Fanfic: Uma ultima noite AyA [terminada]
— Não. — Any afastou o cabelo da cara com as duas mãos. Tinha de pensar, mas pensar era impossível quando ela só conseguia sentir. — Nenhum de nós está preparado.
— Não tenho a certeza que tenhamos escolha.
— Talvez não. — Any respirou profundamente e sentiu o equilíbrio começar a regressar. — Mas, por enquanto, acho melhor evitarmos estar juntos na mesma casa de banho.
Ele riu‑se e segurou‑lhe no rosto. Nunca conhecera alguém que o fizesse rir com tanta facilidade. — Achas mesmo que isso vai ajudar?
Any abanou a cabeça. — Não, acho que não. Mas é o melhor que posso fazer neste momento.
Alison estava sentada sobre a colcha de seda cor‑de‑rosa a ver Any maquilhar‑se. Os frascos e tubos de cor espalhados sobre a mesinha de toucador fascinavam‑na. Aproximou‑se e começou a tocar‑lhes de modo hesitante.
— Quando é que achas que terei idade suficiente para usar maquilhagem? — Pegou numa embalagem de sombra para olhos para a examinar mais atentamente.
— Só daqui a alguns anos — murmurou Any enquanto escurecia as
pestanas. — Mas com essa carinha, não vais precisar de ilusões.
Alison inclinou‑se para espreitar as duas caras no espelho. — Mas tu usas e és muito mais bonita do que eu. Tens olhos verdes.
— Também os gatos — comentou Any, e sorriu. — Os olhos castanhos são bastante eficazes, especialmente numa loura. Nada devasta mais os homens do que olhos castanhos intensos e pestanas longas. Quando tiveres quinze anos, os rapazes vão todos cair de amores por ti. — Viu Alison sorrir e corar. — Mas não tenhas pressa em começar a seduzir — avisou ela, dando um puxão no cabelo de Alison. — E nada de fazer olhinhos esta noite. Acho que o Dr. Rhodes não ia agüentar.
Com uma risadinha, Alison sentou‑se na beira da chaise‑longue.
— A avó diz que o Dr. Rhodes é um homem distinto e um bem social.
Aposto que sim, pensou Any pegando no batom. — Eu vi‑o mais como um ursinho de peluche.
Alison tapou a boca e revirou os olhos. — Any, dizes cada coisa mais estranha!
— Achas? — Any começou à procura de um pincel. — Achei que era uma descrição bastante exata. É todo rechonchudo e fofinho. O Ursinho Pooh de óculos. Eu sempre gostei do Ursinho Pooh. Ele é bastante querido, inocente e esperto ao mesmo tempo. Viste o meu pincel?
Alison apanhou‑o de cima da chaise‑longue e entregou‑lho. — Ele
faz‑me festinhas na cabeça — disse ela com um suspiro.
Reprimindo um sorriso, Any tentou domar o cabelo. — Ele não consegue evitar. Os homens mais velhos que são solteirões inveterados têm uma tendência para fazer festinhas na cabeça das crianças. Não sabem o que mais fazer com elas. — Any pegou no frasco de perfume e espargiu um borrifo sobre Alison. Gostava de ouvir a menina a rir. — Vamos ver se o Pooh já chegou.
Entraram juntas na sala de estar. Quando viu Harry Rhodes do outro lado, Any olhou para Alison e piscou‑lhe o olho num sinal de cumplicidade.
Ao lado de Harry, Alfonso reparou na troca de olhares. Perdeu o fio à meada da conversa do amigo. Quando fora a última vez que vira Alison sorrir daquela forma? Quando fora a última vez que se dera ao trabalho de olhar para ela? Sentiu uma pontada de culpa. Enquanto tutor, não podiam apontar‑lhe faltas. Mas enquanto pai, falhara por completo. Estava na hora de a compensar – e a ele também.
Pousou uma mão no ombro de Harry para parar a dissertação do amigo e depois atravessou a sala em direção à sobrinha. — Bem, não estava preparado para duas mulheres tão belas! — Levantou o queixo de Alison com a mão e examinou‑a. Ela era bastante bonita. E mais adulta do que ele pensara. — Terei de te trancar muito em breve se quiser ficar contigo só
para mim.
