Fanfics Brasil - Uma ultima noite AyA [terminada]

Fanfic: Uma ultima noite AyA [terminada]


Capítulo: 14? Capítulo

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Com um sorriso, Any tocoulhe no rosto. — És um homem bom, Alfonso. Eu tinha a certeza. — Bocejou e encostou de novo a cabeça no ombro dele. — Podes pousarme quando quiseres. — Sem muito esforço, poderia adormecer profundamente de novo.


— Any. — Alfonso reparou na almofada e nos cobertores em cima da chaiselongue. — Porque não dormes na cama?


— Claustrofobia — disselhe ela, ensonada. — Entre o dossel e aquelas cortinas sinto como se estivesse num caixão. Vou ser cremada.


— É fácil mudar o teu quarto. — Ela encaixouse melhor no ombro


dele e felo sentir uma onda de desejo.


— Não. Não é preciso. A chaiselongue serve perfeitamente, e o pessoal da casa já acha que sou excêntrica.


— Não sei porquê. — Alfonso deitoua na chaiselongue e sentouse ao lado dela. — Cheiras sempre a violetas — murmurou ele. A boca procurou a dela e encontroua macia, quente e carente. Ele percebeu o momento exato em que o sono desapareceu do cérebro dela.


— Alfonso. — Any já estava bem acordada e de coração aos pulos. — Apanhasteme em desvantagem. — Pôs as mãos contra o peito dele e manteveas firmes.


— Sim, eu sei. Já me tinha indagado se alguma vez te apanharia. — Pegou numa das mãos dela e beijoulhe a palma. — Tenciono tirar proveito da situação, Any. — Passou um dedo pelo ombro dela e desceu até ao seio. Sentiu o mamilo endurecer contra o tecido fino da camisa de noite. — Esta noite — murmurou ele. — Agora.


— Alfonso. — O desejo ardia dentro dela, exigindo satisfação. — Já te tinha dito, é uma questão de opção.


— E também me disseste, apenas há algumas horas, que me amavas. — Baixou novamente a boca sobre a dela. Céus, como a queria! Nunca uma mulher lhe provocara tamanho desejo. O desejo estavalhe no sangue, nos ossos. Ela podia ter opção, mas não lhe deixara nenhuma.


— Eu dissete que te amava. — Any invocou o último resquício de força. — Não te disse que ia fazer amor contigo. Tens de me deixar alguma coisa, Alfonso.


Ela não podia permitir que tal acontecesse. Sabia que assim que se entregasse ficaria completamente ligada a ele. Não se tratava simplesmente de uma questão de querer ser tocada ou de sentir prazer, era uma questão de necessitar de pertencer.


Alfonso estudoua em silêncio, segurandolhe ainda na mão. Ela estava de novo indefesa, como estivera enquanto dormia com a menina. Ele não ia magoala; jurou a si mesmo que não iria magoala. Mas não conseguia deixala. Quando lhe largou a mão e se levantou para sair, Any soltou um suspiro baixinho de alívio. Mas ele trancou a porta e virouse para ela. Ela sentouse de repente, pronta para o mandar embora.


— Any. — Aproximouse dela mas não lhe tocou. — Deixame amarte esta noite. Preciso de ti. É a primeira vez na vida que preciso de alguém.


Ela não o mandou embora. Poderia ter resistido a uma tentativa de sedução. Recusaria uma exigência. Mas sentiase impotente perante uma carência. Envolveuo nos braços.


A boca dele ficou imediatamente desesperada, esmagandose contra a dela até ficarem os dois zonzos. Ele puxoua mais – apertoua com mais força, como se receasse que ela fugisse de repente. Mas o que ela oferecia não voltava a tirar. Alfonso desceulhe a camisa de noite dos ombros, ansioso por sentir a pele dela. Pensou de novo quão magra ela era, o quão cuidadoso teria de ser para não a partir. Mas as mãos recusavamse a ser meigas.


Any não sentia qualquer dor, apenas um desejo avassalador. Sentia a urgência explodir de dentro dele. Queria que ele precisasse dela. Naquele momento, era suficiente. Puxouo em direção à cama.


