Fanfics Brasil - Uma ultima noite AyA [terminada]

Fanfic: Uma ultima noite AyA [terminada]


Capítulo: 20? Capítulo

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Os tremores tinham diminuído, mas ele mantevea bem segura nos


braços. Anahí estava a despertar algo de novo nele: a necessidade de proteger.


— Contame.


Ela abanou a cabeça. — É uma tolice.


— Contame à mesma.


Ela mantevese em silêncio por um momento e depois, com um suspiro,


começou. A descrição foi sucinta e as palavras não transmitiram qualquer


perturbação, mas ele conseguiu sentir a emoção subjacente. Era um


sonho extremamente simples de perceber, mas, também, era o sonho de


uma criança.


— Nunca o contei ao meu avô — continuou ela. — Sabia que o iria


perturbar. Só tive este sonho duas vezes durante o tempo em que estive


na faculdade. — A voz já estava mais firme e o abraço a Alfonso menos desesperado.


— Tiveo uma vez quando li um novo artigo sobre o processo


de custódia que um jornalista tinha ido desenterrar quando um dos meus


tios se recandidatou ao Senado. E, de novo, na noite anterior à entrega dos


diplomas de curso. — Suspirou e sentiu o corpo relaxar.


— E desde então? — Alfonso sentira o medo e a tensão desaparecerem.


O corpo dela estava a aquecer.


— Mais algumas vezes. Uma vez, quando o meu avô estava com


pneumonia no hospital. Apanhei um susto de morte; ele está sempre a


transbordar saúde. Outra vez numa escavação. Tínhamos precisado de matar


um cão raivoso. Partiume o coração. — Ela sentiase segura e começou


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a ficar outra vez com sono. Agora confiaralhe os seus receios assim como o


seu amor. Naquele momento sentiase feliz por alguém cuidar de si. — Isso


foi há dois anos. Não sei o que provocou isto esta noite.


Alfonso ouviu a voz dela engrossar e não disse nada. Está quase a adormecer,


pensou ele olhando para o tecto. Ele não ia dormir. A sua mente


estava demasiado ocupada com Anahí Portillo.


Quando a conhecera, acharaa uma excêntrica determinada e com


imenso carisma. Agora percebia que havia muito mais para além disso.


A respiração dela já era estável e tranquila. No dia seguinte regressariam


a Palm Springs para terminarem o livro. Daí a algumas semanas,


Anahí concluiria a parte dela. Depois ficaria por conta dele.


Estendendo o braço, Alfonso pegou num charuto que estava em cima


da mesadecabeceira e acendeuo. Fumouo em silêncio enquanto escutava


Anahí dormir profundamente.


Faltavam duas semanas para o Natal. Anahí sentia o tempo correr. A breve


pausa em Nova Iorque tinha contribuído imenso para a acalmar. Já


se sentia de novo no controlo da situação. Já era capaz de aceitar novamente


o que tinha com Alfonso, sem as dúvidas e o desconforto que se tinham


vindo a acumular. Amavao, precisava de estar com ele. Quando chegasse


a altura de sofrer as consequências, sofreria. Ainda assim, desejava que o


tempo não passasse tão rapidamente.


Por Alison, gostaria que o Natal chegasse rapidamente, mas por si,


podia esperar. Depois do Natal viria o Ano Novo. E, com o novo ano, a hora


de se ir embora.


Observar o simples prazer da criança ajudavaa a distrairse dos problemas.


Durante duas semanas poderia passar o tempo livre a alegrar o


Natal da menina. A elegante grinalda e os sinos prateados que vira os criados


desempacotarem não eram realmente Natal. Ela passara um só Natal


formal na vida. Tinhalhe bastado.


— Alofnso! — Correu escada abaixo e irrompeu pelo gabinete de Alofnso.


— Tens de ver isto. Vem cá acima. — Estava a puxarlhe o braço e a


rirse.


— Anahí, estou ocupado.


— Pára um pouco — ordenou ela. — Trabalhas demasiado. — Inclinouse


e deulhe um beijo rápido e intenso. — É realmente magnífico. Vais


adorar — garantiu ela. — Anda, Alfonso! Estarás de regresso antes que a tua


máquina de escrever dê pela tua falta.


Era difícil dizerlhe que não em qualquer situação, mas quando ela


lhe estava a puxar o braço e a rirse daquela forma, era impossível. — Está


bem. — Alfonso levantouse e deixoua arrastalo para as escadas. — O que


é?


