Fanfics Brasil - Uma ultima noite AyA [terminada]

Fanfic: Uma ultima noite AyA [terminada]


Capítulo: 24? Capítulo

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Ela gostou mesmo — disse Alison, sorrindo para Alfonso por cima


do ombro de Anahí. — Acha que ela vai chorar se lhe dermos o seu?


— Porque não descobrimos? — Alfonso pegou numa pequena caixa


cúbica que estava debaixo da árvore. — Claro que ela pode não estar interessada


em mais presentes.


— Claro que estou. — Anahí libertouse dos braços de Alison. — Sou


muito gananciosa no Natal. — Tiroulhe a caixa das mãos e inspirou profundamente.


Quando a abriu, sentiu o coração saltar pela segunda vez naquela


manhã.


Segurou nos brincos de ouro delicadamente entalhados, impressionantemente


semelhantes aos que vira no dia em que comprara o unicórnio.


Olhou para ele e abanou a cabeça. — Alfonso, como é que te lembraste de


uma coisa destas?


— Não me esqueci de nada do que me disseste. Achei que combinavam


com isto. — Entregoulhe outra caixa, comprida e achatada, e depois


sorriu quando ela hesitou. — Pensava que eras gananciosa no Natal.


Anahí abriu a caixa e viu três finos fios de ouro, ingenuamente entrelaçados


para formar um. — É lindo — murmurou.


Ele tiroulhe o fio dos dedos e colocoulho no pescoço.


Anahí engoliu em seco e encostou o rosto ao dele. — Obrigada, Alfonso.


— Levantouse. — Vou ver se peço café.


— Ela também gostou do seu — disse Alison a Alfonso, pegando na


guitarra. — Estava a chorar outra vez.


Quando, quinze minutos depois, Millicent entrou na sala com o café


e os croissants, estacou, estupefacta, com o tabuleiro nas mãos. Em todos


os anos que já trabalhava em casa dos Herrera nunca vira nada igual. Papéis,


fitas e caixas por todo o lado. E o Sr. Herrera estava a lutar com um cãozinho


no meio da confusão. O Sr. Herrera! A Menina Alison e a Menina Puente estavam


a dar risadinhas. Não, ela nunca vira nada igual; não naquela casa!


Anahí tencionava manterse bastante ocupada quando deixasse Palm


Springs. Primeiro iria para casa. Já se decidira; a véspera de Ano Novo


seria o último dia com Alfonso. Só lhe faltava informar Alfonso. Depois de


analisar a situação sob todos os pontos de vista – o dela, o dele e o de Alison


–, Anahí decidira esperar pelo primeiro dia do ano. O voo já estava marcado.


Seria menos penoso se as horas que faltavam não fossem passadas


com o conhecimento de que eram as últimas. Iria fazer tudo o que lhe fosse


possível naquelas últimas vinte e quatro horas.


— Terteia vencido o terceiro jogo do segundo set se não tivesse falhado


dois serviços. — Balançou a raquete quando se afastava com Alfonso


do court de ténis. — E se não tivesses feito um ás no quarto jogo do segundo


set, eu também teria ganho esse. És realmente uma jogadora terrível;


aproximareste da rede daquela forma.


Alfonso pegou na raquete dela, um pouco desconfiado com o entusiasmo


que ela demonstrava ao balancala. — Olha, a Alison está ali ao pé


da piscina. Parece estar muito aplicada a fazer os trabalhos de casa.


Alison ergueu os olhos quando os dois se aproximaram, acenoulhes


e depois votou a recostarse com um suspiro. — Tio Alfonso, não sei como


fazer este trabalho.


— Não? — Ele pousou as raquetes na mesa. — O que é?


— Tenho de enumerar cinco itens típicos dos anos oitenta. Coisas


que pusesse numa cápsula do tempo para mostrar às sociedades futuras


como era a nossa cultura.


— Alison. — Alfonso sorriu e passou a ponta de um dedo pelo nariz


dela. — Para quê perguntares a um escritor quando tens uma antropóloga?


— Oh, esquecime! — Olhou para Anahí. — O que porias numa cápsula


do tempo?


— Vejamos. — Anahí semicerrou os olhos contra o Sol por um momento.


— Uma haste de trigo, um barril de petróleo, um chip MOS, uma


cassete de música punk rock e um par de mocassins Gucci.


Alfonso riuse. — E é essa a tua «encapsulização» dos anos oitenta?


Alison franziu o sobrolho enquanto escrevinhava. — O que é um


chip MOS?


