Fanfic: Ciúme - (DyU) - {Terminada}

Oi gente,como estão?voltei a postar hje,sei que sentiram saudades né!Dei uma parada por problemas pessoais sabem?!estou meio desanimada,espero que gostem do capítulo,mas naum sei quando volto a postar,se me der ânimo pode ser q poste nos proximos dias...mas num sei né...Bju e abraço a todas que esperaram fielmente pela minha volta,obrigada,fiquem com Deus.

Voltou-se,não conseguindo suportar aquela visão.Foi até a cama s sentou na beirada,as pernas tremendo de tal maneira que não lhe sustentavam o corpo.Cinco minutos depois Ucker entrou no quarto.Não olhou para ele.

-         Dulce,onde esteve?Por que não atendeu ao telefone? – havia um tom áspero na voz profunda de Ucker. – Não leu o bilhete que deixei?

Afinal ela o olhou,o coração apertando-se de amor e sofrimento.Ele parecia aborrecido,cansado,os olhos sombrios e demonstrando cansaço.

-         Por que está zangado comigo? – perguntou Dull,surpresa em ver que conseguia falar com o marido sem chorar,gritar e acusa-lo.

-         Não estou zangado com vc meu amor – respodeu ele,suspirando e passando uma das mãos nos cabelos.

-         Ele se aproximou para acariciar-lhe o rosto,mas Dulce recuou.Ucker pareceu não notar e disse:

-         Fiquei preocupado com vc.Pensei que estivesse com Belinda,mas ela me disse que vc tinha vindo embora.Telefonei,mas ninguém atendeu.

-         Dulce permaneceu calada,não acreditando que ele tivesse se preocupado com ela.Ali havia alguma coisa mais...

-         O que aconteceu? – perguntou,de modo automático.

-         Tio Ignácio...Ele teve outro violento ataque cardíaco e os médicos não sabem se vai agüentar – disse Ucker cansado.

Dulce ergueu-se,chocada com a notícia.

-         Oh Ucker,sinto mto!Posso ajudar em alguma coisa?

-         Não foi suspresa... – disse Ucker.

-         Ele sofre do coração há anos,os médicos o avisaram... – fez uma pausa,observando intensamente o rostinho de Dulce,que irradiava amor e pena. – Não,vc não pode ajudar em nada.Ninguém pode.Belinda ficou lá em baixo,no carro.Está mto abatida.Tenho que leva-la para a casa de meu pai.Primeiro quis ver se vc estava bem.Volto o mais depressa que puder.

Então ele saiu.Um pensamento dominava a mente de Dulce:Belinda não estava mto preocupada com a saúde de seu pai;Belinda atirara-se nos braços de Ucker,no carro.Tinha que ir embora dali o quanto antes.

Nos dias que se seguiram Dulce não teve oportunidade de falar com Ucker.O estado de Ignácio era crítico;Belinda já chamara um padre para o pai e a família passava a maior parte do tempo no hospital.Dulce foi com Ucker uma ou duas vezes,mas a aflição,a dor que percebia no rosto dele e de pai e a proximidade de Belinda eram demais para suportar.Ucker,sem saber o verdadeiro porquê de seu estado nervoso,insistiu para que ficasse em casa,que não fosse mais ao hospital e ela acabou concordando.

A lua-de-mel foi adiada até que as condições de Ignácio mudassem,de um jeito ou de outro.Dulce é que propôs isso e ficou aliviada quando Ucker aceitou.Durante os longos dias e noites que Ucker passava com Luiz e Belinda no hospital,ela começou a bolar o plano para deixa-lo.

A atmosfera da casa mudara;ambos estavam exaustos e tensos,conversavam o mínimo nas poucas vezes que ficavam juntos,mas Ucker era sempre delicado,pedindo desculpas pela constante ausência,por terem adiado a lua-de-mel.Falava mto de Ignácio,e Dulce percebeu que queria mto bem ao tio e que sofria ao vê-lo nas condições desesperadas em que estava.

Quando ele chegava em casa,tarde da noite,ela fingia estar dormindo,pq sabia que lhe seria impossível fazer amor com Ucker.Ouvia-o movimentando-se com cuidado para não acorda-la e sabia que o marido,deitado ao lado dela,imóvel,tbm não dormia.

Uma noite,três dias depois do ataque cardíaco de Ignácio,Ucker lhe tocou num braço,quando Dulce permanecia deitada de lado,de costas para ele.(tadinho dele gentii...own)

-         Dulce...vc está dormindo meu bem? – a voz dele era grossa,tensa e ela não pôde ignora-lo.

-         O que foi? – perguntou,voltando-se.

-         Owen piorou.Os medicos dizem que já não há mta esperança – disse ele,a respiração quente junto ao rosto de Dull.

Ela suspirou.Sentia o sofrimento na voz do marido e o amava profundamente.Forçando o amor-próprio,acariciou-lhe o rosto.

-         Ucker amor,estou tão triste...Queria poder fazer alguma coisa – murmurou terna.

Naquele momento não importava que ele amasse Belinda,mas sim que a procurava,que precisava dela.

-         Me ajude Dull...Por favor,me ajude! – pediu ele.

Ela passou os braços pelo pescoço de Ucker...

CONTINUA...