Fanfics Brasil - Uma ultima noite AyA [terminada]

Fanfic: Uma ultima noite AyA [terminada]


Capítulo: 19? Capítulo

458 visualizações Denunciar


— Alfonso. — Any virouse de novo para ele, encostandose com o rosto levantado. Os olhos dela estavam turvos, mas percebiase o sorriso.


— O que foi?


— Lembraste o que o Chesterfield faz à Melanie no capítulo oito mesmo antes de o navio ser atacado pela fragata britânica?


Ele sorriu, lembrandose muito bem. — Sim, por acaso, lembrome. Porquê?


— Bem… — Any pôs de novo os braços em volta do pescoço dele.


— Estava a pensar… uma idéia puramente acadêmica… se a ficção poderia ser transposta para a realidade. Estou a pensar fazer um artigo sobre o assunto.


— E gostavas que eu te ajudasse a testares a tua teoria?


— Exatamente. — Passou uma mão pelo cabelo dele. — Importaste?


— No interesse da academia, posso deixarme persuadir. — Tomoua nos braços. — Não começava mais ou menos assim? — Enfiou a chave na fechadura e levoua para dentro.


Ela ainda estava a dormir quando ele acordou. Alfonso sentiu imediatamente o calor dela e o suave toque dos cabelos dela no seu ombro. O quarto ainda estava pouco iluminado, com as pesadas cortinas corridas, mas uma vista de olhos ao relógio informouo de que já era manhã. Alfonso tinha uma reunião marcada para daí a pouco mais de uma hora. Com um


suspiro, olhou para Any.


Nunca vira ninguém dormir tão profundamente. Afastoulhe o cabelo da testa. Ela nem se mexeu. Alfonso pensou em como ela fora na noite anterior; a sexualidade sonolenta, o riso rouco, os olhos pesados. Se ele fosse um homem fantasioso, teria achado que se tratava de uma bruxa. Ela tinha algo do outro mundo. Cada vez que tinha algum poder sobre ela, acabava por ser apanhado pelo dela.


Mas naquele momento, enquanto dormia, ela era como qualquer outra mulher. Naquele momento era apenas uma mulher a descansar de uma noite de champanhe e amor. Por isso, como é que, mesmo assim, ainda o atraía? Enquanto dormia, não podia lancarlhe nenhum olhar sedutor nem aqueles olhares que eram simultaneamente convidativos e o desafiavam.


E, ainda assim, sentiase atraído por ela. Beijoua nos lábios. O beijo foi suave e Any não se mexeu. Ele tinha desejado aquilo: acordar ao lado dela. Acordala. Os lábios dela eram tão macios que ele achava que podia perderse neles. Murmurou o nome dela e beijoua de


novo. O rosto dela era pálido sem a maquilhagem e tinha meia dúzia de sardas sobre o nariz. Beijoulhe a face, e com a mão procuroulhe o seio. Ela não acordou, não se mexeu, mas suspirou no sono como se estivesse a sonhar com ele. Alfonso encontrou a pulsação no pescoço dela com os lábios e sentiua lenta. A sua estava a começar a acelerar.


Acaricioua docemente, sentindo a paixão aumentar. Conhecendo a excitação da possessão, percorreua com a mão de cima a baixo. A pele no interior das coxas era suave como água. Alfonso gemeu, atordoado com o desejo que sentia por ela.


Levou a boca à orelha dela, à têmpora, e depois regressou à boca para a beijar com fervor. Any acordou lentamente do sonho e moveu os lábios sob os dele com um gemido baixo. O coração dela disparou subitamente sob a mão dele. Ele penetroua antes de ela estar totalmente acordada, conduzindoa a uma paixão tão delirante como a sua.


Any estava de novo aninhada nele, braços bem apertados, cabeça pousada no ombro. Suspirou e beijou onde os lábios chegavam com facilidade.


— Bom dia — murmurou.


Ela conseguia arrancar algo de primitivo nele que ele não tinha a certeza de lhe agradar. Alfonso nunca experimentara o grau de paixão que ela conseguia extrair dele. O riso na voz dela era irresistível. — Bom dia. Como te sentes?


— Humm… maravilhosamente. — Aconchegouse mais a ele. — E tu?


— Ótimo, mas não era eu que estava a cambalear ontem à noite. — Afastouse apenas o suficiente para conseguir olhar para ela. Os olhos dela estavam límpidos. A covinha na bochecha surgiu quando ela sorriu.


