Fanfic: Uma ultima noite AyA [terminada]
Anahí entrelaçou as mãos com força por debaixo da mesa. Tinha de
fazer alguma coisa, dizer alguma coisa. Esperou um momento até ter a certeza
de que a voz não iria vacilar.
— Olá, Alfonso. — Sorriu para ele enquanto cravava as unhas nas palmas
das mãos. — Estás de passagem?
Ele deu alguns passos em direcção a ela mas manteve a mesa entre os
dois. Sem isso teria de lhe tocar. — Ando à tua procura há meses — disse,
num tom de acusação. Não fora seu intento cumprimenta‑la daquela forma.
Jurara a si próprio que se manteria calmo, mas a calma desertara‑o no
momento em que ela olhara para si.
— Ah, sim? — Anahí conseguiu manter o olhar fixo no dele. — Lamento.
Tenho andado a viajar. É algum problema com o livro? Não me
recordo de nada que tivesse ficado por fazer.
— Podes parar, por favor?! — Estava a gritar com ela. Como é que
podia estar a gritar com ela? Mas não conseguia parar. Tudo o que o fizera
continuar desde que ela partira se tinha desmoronado no momento em que
a vira de novo. — Passei seis meses no Inferno! Como podes ficar aí a olhar
para mim como se eu fosse um vizinho que estivesse de passagem? — Deu
a volta à mesa antes de ela conseguir responder e levantou‑a pelos ombros.
— Raios, Anahí!… — Ficou sem pio quando olhou para ela. — Meu Deus.
— Sussurrou quando olhou para baixo. — Estás grávida.
— Sim, estou. — O aperto dele tinha afrouxado. Anahí sentiu os
dedos dele largarem‑na, um a um. Ele fitou‑a como se nunca a tivesse
visto.
— Tu… — Abanou a cabeça como se estivesse a tomar consciência
do que estava a acontecer. — Estás grávida de um filho meu e não me
disseste.
Ela recuou um passo. — Meu filho, Alfonso. Nunca te disse que era
teu.
Ele puxou‑a de novo com tamanha rapidez que ela não teve tempo
para nada. O olhar já não era de estupefacção, mas de raiva. — Olha para
mim — exigiu ele por entre dentes. — Olha para mim e diz‑me que não é
meu! — Viu outra vez medo nos olhos dela e soltou‑a. Porque é que não
conseguia parar de cometer o erro que o levara a perde‑la? Alfonso virou
costas e procurou controlar‑se. Não estava preparado para aquilo. Como
poderia estar? Passou‑se um longo bocado antes de conseguir voltar a falar.
— Por amor de Deus, Anahí — disse ele calmamente. — Como pudeste
esconder‑me uma coisa destas? Independentemente do que sentisses por
mim, eu tinha o direito de saber.
— O meu bebé é que tem direitos, Alfonso. — A voz dela continha a
mortal calma do desespero. — Não estou preocupada com os teus.
Ele olhou novamente para ela, pronto para suplicar, se necessário. Enterrara
o orgulho havia muitos meses. — Por favor, Anahí, não me faças isto.
— Começou a toca‑la, mas, quando a sentiu tensa, baixou a mão. Tinha
planeado dizer uma centena de coisas quando a encontrasse, mas naquele
momento disse apenas: — Amo‑te.
— Não! — explodiu Anahí, dando‑lhe uma bofetada. — Não me digas
isso! Não te atrevas a dizer‑me isso agora! — Os olhos dela encheram‑se
instantaneamente de lágrimas. — Teria dado tudo para ouvir isso há seis
meses atrás. Tudo! O que me deixaste foi um bilhete e um cheque pelos
serviços prestados, como se eu fosse uma…
— Não, Anahí. Por favor, não podes pensar… — Tentou tocar‑lhe de
novo mas ela empurrou‑o.
— Não dormi com muitos homens. Surpreendido? — Passou as
mãos pelas faces para afastar as lágrimas. — Mas foste o primeiro que me
deixou pagamento.
