Fanfics Brasil - Capítulo 1: Todas as forças que vier! Moments In Time [segunda temporada]

Fanfic: Moments In Time [segunda temporada] | Tema: One Direction


Capítulo: Capítulo 1: Todas as forças que vier!

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Na`s POV:
Eu estava muito ansiosa para descobrir qual nome daria para meu filho ou minha filha. Se fosse menina nós a chamaríamos de Lux e se fosse menino chamaria Josh.
Estava saindo de casa, sozinha... Eu me encontraria com Niall no consultório, ele sairia correndo da fabrica e viria para ver nosso filho. Minha mãe estava junto com a sua velha e atual namorada, Denise. Sim, elas ainda estavam juntas.
Junior também iria, ele estava com sete anos de idade. Iria para a primeira série este ano, um orgulho da família. Ele já participava das olimpíadas de Judô e Jiu-jítsu e já ganhou muitas medalhas. Sim, com sete anos de idade ele já tinha umas dez medalhas.
Cheguei à casa de minha mãe, para pegá-las. Ela já reclamando porque eu não podia dirigir, mas dez quadras não eram nada;

Beth (mãe): Minha filha, você sabe que não pode dirigir, pode prejudicar meu neto! - ela já estava me dando essa bronca.

Eu: Ou neta não é mãe? - corrigi.

Ela concordou. Minha mãe queria que fosse menino! Ela acha mais fácil cuidar, e tudo mais. Falou que pra mim seria mais fácil.
Para mim, tanto faz... Eu o amaria se fosse menino ou menina, seria mais que minha própria vida! E é o resultado de tanto amor que eu e Niall temos um pelo outro.
Para contar, Niall nunca, jamais saiu do meu lado depois que ficamos sabendo que estava grávida. O dia mais horripilante para mim até hoje, mas hoje é uma alegria aquela notícia que na época foi um desastre.
Enfim, Denise foi dirigindo. Junior e minha mãe atrás e eu com Denise à frente. Eu não conseguia ficar atrás. Era ruim sair depois.
Chegamos ao consultório e logo me deparei com Niall. Eram três e vinte e cinco da tarde, minha consulta seria às três e meia, mas Niall é pontual. Já foi me dando uma bronca porque eu estava "atrasada" e na verdade eu estava em cima do horário.

Niall: Oi amor - me cumprimentou com um beijo e acariciou nosso bebê em minha barriga.

Logo fomos chamados para a consulta e entramos.

Médico: Olá senhora Horan - me cumprimentou com um aperto de mão. Somente Niall e minha mãe entraram juntos comigo. Junior e Denise ficaram na sala de espera.

Eu: Olá doutor, será que hoje dará para vermos o sexo de nosso bebê? - questionei e dei um risinho enquanto ele cumprimentava com um aperto de mão minha mãe e Niall.

Médico: Vamos ver, vamos ver - ele me respondeu.

Eu já estava deitada naquela caminha que não podemos chama-la de maca, mas é bem parecida, ele colocou um tipo de gel um pouco a baixo de minha barriga e começou a passar um negócio, um aparelho.
Ele olhava para o monitor, com uma cara meio estranha... Logo eu percebi algo errado;

Eu: Doutor, o que houve? - eu estava preocupada - meu bebê está bem? - eu estava quase chorando.

Médico: Só um momento família, só um estante - ele saiu da sala e voltou com uma moça, provavelmente seria enfermeira.

Ela passou o equipamento de novo e assim como ele, olhando ao monitor fez uma cara muito estranha. Eu já estava chorando. Ela pegou em minha mão e disse:

Enfermeira: Eu sinto muito senhora Horan - ela olhou para o Niall também - mas seu feto - ela parou dando ênfase na palavra FETO, diminuindo meu bebê, como se ele não fosse um nada. E continuou - ele, não tem batimentos cardíacos.