— Nada de ressaca? Tens direito a uma.


— Eu nunca tenho ressacas. — Beijouo ao de leve. — Recusome a acreditar nelas. — Rolou até ficar encostada ao peito dele a olhar para ele.


— Já pensaste na quantidade de chatices que podiam ser evitadas se simplesmente não acreditássemos nas ressacas?


— Uma teoria interessante.


— Tenho dúzias delas.


— Já reparei. — Sorriu e passou um dedo pela face dela. — A tua teoria ontem à noite foi particularmente interessante.


Any riuse e encostou a testa ao peito dele. — Funcionou.


— Lindamente.


— Vamos contar à Serena? — Levantou novamente a cabeça e os olhos estavam vivos com humor.


— Acho que não.


Any beijouo de novo, mais lentamente. — Lembraste de eu te ter dito uma vez que tinhas um corpo estupendo?


— Sim. Recordome de ter ficado surpreendido na altura. Mas nessa altura não te conhecia tão bem.


Any suspirou ao sentir as mãos dele descerem até às ancas. — Ainda acho. —Encostou a cara ao peito dele. Sentia uma alegria que nunca sentira antes. — Hoje tens reuniões, não tens?


— Sim. Tenho uma… — Levantou o braço para olhar para o relógio.


— Daqui a cerca de meia hora. Vou chegar atrasado.


— Se estivéssemos nas Fiji, podíamos ficar assim o dia todo e não ias precisar de nenhum relógio — murmurou ela.


— Se estivéssemos nas Fiji, não terias tido a tua neve — retrucou ele.


Any suspirou de novo e fechou os olhos. — És tão lógico, Alfonso. É uma das coisas de que mais gosto em ti.


Ele ficou calado por um momento. Ela não lhe falava em amor desde


O primeiro dia em que lho confessara. Alfonso desejara ouvilo de novo para poder explorar a própria reação. Naquele momento sentiua começar a adormecer outra vez.


— Não gosto de te deixar sozinha — murmurou.


— Há milhares de pessoas ali fora. — Any bocejou e aninhouse sob as cobertas. — Não vou estar sozinha.


— Preferia estar contigo.


— Não te preocupes comigo, Alfonso. Vou procurar uma sweatshirt e umas calças de ganga para a Alison. Alguma coisa barata e simbólica com que ela possa andar à vontade em casa.


— Para fazer esculturas de lama? — Sentiu um sorriso formarselhe novamente nos lábios.


— Humhum. — Ela sorriu, lembrandose da expressão na cara dele no primeiro dia em que ela e Alison as tinham feito. — E quero ver todas as decorações de Natal. Vou divertirme muito mais do que tu.


— Podes interromper a tua agenda para ires almoçar comigo?


— Talvez. Onde?


— Onde gostavas de ir? — Ele sabia que já devia estar a vestirse, mas não conseguia mexerse.


— No Rajah — disse ela, sonolenta. — Na Fortyeight Street.


— Então, às duas.


— Ok. Eu trouxe o meu relógio? — perguntoulhe ela.


— Nunca te vi de relógio.


— Tragoo dentro da mala para não me sentir intimidada.


Ele beijoulhe o cimo da cabeça. — Tenho de me levantar. Se ficar muito mais, vou ter de fazer amor contigo outra vez.


Ela levantou o rosto, e os olhos estavam meio fechados. — Prometes?


Ele puxoua para os braços.



—Vinte minutos atrasado. — Agnes olhou irritada para o relógio.


— Não é nada teu costume, Alfonso.


— Desculpa, Agnes. — Alfonso instalouse numa cadeira de pele. Agnes estava sentada atrás de uma secretária de dois metros apinhada de manuscritos


e memorandos. Alfonso sempre achara que, sentada atrás daquela mesa, ela parecia um general a planear uma batalha.


— Bem. — Ela viu o humor nos olhos dele e recostouse, batucando com um lápis no lábio. — Espero que tenha valido a pena.


Alfonso levantou uma sobrancelha e não disse nada. Agnes não esperara outra coisa. Nunca fora capaz de o apanhar. Um sujeito muito controlado, pensou ela. Lembrouse da mulher animada que ele levara à festa da noite anterior. Uma combinação interessante.


— Acerca da tua colaboradora — começou Agnes, desviando alguns papéis. — É tão boa como te fizeram crer?


— Melhor — disselhe ele.


Ela anuiu com a cabeça. — Então é dinheiro bem aplicado.