— Não, Anahí, não foi nada assim. — As palavras dela deixaram‑no
abalado. — Deixa‑me explicar.
— Não quero explicações. — Ela abanou a cabeça e afastou‑se dele.
— Quero que te vás embora. Pedi‑te uma vez para me deixares em paz.
Estou a pedir‑te de novo.
— Nessa altura, eu podia. Agora, não. Não compreendes?
— Não quero compreender. — Respirou profundamente. — Não
preciso. — A voz estava novamente calma, mas ela não se voltou para ele.
— Desculpa ter‑te batido. Nunca tinha feito uma coisa dessas.
— Anahí, por favor. — Alfonso tocou‑lhe suavemente no ombro. —
Senta‑te e escuta‑me. Amaste‑me em tempos. Não posso ir‑me embora assim.
— Ela não se mexeu. Não respondeu. Alfonso sentiu o pânico crescer e
esforcou‑se por controla‑lo. — Por favor, ouve‑me e depois eu vou se é isso
que queres.
— Está bem. — Ela afastou‑se dele e sentou‑se. — Vou ouvir‑te.
Alfonso não sabia por onde começar nem como. Onde estavam as suas
palavras? — Quando acordei naquela última manhã… — Hesitou. A mente
estava apinhada com as coisas que queria dizer e as emoções estavam a
fustiga‑lo. Ela estava à espera de um filho seu. Naquele momento tinha as
mãos entrelaçadas sobre a barriga como se quisesse proteger algo que era
também parte dele.
— Quando acordei, — continuou, — odiei‑me. Lembrei‑me que tinha
entrado no teu quarto. Lembrei‑me de tudo o que te tinha dito, o que
tinha feito. Ainda estavas a dormir. Deixei‑te o bilhete porque pensei que
não quisesses voltar a ver‑me.
— Porque é que pensaste uma coisa dessas?
— Céus, Anahí, eu… — Ele tinha tido de enfrentar aquilo durante
seis meses e agora tinha de o dizer: — Eu violei‑te. Acordei e estavas cheia
de marcas nos braços. — Naquele momento foi ele quem virou costas. Encaminhou‑se
para uma janela e cerrou com força os punhos sobre o parapeito.
— Vou ter de viver com isso para o resto da vida.
Anahí permaneceu calada por um momento. Um homem honrado,
pensou ela pousando as mãos nos braços da cadeira. E um homem honrado
não suporta saber que é capaz de fazer algo desonroso. Talvez se não
estivesse tão magoada se tivesse apercebido da mágoa contida no bilhete
que ele lhe deixara.
— Alfonso. — Esperou até ele se voltar de novo para ela. — O que
aconteceu naquela noite esteve muito longe da violação. Eu podia ter‑te impedido
ou dado luta o tempo todo. Sabes que não o fiz.
— Não te teria servido de nada se o tivesses feito. — Aproximou‑se
outra vez dela. — Eu estava bêbedo e enlouquecido. Magoei‑te. Coisa que
me tinhas dito desde o início. — Fez novamente uma pausa mas não tirou
os olhos da cara dela. — Acho que devias saber que te ia pedir em casamento
naquela noite. — Viu o choque nos olhos dela antes de ela os fechar.
— Quando regressei do encontro com o Harry e descobri que te tinhas ido
embora, não queria acreditar. Fiquei fora de mim; era mais fácil lidar com a
situação dessa forma. Tu forcaste‑me a sentir de novo, e depois, quando já
significavas tudo para mim, foste‑te embora. Queria fazer‑te sofrer.
Anahí ainda estava de olhos fechados e ele examinava‑lhe o rosto enquanto
falava. — Durante semanas, aquelas primeiras semanas depois de
teres entrado na minha vida, tinha dito a mim mesmo que não podia estar
apaixonado por ti. Tinha sido demasiado rápido. Sentia‑me apenas atraído,
intrigado. Se não tivesse sido tão parvo, talvez não te tivesse perdido. Tu
deste‑me tudo de graça e eu aceitei, mas tive receio de te dar demasiado em
troca.
