Fanfics Brasil - 1 - The Beginning Crazy Little Thing Called Love

Fanfic: Crazy Little Thing Called Love


Capítulo: 1 - The Beginning

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Já eram 19h quando Kathleen ligou seu computador, ela já tinha jantado, escovado os dentes e tomado banho, ela já estava livre de qualquer obrigação. Era feriado de páscoa, ela poderia relaxar.


Ela ligou o computador e já se conectou à internet, afinal, de que serve um computador sem a internet?


Ela já foi abrindo todas as suas redes sociais, tinha passado dois dias longe de tudo, queria se “atualizar”. Facebook, nada. Twitter, nada. Orkut, um novo pedido de amizade. Joseph.


Ela estranhou, mas foi observar o perfil desse garoto. Ao chegar lá ela teve que rir. No perfil dele tinha uma letra de música totalmente desconfigurada, porém tinha o avatar de seu ídolo, Dave Mustaine.


Assim ela viu que já tinha algo em comum com esse garoto, e por isso, o aceitou. Mandou um scrap “Aceitei-te. Como vai?” e em seguida ligou o msn.


Pouco tempo depois veio a resposta. “oi, tudo bem por aqui, e tu como vai?”, ela achou estranho, nunca ninguém respondia as coisas tão rapidamente assim, porém ela gostou, não tinha ninguém de interessante com quem conversar, nem nada bom pra fazer. “Eu vou bem, apesar de estar no tédio total, sabe? rs. E você? Está fazendo algo de bom, ou está no tédio assim como eu?”.


Esse foi o primeiro passo do começo de uma grande amizade. Ficaram conversando desde às 19h até o dia raiar, quando a avó de Kathleen entrou no quarto dela, mandando-a dormir pois daqui a umas horas elas iriam viajar pro interior.


Kathleen desligou o computador sem se despedir de Joseph, tinha o esquecido depois de levar a bronca da avó.


No outro dia, pela tarde.


Logo após o almoço Kathleen novamente ligou o computador, e viu que tinha um scrap enorme do Joseph pra ela, não era pra menos, eles conversavam de tudo, desde a forma de como gostavam da carne, até sobre apelidos esquisitos que já haviam dado/recebido.


Diferentemente de como acontecia, Kathleen não sentiu preguiça pra responder Joseph, e ao contrário, sentia prazer, conhecia ele há pouco tempo, mas gostava de conversar com ele. E inexplicavelmente Joseph sentia o mesmo.


Quando ele via um scrap da Kathleen pra responder, ele sentia uma pontade de preguiça, mas logo dispunha a escrever.


Pouco depois de horas conversando, eles não podiam mais responder pelo Orkut, eles abriam o Word para responder, e tinham que dividir os scraps em várias partes, pois eram grandes demais.


Passaram duas semanas nessa rotina, até que Joseph parou de responder os scraps de Kathleen e sumiu do mapa.


De início isso foi uma coisa chata, pra Kathleen ela tinha perdido um amigo que já era muito especial pra ela, afinal, com quem mais ela iria falar besteiras sem noção?


Pra Joseph a perda era a mesma, mas ele tinha que passar por isso, era uma questão de fazer ou fazer.


Eles seguiram sua vida separados, até que…


Um ano depois. Terça-feira, dia 29 de Novembro de 2011.


Kathleen mais uma vez liga seu computador, depois de uma tarde estressante de estudos, e se depara com um novo pedido de amizade no Orkut, de um tal de Ned. Ela aceitou, e como de costume mandou o scrap “Tá aceito. Tudo bem com você?”. Logo em seguida, foi assistir alguns vídeos pra passar o tempo.