— Quero que ela fique com uma percentagem dos direitos.


— Uma percentagem dos direitos? — Agnes franziu o sobrolho e ajeitouse na cadeira. — Contratastea por um montante fixo.


— Ela também vai receber isso. — Alfonso recostouse e entrelaçou os dedos.


— Alfonso, o montante que lhe vais pagar é bastante generoso. — A voz dela era paciente. — A tua vida pessoal é uma coisa, mas negócio é negócio.


— Isto é negócio — replicou ele. A voz de Alfonso também era paciente, mas firme. Agnes reconheceu o tom e reprimiu um suspiro. Para além de ser controlado e cauteloso, ele era teimoso e ela sabia disso. — Quando redigimos o acordo original, nunca pensei poder extrair tanto dela. Agnes, o livro é quase tanto dela quanto meu. Ela tem direito a lucrar com ele.


— Ética. — Agnes suspirou. — Tens um caráter tão reto, Alfonso.


— Também tu, Agnes. — Sorriu para ela. — Ou não serias minha agente. Agnes encolheu os ombros. — Que percentagem tinhas em mente?



Any mexiase com dificuldade na Gimbel’s e estava a adorar. Tinha dado de caras com uma promoção e levava três sweatshirts e dois pares de calças. Compras era uma coisa que ela raramente fazia, mas quando fazia, faziao apaixonadamente. Era capaz de gastar trezentos dólares num vestido sem quaisquer remorsos e regatear furiosamente por causa de uma camisola de cinco dólares. Passava com dificuldade por entre as multidões e vasculhava alegremente pechinchas de loja em loja.


Ao passar por uma montra, detectou um unicórnio de estanho de dois centímetros e meio de altura e correu para dentro da loja para perguntar o preço. Um rugido no estômago lembroua das horas e ela começou a revistar a mala à procura do relógio.


— Seis e vinte e sete — murmurou por entre dentes, franzindo o sobrolho.


— Não me parece. — Voltou a enfialo na mala e sorriu para o empregado


que estava a embrulhar o unicórnio. — Sabe dizerme que horas são? — Uma e cinqüenta. — Respondeu ele ao sorriso.


Decidindo que conseguia fazer vinte quarteirões em dez minutos em passo acelerado, posse a caminho sem chamar um táxi. Quando chegou ao Rajah, tinha as bochechas vermelhas e os olhos brilhantes. Atravessou o pórtico elaborado e entrou.


Foi recebida pelo calor. Era uma sensação maravilhosa depois do frio cortante, e ela tirou as luvas e enfiouas na mala.


— Senhora.


Sorriu para o recepcionista. — Alfonso Herrera.


— O Sr. Herrera acabou de chegar. — Fezlhe uma vénia. — Por aqui, por favor.


Três horas de compras sem ter tomado o pequenoalmoço tinhamna deixado faminta. Alfonso viua aproximarse e levantouse.


— Olá. — Beijouo e depois deixouo ajudala a despir o casaco.


— Estou a ver que estavas a falar a sério sobre as compras — comentou ele, olhando para o saco antes de ela o enfiar debaixo da mesa.


— Completamente — concordou ela enquanto se sentava. — Compreite um presente. Podes abrilo depois de eu ver o cardápio. Estou esfomeada.


— Queres primeiro um pouco de vinho? — Fez sinal ao empregado que estava ao seu lado enquanto Any examinava a lista.


— O caranguejo de Goa é sempre bom. E a espetada de Barra também. — Pousou o cardápio e sorriu. — Acho que vou querer os dois. Andar às compras abreme o apetite.


— Parece que tudo te abre o apetite — comentou Alfonso ironicamente.


Seguroulhe na mão, sentindo necessidade de lhe tocar. — Já te vi comer. É espantoso. — Levou a mão dela aos lábios. — Comprasteme mesmo um presente?


— Sim. Está no saco com as sweatshirts da Alison. — Any esticou o braço para o procurar e pegou na caixa. — Podes abrilo se prometeres encomendar imediatamente a seguir.


— De acordo. — Ele levantou a tampa da caixa e destapou o unicórnio.


— É para dar sorte — disselhe Any quando o empregado apareceu com o vinho. — Nada pode dar errado com um unicórnio. Estive quase para te comprar um autocolante com uma frase obscena, mas não me pareceu que ficasse muito bem no teu Mercedes.