Eu já estava chorando, continuei assim... Niall começou a chorar e me abraçou, Minha mãe também começou a chorar e todos me abraçaram.
Eu não sabia o que pensar o que fazer, só conseguia chorar e chorar e chorar. O que seria de minha vida agora?
Depois de ter feito de cabeça para baixo para que adaptarmos a um resultado de tanto amor com Niall. Não tivemos nem casamento não teve nada. Só para podermos comprar as coisas e fazer o quarto, enxoval, tudo... De nosso bebê, que agora era um feto... Morto.
Eu não sabia o que fazer. Eu estava chorando e lúcida em meus pensamentos.

Enfermeira: Senhora Horan, precisamos tirar o feto. Ele está grande demais para ser um aborto instantâneo. Precisamos tira-lo de você antes que cause algum problema pior. - ela estava sendo sincera e preocupada.

Eu não conseguia responder nada. Eu somente não conseguia... Não conseguia pensar, até que minha mãe disse:

Beth: Quando podemos fazer essa coisa? - ela não sabia como referir, mas referindo a tirar o feto de mim.
Enfermeira: O mais rápido possível, podemos fazer isso agora se não for nenhum incômodo ou outra coisa - o médico concordou Niall e minha mãe também. Só faltava eu para assinar o laudo e eles tirariam aquilo de mim antes que causasse algum dano maior.

Eu não conseguia referir ao meu bebê como feto, aquilo, ou outra palavra. Pra mim sempre será meu bebê. Minha vida, meu amor.
Mas como eu não tinha opção assinei aquilo e fomos à sala de cirurgia.

Deu-me um sedativo, eu não percebi nada.



Niall`s POV:

Estávamos na sala do doutor Louren, ele havia acompanhado a gravidez de Ná o tempo inteiro.
Mas havia algo errado quando ele olhou para o monitor e fez uma cara de reprovação, como se não acreditasse no que estava vendo e eu fiquei preocupado.
Ele pediu licença,

Médico: Só um momento família, só um estante - ele saiu da sala.

Voltou com uma mulher, eu não sabia exatamente o que estava acontecendo, mas sempre passa em nossas cabeças tudo que pode ser ruim a acontecer.
Ela olhou ao monitor e assim como ele, fez uma cara de reprovação, assim como ele também parecia não acreditar no que estava vendo.
Continuei preocupado, Ná sempre estava perguntando o que havia acontecido. Eu não sabia o que fazer, ela começou a chorar e senti algumas lágrimas saindo de meus olhos também, involuntariamente.

Enfermeira: Eu sinto muito senhora Horan - ela falou para Ná, mas olhou para mim também - mas seu feto - ela parou dando ênfase na palavra FETO e continuou - ele, não tem batimentos cardíacos.

Eu não sabia o que pensar a Dona Beth a abraçou e eu fiz o mesmo, só conseguia chorar.

Enfermeira: Senhora Horan, precisamos tirar o feto. Ele está grande demais para ser um aborto instantâneo. Precisamos tira-lo de você antes que cause algum problema pior.

Fiquei imaginando qual seria o problema maior que ele causaria um tumor talvez? Mas acho que nada seria considerado como um maior problema perto de "nosso bebê, nosso Josh ou nossa Lux não tem batimentos cardíacos, não está vivo. Não há Josh ou Lux.”.
Nunca saberemos qual seria o sexo de nosso primeiro filho, nunca teríamos nosso primeiro filho, nunca ajudarei ele nas tarefas, nunca jogarei bola ou cuidarei dela.
Aquilo bateu em mim como uma lança, arremessada a vários quilômetros por hora. Ou como uma bala de uma pistola. Ou como qualquer coisa que eu jamais teria sentido antes.
Interrompendo meus pensamentos, Beth respondeu à enfermeira:

Beth: Quando podemos fazer essa coisa? - ela não sabia como chamar nosso filho, seu neto, mas estava referindo a tirar o bebê de Ná.
Enfermeira: O mais rápido possível, podemos fazer isso agora se não for nenhum incômodo ou outra coisa - o médico concordou, eu não tinha o que dizer, somente balancei a cabeça concordando também e dona Beth fez o mesmo, somente com a cabeça. Só faltava Ná assinar o laudo e eles tirariam o bebê dela antes que causasse algum dano maior.

