Fanfic: Garoto 69 | Tema: Terror; Suspense; Mortes; Amor; Psicopatas.

Abri meus olhos preguiçosamente e fiquei encarando o teto. Tentei entender o que tinha havia, será que foi um pesadelo? Quando tentei me levantar senti meus braços e pernas presas por um metal duro, comecei a puxar meus braços então pude ver que tinha sido algemada.

-- Oh, você acordou. Tudo bem?

Ele ficou lá acariciando minha barriga como se nunca tivesse feito nada. Tentei recuar do toque dele mas isso fazia com que ele se irrita-se a agarra-se minha pele de um modo bem agressivo. Comecei a chorar, não acredito que ele tenha feito tudo aquilo, como ele consegue fazer isso e não sentir nenhum remorço?

-- Calma, meu anjo vai ficar tudo bem.

Isso me dava um ódio e ele via isso e gostava. Ele começou a subir na cama e ficou sentado em cima da minha barriga e então eu comecei a ficar tensa. Ele abaixou o rosto e começou a beijar meu pescoço e aquilo me causava arrepios... de terror.

-- Não, por favor.Não faça isso comigo!

Comecei a chorar mas ele não parou continuou a beijar meu pescoço e a mordiscar. Suas mãos começarama acariciar a lateral do meu corpo e eu chorava cada vez mais, eu sou virgem e não queria passar por essa experiência com um doente como ele.

-- Você não sabe o quanto é difícil pra mim.

Ele começou a se afastar e pelo jeito que ele falava parecia ser mesmo. Mas antes de se afastar completamente ele me deu um beijo que me fez sentir nojo, ele bem que tentou colocar a língua na minha boca mas eu a mordi tão forte que de novo senti seu sangue. Ele recuou irritado mas depois sorriu. Psicopata.

-- Você gosta de morder, né?

Então ele sumiu da minha vista, tentei sair de tudo enquanto é jeito mas quanto mais eu tentava tirar as algemas mais eu me machucava. Podia sentir que tinha feito novos machucados nos braços e nas pernas. Logo ele voltou com uma toalha envolvida na sua cintura e logo presumi que veio do banheiro pois seus cabelos e seu peitoral ainda estavam molhados. Ele tirou a toalha e começou a andar nu, evitei de olhar para a aquela cena que o fez rir, avistei a faca que ele usou para matar o Miguel e tive uma vontade imensa de esfaquea-lo do mesmo jeito.

-- Por que você fez isso com ele?

Ele me olhou surpreso e chegou mais perto de mim, pude perceber que já estava com uma cueca box preta.

-- Com quem?

-- Com o Miguel.

Então o encarei e vi seu olhar ficar frio. Ele apenas deu um sorriso e deu os ombros como se fosse banal o que ele havia feito.

-- Mais do que merecido.

-- Eu o amava.
Ai, eu o peguei de surpresa, senti apenas a sua mão bater duramente contra meu rosto e senti minha pele arder.

-- Eu amava a todos, SEU IMBECIL.

Então eu comecei a me sacudir, queria agarrar o pescço dele e estrangula-lo até a morte.

-- Qual é o seu problema? Pra que você fez tudo isso? Navi...

Eu me cansei e voltei a chorar, ele apenas permaneceu parado me encarando na lateral da cama.

-- Eles nunca fizeram mal a você, Navi pelo contrário sempre quiseram a sua amizade.

Minha voz quase não saia por tanto choro.

-- E você queria minha amizade?

Ele começou a acariciar meu rosto no local onde ele havia me batido. Olhei bem nos olhos deles e nem tive pena, apenas disse.

-- Eu quis mas me arrependo muito por ter tido esse pensamento.

E outra vez senti sua mão na minha cara, aquilo já estava me deixando com muita raiva.

-- Não foi isso que eu pensei quando você estava me beijando. Você me quer tanto quanto eu quero você.

-- QUERIA. Agora que eu já sei o psicopata que você é me dá NOJO pensar nisso.

E outra vez ele me bateu.

-- CARALHO, PARA DE ME BATER. NÃO É HOMEM SUFICIENTE? É NECESSÁRIO FAZER ISSO SEMPRE QUANDO ESTAR COM RAIVINHA?

Ele ia me dar outra bofetada mas segurou e saiu de perto de mim e deu um soco bem forte contra a parede. Aquilo deve ter doído mas eu achei foi pouco. Pois pra mim nem ele tento mil mortes seria suficiente.