— Any. — Emocionado, ele pegou de novo na mão dela. — És muito querida. — Alfonso provou o vinho e acenou afirmativamente com a cabeça. — Para a senhora é caranguejo de Goa e espetada de Barra. Eu quero caril de peixe.


— Quanta fome tens? — perguntou ela quando o empregado se retirou.


— Alguma. Porquê?


— Estava a pensar se poderia provar um bocado do teu peixe. — Any sorriu quando ele se riu e enfiou a pequena caixa no bolso.


— Então compraste um unicórnio para mim e camisolas para a Alison. Compraste alguma coisa para ti?


— Não. —Any afastou o cabelo dos olhos, pousou os cotovelos na mesa e apoiou o queixo nas mãos. — Havia uns brincos na loja onde comprei o unicórnio, umas gotinhas cintilantes em ouro, mas não quiseram regatear o preço. Eu estava com vontade de regatear. E fiquei com fome. — Sorriu e pegou no copo de vinho. — Como correu a tua reunião?


— Bem. — Tinha considerado discutir os direitos com ela e decidira não o fazer. Ela poderia objetar, citando o argumento de Agnes sobre o acordo original e, de qualquer forma, ele não queria que os negócios se intrometessem no tempo que passavam juntos. Só lhes restava uma noite. — Tenho outra às quatro com o Germaine. Ele vai provavelmente


pedirme para usar a minha influência para te convencer a escrever o tal livro.


Any riuse e abanou a cabeça. — Acho que a escrita está segura nas tuas mãos. Mas dalhe os meu cumprimentos.


— O que gostarias de fazer esta noite? — Colocaram um cesto de pão à frente deles e Any atacouo imediatamente. — Gostavas de ver uma peça?


— Humm… um musical. — Untou profusamente o pão com manteiga e ofereceulhe um bocadinho. Alfonso abanou a cabeça, sorrindo quando ela deu uma enorme dentada. — Alguma coisa com muitas luzes e um final feliz.


— Encontramonos no hotel às seis?


Any anuiu com a cabeça e depois pegou noutro pedaço de pão. — Ok. — Semicerrando os olhos, calculou o tempo entre as seis e o início do espetáculo. Sorriu sobre o rebordo do copo. — É melhor planearmos um jantar tardio.



Anahí estava a sonhar. Era um sonho familiar, demasiado familiar, e a


sua mente lutava para o rejeitar antes que este a dominasse. Estava sozinha,


repentinamente largada num mar branco puro dentro de um pequeno


barco. Ela sabia o que iria acontecer em seguida e tentou afastar a


imagem. Mas não foi suficientemente forte.


89


O barco começou a oscilar quando o vento aumentou de intensidade,


mas ela não tinha vela nem remos para se orientar. Tanto quanto a vista


alcançava, só havia água. Não havia hipótese de nadar até terra. Estava perdida,


sozinha e com medo. Era apenas uma criança.


Quando viu o navio vir na sua direcção, gritou, cheia de esperança. O


avô estava ao leme e, erguendo uma mão, atiroulhe uma bóia salvavidas.


Antes que ela conseguisse alcancala, surgiu outro navio à direita. O movimento


dos dois navios fez o pequeno barco começar a oscilar perigosamente.


A água atingialhe o rosto e depressa encheu o barco até à altura


dos tornozelos. Ela estava no meio enquanto cada navio tentava puxala


para bordo.


Anahí não conseguia alcançar a bóia do avô. As ondas faziamna


desequilibrarse dentro do barco até ela gritar de frustração e lhe pedir


que a fosse buscar. Ele abanou a cabeça e recolheu a bóia. Ela estava muito


mais próxima do segundo navio. Mas as ondas eram cada vez maiores


e atiraramna para dentro de água. O mar tapoulhe a cabeça, a luz.


— Não!


Sentouse subitamente na cama, tapando a cara com as mãos.


— ANahí. — O grito dela tinha acordado Alfonso. Ele tocoulhe e


viu que ela estava gelada e a tremer. — O que se passa?


— Foi só um sonho. — Ela tentava controlarse. — Estou bem, não


foi nada.


A voz dela tremia tão desesperadamente como o corpo e, embora


ela resistisse, ele puxoua para perto. — Não estás nada bem. Estás gelada.


Agarrate a mim.


Anahpí queria fazer o que ele dizia, mas estava com medo. Já dependia


demasiado dele. Sempre tinha enfrentado sozinha o sonho, e era o que ia


fazer. — Não, eu estou bem.


A voz tornouse mais ríspida quando ela se libertou dos braços dele.