— É um…


— Ah, não! — Alfonso interrompeu a explicação de Anahí. — Não a


faças começar, Alison!


— Bem, — disse Alison, olhando duvidosamente para a lista, — se


calhar é melhor pensar um pouco mais sobre o assunto. — Fez um olhar


a Anahí que a informou de que a sua ajuda fora de pouca valia, e depois


entrou em casa.


— Duvido que a Alison ou a professora dela estejam preparadas para


a tua opinião sobre a nossa sociedade — comentou Alfonso.


— É a minha análise estudada da nossa cultura como está nos dias de


hoje, da tecnologia à moda. Sabes, Alfonso, parece que ficaste mesmo acalorado


depois do jogo de ténis. Devias ir refrescarte.


Deulhe um forte empurrão e felo cair de costas para dentro da piscina.


Ele veio à superfície, desviando o cabelo dos olhos. — Foi um impulso


— disse ela, agarrandose à barriga enquanto ria às gargalhadas. — Nunca


tive um controlo firme sobre os impulsos. — Sem dizer nada, ele semicerrou


os olhos e nadou até à borda. — Desculpa, Alfonso, mas pareciasme


mesmo com calor. Tenho a certeza de que a água está uma delícia. Não estás


zangado, pois não? Eu ajudote a sair.


Tinha acabado de lhe estender a mão quando se apercebeu do erro.


Ele agarroua com firmeza e depois sorriulhe quando lhe deu um súbito


puxão que a fez mergulhar de cabeça. Ela veio à tona cuspindo água.


— Acho que estava a pedilas.


— Estavas, pois. Como está a água?


— Óptima. — Anahí nadou com um braço enquanto com a outra


mão descalçava uma sapatilha. — Sempre achei — atirou a sapatilha por


cima da cabeça dele para fora da piscina — que quando nos encontramos


numa situação inevitável, devemos tirar o melhor partido dela. — Tirou a


outra sapatilha e depois mergulhou e nadou rente ao fundo.


Assustouse quando as mãos de Alfonso a agarraram pela cintura. Ele


voltoua para si, abracoua e beijoua debaixo de água. O ritmo cardíaco de


Anahí passou de normal a frenético, e ela agarrouse a ele. Quando subiram


à superfície, o pulso dela ainda estava descontrolado.


— Eu estava só a tirar o melhor partido de uma situação inevitável


— murmurou Alfonso mordendolhe o lobo da orelha.


— Assustasteme. — Anahí respirou fundo. — Nunca devia ter visto


aquele filme do tubarão!


— No Inverno não temos tubarões. — Passou uma mão pelos cabelos


dela. — É praticamente cobre quando está molhado e o sol lhe bate. No primeiro


dia que estiveste aqui fiquei à janela a verte nadar. Já naquela altura


não conseguia tirarte da cabeça.


Anahí encostou a cabeça ao ombro dele. Era tão difícil ser forte quan118


do ele era meigo. Queria dizerlhe que o amava, que lhe estava a partir o


coração deixalo. E ainda não sabia o que faria se ele lhe pedisse para ficar.


Ou talvez soubesse e fosse por isso que planeara as coisas sem lhe dizer


nada. Não podiam continuar como estavam e ela não via futuro para eles.


Se ele a amasse… Mas abanou a cabeça e afastouse dele.


— Vou fazer uma corrida contigo — desafiou ela. — Sou muito melhor


nadadora do que tenista.


Ele sorriu. — Está bem, doute algum avanço.


Anahí ergueu as sobrancelhas. — Isso é uma assumpção de superioridade


masculina. — Desviou o cabelo dos olhos. — Aceito.


Partiu como um foguete pelo meio de uma agitação de água. Mesmo


com o avanço dela, Alfonso chegou à outra extremidade duas braçadas à


frente. Anahí franziu o nariz. — Claro — começou ela, pondose de pé na


parte menos profunda — se eu também tivesse crescido numa piscina…


Anahí reparou que ele não estava a prestarlhe atenção. Seguindolhe


os olhos, olhou para baixo.


A Tshirt que tinha vestido para a partida de ténis estava colada aos


seios. Em vez de a tapar, era um convite erótico. Os calções curtos molhados


estavam moldados às coxas e ancas. A água escorrialhe lentamente


pelo cabelo.


— Acho que este tipo de equipamento de natação é mais adequado


para águas profundas — decidiu Anahí, afastandose da borda.


