Fanfics Brasil - Capítulo 020 Fruto da Paixão-AyA [Finalizada]

Fanfic: Fruto da Paixão-AyA [Finalizada] | Tema: AyA


Capítulo: Capítulo 020

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Alfonso escondeu a surpresa. Durante os meses em que Annie  havia morado com ele, nunca realmente chegou a conhecê-la. Vivia particularmente sobrecarregado de trabalho e, depois de um longo dia no escritório, queria apenas levá-la para a cama. Perguntava sobre o dia de Annie  mais por educação do que por interesse e sempre agradecia à sua estrela da sorte por ela não ser aquele tipo de mulher que insiste em contar cada detalhe de sua vida.
Considerava sua natureza gentil algo reconfortante e, para ser honesto, tinha sentido falta do efeito tranquilizador que Annie  tinha sobre ele. Mas agora percebia que sabia pouco sobre ela. Talvez fosse aquele leve ar de mistério que o intrigava, pensou enquanto bebia e esticava os braços no encosto do sofá, os olhos passeando por Annie  e demorando-se nos cabelos sedosos.
— Pelo estado de seu apartamento, é óbvio que está com problemas financeiros. Não recebe nenhuma ajuda de Brooks? — ele perguntou. — Não tem mais contato com ele?
O vinho tinha sido má idéia, Annie concluiu ao deixar a taça sobre a mesinha de centro. Parecia ter ido direto para sua cabeça e rompido todas as amarras que mantinham sua raiva no lugar.
— Na verdade, eu o vejo às vezes — respondeu com calma deliberada. — Continuamos amigos, apesar de Christian Chavez  agora viver na Itália. Tenho certeza de que me ajudaria se eu pedisse, mas Luna  não é filha dele e não há razão para sustentá-la. Essa é uma responsabilidade do pai, não acha? — Anahí  o encarava furiosa, as bochechas ficando vermelhas, mas Poncho  susteve o olhar com uma expressão que não dava pistas do que estava pensando.
— Certamente... e espero que o encontre, chérie — murmurou, erguendo o copo. — Devemos fazer um brinde aos... pais ausentes? — Por trás da zombaria, Annie  percebia a raiva na voz dele, o que a deixou indignada. Que direito ele tinha de estar com raiva? Era ela quem lutava para dar conta de ser mãe solteira e ainda trabalhar para pagar as contas.  Alfonso morava num apartamento de cobertura aproveitando uma vida de luxo, não conhecia o mundo real nem sabia quantas vezes Annie se sentira esmagada pelas responsabilidades.
Mas falar de seu ressentimento não adiantaria nada.Annie estava convencido de que Luna  não era sua filha e Annie  entendia por quê. O próprio fato de ter feito vasectomia indicava que não desejava ser pai, e a raiva que ele sentia agora não seria nada comparada à fúria ao descobrir a verdade.
— Acho que teremos de esperar pelo resultado do exame — Annie  murmurou ao levantar-se. Sentia-se cansada. Voltar para a cobertura e reviver as lembranças de sua vida com Poncho  era mais torturante do que tinha imaginado. Já podia sentir as lágrimas nos olhos. — Queria não ter vindo aqui — Annie proferiu contra ele, irritada. — Luna e eu poderíamos ter ido para um hotel ao invés de ficarmos à mercê de sua mente perversa.
Poncho ergueu as sobrancelhas diante da explosão de raiva.
— Já expliquei que prefiro manter a razão de sua visita a Mônaco em âmbito particular. Uma enfermeira virá da clínica amanhã para recolher o material — informou. Ele esvaziou o copo e levantou-se, imediatamente sobrepondo-se a ela em altura. Era demais ter de lidar com Poncho num momento em que suas emoções estavam tão desequilibradas, mas ele lhe bloqueou o caminho quando tentou fugir. — Os resultados ficarão prontos em dez dias, então você estará livre para partir. Até lá teremos de ficar presos um ao outro. Mas podemos achar um jeito de compensar o tempo que seremos obrigados a passar na companhia um do outro.
Annie  riu, sem querer acreditar.
— Como o quê?
Ela percebeu o brilho no olhar de Poncho  tarde demais. Seu coração deu um pulo quando o braço dele a segurou pela cintura.
— Como isso — Poncho  disse, ignorando as tentativas de fuga ao baixar lentamente a cabeça até seus lábios ficarem a milímetros dos dela. — Você pode me detestar tanto quanto eu a detesto, mas infelizmente o desejo sexual parece não respeitar esse ódio mútuo... não é, Annie ?
Antes que ela pudesse formular uma resposta, Poncho venceu a distância entre as bocas e a beijou, os lábios movendo-se com uma ferocidade que exigia uma reação. A zombaria do último comentário ainda ecoava nos ouvidos de Annie, que pressionava os lábios numa tentativa desesperada de rejeitá-lo. Como podia beijá-la assim se a odiava? Seu cérebro perguntava isso, mas era claro que seu corpo não se importava. Fazia muito tempo desde a última vez em que estivera nos braços de Poncho  e sentia falta dele.
Tentou empurrá-lo sem muita vontade, seus sentidos inflamados com o cheiro da colônia e com o calor que emanava do corpo masculino. Lentamente seus dedos começaram a buscar pelos ombros dele. A língua investia incansavelmente até que, arfando, Annie  entreabriu os lábios e Alfonso avançou imediatamente.
— Alfonso... — Ele venceu o protesto com rápida eficiência, aprofundando o beijo até torná-lo possessivo, os lábios marcando a pele macia enquanto sua ânsia aumentava a ponto de querer a total rendição dela. Só quando sentiu a reação hesitante, o movimento suave da língua de Annie em sua boca, foi que diminuiu um pouco a pressão para explorá-la com uma intenção erótica que a deixava trêmula e ofegante. Com um gemido de desespero, Annie  levou as mãos ao pescoço de Poncho, pendurando-se nele sem qualquer vergonha.
Um tremor correu o corpo dela ao sentir a mão masculina deslizando por seu corpo, contornando possessivamente suas nádegas antes de seguir para sua cintura. Com hábil movimento, Poncho soltou o cinto do robe de Annie e afastou a peça para revelar a renda que pouco escondia os seios de seu ávido olhar. Ele afastou lentamente a alça da camisola até um dos seios ficar completamente exposto.
— Não... — Annie sussurrou, sabendo que devia detê-lo, mas desesperada para sentir as mãos dele em sua pele. Ansiava por Poncho  há muito tempo e choramingou quando ele segurou o seio e roçou o polegar sobre o mamilo saliente. Fogo líquido correu por seu corpo. Gemendo baixinho, ela apoiou-se em Poncho , que abruptamente ficou tenso.
— Você sempre foi desinibida no quarto — afirmou friamente, encarando Annie com indisfarçável desprezo. — Não olhe para mim desse jeito, não diga que não quer ficar aqui, pois sei perfeitamente o que quer, chérie. E acho que já provei de maneira bem conclusiva que posso oferecer o que deseja.
O tom de desgosto magoou Annie  ainda mais do que qualquer ato deliberado de crueldade. Era evidente que Poncho surpreso com o desejo que sentia por ela e chocado com a intensidade de sua carência, mas desprezava a si mesmo por isso quase tanto quanto a desprezava. Quando ele a largou, Annie cambaleoudo que fosse vomitar.
— E inútil negar que ainda sabe apertar os botões certos —Annie disse com amargura, o rubor surgindo no rosto pálido ao lembrar como tinha correspondido a ele. — Mas é só desejo, Alfonso. Sou uma mulher normal com necessidades comuns, necessidades que não pretendo satisfazer — acrescentou com uma nota de orgulho. — Não pense que é algo mais do que isso. Você não significa nada para mim.