Os olhos de Alison esbugalharam‑se de espanto. O olhar fe‑lo repreender‑se por a ter dado como garantida. Como podia ter vivido tanto tempo com ela e não ter reparado? Enquanto a observava, Alison olhou confusa para Any. Alfonso sentiu um momento de pânico quando a menina voltou a olhar para ele. Seria demasiado tarde?
— Oh, tio Alfonso! — Alfonso viu a emoção nos olhos de Alison.
Amor sem condições. Sentiu algo abrir‑se no seu âmago. — Ah, sim — disse ele em voz baixa, tocando na face da sobrinha. — Acho que vou ficar contigo.
— Alison — chamou Beatrice do outro lado da sala. — Onde estão os teus modos? Vem cumprimentar o Dr. Rhodes.
Alison lançou um sorriso aberto a Any e foi fazer o que a avó lhe mandara.
— Bem, Alfonso. — Any engoliu em seco e clareou a voz. — És um homem e tanto.
Ele olhou para ela e sorriu. — Lágrimas, Any?
— Pára. — Ela abanou a cabeça e engoliu de novo em seco. — Vou desgraçar‑me.
Os olhos dele voltaram‑se fugazmente para Alison. — Tenho de te agradecer por isto.
— Não, por favor. — Any abanou mais resolutamente a cabeça.
Ele pegou‑lhe na mão e levou‑a aos lábios. — Sim. Tenho um pressentimento de que será uma dívida difícil de pagar. Tinha o amor mesmo à minha frente e não o via.
Any observou‑o atentamente e expirou longamente. Ainda tens, pensou. Só que é um pouco mais complicado. — Alfonso, a não ser que queiras provocar um ataque ao Dr. Rhodes e à tua mãe e manchares esse lenço perfeito que tens no bolso do casaco, é melhor mudares de assunto e preparares‑me uma bebida.
— Está bem. — Beijou‑lhe de novo os dedos. — Por agora.
…
Por entre pratos de sopa de cebola, costeletas de borrego e salada do chefe, Harry Rhodes bombardeava Any com perguntas sobre a ciência da antropologia. Não conseguia, mesmo com aquele segundo encontro, equiparar Anahí Portilla, cujo trabalho lera e admirara, com a mulher sagaz que estava sentada à sua frente. Ela passava rapidamente de um assunto para outro, fazendo ocasionalmente afirmações que o deixavam completamente boquiaberto. Como conhecia bem Alfonso, foi para si fácil ver que o interesse do amigo por ela não era estritamente acadêmico. E, como Any chegara à casa dos Herrera por indicação sua, isso preocupava‑o. Teria arranjado um problema a Alfonso, em vez de uma solução?
Contudo, os conhecimentos que ela tinha naquela área eram bastante abrangentes. Na altura em que estava a ser servido o pêssego flambé, Harry começou a relaxar.
— A antropologia não é psicologia — respondeu Any a um dos comentários dele. — Enquanto psicólogo, o Dr. Rhodes tenta manter a cultura constante e explorar a mente e a psique. Enquanto antropóloga, eu tento manter a mente e a psique constantes e explorar a cultura. Tenho um bom livro sobre o assunto. Talvez gostasse de o ler.
— Sim. — A conversa dela parecia lógica e aliviou‑lhe a mente. — Teria muito gosto, Menina Portillo.
— Ótimo. Se eu conseguir encontra‑lo, pode leva‑lo esta noite. — Any comeu mais uma colherada de sobremesa.
— Tudo isso está para além do meu entendimento — interrompeu Beatrice. Fez um sorriso caloroso a Harry. Ignorou Any por completo.
— Os psicólogos e os antropólogos fascinam‑me com as suas teorias e filosofias sobre a vida.
— Ora, Beatrice, eu não consideraria as minhas teorias fascinantes. –disse Harry com modéstia.
— Interrogo‑me qual será a filosofia de vida da Any — refletiu Alfonso. Lançou‑lhe um dos habituais sorrisos deslumbrantes. — Tenho a certeza de que ficaríamos todos fascinados. –Any lambeu a parte de trás da colher.
