Fanfic: Você, minha obsceção. | Tema: Romance

   Já era quinta-feira de manhã, e eu continuava presa. Porém com algumas regalias. Podia tomar um pouquinho de sol, amarrada com o acompanhamento de um dos bandidos. Quase uma prisão, mas pelo menos eu tinha direito de tocar piano, e as vezes eu ficava conversando com um dos bandidos, o da tatuagem. E geralmente era sobre música. Eu estava deitada em uma cama improvisada, quando eu ouvi gritos do lado de fora. "Vieram me salvar?", pensei. E de repente, um silêncio tomou conta da casa. Fechei meus olhos e fingi que estava dormindo. A porta se abriu, e eu lá, "dormindo".

   Um homem que eu desconhecia me cutucou e me fez levantar. Eu estava apavorada, por que era alguem que eu realmente não conhecia. Ele me sentou em uma cadeira, e me pediu silêncio com gestos. Até que entra uma loira, até então desconhecida. Quando ela abriu a boca para falar, eu percebi quem era.

   Silvia, irmã da Amanda. Na quele momento me levantei da cadeira e dei um chuta naquela cara de puta dela. Um dos bandidos, o que eu não conhecia, me puxou, me jogou bruscamente na cadeira e me deu um soco. Quando recuperei a visão, eu vi o sangue escorrendo no rosto da Silvia, o que me deixou bastante satisfeita.

   - A pirralha tá pensando que é gente? - e ela deu ums risada pavorosa. - Se eu fosse você eu ficava bem quietinha, sabia? Eu posso ser sua amiga, ou sua inimiga. No momento eu estou mais pra sua inimiga...

   Bufei quando ela deu um sorrisinho de canto. Eu odiava ela, desde sempre. Desde o dia em que ela me fez brigar com um professor, e ganhar uma suspensão por algo qu ELA fez.

   - Que seja. - rebati.

   E nesse incrivel memento, o cara desconhecido me encheu de socos e chutes, e eu estava em um estado crítico. Eu via nos olhos dos outros bandidos, pena. Mais eles não podiam fazer nada. Enquanto estava sangrando, a vadia pegou o celular e tirou uma foto minha, daquele jeito.

   - Mais tarde vai servir pra eu assustar umas pessoas.

   - Não faz isso...

   - Quem decide sou eu pirralha.

   - Por que isso?

   Ela deu de ombros e saiu com seu rebolado que me sufocava de nojo. O bandido desconhecido saiu logo atrás dela, enquanto os outros esperavam a porta fechar para me dar socorro.