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Annie deixou os livros na mesa e voou pela porta, desesperada para alcançar o refugio do quarto, mas as palavras confiantes de Alfonso a seguiram. — Fico feliz por ouvir isso, chérie, porque quando decidir levá-la para a cama será com mútuo entendimento de que quero apenas seu corpo... Posso viver sem sua cabecinha traiçoeira. Bonne nuit — Alfonso murmurou quando ela bu ...


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Comentários do Capítulo:

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  • wyllyane32 Postado em 04/04/2018 - 10:27:27

    Amei, simplesmente perfeita!!! ❤

  • camillatutty Postado em 16/04/2013 - 01:00:36

    Aaaaah, Carol! Adorei!!!! Ok, que eu estava meio com raiva do Poncho, mas ele passou um tempo miserável pensando no Isis... Mas no fim, tudo acaba bem quando termina bem. Mas não me venha dizer que está sem web boa não, hein? Eu lembo que essa foi escolhida por enquete e nem era a minha favorita! Tinham várias boas!!!! Sério agora: se vc precisar de um tempo, ok, volte depois! Beijo e até a próxima!!!

  • lyu Postado em 12/04/2013 - 12:25:24

    NAAAAAAO, pq acabou? Carol por favor quando for escrever outra web nao deixe de me avisar ok?

  • ponnyaya Postado em 12/04/2013 - 09:24:09

    ameiiii, mais uma web terminada, to te esperando em. Não demore muito n, só quero ver em! besitos carol.

  • ponnyaya Postado em 10/04/2013 - 18:07:22

    vc nem precisa me pedir, sabe que eu to aqui comentando sempre em todas as suas webs.(para não perder a mania) postaaaaaa masisssssss carol

  • isajuje Postado em 10/04/2013 - 10:54:40

    Eu nunca comentei a fic por que sempre que tentava não conseguia -.- é muito chato isso. Olha, mas não deixa de trazer novidades não. Eu gosto muito das suas fic's - principalmente dessa que me dá muita raiva KK -, mas enfim, já tá no fim? Poxa, aaah, espero que essa Claudia tenha o que merece essa feia aí U_U' K

  • flafeitoza Postado em 09/04/2013 - 23:13:32

    ahhh morrendo aqui ..... pelo amr de Deus posta amanha .... ahhaahaah meu DEUS !!... posttaaaaa!!!!!!! Poncho fofo *-*

  • ponnyaya Postado em 09/04/2013 - 22:19:24

    posta so mais unzinn carol please!

  • flafeitoza Postado em 09/04/2013 - 21:55:39

    ahh to amandooo! posta mais por favor ...! so mais um hj

  • camillatutty Postado em 08/04/2013 - 10:31:41

    Só digo uma coisa: Essa cláudia é uma bruxa. Uma mega bruxa. Uma maxi bruxa. E eu quero que ela morra queimada.


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