Depois de uns momentos, Ned respondeu “Kate banza! Quanto tempo!”. Kathleen viu o scrap e logo se lembrou, quem falava “banza” era o Joseph. E assim a amizade dos dois voltou ao normal. Os scraps continuavam enormes, porém com um novo detalhe…


NO MSN:


Joseph: me adicionou sim, olha aí.
Kathleen: Tu só apareceu agora então, antes não tinha você aqui u_u Nem apareceu nada pra eu te aceitar. COMASYN TU APARECE AQUI DO NADA? 
Joseph: é que seu msn me ama, daí ele me aceita sem sua permissão mesmo. sou foda fazer o quê.
Kathleen: Ah vsf! Esse msn fdp! Eu vou dar uma dura nele mais tarde pra ele ver só!
Joseph: KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK nem vou me foder, tá muito cedo pra isso. deixe ele me amar, ciumenta!
Kathleen: E tem hora pra se foder agora? ‘-’ Ele pode te amar a vontade, sendo bem longe de mim E não, para de sonhar que eu te amo porra.
Joseph: claro que tem né.. como vou me foder agora, tá muito cedo, e eu tô trabalhando… kkkk mais de noitinha, aí eu me fodo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk nooossa… pode pisar, me exculachar, que eu gosto… ô muié difícil hein, me gusta
Kathleen: Tu tá trabalhando? Mas você não trabalha se fodendo não? hm. Realmente, tu é um masoquista mesmo ‘-’ nem vou aproveitar isso… Não, no megusto dessa situação.
Joseph: KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK sim claro, de noite, quarta, sexta e sábado… vendo meu corpo nú..Aí de tarde trabalho como cafetão, né…Ganhar um dinheiro extra, aqui no bordel, tomar conta das puta ^^ tá ligado, sou trabalhador. kkkkkkkkkkkkkkkkkk sim, e você sádica, que bela dupla, não?! hm, mas eu vou me aproveitar disso.. hahaha, se faça de durona…
Kathleen: Mano, sério mesmo, tu tem problemas ‘-’ Pare de trabalhar com essas coisas, você vai acabar preso, trabalhe com algo decente u_u Aham, e cada vez eu vou dar um belo murro na tua cara, que liemds! *O* kkkkk Freské?
Joseph: mas meu trabalho é digno, pô….me arrume outro emprego, que eu paro, já que vc tá preocupada, assim, pra não levar bolinho pra mim na prisão.. me guuuuuusta, bate! freské? que isso? olha só kate, vou comprar esse sutiã pra ti :9
Kathleen: Eu não estou preocupada, e eu não iria levar bolinho pra você na prisão, não perderia meu tempo com isso u_u Mas ser gari é uma boa, você já acabou o ensino médio, ó, fica direitinho! kkkkkk Fala mais merda que arranco tua língua também! Freské = Fresco é?; BURRO!HAHAHA’ Muito engraçadinho da tua parte!
Joseph: qual é, vou fazer faculdade ano que vem, gata, daí vc terá uma vida de princesa… ai ai vemca arrancar ela. banza nao entendo essas tuas girias ai. ah, véi, mó lindo! usa ele pra mim? *-* nêga… tô indo pra casa… noitinha volto.. beijos.


E assim Joseph saiu do msn, e enquanto isso, Kathleen ficou conversando com seus amigos normalmente.


Até que às 19h53 Joseph entra novamente no msn.


Joseph: oie gata
Kathleen: Menino José
Joseph: kkkkkkkkkkkkkkk meu nome agora é Zé grandão porra! haha
Kathleen: Mentira, você é o menino José do cacetinho
Joseph: vou te mostrar meu cacete ja já!
Kathleen: Aham, o microscópico né?
Joseph: com todo respeito, Kate, vai se fuder kkkkkkkkk
Kathleen: Ui, a bicha se exaltou! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Sou foda, pode dizer.


Se passaram uns momentos, até que Joseph finalmente respondeu.


Joseph: ai Kate, é sério.. o que vc acha da gente se encontrar?
Kathleen: Se encontrar? Hã?
Joseph: é. a gente já se fala ha tanto tempo…
Kathleen: Eu não sei…
Joseph: vamos, vai ser legal!
Kathleen: Onde?
Joseph: naquela praça perto do shopping. pode ser?
Kathleen: Certo, às 21h, combinado?
Joseph: tá ótimo pra mim. ah.. eu vou estar com uma camisa preta e calça jeans, certo?
Kathleen: Certo, e eu vou estar com uma blusa preta e um casaco cinza.
Joseph: ok. estou me arrumando.
Kathleen: Eu também, te encontro lá.