Levantouse da cama e vestiu o robe. Quando Alfonso acendeu o candeeiro


da mesadecabeceira, ela começou à procura dos cigarros. Ele continuou


a observala enquanto pegava no próprio robe. A cara dela tinha perdido


toda a cor, e os olhos estavam escuros de medo. Anahí tremia da cabeça


aos pés, e a respiração ainda era irregular.


Quando encontrou o maço, tirou com dificuldade um cigarro.


— Sou uma cientista; sei o que é um sonho. — Tapou a boca com a mão


ao ouvir a insegurança na própria voz. Tinha os dentes a bater. — Uma


sequência de sensações, imagens e pensamentos que passam pela mente


adormecida de uma pessoa. Não é real. — Pegou no isqueiro de Alfonso,


mas a mão tremialhe e ela não conseguiu acender o cigarro.


Alfonso aproximouse silenciosamente dela. Pegou no cigarro e no isqueiro que ela tinha na mão e pousouos na mesa. — Anahí. — Colocou


as mãos nos ombros dela, sentindoa estremecer convulsivamente sob as


palmas. — Pára com isso. Deixame ajudarte.


— Daqui a nada já estou bem. — Ela retesouse quando ele a abraçou


de novo. — Alfonso, por favor. Não suporto desmoronar desta forma.


Odeio.—


Tens de enfrentar tudo sozinha? — Alfonso acaricioulhe as costas,


tentando aquecela. — Precisares de consolo tornate fraca? Se eu precisasse


de ser abraçado, tu viravasme as costas? Anahí, deixame ajudarte.


Com um soluço, ela agarrouse e encostou o rosto ao pescoço dele.


— Oh, Alfonso! Assustame tanto como da primeira vez.


Sem dizer nada, ele pegoua ao colo e levoua de volta para a cama.


Deitoua e abracoua com força. — Já o tiveste outras vezes?


— Desde criança. — A voz dela era abafada contra o peito dele. Ele


conseguia sentir o bater acelerado do coração dela. — Já não o tenho com


muita frequência. Às vezes passamse anos sem o ter. — Fechou os olhos e


tentou estabilizar a respiração. — Quando o tenho, é sempre a mesma coisa,


sempre tão vívido!



Compartilhe este capítulo:

Autor(a):

Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Os tremores tinham diminuído, mas ele manteve‑a bem segura nos braços. Anahí estava a despertar algo de novo nele: a necessidade de proteger. — Conta‑me. Ela abanou a cabeça. — É uma tolice. — Conta‑me à mesma. Ela manteve‑se em silêncio por um momento e depois, com um suspiro, co ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • Angel_rebelde Postado em 25/05/2014 - 00:52:29

    Adooorei sua fic. No começo não tive tanto encantamento mas bastou mais uns capítulos para me encantar. Foi lindo ver o qnto Anny mudou a vida da pequena Allison com sua ternura e a de Poncho tbm pois o mesmo tbm era mto triste antes da chegada dela. A entrega q tiveram foi única e resultou em momentos únicos para os dois. Formaram uma linda família, quase foi estragada pela inveja da mãe dele mas o amor entre eles venceu as barreiras. Adoorei a história. =))

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 01:42:38

    LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
    AMEI ESSA WEB.

  • annytha Postado em 19/10/2009 - 18:34:15

    adoro sua web, é demais
    posta +++++++

  • annytha Postado em 14/10/2009 - 10:48:53

    vai desiste dessa web?
    por favor continua vai

  • annytha Postado em 18/02/2009 - 15:03:38

    posta +++++++++++++++++++
    posta +++++++++++++++++++
    posta +++++++++++++++++++
    posta +++++++++++++++++++
    posta +++++++++++++++++++
    posta +++++++++++++++++++
    posta +++++++++++++++++++
    posta +++++++++++++++++++

  • mariahsouza Postado em 17/02/2009 - 19:45:05

    ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • mariahsouza Postado em 15/02/2009 - 14:00:29

    POOSSTTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • mariahsouza Postado em 14/02/2009 - 17:26:49


    Q
    U
    E
    R
    O

    M
    A
    I
    S

  • vitoria10 Postado em 14/02/2009 - 17:08:41

    AMEIIIII
    POSTA MAIS!!!!!!!!!!!

  • vitoria10 Postado em 14/02/2009 - 17:08:41

    AMEIIIII
    POSTA MAIS!!!!!!!!!!!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais