Fanfics Brasil - Malucos. Garoto 69

Fanfic: Garoto 69 | Tema: Terror; Suspense; Mortes; Amor; Psicopatas.


Capítulo: Malucos.

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Depois daquele acontecimento fomos cada um para seu quarto. Logo depois que fechei a porta do quarto me senti uma completa ridícula, como pude ficar daquele jeito com um garoto que mal conheço? Ah como agradeço por ele ter me respeitado, ficamos naquele clima quente mas ele não ousou tirar a mão da minha cintura. No máximo segurava meu pescoço e nada mais. Mas eu fui diferente queria explorar cada pedaço dele minhas mãos exploravam todo seu peitoral, minhas mãos puxam ele para mim. Minha boca parecia depender do toque dos lábios dele na minha para me sentir viva, meu coração estava tão acerelado que por um momento pensei que ele ia sair pela minha boca. Podia me sentir ridícula, suja e tudo de ruim mas sei que nunca iria sentir do jeito que eu agora a pouco. Deite na cama e o sono logo veio chegando, antes de fechar meus olhos inalei aquele cheiro. O cheiro dele.


 


                                                                                {*}


 


Os dias se passaram e a presença do garoto 69 foi ficando cada vez mais escassa. Contei tudo a Nicole e ela disse para eu procurar ele mas eu não sou de correr atras de ninguém então fiquei na minha. Notei algumas vezes a presença dele mas eu apenas o ignorei.


-- Vocês estão sabendo?


Disse o Rafa. Rafael conseguia ser mais fofoqueiro que qualquer mulher, desde pequeno ele sempre passava as informações. Estava apenas eu, Rafa, Tavares e Nicole sentados no refeitório. Tavares logo me lançou um olhar "ai vem." Era tão bom estar ao lado deles me fazia sentir segura.


-- Do que, cara?


-- Ouvi os funcionários dizer que alguns hospedes foram embora, bem na verdade não foram embora eles...


Ele deu uma pausa dramática e olhou para os lados certificando-se que ninguém estavam nos olhando e muito menos escutando.


-- Eles sumiram!


-- Ah vai a merda, cara! E tu acredita no que eles falam? É só história Rafael.


-- Tavares, vem dizer que não reparou que tem poucas pessoas por aqui?


Eu e Nicole olhamos no mesmo segundo e reparamos que realmente havia poucas pessoas.


-- Não! Não, vem dizer que vocês vão acreditar nisso? Vocês não se lembram do que ele falou sobre o maluco da rua de baixo?


-- Ah Tavares, dessa pode ter certeza que aconteceu. Eu estava lá e eu acredito no que o Rafa falou.


Rafa me deu um abraço e ficou encarando o Tavares que apenas ignorou.


-- Tudo conversa fiada.


Ficamos discutindo mais um pouco mas como sempre eu e o Rafa saímos como os malucos.


A história do maluco da rua de baixo é tipo aquelas histórias que as mães contam para assustar os filhos, sabe? Somos no total de oito pessoas, oito amigos que são todos vizinhos. Moramos na mesma rua desde que nascemos e nossas casas é estilo americanas que não tem nenhum cercadinho para separar o quintal do outro exeto a do "Maluco". Não gostava de chama-lo assim na verdade o nome dele era Roberto, ele nunca gostou de ninguém da rua mas quando veio a noticía de que ele estava com uma doença essa paranóia aumentou. Ele construiu paredes para não podermos entrar no seu quintal e ele ficou totalmente louco, tacava coisas nas pessoas que passasem pela sua calçada. Ele tinha um filho chamado Navi que tinha a nossa idade tinha muita pena dele, eu via que sempre que estavamos jogando ele ficava nos olhando pela janela de seu quarto. O garoto devia sofrer muito pois houve histórias que sua mãe se suícidou na frente dele e do Roberto, e ele ainda tinha que cuidar do pai que estava completamente louco. Toda vez que íamos brinca sempre eu e o Rafa íamos chama-lo mas ele nunca atendia mesmo estando em casa. Em um dia normal como qualquer outro estavamos jogando futebol, já que a maioria era de meninos eramos obrigadas a jogar isso também. Fui chamar o Navi como todos os dias eu faço mas antes me certifiquei que seu pai não estava lá pois eu não queria levar uma tijolada na cabeça, acredite ele já fez isso!


-- Alícia deixa esse garoto quieto, todo dia você chama e ele não atende.


Dizia o Cauan antes de passar a bola para seu irmão Marcelo. Apenas ignorei e antes mesmo de eu chamar o portão se abriu eu a príncipio me assustei mas tentei me manter calma para não assusta-lo.


-- Oi, Navi quer jogar com a gente?


Ele nem se quer respondeu apenas saiu em direção aos meninos que havia parados o jogo para olhar o que tinha acontecido. Navi se sentou na calçada e os garotos começaram a jogar de novo ignorando a presença dele. Eu ainda estava parada em frente a casa dele, comecei a andar e fui em direção ao menino que por conta de não sair muito sua pele era extremamente pálida que dava um contraste imenso com aqueles cabelos pretos muito lisos que quando batia um freste de raio solar parecia estar azul. Ele tinha um porte bem másculo para um garoto de apenas treze anos, seus olhos eram atentos a qualquer passo que os garotos fazia com a bola. Nicole e Nath ainda estava assustada com a presença do garoto ali, tentei fazer de tudo para não intimida-lo ou irrita-lo.