Ambos saíram do msn e se arrumaram, ansiosos pro encontro.


Joseph chegou primeiro, se sentou num banco e ficou olhando pros lados, batendo o pé no chão, ele estava nervoso. Apesar de ter ficado tão amigo assim de Kathleen ele sentia algo mais, e isso ele teria que provar pra ela, além de não ter conseguido falar, ele sabia que falar não seria o bastante.


Kathleen chegou exatamente às 21h na pracinha, e foi atrás de Joseph, se espantou ao vê-lo ao vivo. Ele era mais bonito que em todas as fotos.


Ela chegou de mansinho, sentou na outra extremidade do banco que Joseph estava sentado, se virou pra ele e o chamou.


- Joseph?


Quando Joseph se virou pra ver quem havia lhe chamado ele levou um susto. Já tinha visto fotos da Kathleen, mas ao vivo ela era mais bonita, nada que o surpreendesse tanto quanto já havia se surpreendido naquele momento.


- Kate! - Joseph exclamou.


- Eu! - Kathleen confirmou.


Eles se abraçaram e começaram a conversar sobre muitos assuntos, como de costume.


Conversaram, conversaram, conversaram até que chegaram no assunto privilegiado entre os dois…O cacetinho do Joseph.


- Vai me estuprar Kate? - Joseph abriu um sorriso malicioso.


- Poderia né… Mas eu prefiro te humilhar. - Kathleen segurou o riso.


- Que tipo de humilhação? - Joseph perguntou intrigado.


- Tipo, jogando na tua cara que o teu cacetinho é muito pequeno! - Kathleen falou gargalhando.


- Quer vir aqui examinar?! - Joseph falou com malícia.


- Você tá doido que eu pegue no seu cacetinho hein? - Kathleen comentou.


- Uhum… E você tá doida pra eu te mostrar, né? Eu sei. - Joseph falou erguendo as sobrancelhas.


- Na verdade não, e você sabe disso. - Kathleen falou num tom convincente.


- Eu gosto de mulheres dificieis… - Joseph jogou a primeira indireta.


- Sim, e daí? Boa sorte pra achar uma - Kathleen falou sem dar muita atenção.


- Já achei, tô olhando pra ela agora. - Joseph falou, respirando fundo.


- Ui, sério? Apresenta? - Kathleen falou, animada.


- Apresento sim… Vá até o espelho ali. - Joseph falou.


- Menino José, se eu for no espelho eu vou me ver! - Kathleen falou, como se fosse uma brincadeira do Joseph.


- Então, é você mesmo, Katarina. - Joseph confirmou.


- Essa piada não ficou legal. - Kathleen falou, séria. - Não é legal zombar dos outros assim menino José, sabia disso?


- Nem foi piada, pare de ser modesta, Kate. - Joseph falou, com um pouco de raiva.


- Eu não tou sendo modesta. - Kathleen falou.


Fez se silêncio por uns instantes, até que…


- CHEGA DESSE ASSUNTO, OK?


- Tá bom, parei. - Joseph falou, rindo.


- Zé bobinho. - Kathleen falou apertando levemente as bochechas de Joseph, e continuou em seguida. - Enfim, vamos ao que interessa, não é?


- OPA! Vamos… - Joseph falou animado, se aproximando de Kathleen.


- Tu sabe do que tou falando né? - Kathleen falou com receio.


- Tenho medo de perguntar, porque tu é má. - Joseph comentou.


- Eu estou sendo uma menina boazinha, eu ainda não te bati. - Kathleen sorriu. - Fale menino José, pode se abrir comigo.


- Tá legal então, o que você irá fazer? - Joseph perguntou, apenas por perguntar.


- O que você acha que eu vou fazer? - Kathleen perguntou.


- Vai me maltratar, me humilhar, qualquer maldade… - Joseph falou decidido.


- Eu não, como faria isso com meu menininho José? - Kathleen falou com uma voz de criança pequena.


- Sei… Então fará o quê? - Joseph perguntou curioso.


- Eu não sei, estou em dúvida… O que eu faço contigo? - Kathleen falou, pensando alto.