Ela abriu os olhos e olhou para ele. — E agora há demasiadas coisas
no caminho, Alfonso. Por favor, não digas mais nada.
— Disseste que ias ouvir‑me. Vais ouvir até ao fim. — Viu as mãos
dela regressarem para cima do bebé. Algo se rasgou dentro dele, e ele demorou
um tempo a recompor‑se. — Depois daquela última noite juntos,
depois de te teres ido embora, eu tentei esquecer. Dizia para mim mesmo
que me tinhas mentido. Dizia para mim mesmo que tinhas andado a brincar
comigo. Mas depois lembrava‑me da tua expressão quando me disseste
pela primeira vez que me amavas. Eu sabia que te tinhas ido embora porque
eu não te tinha dado nada em troca e porque, quando tivera a última oportunidade,
te tinha magoado.
— Alfonso, já passou — começou ela. — Não…
— Tentei viver sem ti. — Alfonso abanou a cabeça e agachou‑se à frente
da cadeira dela para a olhar de frente nos olhos. — Não havia cor. Tu
tinhas levado toda a cor contigo. Fui atrás de ti.
— Foste atrás de mim? — repetiu ela.
— A tua primeira carta para a Alison vinha de Montana. Quando lá
cheguei, tinhas partido três dias antes. Três dias. Até podiam ter sido anos.
Não tinhas deixado contacto. E como tinhas alugado um carro, não havia
forma de te localizar. Comecei a contratar detectives, mas depois lembrei‑me.
— Parou de novo e levantou‑se. — Pensei como poderias estar a
sentir‑te. Por isso, resolvi antes regressar e rezei para que voltasses a escre139
ver à Alison. — Passou uma mão pelo cabelo enquanto revivia a frustração
e o pânico. — Cada vez que escrevias, eu tentava alcancar‑te antes de tu
partires. Uma vez cheguei cinco horas atrasado. Pensei que ia enlouquecer.
Eu sabia que não podia continuar a deixar a Alison assim, mesmo
que apenas por um ou dois dias. E comecei a pensar que não ias parar de
mudar de sítio, sempre um passo à minha frente, para o resto da minha
vida. Então chegou esta última carta. Quando disseste que ias ficar uns
meses com o teu avô, a Alison ficou tão entusiasmada. Ficar sem ti tem
sido duro para ela.
Anahí abanou a cabeça e cerrou as mãos em punhos. — Pára.
— Desculpa. — Ele pegou numa das mãos rígidas dela. — Assim
que ela recebeu a carta, quis vir ter contigo. Disse‑me que lhe tinhas dito
que ela podia.
— Sim, disse. — Anahí retirou a mão. Não podia deixa‑lo tocar‑lhe.
Não naquele momento. Nunca fora suficientemente forte para o mandar
embora se ele estivesse a tocar‑lhe.
Alfonso olhou para a mão vazia por um momento e depois enfiou‑a
no bolso. — Não a queria deixar de novo com a minha mãe, nem por poucos
dias. Disse‑lhe que vínhamos os dois.
— A Alison está cá? — Anahí sentiu o sorriso iluminar‑lhe o rosto.
— Lá fora?
— Não. — Alfonso engoliu a inveja. O sorriso tinha sido para Alison,
não para ele. — Queria ver‑te primeiro a sós. Tinha de te ver a sós. Ela está
no hotel. Está lá uma família que tem uns miúdos e que ficou a tomar conta
dela. Ela estava com esperança de que tu fosses comigo quando eu a fosse
buscar. Anahí abanou a cabeça. — Não posso. Adorava ve‑la se a trouxesses
cá.
Alfonso sentiu uma nova chicotada de dor. Estava a perder e não tinha
meios de o impedir. — Está bem, se é o que queres. Vamos passar o resto do
Verão à procura de uma casa nova.
