Fanfic: Dulce Antidoto Para Olvidar~Mini-Web Portiñon-adptada | Tema: portiñon
Capítulo 1
Ela já estava a quase um ano presa ali. Na verdade isso era o que pensava, pois mal lembrava havia sido a um ano em que aquele camionete a tinha levado.
Tinha acabado de discutir com sua família. Havia saído enfurecida, sem nada, havia esquecido ate sua bolsa, com pertences, seu celular, chaves, dinheiro..
Seus pais a irritavam, tinha 23 anos! Tinha o direito de fazer o que quesesse, mais eles não entendiam, queria controlá-la a seus modos e isso era algo que ela não suportava. Vinha de uma família com uma boa posição econômica, seus pais lhe tinham dado tudo o que queria desde pequena... Mais ao crescer as coisas mudaram. Já não te interessam os brinquedos, as viagens.. não se conforma com o que te possam dar materialmente. Quando cresces precisa de amor, amizade, compreensão... mais ela não teve nada disso. Típico de família rica pensam que podem te fazer feliz dando tudo o que pede, fazendo seus gostos.. mais não. O que ela precisava era que seus pais se preocupassem com ela, pelo que sentia... que a aconselhassem nos momentos difíceis. Nada disso aconteceu, teve que se conformar em ter o carinho da babá que praticamente a criou. E agradecia por isso, agradecia por ter tido alguém que se preocupasse com ela, que a compreendia, a escutava e lhe dava conselhos. Mais não era a mesma coisa. Não era o mesmo que te aconselhe sua babá a que te aconselhem seus pais, era o que pensava.
Não foram as discussões constantes que teve com eles que a levou a fugir, anteriormente havia descoberto muitas coisas, entre elas o amante que tinha sua mãe, um rapaz que poderia ser seu irmão. Ela havia descoberto erta vez que apareceu em sua casa sem avisar. Alem disso, a revelação sobre sua opção sexual.
Vivia sozinha desde os 21 anos. Era filha única, por esta razão seu pais demoraram a aceitar que saísse de casa. desejava ter ido muito antes dessa casa mais não podia, seus pais tinham poder sobre ela, a controlavam como se fosse uma marionete, mais a medida que foi crescendo abria os olhos e se dava conta de como eram verdadeiramente as coisas. Ia muito poucas vezes a sua casa, geralmente tinha a sua mãe praticamente todos os dias metida em seu apartamento, intrometendo-se em sua vida. Nos últimos dias sua mãe não ia com a mesma frequência de antes, algo que a agradava.
Ao acordar recebeu uma visita de seu pai, não lhe havia dito o que queria, mais a pediu para ir em sua casa pela tarde, quando chegasse do trabalho.
Era cedo, no dia anterior ela havia feito a limpeza, as compras e havia escrito outra parte de sua história em seu computador. Não estava inspirada para seguir com a história, além disso não ia passar o dia todo trancada ali, quando lá fora parecia ser um dos melhores dias do ano. Estava quente, o sol resplandecente, as pessoas passeando pela cidade, aproveitado o clima depois de dias de chuvas intensas. Suas duas melhores amigas não estavam na cidade e não tinha outra amigas com quem planejasse sair.
As moças haviam viajado juntas em busca de um bom artigo para ser contratadas em algum dos jornais mais importantes do país. Sim, as três cresceram juntas, as três diziam que seriam médicas, depois veterinárias para ajudar aos animais feridos, depois jornalistas para conhecer o mundo e por que não, pessoas famosas. Suas amigas seguiram nessa carreira mais não era para ela. o que ela gostava eram as histórias de amor, as novelas, por isso estudou letras em uma importante universidade de Londres.
Quando se formou voltou a seu país, e agora estava enfocada em seu próximo livro lésbico. Havia escritos vários artigos apesar de não ter seguido com jornalismo mais como conhecia o dono do diário mais importante de seu país, este a havia dado trabalho lá. Alem disso... era amigo de seu pai! O mais certo era que seu pai havia pedido para que ele o contratasse, mais em fim, tinha um trabalho e isso a fazia sentir independente. Era o que importava. Trabalhava ali redigindo artigos, e quando chegava a sua casa, escrevia sua história. essa história que logo, logo, chegaria as mãos de muitas pessoas.
Mais esse sonho foi destruído, se desmoronou como um castelo de areia feito em um dia de chuva próximo ao mar.
Havia decidido passar o dia com sua babá que ainda trabalhava para sua família apesar de sua idade. Ela havia criado junto a suas duas filhas, para a governanta ela foi sua terceira filha. Sempre as queria por igual, as consolava por igual, as abraçava e beijava por igual, e isso a fazia se sentir bem. Se seu pais não se preocupavam com ela, havia uma pessoa que o fazia, que o fez como fez com suas filhas e sem fazer distinção. Lupe, a babá, havia chegado quando ela tinha 1 ano de idade..isso foi o que contaram seus pais. Chegou com uma barriga de quatro meses e uma menina de um ano. Ninguém queria dar-lhe trabalho devido a seu estado mais precisava trabalhar para dar algo a suas filhas. Foi assim que conseguiu trabalho na casa desses senhores, os quais tinham uma preciosa filha de olhos azuis e cabelos castanhos, que apenas começava a andar apoiada nas coisas.