Doutor Loren e a enfermeira René começaram a empurrar aquela caminha até um corredor com uma porta escrito "Cirurgia". E eu já sabia o que iria acontecer.
Chorando muito e sem vontade de andar, fazer nada. Eu e Beth voltamos à sala de espera, Denise e Junior estavam a nossa espera.
Denise abraçou Beth chorando, entendendo o que havia acontecido. Eu me sentei no banco e Junior começou a me perguntar o que havia acontecido.
Eu queria explicar a ele, mas não conseguiria. Eu não conseguia pensar, não conseguia fazer nada.
Denise puxou Junior e mandou-o sentar, ele obedeceu-a.
Eu não sabia o que fazer ainda... Estava atordoado.

Passaram se algumas horas e ficamos sabendo pela enfermeira René que Ná poderia receber visitar já, mas estava dormindo por causa dos remédios que tiveram de dar a ela.
E Josh ou Lux teria de ser enterrado.
Perguntei qual seria o sexo dele e a enfermeira recusou a responder, sabendo que a dor seria pior.
Ela disse que iria pedir para o padre que era um médico da clínica também, que pudesse rezar alguma coisa para o feto e enterraríamos assim que Ná pudesse sair do hospital.
Eu precisava saber como Ná estava. Dona Beth foi embora com Denise e Junior iria fazer uma hora somente. Mas eu mandei uma mensagem de texto no celular de Denise.
Ela respondeu agradecendo a noticia e disse que quando Beth acordasse iriam lá. Provavelmente Beth foi dopada para dormir.
Fui a encontro à sala de Ná. Entrei e ela estava dormindo, eu não consegui descansar. Eu nem liguei para o escritório da fábrica para dar notícias, somente recebi uma mensagem de meu irmão Greg perguntando se estava tudo bem com nosso bebê.
Eu respondi "não está nada bem, depois eu te ligo quando as coisas forem estabilizadas.”.
Fiquei na sala onde Ná estava, fiquei sentado em uma poltrona que havia lá. Eu não conseguia acreditar no que estava acontecendo, era como um sonho, na verdade pesadelo.
E eu queria acordar daquilo.
Não sabia o que fazer...
Somente fiquei lá, depois de uma hora e meia chega uma enfermeira, olha os monitores, estando tudo correto ela me diz:

Enfermeira: Senhor Horan, tem um moço aí fora pedindo para entrar. Posso realizar o pedido?
Eu: Sim, quem é? - eu imaginando que fosse o Greg.
Enfermeira: Ele deu o nome como Gregory James Horan. - sim, era Greg.
Eu: É meu irmão, pode deixar entrar.

A enfermeira concordou e saiu após uns cinco minutos Greg entra, já com uma cara de "o que está havendo?" Antes que ele pudesse me questionar eu já disse;

Eu: Nosso bebê estava sem batimentos cardíacos - eu disse já chorando, Greg não respondeu nada, apenas me abraçou e disse;
Greg: Ai cara, eu sinto muito. Mas pensem... Vocês são jovens, poderão ter outro bebê!
Eu: brother, eu não consigo... Seria nosso primeiro filho você sabe o quanto tivemos de fazer para adaptarmos a ele antes mesmo dele chegar.

Eu continuei chorando e ouvi Ná chorando também, antes de Greg pudesse responder, viramos para Ná e ela estava chorando.

Eu: Oi meu amor, como você está? - primeiro ela né, porque apesar de tudo, ela que estava sofrendo mais com isso.
Ná: Vou ficar bem. - ela parou de chorar enquanto eu estava enxugando suas lágrimas.
Eu: Nós vamos ficar amor... Fica tranquila. - eu apertei o botãozinho para chamar a enfermeira. Logo ela chegou e disse:
Enfermeira: Olá, senhora Horan acordou. Como está se sentindo?
Ná: Bem, obrigada. - ela estava se conformando.
Enfermeira: Olham meninos, vocês são jovens, poderão tentar outra vez após três meses. E tudo dará certo, Deus vai dar um bebê para vocês - ela disse querendo mesmo nosso bem, desejando realmente aquilo. Eu conseguia sentir a confiança que ela falava.