— Do ponto de vista desta antropóloga… — Calou‑se para pegar no copo de vinho. — A vida é como um bigode. Pode ser maravilhosa ou terrível. Mas faz sempre comichão.
Alfonso riu‑se e Harry bebeu um enorme gole de vinho.
Meia hora depois os dois homens isolaram‑se na sala de jogos. Alfonso jogava snooker e escutava os comentários constrangidos de Harry sobre Any.
— Harry, não precisas de estar preocupado. A Any está a dar‑me tudo o que preciso, e não só. Estou a achar incrível a quantidade de conhecimentos que ela tem armazenados naquele cérebro estranho.
— É precisamente essa a questão. — Harry franziu o sobrolho. — Ela é estranha.
— Talvez nós é que sejamos estranhos — murmurou Alfonso. Desde que ela entrara na sua vida que ele já não tinha a certeza. — Seja como for, ela conhece a área dela como a maioria das pessoas conhece o alfabeto. — Colocou‑se em posição para uma tacada. — Sem ela eu nunca conseguiria a profundidade que procuro. — Deu a tacada e mudou de posição. — Mais, ela é a mulher mais intrigante que já conheci.
— Não estás a envolver‑te pessoalmente com ela, pois não?
— Estou a fazer os possíveis. — Alfonso franziu o sobrolho quando a quinta bola não entrou.
— Alfonso, um envolvimento pessoal com ela poderia interferir com o teu trabalho. Já te tinha dito, quando li o resumo, que este livro tem potencial para um Pulitzer. A reputação já tu tens.
— Talvez seja mais sensato terminar o livro antes de começarmos a pensar em Pulitzers. É a tua vez, Harry — lembrou‑lhe Alfonso.
Harry enfiou duas bolas e falhou a terceira. Enquanto jogava, refletia cuidadosamente sobre as palavras que iria dizer: — Alfonso, já tinha reparado que tens andado um bocado inquieto. Ia sugerir‑te umas férias quando terminasses o livro.
Alfonso sorriu abertamente e debruçou‑se sobre a mesa. Posicionou o taco. — Estás a tentar proteger‑me da Any, Harry?
— Eu não poria a coisa exatamente nesses termos. — Harry resmungou e apoiou‑se no taco. — Percebo que a Menina Portillo seja bastante atraente, de um modo bastante fora do comum. Mas também é desconcertante.
— Hum. Desconcertante — murmurou Alfonso. — Ela consegue realmente dominar‑me. Não há nada que eu pudesse fazer contra isso, mesmo que quisesse. A única coisa de que tenho a certeza é que ela me abriu algumas portas que eu não sabia que tinha fechado.
— Não me digas que estás a ficar emocionalmente… — Harry tentou encontrar a palavra mais adequada. — Envolvido?
— Se estou apaixonado por ela? — Alfonso franziu o sobrolho. Enfiou a nona bola. — Não faço a mínima idéia. Sei que a desejo.
— Meu caro, — começou Harry, — o sexo é… — Hesitou e pigarreou.
— Sim? — perguntou Alfonso, não conseguindo conter um sorriso.
— Uma parte necessária da vida — terminou Harry rigidamente.
— Harry, tu surpreendes‑me. — O sorriso alargou. — É a tua vez.
Os dois homens olharam quando a porta se escancarou.
— Céus, Alfonso! Devias mesmo espalhar mapas pela casa. — Any entrou de rompante com um livro grosso nas mãos. — Nunca vi tantos corredores! O seu livro, Dr. Rhodes. — Pousou‑o na mesa e soprou a franja da frente dos olhos. — Intrometi‑me em terreno sagrado?
Alfonso apoiou‑se no taco. Porque é que parecia que uma sala ganhava vida sempre que ela entrava? — E isso faria alguma diferença? — perguntou ele, e sorriu.
— Claro que não. Estou sempre a pisar terreno sagrado. Posso tomar alguma coisa?
— Vermute? Não tenho tequila aqui em baixo.