Ele deitouse em cima dela. Ela queria sentir o peso dele; estava impaciente com a roupa que os separava. A boca estava ávida. Any deulhe tudo o que tinha através do beijo; um beijo longo, profundo e de tal forma envolvente que as mãos dele deixaram de a procurar. Aplacou ambos. Lentamente, com cuidado, ele começou a despila. Já não havia a pressão de uma satisfação rápida. Queria saboreála. Levou os lábios ao pescoço dela, e o suspiro de prazer que ela emitiu arrepiouo. Ainda procurando, mas já não desesperado, passou ao seio. Any abriulhe o robe até conseguir sentir a pele dele sob as mãos. Encontrou o vigor que queria. Deixouo possuila profunda e lentamente, não tanto com ternura, mas com meticulosidade; nenhum dos dois queria ternura naquele momento. Talvez mais tarde, quando o calor estivesse menos intenso e as forças esgotadas. Ele mordiscoulhe o seio, experimentando texturas e sabores.


Ela despiulhe o robe e ele ficou tão nu quanto ela. Alfonso passou a língua pelo mamilo dela e depois fez uma lenta viagem até ao pescoço. Ali o sabor era forte e quente, e atraiao.


Any deixou as mãos deambularem livremente, testando músculos, explorando o contorno das costelas, deslizando sobre as ancas estreitas e rijas. Estava perdida nele. Ele era tudo o que ela desejava, e os lábios no pescoço dela estavam a fazela delirar de prazer. Querendo saborealo de novo, murmuroulhe que a beijasse outra vez.


Erguiase uma tempestade. Any sentiua na textura do beijo. O corpo já estava a responder, movendose debaixo dele, aceitando, exigindo. Os gemidos passavam dos lábios dela para os dele. Alfonso deslizou a mão sobre o seio dela e desceu até à anca. As coxas eram magras e fortes. Os dedos dela agarraram com força os ombros dele. O corpo dela ardia de paixão. Any abriuse para ele, estremecendo de desejo.


Estava quente e húmida. Ele queria perder o controlo. O seu estava a escaparlhe rapidamente. Rápido de mais. Alfonso não queria que nada daquilo acabasse. Queria continuar a tocala, a saboreala. Queria continuar a ouvila gemer o seu nome. Enlouqueciao de excitação. Sentia o sangue pulsarlhe nas veias, mas avançava lentamente, deixando os lábios roçarem ao de leve na anca dela e a língua delinearlhe a barriga.


Ouvia a respiração dela – rápida e superficial. Ela moviase debaixo dele numa entrega total. Era totalmente sua. Ele precisava de o saber e não perguntou o motivo. Quando voltou a colar os lábios aos dela, sabia que tinha perdido todo o controlo. Sentiu uma onda de poder por saber que só ele, e apenas ele, tinha a chave para chegar a ela. Então Any segurouo e conduziuo para dentro dela. Ele deixou de pensar. Era dela.



Any estava aninhada nele e suspirava de felicidade. Não sentia quaisquer remorsos. Amavao. Só sabia que tinha encontrado o homem por quem esperara a vida inteira. E teloia o máximo que pudesse. Pensaria no amanhã quando chegasse. Naquela noite tinha tudo o que queria. Alfonso estava quieto na escuridão. O corpo relaxado. Não se tinha


apercebido da tensão a que o tinha sujeitado nas últimas semanas. Mas a sua mente…


Nunca foi assim… pensava ele, um pouco zonzo com a constatação. Não lhe posso dizer isso. Ela não ia acreditar. Nem eu sei se acredito. Ela atraime; eu não devia deixala. Fechou os olhos e tentou limpar a mente.


Mas ela estava quente e macia encostada a ele, a mão sobre o seu peito.


Deus! Acabei de a possuir e queroa de novo. Ela é como uma droga. Ele queria sentirse zangado, contrariado com o que ela lhe estava a fazer, mas não conseguia deixar de sentir simplesmente necessidade dela. Ouviua suspirar e sentiua mexer a cabeça e olhar para ele.


— Alfonso?


— Sim? — Sem conseguir conterse, estendeu a mão para a acariciar.


— Esquecime completamente do dossel. Não é estranho?


Ele olhou para baixo e viu o brilho alegre nos olhos dela. Todas as dúvidas e tensões se desvaneceram da mente e ele sorriu. Não havia como resistirlhe. — Uma cura para a claustrofobia?


— Sem dúvida. — Rolou para cima dele. — Mas uma cientista testa sempre uma teoria diversas vezes. Estás disposto a doar o teu corpo à experiência?


— Sem dúvida. — Puxou a boca dela de encontro à sua.


—As tribos nómadas das altas planícies viviam quase exclusivamente dos búfalos. Não tinham agricultura e dedicavamse pouco à pesca. — Any bocejou e recostouse na cadeira. — Desculpa. — Sorriu para Alfonso. — Estive acordada até tarde.