NATHALIE`S POV:

Acordei em uma sala, eu estava deitada e não conseguia pensar direito, tinha agulhas em mim, monitores piscando e etc.
Comecei a prestar atenção em uma conversa, eram Greg e Niall conversando. Eles falavam sobre nosso bebê. Nosso bebê morto. Comecei a chorar com aquelas lembranças.
Logo Niall percebeu que eu tinha acordado e foi até mim.

Niall: Oi meu amor, como você está? - ele estava sendo muito paciente e carinhoso comigo. Eu sei que ele também estava sofrendo com isso. Ele também estava chorando.
Eu: Vou ficar bem. - parei de chorar enquanto Niall estava enxugando minhas lágrimas.
Niall: Nós vamos ficar amor... Fica tranquila. - ele apertou o botãozinho para chamar a enfermeira. Logo ela chegou e disse:
Enfermeira: Olá, senhora Horan acordou. Como está se sentindo?
Eu: Bem, obrigada. - Eu estava percebendo que aquilo era real.
Enfermeira: Olham meninos, vocês são jovens, poderão tentar outra vez após três meses. E tudo dará certo, Deus vai dar um bebê para vocês - ela disse me acalmando, ela tinha muita fé em suas palavras.

Ela saiu, logo voltou com uma prancheta. E disse:

Enfermeira: Olha Nathalie - ela leu meu nome na prancheta - e senhor Horan - continuou - eu vou falar com o Doutor Lauren e perguntar quando poderemos dar alta para você - ela olhou para mim.
Eu: Está bem - eu disse, Niall concordou com a cabeça. Ela saiu chamando Niall para resolver as coisas da alta e a conta do resto e Greg ficou comigo no quarto. Ele pegou a minha mão e disse:
Greg: Olha Ná, não fique triste... Assim como a enfermeira disse - ele falou e apontou para a porta - isso vai passar e vocês poderão tentar de novo, vocês são jovens.
O bom é que agora vocês podem casar e se organizar para tentar de novo - ele continuou.
Eu: Eu não sei o que vai ser de nós agora, é capaz de eu e Niall até acabar, eu não vou aguentar. - eu não sabia o que dizer pensar e etc.
Greg: Calma Nathalie... Calma! Tudo vai dar certo, pense positivamente.

Ele disse e o doutor Louren entrou com a enfermeira René...

Louren: Acho que já podemos dar alta para Nathalie não é René? - ele disse brincando.
René riu e foi tirando tudo que estava em mim, às agulhas e tal.
Levantei-me da cama e sentei-me a uma cadeira de rodas que Niall trazia, eu não poderia andar por dois dias, repouso absoluto por conta dos pontos.
A cirurgia foi um parto, mas eu não sai com meu bebê porque estava morto, era essa a diferença.

Cheguei a casa era quase meia noite, para você ter noção de como eu estava cansada e dopada pelos remédios para dor, Niall foi me carregando, até a cama de nosso quarto. Ele tomou banho e foi dormir também.
Eu dormi porque estava dopada, mas não estava com sono e nem vontade de adormecer.
Niall tomou um remédio e também dormiu.
Greg dormiu no outro quarto, que seria de nosso bebê, ele e Niall iriam desmontá-lo no outro dia, guardar as coisas para eu não ficar sentindo aquilo.
Eu ouvi essa conversa no carro, por isso estou sabendo.

Acordei no outro dia e Niall ainda estava dormindo ao meu lado.
Tentei levantar-me, mas Niall me segurou com a mão e disse: Bom dia Amor.
Deu-me um selinho e levantou.

Niall: O que desejas? - ele deu outro selinho - minha rainha.
Eu: Estou com fome - passei a mão na minha barriga, senti falta de algo. comecei a chorar. Niall entendendo, começou a chorar também e me abraçou.
Niall: Vamos superar isso amor. Desculpe-me! - ele saiu do quarto.
Eu não tive como falar alguma coisa, eu somente limpei as lágrimas e pensei "não posso ficar lamentando isso a vida inteira. Chega! Vida nova a partir de hoje!”.

Niall voltou com uma bandeja após alguns minutos, nos saboreamos de todo aquele café da manhã, ficamos brincando na cama, conversando.
Mas nunca tocamos no assunto do bebê.





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Autor(a): hanna

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