Fanfic: Tudo por um sonho AyA DyC 1ª temporada | Tema: rbd

Anny estava tão fora de si que passa pela sala apressada e nem percebe que tinha alguém esparramado no sofá, a televisão ligada num volume baixo. Ela segue direto para a cozinha, onde, depois de pegar um copo e encher de água, se apóia na bancada da pia e fica ali, com o olhar perdido, lágrimas escorrendo no rosto e uma agonia sem fim apertando seu coração. Tentava se acalmar, mas, ao ouvir uma voz vinda da porta, se assusta ainda mais...

Poncho: quê passa Anny?! – preocupado.

Anny leva um susto e quase deixa o copo cair: Poncho – recuperada do susto, ela abaixa a cabeça e ele se aproxima mais, levantando-lhe o rosto e fazendo-a encará-lo – me abraça??

Ouvir Anny falando daquele jeito, com uma voz tão angustiada e triste, pedindo conforto e carinho, foi como um soco em seu estômago. Apesar de não estarem se bicando muito naqueles dias, ele se preocupava com ela mais do que com qualquer outra coisa nos últimos tempos. Anny parecia tão frágil que aquilo acalentava seu espírito de proteção.

Poncho a abraçando: que foi princesa? – Anny só chorava, o rosto apoiado em seu peito e as mãos segurando com firmeza a barra de sua blusa – Foi o sonho de novo? É isso?? – fazendo carinho em seus cabelos, intercalando-os com leves beijos, tentando acalmá-la.

Anny só confirma com a cabeça de encontro ao seu corpo.

Poncho: omg... vem comigo, vamos lá pra sala... – Anny não se mexe, o agarra mais forte, o choro aumentando de intensidade – Gatinhaa – fazendo carinho em seu cabelo – eu te levo, vem – pegando-a no colo, surpreendendo-a um pouco e fazendo com que olhasse pra ele, os olhos baixos e molhados do pranto convulsivo.

Anny: não sei por que isso tá acontecendo – e deita a cabeça em seu peito – não agüento mais isso... quero que pare... – num resmungo sentido.

Poncho: shiiiu... não pensa nisso gatinha, tenta não pensar – chegam a sala e ele senta no sofá, mantendo-a encolhida em seu colo – uma hora vai parar, você vai ver...

Anny: não vai... eu sei que não vai – o rosto enterrado entre o ombro e o pescoço de Poncho que, sem saber o que dizer pra confortá-la, se limita a lhe fazer carinho e sussurrar palavras ternas.