-- Posso me sentar?


Ele me olhou e vi que seus olhos tinham um tom azul tão lindo que quase fiquei hipnotizada.


-- Claro.


Senti um calafrio percorer por todo o meu corpo, realmente ele era bem desenvolvido para um garoto de treze anos sua voz já era de homem. Fiquei quieta sentada ao lado dele não sabia o que falar muito menos o que fazer a minha sorte foi que o Rafael veio falar com a gente.


-- Fala, Navi.


Rafa estendeu a mão mas o Navi demorou um pouco para apertar mas no fim apertou.


-- Oi, Rafael.


-- Quer jogar?


Não sei porque mas o Navi olhou para mim como se pedisse permissão.


-- Vai lá, Navi.


Dei um tapinha nas suas costas e ele se levantou e eles ficaram lá tirando o time. Ficou os primos Fernandes (Miguel, Marcelo e Cauan) contra Rafa, Tavares e o Navi. A Nicole e a Nath vinheram correndo para o meu lado e ficamos tocerndo para eles. Bem, eu torci para todos claro. Quando começou o jogo todo mundo ficou surpreendido com a facilidade que o Navi tinha para jogar parecia que a bola era uma pedrinha que ele levava para qualquer lugar.


-- Que isso, Navi. HAHA. Seus otários ele sozinho ganha de vocês!


Ficou gritando a doida da Nicole. Parece que irritou os garotos porque eles começaram a marcar o Navi mas ele sempre escapava era incrivel como ele consegui ser tão bom mas não entendi porque ele não fazia logo um gol. Ele esperou e esperou até o Rafael aparecer para ele fazer o passe para que o Rafa marcasse um gol. Que dedicou para mim pois neste tempo ele não namorava com a Nath na real eles se "odiavam".


-- Cara, tu joga muito! Devia sair mais vezes para jogarmos mais.


Disse o Tavares. Ele e o Rafael não se cansavam de encher a cabeça dele para sair mais que ia apresentar uma garotas e tudo mais. Ficamos conversando mais um pouco mas Navi não era muito de falar, no máximo dava umas respostas curtas e sempre ficava figiando para ver se seu pai saiu ou não. Passou um tempinho e vi que Navi estava começando a se sentir desconfortável e percebi qeu o Rafael viu o mesmo.


-- Navi, você quer entrar?


Perguntei logo de lata, não ia fazer ceninha. Ele apenas confirmou coma cabeça e o Rafa nos seguiu.


-- É sério cara, sai mais vezes você é calado mas é legal.


Pela primeira vez vi ele sorrindo na verdade não foi um sorriso foi só um sorrisinho de canto de boca.


-- Eu vou tentar.


Estavamos chegando no seu portão quando iamos nos despedir o portão já estava aberto e a cena que eu vi foi realmente assustadora. Vi seu pai com um machado na mão e todo ensaguentado, segurei a mão do Navi e tentei puxa-lo mas ele se mantinha parado. Ele fechou a porta tão rápido e forte e ficou no encarando, ele começou a aperta minha mão com tanta força que eu estava quase chorando.


-- Cara, solta a mão dela.


Rafa estava tentando fazer de tudo para ele me largar mas enquanto o Rafa tentava tirara mão dele da minha o Navi apenas me encarava. Senti medo desespero tudo de ruim acho que chamos atenção pois o Miguel empurrou o Rafael e deu um puxão na minha mão me fazendo larga o Navi, mas antes que ele pudesse pular para arrebentar a cara do garoto Navi entrou dentro de casa e fechou a porta.


-- O que ele fez contigo?


Ele me enchia de perguntas e eu nem conseguia responder minha mão latejava de dor deveria estar toda marcada. Rafa estava como eu estava sem reação nenhuma, boquiabertos. Sentamos em frente a minha casa e ficamos quietos por um minuto.


-- Você viu?


Cochichei no ouvido do Rafa que só confirmou com a cabeça e me deu um olhar assustado.


-- O que vocês viram?


O Miguel sempre prestou atenção em tudo então não dava nem para mentir. Contamos o que vimos a príncipio eles não acreditaram mas depois ficaram com um certo medo. Mas o tempo se passou e aquela história para os outros se passou como fruto da nossa imaginação. Desde então prometi que nunca iria mais chamar aquele garoto.



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Autor(a): Julinha

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Mesmo sendo louco acreditar o Rafa estava certo, também ouvi os funcionários comentar sobre o desaparecimento dos hospedes. Eles se foram mas deixaram todos seus pertences e isso me amendrontava e muito, sempre fui muito medrosa então você já deve imaginar meu estado. Mas toda manhã tinhamos que fazer exercícios ou brincadeiras ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • nicole Postado em 26/01/2013 - 21:23:27

    Nova leitora *-* Posta mais =) Estou adorando >.< :*

  • louisemalkovich Postado em 25/01/2013 - 19:34:57

    Posta, rss

  • louisemalkovich Postado em 24/01/2013 - 14:55:02

    posta linda, to adorando :D


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