- Você vai querer que eu dê uma ideia sádica pra você fazer comigo? Se você não fizer nada, eu vou fazer. - Joseph ameaçou.


- Fazer o quê? - Kathleen falou com espanto.


- Te encostar naquela parede ali, e te revistar todinha. - Joseph falou, com um sorriso nos lábios.


- Nossa menino José! - Kathleen falou fingindo espanto. - E o que você pretende com isso? Ganhar um chute entre as pernas?


Nesse momento Kathleen se levantou e ficou na frente de Joseph.


- Não sei, você seria capaz de fazer isso comigo? - Joseph se levantou e se aproximou com as mãos para cima.


- Te chutar? Sim, eu teria. - Kathleen falou, abrindo um sorrisinho.


- Pois é, por isso que agora me deu medo… - Joseph falou com hesitação, parando na frente de Kathleen, a olhando nos olhos, deixando transparecer um sorriso de lado com as mãos para trás.


- E é pra você ter medo mesmo. - Kathleen falou mantendo o olhar de Joseph, ainda sorrindo, e em seguida apertou o seu queixo.


- Mas acho que irei arriscar mesmo assim… - Joseph falou, suspirando.


Em seguida, ele segurou o pulso de Kathleen com força após ela levar sua mão ao queixo dele, a puxando para mais perto, de modo que ficassem a poucos centímetros de distância um do outro.


- Joseph, me solte. - Kathleen falou friamente.


Joseph logo em seguida segurou o outro pulso de Kathleen, fazendo com que os corpos finalmente se encostassem.


- Se eu não soltar o que irá fazer? - Joseph falou, tentando não rir.


Kathleen sabia que tinha que manter a calma, se estressar não acabaria dando em nada, então ela mordeu seu lábio inferior, respirou fundo e contou até três mentalmente, com os olhos fechados.


- Não vai me soltar não, né? - Ela falou com calma.


Ao ouvir o que Kathleen falou, Joseph abriu um sorriso e aproximou seu rosto do dela.


- Sim, não irei te soltar. - Joseph falou fitando os lábios de Kathleen.


Kathleen respirou fundo outra vez, abaixando um pouco sua cabeça, ela tinha que se lembrar que perder a paciência não resultaria em nada.


- Eu vou contar até três. - Ela fez uma pausa, e em seguida continuou. - Um…


Joseph sentiu que ali era a hora que ele teria que agir, logo quando Kathleen falou “um”, ele largou os pulsos dela, e com uma das mãos a envolveu pela cintura, impulsionando seu corpo para colar no dele, e com a outra mão ele segurou o rosto dela, encostando seus lábios entreabertos nos dela rapidamente, a interrompendo de continuar a contagem.


Kathleen tomou um susto ao sentir os lábios de Joseph junto dos dela, instintivamente ela abriu seus olhos assim que sentiu os lábios dele nos dela; ao perceber do que se tratava, ela pôs as mãos nos ombros dele e o empurrou pra longe dela.


NUNCA MAIS FAÇA ISSO DE NOVO! VOCÊ TÁ ME ENTENDENDO? - Kathleen falou com raiva.


Ao ouvir o que Kathleen disse, Joseph se perdeu o chão, não sabia mais o que fazer, não estava contando com essa reação. Então ele desviou seu olhar do dela e sorriu sem graça.


- Me desculpa, Kate, foi meio que inevitável. - Joseph falou num tom de voz baixo. - Desculpa.


Kathleen levou uma mão de encontro ao queixo dele, e levantou o rosto de Joseph fazendo-o olhar pra ela.


- Ok, só que, cara, tu é meu amigo… O menino José do cacetinho, o Zé dos scraps do tamanho de um trem… Isso foi meio, ér, inesperado, digamos assim. - Kathleen falou sem jeito. - Relaxa, tá? - Completou com um sorriso.


- Tudo bem, Kate. me desculpa, não farei isso de novo, prometo. - Joseph falou, retribuindo o sorriso.


- Eu disse pra você relaxar, homem! Esquece isso, certo? - Kathleen falou erguendo suas sobrancelhas.


- Tá certo, vamos esquecer então. - Joseph riu, tentando disfarçar o constrangimento.



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Autor(a): Rivah

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