— Sim, obrigada. — Any estava já a perscrutar a sala.
Era grande e desafogada, com uma maravilhosa ausência de sedas
e brocados. O soalho de madeira, que imaginara na sala de estar, estava
ali em evidência e as janelas tinham uns simples estores de bambu. A sala estava escrupulosamente limpa, mas havia sinais de vida. Uma vela grossa tinha derretido até meio no seu castiçal de estanho. Uma coleção de discos estava disposta numa prateleira, um ou dois em ângulos estranhos.
— Gosto deste sítio — disse ela, dirigindo‑se a uma mesa de vidro
que tinha algumas peças primitivas em barro. — Muito mesmo — acrescentou quando se virou para aceitar o copo de vermute da mão de Alfonso.
— Obrigada.
Ele não tinha a certeza do porquê de a aprovação dela lhe agradar tanto, mas sabia que agradava. Any inclinou a cabeça como se quisesse ve‑lo de outro ângulo.
— Esta sala é tua — murmurou ela. — Como o gabinete.
— Acho que se pode dizer que sim.
— Que bom. — Bebeu um pouco de vinho. — Estou a começar a gostar de ti, Alfonso. Quase desejava que assim não fosse.
— Parece que temos o mesmo problema.
Any afastou‑se com um aceno de cabeça. — Snooker, hum? Não quero interromper‑vos. Vou terminar a minha bebida antes de voltar para o labirinto. — Olhou em volta de novo. Era a única sala na casa, para além do escritório, onde se sentia confortável. — Gostaria de falar consigo sobre o livro quando terminar de o ler, Dr. Rhodes.
— Claro. — O sorriso dela era de fato bastante cativante, pensou ele. — Não quer jogar uma partida conosco, Menina Portillo? — propôs, surpreendendo‑se a si próprio.
— É muito simpático da sua parte. — Ela sorriu de novo e viu‑o, embevecida, endireitar os ombros. — Mas devem estar a jogar a dinheiro, não?
— Não é obrigatório — disse Harry.
— Ah, mas eu não quero que alterem as regras por minha causa. — Any bebericou mais um pouco e olhou para um taco de bilhar. — Quais são os montantes? Talvez estejam dentro das minhas possibilidades.
— Estou certo de que podemos encaixar‑te, Any. — Alfonso fez uma pausa para acender um charuto. — Que tal um dólar por bola?
— Um dólar por bola — repetiu ela, aproximando‑se da mesa. — Vejamos, quantas são? — Franziu o sobrolho e contou‑as. — Quinze. Acho que posso suportar isso. Como é que se joga?
— A rotação deve ser mais simples — comentou Alfonso, e olhou para
Harry.
— Ok. — O mais velho começou a passar giz no taco.
— Rotação — repetiu Any, e depois sorriu quando Harry lhe entregou o taco. — Quais são as regras?
— O objetivo é enfiar as bolas por ordem numérica nas bolsas — explicou Alfonso, reparando que naquela noite ela tinha posto brincos. Pequenas argolas de prata que refletiam a luz. Mesmo do outro lado da mesa, o cheiro dela chegava até ele. Despertou dos pensamentos. — Ou bater com a bola seguinte noutra para enfiar essa, ou o maior número possível delas. Bater na bola branca, projetando‑a contra as outras do número mais baixo para o mais alto. O objetivo é enfiar todas as bolas numeradas.
— Percebo. — Any olhou circunspectamente para o feltro verde e acenou afirmativamente com a cabeça. — Parece bastante simples, não é?
— Depressa vai apanhar o jeito, Menina Portillo — disse‑lhe galanteadoramente Harry. — Gostaria de treinar primeiro um pouco?
— Não, porque não começamos já? — Lançou‑lhe outro sorriso. — Quem avança primeiro?
— Talvez a menina queira começar — continuou Harry, sentindo‑se mais descontraído enquanto Alfonso posicionava de novo as bolas. — Projete a bola branca de encontro às outras. — A que entrar é sua.
— Obrigada, Dr. Rhodes. — Any dirigiu‑se à extremidade da mesa.