Ele agarroua antes de ela chegar a meio da piscina. A boca dele apossouse


da dela, faminta, desesperada. Mergulharam de novo, unidos. Anahí


agarrouse bem enquanto um misto de medo e paixão a invadia. Havia sensações


de leveza, de claustrofobia, de impotência. Anahí poderia ter lutado


contra elas, mas a vontade desaparecera e ela abracouse a ele com mais


força. Alfonso levouos à superfície e ela inspirou rapidamente.


— Estás a tremer — reparou ele subitamente. — Assusteite?


— Não sei. — Ela continuou agarrada a ele e deixouo mantelos às


superfície. — Oh, Alfonso, querote — disse ela, ofegante. A necessidade


surgiu inesperadamente urgente e poderosa.


A boca dele foi novamente ao encontro da dela. A excitação de Alfonso


redobrou com o desejo que ele sentia da parte dela. — Quanto tempo


consegues suster a respiração? — murmurou ele.


— Não o suficiente. — Ela deu uma gargalhada trémula e beijouo.


— Nem de perto. Vamos afogarnos?


— Provavelmente. — A mão dele desceu até à anca dela, depois até à


coxa e regressou à cintura. — Importaste?


— Neste momento, não. Beijame outra vez. Beijame e não digas


nada.


Ela não conseguia aguentar mais. No dia seguinte, por aquela hora,


estaria num avião. Não poderia tocalo nem sentir as mãos dele. Teria apenas


a recordação do seu sabor. Aqueles três meses da sua vida seriam engolidos


pelo que estivesse para vir. Como poderia partir? Como poderia ficar?


O preço que ia ter de pagar já parecia insuportavelmente elevado. Então


iria aproveitar até ao último instante. Uma última noite. Uma última noite


completa.


— Alfonso, não vamos hoje àquela festa. — Afastouse dele, querendo


verlhe o rosto. — Preciso de estar sozinha contigo, como estivemos em


Nova Iorque. Não podemos ir para qualquer lado, só esta noite? Amanhã é


outro ano. Queria passar a última noite deste apenas contigo. Só contigo.


— Uma suite no Hyatt? — murmurou ele. — Champanhe e caviar?


Segundo me lembro, tu gostas bastante de caviar.


— Sim. — Abracouse rápida e desesperadamente ao pescoço dele


e encostou a face à dele. — Ou pizza e cerveja num motel. Não importa.


Amote. — Não conseguiu evitar dizelo. — Amote tanto! — A boca dela


atracouse à dele antes que ele pudesse falar.


— Alfonso!


A voz de Beatrice rompeu o silêncio. Alfonso afastou sem pressa a


boca da de Anahí.


— Mãe. — Olhou para cima, mantendo um braço em redor de Anahí.


— De volta tão cedo?


— O que estás a fazer?


— Ora, estou a nadar — disselhe ele descontraidamente. — E a beijar


a Anahí. Deseja alguma coisa?


— Tens consciência de que temos criados que podem aparecer aqui


a qualquer momento?


— Sim. Mais alguma coisa?



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



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  • Angel_rebelde Postado em 25/05/2014 - 00:52:29

    Adooorei sua fic. No começo não tive tanto encantamento mas bastou mais uns capítulos para me encantar. Foi lindo ver o qnto Anny mudou a vida da pequena Allison com sua ternura e a de Poncho tbm pois o mesmo tbm era mto triste antes da chegada dela. A entrega q tiveram foi única e resultou em momentos únicos para os dois. Formaram uma linda família, quase foi estragada pela inveja da mãe dele mas o amor entre eles venceu as barreiras. Adoorei a história. =))

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 01:42:38

    LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
    AMEI ESSA WEB.

  • annytha Postado em 19/10/2009 - 18:34:15

    adoro sua web, é demais
    posta +++++++

  • annytha Postado em 14/10/2009 - 10:48:53

    vai desiste dessa web?
    por favor continua vai

  • annytha Postado em 18/02/2009 - 15:03:38

    posta +++++++++++++++++++
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  • mariahsouza Postado em 17/02/2009 - 19:45:05

    ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • mariahsouza Postado em 15/02/2009 - 14:00:29

    POOSSTTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • mariahsouza Postado em 14/02/2009 - 17:26:49


    Q
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  • vitoria10 Postado em 14/02/2009 - 17:08:41

    AMEIIIII
    POSTA MAIS!!!!!!!!!!!

  • vitoria10 Postado em 14/02/2009 - 17:08:41

    AMEIIIII
    POSTA MAIS!!!!!!!!!!!


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