A descontração dela naquela manhã não era fingida. Any sentiase à vontade. Tinhalhe dito que o amava, agira com base nesse amor e não se arrependia. A tensão que sentira antes resultara do fato de insistir em lutar contra os próprios instintos e em esconder a verdade. — Estava a pensar se poderia abandonar por momentos os meus valores e chamar alguém para me trazer café. — Bocejou de novo.


Ele observoua atentamente enquanto ela se espreguiçava voluptuosamente.


— Não gostas de criados, pois não?


— Claro que gosto. — Any apoiou os cotovelos nos joelhos. — Não gosto é de os ter. E quanto ao café, eu própria não me importava de o fazer mas o François não gosta que ninguém se meta na cozinha dele.


— Porque é que não gostas de os ter?


— Alfonso, não consigo filosofar adequadamente só com três horas de sono. — Suspirou quando ele não disse nada e continuou a fitala. — De que cor são os olhos da Millicent?


— A que propósito vem isso?


— Para realçar que as pessoas raramente reparam em quem as serve. Eu servi à mesa na faculdade e…


— Eras empregada de mesa?


— Sim. Isso surpreendete?


— Estou perplexo! — Sorriu para ela. — Não consigo imaginarte a equilibrar tabuleiros e a anotar pedidos.


— Eu era uma ótima empregada de mesa. — Any franziu a testa e ajeitou os óculos sobre o nariz. — O que é que eu estava a tentar dizer?


— Quando?


— Como é que consegues estar tão desperto e implicante quando não dormiste mais do que eu?


Ele sorriu enquanto se levantava e se dirigia a ela. — Porque tenho estado aqui a ouvirte falar sobre os Arapho e as diversas tribos das Grandes Planícies e a pensar que o que mais quero é fazer amor contigo outra vez. — Levantoua da cadeira. — Agora!


Any aceitou o beijo com um murmúrio de concordância. Se tivera alguma desilusão, fora a de não ter sido capaz de acordar ao lado dele naquela manhã. Mas tinha de pensar em Alison. A última noite tinha sido demasiado curta, pensou ela com a boca ardendo sob a dele. E a daquele dia ainda ia demorar a chegar.


— Não me parece que consigamos adiantar muito o trabalho desta forma — sussurrou ela.


— Não vamos fazer trabalho nenhum. — Alfonso tiroulhe os óculos e pousouos atrás dele sobre a mesa. — Anda.


— Onde?


— Lá para cima. — Já estava a puxala em direção à porta.


— Alfonso. — Any riuse e tentou libertarse. — São onze da manhã.


— Onze e dez — corrigiu ele, olhando para o relógio quando atravessaram a sala de estar.


— Alofnso, não estás a falar a sério, pois não?


— Dizme isso daqui a meia hora. — Começou a empurrala escada acima. — A Alison está na escola, a minha mãe está numa das famosas reuniões sociais e eu querote. — Abriu a porta do quarto. — Na minha cama.


 



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Ela viu‑se dentro do quarto presa nos braços dele. Não havia como negar a fome dele. Já se sentia zonza. A boca dele devorava a dela como se ele estivesse sedento do seu sabor. — Alfonso. — Any conseguiu respirar quando os lábios dele desceram até ao pescoço. — Não estamos propriamente sozinhos aqui. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • Angel_rebelde Postado em 25/05/2014 - 00:52:29

    Adooorei sua fic. No começo não tive tanto encantamento mas bastou mais uns capítulos para me encantar. Foi lindo ver o qnto Anny mudou a vida da pequena Allison com sua ternura e a de Poncho tbm pois o mesmo tbm era mto triste antes da chegada dela. A entrega q tiveram foi única e resultou em momentos únicos para os dois. Formaram uma linda família, quase foi estragada pela inveja da mãe dele mas o amor entre eles venceu as barreiras. Adoorei a história. =))

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 01:42:38

    LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
    AMEI ESSA WEB.

  • annytha Postado em 19/10/2009 - 18:34:15

    adoro sua web, é demais
    posta +++++++

  • annytha Postado em 14/10/2009 - 10:48:53

    vai desiste dessa web?
    por favor continua vai

  • annytha Postado em 18/02/2009 - 15:03:38

    posta +++++++++++++++++++
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  • mariahsouza Postado em 17/02/2009 - 19:45:05

    ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • mariahsouza Postado em 15/02/2009 - 14:00:29

    POOSSTTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • mariahsouza Postado em 14/02/2009 - 17:26:49


    Q
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  • vitoria10 Postado em 14/02/2009 - 17:08:41

    AMEIIIII
    POSTA MAIS!!!!!!!!!!!

  • vitoria10 Postado em 14/02/2009 - 17:08:41

    AMEIIIII
    POSTA MAIS!!!!!!!!!!!


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