— Casa nova?
Ele tinha de falar de alguma coisa, qualquer coisa, para evitar pressiona‑la.
Para evitar suplicar‑lhe. — Decidi já há algum tempo, na verdade,
ainda antes do Natal, que a Alison precisava de sair daquela casa, de ir para
longe da minha mãe. Já tratei da papelada para a casa passar para o nome
dela. Não vamos precisar de nada tão grande. Eu disse à Alison que iríamos
procurar uma casa juntos e tentar instalarmo‑nos ainda antes de ela recomeçar
as aulas.
Ele estava prestes a explodir. Virou‑se novamente para ela com a paixão
estampada no rosto. — Não me peças para te deixar agora que te en140
contrei, Anahí. Não me vires as costas. Não podes pedir‑me que me afaste
de ti, do meu filho.
— Meu filho. — Anahí levantou‑se. Seria mais forte se estivesse de
pé.
— Nosso filho — corrigiu Alfonso suavemente. — Não podes alterar
isso. Uma criança tem o direito de conhecer o pai. Se não consegues pensar
em mim, pensa no bebé.
— Estou a pensar no bebé. — Anahí levou as mãos às têmporas e
pressionou‑as. Talvez aliviasse a tensão. — Não estava à espera que aparecesses
aqui, não estava à espera que me amasses. Sabia o que tinha de
fazer.
— Mas eu apareci. — Alfonso segurou‑a delicadamente pelos ombros.
— E amo‑te.
— Não. — Anahí recuou, abanando a cabeça. — Não me toques.
— Tapou os olhos e não viu a emoção nos de Alfonso. — Eu sabia o que
tinha de fazer — repetiu. — Não posso dar‑me ao luxo de pensar em ti,
em mim. Tenho de pensar no meu filho. Não posso correr riscos com o
meu filho.
— Riscos? — começou Alfonso, mas ela não parava.
— Não vou permitir que ande sempre a saltar de um lado para o outro.
Ele vai saber onde é que pertence. Ninguém vai disputa‑lo. Não vou tolerar.
Não desta vez; desta vez a escolha é minha. — Já estava a soluçar com
as mãos tapando‑lhe o rosto. Ele não sabia como conforta‑la. — Trata‑se do
meu filho, não de uma coisa que se possa dividir ao meio. Ela pode tentar
atingir‑me através do bebé. Pode tentar tirar‑mo. Perdi‑te a ti, perdi a Alison,
mas não posso perder este filho. Seria a minha morte. A tua mãe não
vai pôr as mãos em cima do meu bebé!
— Do que é que estás a falar? — Ele descontrolou‑se e segurou‑a
pelos cotovelos, afastando‑lhe as mãos dos olhos. — O que é que estás a
dizer?
Anahí não respondeu. Estava a respirar ofegantemente. Não sabia
o que tinha dito.
Os olhos de Alfonso semicerraram‑se. — A minha mãe tem alguma
coisa a ver com a tua partida? — Anahí começou a abanar a cabeça, mas
o olhar dele deteve‑a. — Tu não tens jeito nenhum para mentir, por isso
nem tentes. O que foi que ela te disse? O que foi que ela fez? — Como ela
não respondeu, ele obrigou‑se a falar calmamente. Havia de novo medo
nos olhos dela, mas desta vez ele sabia que a responsabilidade não era
sua. — Vais dizer‑me exactamente o que aconteceu entre as duas.
— Muito boa ideia — disse o Dr. Brennan ao entrar em casa. Alfonso
olhou para ele mas não largou o braço de Anahí. Ninguém o ia impedir de
saber a verdade. — Não é preciso ficares desconfiado, rapaz — disse ele a
Alfonso. — Eu disse‑lhe que era o que ela devia fazer, quando ela regressou
há uns meses.
— Avô, não te intrometas.
— Não me intrometo. — Ergueu as sobrancelhas à neta. — Sempre
foste arrebitada.