— Uma surpresa, claro! Sou doida por surpresas! — Quando chegaram


ao andar superior, Anahí abriu a porta do quarto e fezlhe sinal para


que entrasse. Ele olhou e depois examinou o quarto em silêncio.


Havia fitas de papel vermelhas e verdes penduradas por toda a parte,


entrelaçadas e de parede a parede. Ornamentavam a cama e emolduravam


as janelas. Havia anjos de cartolina, Pais Natais e duendes pendurados em


maçanetas de portas e uma meia de feltro vermelha a abarrotar de doces.


Uma estrela dourada pendia do meio do teto.


Alfonso deu uma volta e virouse de novo para Anahí. — Andaste a fazer redecoração?


— Não fui eu. — Posse em bicos de pés e beijouo de novo. Ficava


encantada quando ele utilizava aquele tom seco. — Foi a Alison. Não é maravilhoso?


— Posso certamente afirmar que estou surpreendido. — Abanando


a cabeça, Alfonso olhou de novo em redor. — Posso realmente dizer que


nunca vi nada semelhante.


— Devias ver a casa de banho — disselhe Anahí. — Está um espetáculo!


Ele sorriu para Anahí e fez balançar um duende. — E, como é óbvio,


dissestelhe que adoraste.


— E adoro mesmo — replicou Anahí. — É uma das coisas mais bonitas


que alguém já me fez. Ela queria que eu me sentisse em casa no Natal.


E agora sinto.


Alfonso fezlhe uma festa nos cabelos. — Se eu soubesse que fitas de


papel te faziam feliz, também tinha feito algumas.


Anahí sorriu e abracouse ao pescoço dele. — Sabes fazer?


— Acho que conseguia desenrascarme.


— Sabes fazer cordões de pipocas?


— O quê?


— Cordões de pipocas — repetiu Anahí, entrelaçando as mãos atrás


do pescoço dele. — O que eu gostava mesmo de fazer na véspera de Natal


eram cordões de pipocas para a árvore. E quero arranjar um cachorrinho


para a Alison.


— Espera um bocado. — Alfonso afastoua. — Às vezes demoro um


bocadinho a perceber as coisas.


— Diz apenas que sim a ambas e pensa na confusão que vamos evitar.


Não suporto uma árvore sem cordões de pipocas, Alfonso. É como se estivesse


nua. E a Alison precisa de um cachorrinho.


— Porquê?


— Porquê o quê?


Alfonso suspirou e esfregou a cana do nariz entre o polegar e o indicador.


Como é que ela conseguia fazer aquilo tantas vezes? — Porque é que a


Alison precisa de um cachorrinho?


— Primeiro, porque ela gostava de ter um. O que é uma boa razão.


— Sorriu para ele. — E um cachorrinho seria uma companhia e uma responsabilidade


para ela. O que achas de um cocker spaniel?


Alfonso encostouse à porta. — Sou forçado a admitir que nunca pensei


muito em cães.


— Então, dame um minuto — sugeriu ela. — É uma raça meiga, boa


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para as crianças. Um animal de estimação é muito importante na infância,


Alfonso. Ter um ensina uma variedade de coisas…


— Espera. — Alfonso levantou uma mão para a fazer calar. — Seria


mais simples se eu dissesse simplesmente que sim e nos poupasse muito


tempo.


—Eu dissete que eras lógico. — Anahí sorriu, satisfeita consigo própria.


Alfonso pôs as mãos nos ombros dela. — Também acho que é muito


atencioso da tua parte.


— Também eu — disse ela descontraidamente. — Sou uma pessoa


muito atenciosa.


— Pois és — disse ele, puxandoa para os braços. — Quer gostes ou


não de ouvir, alteraste muito a vida da Alison… e a minha.


Ela não conseguiu dizer nada e encostou simplesmente a cabeça ao


peito dele. Amo os dois, pensou ela fechando os olhos com força.


— Isso quer também dizer sim às pipocas? — perguntoulhe ela. Sentiase


tão aconchegada nos braços dele, tão segura. Era impossível acreditar


que em breve teria de os deixar.


— Acho que não ia suportar ver uma árvore de Natal nua.


Ela apertouo. — Obrigada.


— Agora tenho eu um pedido a fazerte.