— Segura no taco assim — mostrou‑lhe Alfonso, posicionando‑lhe os dedos. — Mantém‑no estável, mas deixa‑o deslizar. Vês?
— Sim. — Ela olhou para ele por cima do ombro. — Tenho de acertar na bola com o número um, certo?
— É uma forma de começar. — Ele podia beija‑la naquele preciso momento e provocar um ataque cardíaco a Harry. Sentia o perfume do cabelo dela e a pele macia do ombro sob a sua mão.
— Não vou ser capaz de acertar em nada do que está na mesa se não parares de olhar assim para mim — murmurou ela. — E o Dr. Rhodes está a começar a corar.
Alfonso afastou‑se. Any aguardou um momento para se acalmar e depois debruçou‑se sobre a mesa e atirou.
Enfiou três bolas de uma só tacada. Deslocando‑se em volta da mesa, posicionou‑se e jogou de novo. Mais uma tacada. Dobrou‑se, semicerrou os olhos para calcular o ângulo e meteu a bola seguinte. Parou para passar giz no taco enquanto os olhos percorriam a mesa para analisar a melhor estratégia. A sala estava completamente silenciosa. Any pegou na bebida, bebeu um gole rápido e regressou ao trabalho.
Ouviu‑se um estalido e o bater de bolas e depois o praguejar de Harry quando ela enfiou três bolas de uma vez. Alfonso observou‑a enquanto ela se concentrava na jogada seguinte. Apoiado no taco, desfrutava a vista quando ela se debruçava sobre a mesa e empurrava a bola seguinte para a bolsa. Any enfiou todas as bolas, enviando duas para
cantos opostos. Depois endireitou‑se, esfregou o nariz com as costas da mão e sorriu para os adversários.
— Vejamos, são quinze dólares de cada um, não é? Quer começar desta vez, Harry?
Alfonso atirou a cabeça para trás e riu‑se. — Harry — disse ele batendo no ombro do amigo. — Acabamos de ser enganados.
Prévia do próximo capítulo
Alfonso observava‑a atentamente. Any lia uma parte dos apontamentos dele em silêncio. Já estava calada há mais de vinte minutos. Havia algo de inexplicável acerca da forma como ela conseguia parecer ligar e desligar a corrente. Ela estava a perturbar‑lhe a mente como nunca nenhuma mulher tinha feito. Quando lhe fazia uma pergunta pessoa ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 30
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
Angel_rebelde Postado em 25/05/2014 - 00:52:29
Adooorei sua fic. No começo não tive tanto encantamento mas bastou mais uns capítulos para me encantar. Foi lindo ver o qnto Anny mudou a vida da pequena Allison com sua ternura e a de Poncho tbm pois o mesmo tbm era mto triste antes da chegada dela. A entrega q tiveram foi única e resultou em momentos únicos para os dois. Formaram uma linda família, quase foi estragada pela inveja da mãe dele mas o amor entre eles venceu as barreiras. Adoorei a história. =))
-
kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 01:42:38
LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
AMEI ESSA WEB. -
annytha Postado em 19/10/2009 - 18:34:15
adoro sua web, é demais
posta +++++++ -
annytha Postado em 14/10/2009 - 10:48:53
vai desiste dessa web?
por favor continua vai -
annytha Postado em 18/02/2009 - 15:03:38
posta +++++++++++++++++++
posta +++++++++++++++++++
posta +++++++++++++++++++
posta +++++++++++++++++++
posta +++++++++++++++++++
posta +++++++++++++++++++
posta +++++++++++++++++++
posta +++++++++++++++++++ -
mariahsouza Postado em 17/02/2009 - 19:45:05
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
-
mariahsouza Postado em 15/02/2009 - 14:00:29
POOSSTTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
-
mariahsouza Postado em 14/02/2009 - 17:26:49
Q
U
E
R
O
M
A
I
S -
vitoria10 Postado em 14/02/2009 - 17:08:41
AMEIIIII
POSTA MAIS!!!!!!!!!!! -
vitoria10 Postado em 14/02/2009 - 17:08:41
AMEIIIII
POSTA MAIS!!!!!!!!!!!