— Avô, por favor. — Anahí libertou‑se de Alfonso. — Tens de ficar
fora disto.
— Uma ova! — gritou‑lhe ele. — Este homem tem o direito de saber
o que se passou nas suas costas. Chega de esconder coisas, Anahí!
Ela abanou a cabeça, dirigindo‑se ao avô. — A Alison.
— Ele vai proteger a Alison, Anahí. Qualquer tolo vê isso. Contas‑lhe
tu, ou conto eu?
— Conte‑me o senhor — disse Alfonso ao Dr. Brennan. — Quero saber
tudo como deve ser.
— Muito bem. Senta‑te e cala‑te, Anahí — ordenou o avô.
— Não, eu não…
— Kathleen, senta‑te!
Ela ergueu o queixo, indignada, mas o treino de uma vida fe‑la obedecer.
— Muito bem, Alfonso — começou o médico. — Isto pode não ser
fácil de ouvir. Queres sentar‑te?
— Não. — Alfonso falou rispidamente, mas depois controlou‑se. —
Não, obrigado.
— Eu vou sentar‑me, estou a ficar velho. — O Dr. Brennan acomodou‑se.
— A tua mãe colocou a Anahí numa posição de escolha — começou.
— Eu diria que ela é uma excelente avaliadora de caracteres, já que
deve ter percebido qual seria a escolha da Anahí. A felicidade dela, ou a tua
e da Alison.
— Não estou a perceber.
— Então a melhor maneira é ser mais claro. A tua mãe ameaçou requerer
a custódia da Alison se a Anahí não fizesse as malas e se fosse embora
naquele preciso momento.
— Requerer… — Alfonso passou a mão pelo cabelo. — Isso é loucura!
Ela não quer a Alison e, de qualquer forma, não haveria fundamentos para
tal.
— Eu disse que ela era uma boa avaliadora de carácter. — O Dr. Brennan
olhou para a neta. Franzindo o sobrolho, Alfonso seguiu‑lhe o olhar.
Sentia as forças esvairem‑se.
Prévia do próximo capítulo
— Oh, Deus. — Passou as mãos pelo rosto num gesto de fadiga. — Acho que ela deve ter investigado o passado da Anahí. Ela devia ter vindo ter comigo — disse ele ao médico. — Eu nunca teria deixado a minha mãe levar por diante uma ameaça dessas. Ela devia ter vindo ter comigo. — Pois. — O Dr. Bren ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 30
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Angel_rebelde Postado em 25/05/2014 - 00:52:29
Adooorei sua fic. No começo não tive tanto encantamento mas bastou mais uns capítulos para me encantar. Foi lindo ver o qnto Anny mudou a vida da pequena Allison com sua ternura e a de Poncho tbm pois o mesmo tbm era mto triste antes da chegada dela. A entrega q tiveram foi única e resultou em momentos únicos para os dois. Formaram uma linda família, quase foi estragada pela inveja da mãe dele mas o amor entre eles venceu as barreiras. Adoorei a história. =))
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kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 01:42:38
LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
AMEI ESSA WEB. -
annytha Postado em 19/10/2009 - 18:34:15
adoro sua web, é demais
posta +++++++ -
annytha Postado em 14/10/2009 - 10:48:53
vai desiste dessa web?
por favor continua vai -
annytha Postado em 18/02/2009 - 15:03:38
posta +++++++++++++++++++
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mariahsouza Postado em 17/02/2009 - 19:45:05
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mariahsouza Postado em 15/02/2009 - 14:00:29
POOSSTTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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mariahsouza Postado em 14/02/2009 - 17:26:49
Q
U
E
R
O
M
A
I
S -
vitoria10 Postado em 14/02/2009 - 17:08:41
AMEIIIII
POSTA MAIS!!!!!!!!!!! -
vitoria10 Postado em 14/02/2009 - 17:08:41
AMEIIIII
POSTA MAIS!!!!!!!!!!!