Fanfic: Garoto 69 | Tema: Terror; Suspense; Mortes; Amor; Psicopatas.

E os dias voltaram a ser um completo silêncio, as vezes pensava na hipotse da minha morte mas era difícil de acontecer. Por algum motivo doentio ele não me deixaria tão fácil fazer isso. Sempre ficavamo na mesma, deitados na cama ele lendo o seu livro e eu olhando pro teto. As vezes me perguntava se seria capaz de fazer o mesmo que ele, mas era tão repulsivo imginar as coisas que ele havia feito... com os meus melhores amigos. Tinha algumas vezes que eu acordava no meio da noite e ele sempre vinha me acalmar mas o nome que eu dizia o fazia ficar com mais raiva. Miguel. Não nego tive sim uma bela queda pelo Miguel mas cara, ele cresceu comigo como todos os meus amigos mas eu sempre fora mais apegada a ele, Tavares e o Rafa. São como irmãos para mim e ao ver o Miguel morrer na minha frente e eu não pude fazer nada me dava mais ódio.

Acordei no meio da noite suadando frio olhei para o lado e o Navi dormia calmamente. Minha boca estava seca, eu precisava de água mas não queria acorda-lo mas era a única opção.

-- Navi.

Tentei chuta-lo mas ele estava dormindo profundamente. Tentei mais uma vez tirar as algemas e por fim com muito esforço e dor consegui tirar minha mão. Agradeço muito por ter uma mão tão pequena mas doeu muito para tirar, vi que algumas partes dela estava em carne viva e sangrando muito. Tentei tirar minha mão esquerda mas eu já tinha aguentado muita dor e cai com o corpo duramente no colção.

-- Navi por favor, acord...

Quando virei meu rosto para ver se ainda estava dormindo encontrei com os olhos abertos me encarando e aquilo me fez solta um grito. Meu coração batia tão rápido que eu já estava ficando louca e minha respiração tomou o meus ritmo das batidas.

-- Nem tente fazer nada.

Ele falou e vi que na sua estava uma faca, tentei me afastar o quanto pude dele mas ele me segurou. Gritei tanto e pedi milhões de vezes para ele não fazer nada comigo e ele apenas brincava com a faca na minha barriga. Por descuido dele consegui dar um belo de um tapa em seu rosto retribuindo aqueles três que eu havia levado.Oh, isso realmente fez ele ficar irritado.

-- Você não vê que está em desvantagem, não? Se eu quiser eu a mato agora.

-- Me mate então! É uma escolha bem melhor do que conviver com você.

Ele não conseguiu conter a raiva e enfiou a lâmina na minha coxa me fazendo gritar de dor. Mesmo ele sendo rápido ao tirar a lâmina a dor persistia a continuar por lá, minha perna sangrava muito e parece que ele não queria ter feito isso mas permaneceu na postura de um psicopata. Ele simplesmente saiu do quarto e me deixou lá. Sangrando e prestes a perder a consciência e quem sabe a morte vinha? Seria uma boa notícia nos tempos de hoje.