Lupe, assim que começou a trabalhar ali percebeu como era essa família, os patrões não prestavam tempo suficiente a pequena. Ela passava o tempo todo na casa , mais os patrões haviam entregado a ela uma pequena casa para que pudesse viver com as meninas e que ficava depois do grande jardim da residência. A senhora criou a suas filhas junto a pequena Anahi e assim foi por vários anos. Apesar de seus patrões não serem bons pais, não demonstrarem afetividade a sua filha, e passarem muito pouco tempo na casa, estes pagavam tudo o que as meninas precisavam e seu colégio. A mais velha tinha a mesma idade da menina que cuidava, e a segunda tinha um ano a menos. Assim se criaram as três juntas, sendo amigas inseparáveis.
A jovem havia decidido passar o dia com sua babá enquanto esperava seus pais chegarem. Tinha pensado em ajuda-la a preparar o almoço enquanto conversavam, para que sua Lupe não se sentisse só já que suas filhas estavam de viagem.
Ao chegar em sua casa, procurou as chaves que estariam em alguma parte de sua bolsa, ao encontrá-las abriu a porta e encontrou a casa muito silenciosa. Para dizer a verdade sempre era assim, silenciosa, mais se chegavam a escutar os ruídos que Lupe fazia na cozinha, ou quando limpava e movia os móveis, ou passava o aspirador. Mais desta vez não era assim, então ela estranhou.
Procurou na cozinha, na sala, na sala de jantar, no jardim... mais nem rastros de Lupe. <> pensou e sentou uns minutos no sofá. não havia nada de interessante para fazer, a casa estava vazia, nem sequer um animal ali.. seus pais nunca a deixaram ter nem sequer um cachorro.
Levantou-se e se dirigiu a seu antigo quarto, mais antes de chegar escutou uns gemidos que vinham do quarto. A porta estava entreaberta. Ai entrar, os gemidos de sua mãe eram cada vez mais frequentes e isso a assustava. Caminhou sigilosamente e tomou a fechadura em sua mão e somente em apoiar seu rosto na porta pôde ver uns movimentos na cama, não era seu pai! Esse não era o corpo de seu pai! Sua cara empalideceu e seus olhos se encheram de lágrimas. Em um movimento sua mãe a viu e tentou se cobrir com os lençóis, mais não podia se esconder, ela já tinha visto.
E já havia visto o rosto daquele homem, ninguém mais que o jardineiro. Não disse nada, somente saiu daquele quarto chorando e se trancou em outro quarto. Chorou de raiva, de impotência. A família perfeita que seus pais haviam construído desmoronou em segundos. Bem, para ela sua família não era perfeita, mais seus pais sempre se haviam mostrado como uma família decente... que agora sua mãe havia vulgarizado em algo patético. Transando com o jardineiro,30 anos mais novo que ela! era demais!
Sua mãe sempre a tinha controlado. Desde pequena enchia sua cabeça, dizendo que tinha de ser uma mulher decente, que não se envolvesse em escândalos que fizessem cair a imagem da família. E o que estava fazendo ela agora?
Autor(a): Sahportiñon
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Momentos depois escutou a porta da sala se fechar e desceu correndo ao imaginar que era seu pai. Ao chegar se encontrou com sua mãe já vestida, recebendo a seu marido que acabava de chegar de seu trabalho como sempre. Não iria se calar! Então contou tudo a seu pai. Mais o que lhe chamou a atenção era que seu pai não demonstrav ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 141
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tammyuckermann Postado em 09/09/2015 - 09:14:52
Gostei da sua fanfic, seria bom se tivesse uma 2° temporada kkk
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camillatutty Postado em 24/03/2013 - 23:16:08
Nossa. Chateada que acabou. Fiquei super triste que a irmã da Dul morreu mesmo. Sou sempre a favor de finais felizes! Mas foi linda de qualquer jeito!
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luara2010 Postado em 17/03/2013 - 19:49:23
Oh... my... god... Acabou? T____T Adorei *---*
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night Postado em 16/03/2013 - 21:58:34
posta mas vai ta muito bom mesmo
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luara2010 Postado em 16/03/2013 - 12:32:26
Oh my goooood Posta o ultimo posta e_e
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night Postado em 16/03/2013 - 10:40:02
posta mas vai ta muito bom mesmo posta mas hoje
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luara2010 Postado em 11/03/2013 - 18:06:51
Cade voce roxinha? :(
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dannyk Postado em 04/03/2013 - 20:00:00
kd vc ? posta maaais
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dannyk Postado em 04/03/2013 - 19:59:59
kd vc ? posta maaais
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dannyk Postado em 04/03/2013 - 19:59:59
kd vc ? posta maaais