Anahí ergueu o rosto em direcção ao dele e sorriu. — O teu timing é


excepcional — disse. — Sou obrigada a dizer sim a quase tudo.


Ele beijoulhe o nariz. — Talvez seja bom lembrareste disso numa


altura mais oportuna, mas por agora talvez tenhas reparado que a minha


mãe tem andado a suspirar muito porque eu não fui a nenhuma das festas


de Natal.


— Por acaso, reparei. — Anahí manteve a voz descontraída. — E também


reparei o quão bem a ignoras — disse.


— Prática de uma vida inteira — disse Alfonso secamente. — Mas vai


haver um baile num clube no final da semana. Eu devia ir. Vem comigo.


— Estás a convidarme para sair, Alfonso?


— Parece que sim. — Ele riuse subitamente e abanou a cabeça.


— Anahí, fazesme sentir como se tivéssemos dezasseis anos. Vens comigo?


— Eu gosto de dançar. — Ela entrelaçou as mãos atrás do pescoço


dele. — Gostava de dançar contigo. — Deulhe um beijo, aprofundandoo


lentamente até o ouvir gemer de prazer. — Acho que vou comprar um vestido


novo — murmurou. — Tens alguma cor preferida?


— Verde. — A boca dele deambulou até ao pescoço dela. — Como


os teus olhos.


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Ela riuse um pouco e encostouse mais. — Alfonso, há mais uma coisa


que tenho de te dizer.


— Hum. O quê? — A boca dele cobriu a dela.


— A Alison — começou Anahí, aceitando o beijo. — Quando terminou


aqui, foi para o teu quarto.


— Fez o quê? — murmurou ele, deleitado com o sabor de Anahí.


— Foi para o teu quarto.


— Para o meu quarto? — Afastouse ligeiramente para olhar para ela.


— Meu quarto?! — Olhou, por cima da cabeça dela, para as tiras de papel


e as figuras de cartolina. Com uma expressão de incredulidade estampada


no rosto, olhou de novo para Anahí. — Meu quarto?


— Alfonso, estás a repetirte. — Anahí riuse quando ele bufou longamente.


Colocou os braços em volta da cintura dele e abracouo com força.


— Vais adorar — prometeulhe. — Vais ter um boneco de neve feito de


esponja.



Na tarde seguinte, Anahí observava Alison a dedilhar a sua guitarra.


Ainda o fazia de forma um pouco desajeitada, mas tentava com entusiasmo.


Anahí relembrou a primeira vez que vira Alison rigidamente sentada


ao piano a tocar Brahms com precisão e desinteresse.


Acabaramse os olhos inexpressivos, pensou ela, e estendeu a mão para


tocar no cabelo da menina. Como seria terse um filho? Abanou a cabeça.


Estava a ficar demasiado sentimental e muito, muito apegada.


— Ótimo — disse a Alison quando ela terminou. — Aprendes depressa.


—Achas que vou conseguir tocar tão bem como tu?


— Em breve tocarás ainda melhor. — Anahí sorriu e guardou a guitarra


no estojo. — Eu tenho gosto pela música. Tu tens gosto e jeito.


— Antes não pensava assim. — Alison sentouse ao piano e começou


a tocar. — Agora posso tocar coisas no piano e na guitarra.


Anahí sorriu. — Alison, tenho de ir às compras. Queres vir comigo?


— Às compras? — disse Alison, entusiasmada. — Compras de Natal?


Eu já acabei as minhas, mas gostava de te ajudar com as que ainda te


faltam.


—As que me faltam? Eu ainda nem comecei!


— Nenhuma? — Alison esbugalhou os olhos. — Mas só faltam dez


dias!


— Tantos? — Anahí levantouse e espreguicouse. — Bem, acho que


posso começar com antecedência. Geralmente espero até à véspera. Adoro


a confusão.


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— Mas, e se não conseguires encontrar o que queres?


Como era parecida com Alfonso, pensou Anahí. — É esse o desafio


— disselhe. — Dou com os vendedores de saldos em doidos. — A ideia


fela sorrir. — De qualquer forma, preciso de um vestido. E também podemos


comer um hambúrguer. Deve haver um McFarden’s algures por aí.


— McFarden’s? — Alison franziu o sobrolho. Estava intrigada e desconfiada.


Tão parecida com o Alfonso, pensou Anahí novamente. — Nunca


fui ao McFarden’s.


