Fanfic: Garoto 69 | Tema: Terror; Suspense; Mortes; Amor; Psicopatas.

Navi ficou a noite toda fora, acabei adormecendo em meio daquilo tudo.

Acordei meio desnorteada e me sentei, achei bem estranho o fato de não estar acorrentada. Procurei por Navi no quarto inteiro mas não havia nenhum sinal da sua presença. Seria a sorte batendo de volta para mim? Corri e fui em direção a porta e a abri, quase chorei por ela estar aberta, coloquei meus pés para fora do quarto e respirei fundo mas antes que eu pudesse dar qualquer passo vi a figura do Navi virar o corredor corri de volta para o quarto e me joguei na cama e me cobri com os lençóis. Escutei ele fechar a porta e seguiu direto para o banheiro, quando ele fechou a porta pulei da cama e tentei abrir a porta mas ele havia trancado até tentei abrir as janelas mas elas estavam bloqueadas.

-- É um ato de suicídio se você quiser sair por ai.

Levei um baita de um susto e acabei batendo a testa no vidro da janela. Fiquei bastante assustada e acabei derrubando as coisas que estavam perto. Ele apenas me ignorou e se deitou na cama, fiquei um tempo lá parada mas depois me deitei ao seu lado ainda com medo de ele fazer algo comigo.

O sono para ele chegou cedo enquanto eu rolava de um lado para o outro e não conseguia dormir, de tanto me mover acabei encostando no Navi. Fiquei ocm medo de ele acordar mas ele apenas se moveu e voltou a ficar quieto, tive uma súbita vontade de deitar sobre o peitoral nu dele que subia e descia conforme sua respiração. Comecei a chegar perto dele e lentamente apoiei minha cabeça no seu peito e passei minha mão em volta da sua cintura. Me senti uma completa doente. Como pudia ainda querer encostar nele? Que ontem mesmo tentou me assediar! Por mais que eu sentisse ódio dele tinha algo que me atraia e me fazia querer ele... pra mim. Cai no choro por ter tido esta atitude de ficar perto dele mas não conseguia solta-lo, eu o queria. Achava tão repulsivo eu ter este pensamente mas não adiantava mas eu mentir. Chorei pelos meus amados que perdi e pedi mil vezes perdão a elas por estar apaixonada pela pessoa que os matou.