Fanfic: Garoto 69 | Tema: Terror; Suspense; Mortes; Amor; Psicopatas.

E foi se passando os dias, cheios de atividades que o André nos forçava a fazer . Mas em qualquer lugar que eu ia encontrava o garoto 69. Seus olhos eram atentos a qualquer movimento meu, isso despertava medo e ao mesmo tempo me intrigava. Passei a sair do quarto somente acompanhada sei que é uma atitude um tanto infantil mas tinha algo nele que me fazia sentir medo.

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As horas se passavam e nada de eu cair no sono, rolava de um lado pro outro na cama e não conseguia dormir. Me levantei e fiquei um bom tempo olhando pela janela e me deu uma súbita vontade de descer então peguei um coberto e tentei fechar a porta sem fazer muito barulho. Sai correndo pelo corredor, nem sei direito porque mas algo me dizia que não era bom ficar ali. Tentei descer as escadas sem fazer muito barulho mas era improvavel pois o estado daquela madeira rangia até se uma pena caisse sobre ela.
Sentei em um sofá estilo divã que estava posto na varandinha. Fiquei ali observando o vento levar a névoa de um lado para outro mas sabe aquele formigamente que dá quando você sente que tem alguém te observando? Preferi ignorar pensei que era apenas minha imaginação mas então escutei alguns passos mas quando olhei de canto de olho vi a figura do garoto 69 vindo em minha direção mas por mais estranho não me senti segurava. Me senti indefesa e em perigo.

-- Olá.

Apesar de ter um jeito assustador ele era bem `sexy`. Puxei o cobertor para me cobrir direito não queria que ele me visse vestida apenas com uma blusinha regata verda aqua e um micro short de lycra preto. Tentei dizer "oi" mas as palavras não sairam, deu uma ponta de vergonha então tentei não fazer contato visual.

-- O que a senhorita esta fazendo aqui?

Sua voz estava tão carregada fiquei observando ele, sua postura desmonstrava que ele estava realmente cansado. Me perguntei por que mas decidi ficar quieta.

-- To sem sono... você está bem?

Ele apenas me olhou e ficou em silêncio, sentou na cadeira em frente ao divã que eu estava. E ficou me encarando percebi que seus olhos eram opacos, mas hoje estavam realmentes frios. Ele começou a mudar de assunto e pouco a pouco acalmei meus nervos e descobri que a presença dele não era assustadora, era até reconfortante. Em meio de turbilhões de palavras trocadas deixe-me levar olhando cada detalhe dele enquanto ele contava um história qualquer. Tinha um nariz arrebitado e pequeno, longos cílios tão claros que só era possivel ve-lo pois eram muitos. Sua boca se movia mas eu nem vazia questão de escutar o que ele dizia não era por falta de respeio mas aqueles seis quadradinhos em seu abdômem chamava mais atenção do que qualquer história que ele conta-se. Percebi que ele tinha várias tatuagens espalhadas pelo corpo, também notei que ele tinha um piercing no canto da boca. Lembro muito bem que na primeira vez que eu o vi o seu piercing estava no formato de spike mas hoje ele era em forma de argolinha na cor preta.

-- Doeu para colocar?

Interrompendo-o de algo que ele fala, a princípio ele ficou quieto mas logo depois ele passou a língua no piercing e vi um relâmpejo de divertimento de volta no seu olhar.

-- Não, nem um pouco.

Fiquei meio envergonhada mas minha como sempre com cara de pau não consegui ficar calada.

-- É frio?

Ele me olhou meio surpreso. Acredito que não tenha sido a pergunta mais normal que alguem tenha lhe feito mas ao contrário de ele rir da minha cara ele se levantou epegou minha mão e colocou meu dedo indicador sobre o piercing e eu senti aquele metalzinho frio em minha pele.

--Porque você não tira? É frio.

Ele apenas riu, bateu um brisa tão gelada que mesmo coberta com um edredon super grosso fiquei com um baita frio. Enquanto ele ficou sentado com se o frio não incomoda-se.

-- Você não está com frio?

-- Nem um pouco.

Mesmo assim me levantei e me sentei ao seu lado, o espaço era pequeno mas deu para nos dois no sofá. Eu o cobri com o edredon e quando minha pele entrou em contato com a dele deu um choque térmico de tão fria que era.

-- Você gosta de filmes?

Perguntei a ele para não me sentir muito desconfortável.

-- Não assisto e você?

-- Bem, eu gosto de tudo enquanto é tipo menos de suspense e que envolva muito morte. Tenho pavor dessas coisas.

Olhei para ele e parecia que seus olhos não tinham fim.

-- Porque?

Ele disse com a boca tão próxima da minha que eu sentia seu hálito sobre meus lábios. Eu nem conseguia falar minha boca formigava de desejo, imaginei tantas coisas que poderia fazer com aqueles lábios. Vi que ele ficou tenso, sabia que ele queria tanto quanto eu, enfim ele nos tirou da agunia. Ele apenas encostou os lábios nos meus e eu me arrepiei toda, bem que ele tentou ir com calma eu via que ele ficava cada vez mais tenso. Não consegui segurar meus instintos e logo puxei ele para mim, ele fez o mesmo. Pareciamos famintos um para outro, ele me puxou e me colocou sentada no seu colo. Perdermos a noção do tempo e só paramos quando vimos um freste de luz abrir no céu.