— Nunca foste ao McFarden’s? — Anahí fez um olhar excessivamente


espantado. — Isso é completamente antiamericano — disse. Agarrou na


mão de Alison e pola de pé. — Estás a precisar de uma aula de patriotismo!


Algum tempo depois, Anahí estacionou num parque. — Eu dissete


que íamos encontrar um lugar. — Desligou o motor e enfiou as chaves no


bolso. Alison saiu do carro e Anahí trancouo cuidadosamente.


— Espero que o tio Alfonso não se importe de termos trazido o carro


dele.


— Ele disseme que o podia usar sempre que quisesse. — Anahí deu


a volta ao capô do Mercedes.


— Mas é o Charles que costuma levar toda a gente excepto o tio Alfonso.


— Para que é que havíamos de trazer o pobre do Charles? — retrucou


Anahí. — Devemos ter ido a umas cento e trinta e sete lojas. — Empurrou


as portas de vidro. — Estou faminta. Sabes há quanto tempo não como um


hambúrguer?


Alison olhou em volta e ficou agradada com a multidão e o barulho.


— Cheira muito bem!


Anahí riuse e puxoua para a fila. — Cheirar não é comer. Sou doida


por batatas fritas.


Alison olhou atentamente para a lista pendurada por cima do balcão


e fixou uma fotografia de um hambúrguer. — Queria um daqueles. É


bom?


— Fantástico. — Anahí riuse. — Esperemos que não tenhas mais


olhos que barriga, Alison.


— É realmente grande — disse Alison quando encontraram uma


mesa. Deu uma dentada e sorriu. — E é bom.


— Tens um gosto muito exigente. — Anahí atacou o seu. Fechou os


olhos e suspirou. — Já tinha tantas saudades. Achas que conseguimos convencer


o François a experimentar fazer uma coisa destas?


— Tu podias tentar — disse Alison, deglutindo uma batata frita.


— Porque dizes isso?


— Consegues convencer qualquer pessoa a fazer qualquer coisa.


Anahí riuse e abanou a cabeça. — És uma pivetinha muito perspicaz,


não és? Alison sorriu e provou o Mill shake. — Nuca vi nada como o presente


que compraste para o tio Alfonso.


— O pendente xamã? — Anahí mastigou pensativamente uma batata


frita. — Foi um achado. — Estava elegantemente gravado e pintado.


Era apache. Anahí ficara tão entusiasmada por o encontrar que nem sequer


pensara em regatear o preço. — Vai ajudalo a afastar espíritos malignos.


Alison devorava o hambúrguer. — Também gosto do vestido que


compraste. O verde ficate bem.


— Não costumo usar verde. É tão óbvio com a minha cor. — Recostouse


com o Milk shake na mão. — Mas não me importo de ser óbvia de vez


em quando.


— É muito elegante — disselhe Alison dando outra dentada no


hambúrguer. — E discreto.


Anahí sorriu. — Mas eu gostava do outro, aquele de veludo amarrotado.


— Veludo enrugado — corrigiu Alison, e deu umas risadinhas.


— O que for. Queres tarte de maçã?


Alison encostouse na cadeira e respirou fundo. — Acho que não. E


tu?


— Não, se quiser caber dentro daquele vestido. O que me compraste


para o Natal?


— É um… Anahí! — exclamou Alison.


— Pensei que te conseguia apanhar desprevenida.


— É suposto ser segredo. — Alison limpou escrupulosamente as


mãos. — Dizerte estragava tudo.


— A sério? — Anahí fezlhe um sorriso ingénuo. — É por isso que


tens andado furtivamente pela casa a espreitar os armários?


Alison corou e depois riuse de novo. — Achei que podia abanar alguns


embrulhos.


— Isso é uma história já muito antiga.


— O Natal é muito mais divertido contigo aqui, Anahí. — Os olhos


estavam de novo sérios. — Vais ficar cá para sempre?


Anahí sentiu um aperto no coração. Como podia explicar à menina


algo em que ela própria não queria pensar? — Para sempre é muito tempo,


Alison. — Manteve a voz calma e o olhar fixo. — Terei de partir quando


terminar o meu trabalho.


— Mas não podias ficar a trabalhar para o tio Alfonso?


