem sabe o que fazer com tudo isso.


— Ora, bem... — Deu a ela um sorriso preguiçoso. —Tem isso também, suponho. — Então, imediatamente, Ucker ficou sério. — Que uma mulher do século vinte e um tenha que passar por tantas coisas para dar à luz é bárbaro.


— Atos primitivos de lascívia incontrolável trazem resultados primitivos — Dul computou. Depois franziu a testa. — Por que está me olhando desse jeito? Eu não fui tão ruim assim, fui?


— Você foi incrível. — Tomou a face dela entre as mãos e a beijou novamente, com uma paixão avassaladora dessa vez. — Você foi forte e corajosa, e eu fui um desperdício inútil de tempo e espaço. Eu...


— Você segurou a minha mão e me beijou o tempo inteiro — disse gentilmente. — Você me manteve forte, Ucker.


— Mas de qualquer forma, nós nunca mais vamos passar por isso de novo — sustentou ele. — Eu casei com você para amar e adorar, não para obrigá-la a ser forte!


— Onde está o meu filho? — ela choramingou de repente. — Quando o levaram, disseram que seria só por alguns minutos. Isso foi há...


— Fique em paz. Ele está em boas mãos, — Ucker a tranqüilizou com um afago carinhoso dos dedos na sua face, —Minha mãe está com ele. — Ucker, então, sorriu.


— A sua mãe está aqui? — Dul arregalou os olhos de surpresa.


— Anahí e Belinda também. — Meneou a cabeça afirmativamente. — Da última vez que as vi, tentavam decidir se ele parece irlandês ou florentino.


— Oh, meu Deus! — ela engasgou. — Não cresceu cabelo vermelho nele desde a última vez que o vi, não é?


— Não, ainda é escuro como o meu. — Ucker gargalhou. Porém, repentinamente, parou de rir. — Ele é lindo, Você é linda. Eu adoro cabelo vermelho. Eu adoro você. E assim que você voltar para casa outra vez, eu vou apreciar lhe mostrar o quanto eu adoro você,


— Já está falando de sexo — disse, repreendendo.


— Estou falando de amor — corrigiu Ucker e resolveu mostrar a ela qual era a diferença.


 


 


***FIM***



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Autor(a): Amore

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Acabou!!!! Quero agradeçer a todos que leram e espero que tenham gostado!! Quero agradeçer principalmente a paty1987 e a franzinhasiemprerbd que me motivaram a continuar postando; quando tiver coragem posto umas webs que eu escrevi!!!!


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 36



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  • karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:10

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  • karinevondyprasempre Postado em 23/02/2013 - 12:39:08

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  • dulcemaria10 Postado em 20/02/2013 - 20:23:24

    http://fanfics.com.br/?q=fanfic&id=22861 quem pude da uma olhadinha Casamento Arranjado - D&C O que você faria se fosse obrigada a casar-se com uma pessoa que você nunca viu antes para que sua família não morresse? O que você faria se descobrisse depois do casamento que você está perdidamente apaixonada pelo filho de um assassino frio e calculista? "O amor só é amor, se não se dobra a obstáculos e não se curva à vicissitudes... é uma marca eterna... que sofre tempestades sem nunca se abalar."

  • paty1987 Postado em 18/02/2013 - 00:49:02

    Vou te ajudar a divulgar a web nas webs que eu leio ta... ta mto boa... me admiro nao ter mta gente lendo... Posta mais !!!!


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