Fanfic: ֆ Surely it is you ֆ *TERMINADA* | Tema: lésbica

O sinal bateu e fomos todos pra sala, e eu dei de cara com a Carol, lógico, já que agente estuda juntas né. Ela tava sentada no canto, super triste, fiquei com tanta pena dela, e me senti tão culpada, um sentimento ruim, porque afinal, eu aceitei sair com o Pedro, sem analisar as consequencias, menti pra ela, ela deve estar me odiando agora, eu sou uma monstra mesmo.

Fui e me sentei um pouco distante dela, eu olhei para tras e ela virou a cara; entendo perfeitamente o porque.

Me virei novamente para frente e a professora logo chegou,logo a a pior matéria que existe, filosofia ¬¬  tá .. a aula levou um século pra acabar, parece até que mais do que o normal, e minha cabeça não saía da Carol, que por acaso estava super triste, eu não parava de pensar: Eu tenho que falar com ela! A culpa não é minha, [aaaaaaaaaaa], que raiva do Pedro, se eu pego aquele filha da puta eu mato :@  eu já tava fervendo de raiva e percebi que alguns me olhavam com cara estranha e até medo ‘ kk, minha cara não devia ta nada bonita.

Felizmente a aula já havia acabado, mas como alegria de pobre dura pouco [apesar de eu não ser pobre k’ u.u] havia mais uma aula antes do intervalo, e agora era ed. Física, pelo menos não era aula chata, eu ía aproveitar pra falar com a Carol, mas eu fui chamada pra jogar. Mas só que eu estava com a cabeça lá na Carol, então eu levei uma bolada na cara! Pqp, meu dia tá cada vez melhor.

Mas, as vezes as coisas acontecem por uma razão, porque a Carol era a única sentada; que não estava jogando; então a professora falou pra ela me ajudar a ir até a enfermaria. Ela resmungou, mas a professora a obrigou a ir. Eu fui me apoiando nela; como era bom estar com ela, mesmo que não fosse na melhor das situações T.T; nós chegamos mas a moça não tava então tivemos que esperar. Eu me sentei na maca e ela ficou na porta.

Tava um terrível silêncio que me matava, então resolvi falar.

Rafa: desculpa – disse abaixando a minha cabeça.
Carol: eu não tenho nada pra te desculpar! – ela disse curta, grossa e seca. [nunca a tinha visto assim]
Rafa: sim você tem, eu fui uma idiota, fui não, eu sou uma idiota!