— Ele não precisa de uma antropóloga a tempo inteiro, Alison. E


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eu tenho o meu próprio trabalho. — Anahí viu a menina baixar os olhos


de tristeza. — Amigas serão sempre amigas, independentemente do quão


longe possam estar. Eu amote. — Estendeu a mão e pousoua sobre a de


Alison. — Isso não vai mudar.


— Vais voltar cá? — Alison ergueu de novo os olhos. — Vens visitarme?


Não posso, queria ela dizer. Como podes pedirme isso? Não compreendes


como isso me faria sofrer? — Podias tu ir visitarme — disse. — Gostavas?


— A sério? — O sorriso de Alison reapareceu. — E ao teu avô?


— Claro, o avô ia adorar. — Começou a empilhar as coisas no tabuleiro.


— És muito mais bem-comportada do que eu alguma vez fui. Porque


não vais deitar isto ali no balde?


Anahí aproveitou o momento a sós na mesa para se acalmar. Era melhor


assim. Alison já estava a ser preparada. E eu? Fechou os olhos por um


instante. Disse que sofreria as consequências quando chegasse a hora. Tenho


de manter isso.


— Pronta? — disse ela, sorrindo para Alison quando esta regressou à


mesa. — Agora temos de encontrar uma estação de correios para eu poder


enviar aquelas coisas para o meu avô. Achas ele vai gostar daquele gnomo


com os dentes tortos?


Quando entraram em casa, Alison estava a rir, tentando carregar parte


das compras de Anahí. — Vou ajudarte a fazer os embrulhos — disse ela,


agarrando numa caixa.


— É melhor primeiro levarmos tudo lá para cima. — Anahí pegou


numa caixa e ergueu os olhos quando Beatrice desceu as escadas.


— Alison, o que tens andado a fazer? — Franziu o sobrolho ao ver o


cabelo desgrenhado da criança.


— A Alison esteve a ajudarme com as compras de Natal, Sra.


Herrera. Beatrice olhou para Anahí. — Não gosto que leve a Alison daqui sem


falar primeiro comigo. — Virouse novamente para a neta. — Vai pentear


esse cabelo, Alison. Estás um pavor.


— Sim, senhora.


Anahí viua subir obedientemente as escadas. Depois virouse para


Beatrice e disse calmamente: — Desculpe se a preocupei, Sra. Herrera.


Mas não estava em casa quando saímos e eu disse à Millicent o que íamos


fazer.


Beatrice ergueu uma sobrancelha. — Não gosto de ser informada


do paradeiro da minha neta por uma criada.


— Não me ocorreu que desse pela falta dela.



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Beatrice enrubesceu. — Está a criticar‑me, Menina Puente? — Claro que não, Sra. Herrera. — Anahí tentava manter a conversa razoável. — Eu gosto da companhia da Alison e ela gosta da minha. Passámos uma tarde juntas. Lamento se ficou preocupada. — Acho a sua atitude bastante impertinente. — S&oa ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



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  • Angel_rebelde Postado em 25/05/2014 - 00:52:29

    Adooorei sua fic. No começo não tive tanto encantamento mas bastou mais uns capítulos para me encantar. Foi lindo ver o qnto Anny mudou a vida da pequena Allison com sua ternura e a de Poncho tbm pois o mesmo tbm era mto triste antes da chegada dela. A entrega q tiveram foi única e resultou em momentos únicos para os dois. Formaram uma linda família, quase foi estragada pela inveja da mãe dele mas o amor entre eles venceu as barreiras. Adoorei a história. =))

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 01:42:38

    LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
    AMEI ESSA WEB.

  • annytha Postado em 19/10/2009 - 18:34:15

    adoro sua web, é demais
    posta +++++++

  • annytha Postado em 14/10/2009 - 10:48:53

    vai desiste dessa web?
    por favor continua vai

  • annytha Postado em 18/02/2009 - 15:03:38

    posta +++++++++++++++++++
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  • mariahsouza Postado em 17/02/2009 - 19:45:05

    ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • mariahsouza Postado em 15/02/2009 - 14:00:29

    POOSSTTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • mariahsouza Postado em 14/02/2009 - 17:26:49


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  • vitoria10 Postado em 14/02/2009 - 17:08:41

    AMEIIIII
    POSTA MAIS!!!!!!!!!!!

  • vitoria10 Postado em 14/02/2009 - 17:08:41

    AMEIIIII
    POSTA MAIS!!!!!!!!!!!


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