Fanfic: Fruto da Paixão-AyA [Finalizada] | Tema: AyA

Ruth Herrera ainda morava em La Maison des Fleurs, a bela vila onde Alfonso  tinha passado a infância. Recebeu Annie  calorosamente e sorriu deliciada quando Luna  estendeu os braços, exigindo ir para seu colo.
— Como está mon petit ange hoje? Veio brincar com sua mamiél — Ruth falava com um grande sorriso no rosto. — Annie , Luna está adorável nesse vestidinho — comentou enquanto os levava ao terraço onde o almoço seria servido. — A butique tem um azul no mesmo modelo. Vou comprá-lo amanhã.
— É muita gentileza, mas Luna tem muitas roupas — Anie  murmurou, pensando nos inúmeros vestidos que Ruth já tinha comprado, além das pilhas de brinquedos e ursinhos que lotavam o quarto.
— Mas eu adoro comprar coisas para ela. — Ruth arrefeceu o sorriso, olhando preocupada para Annie. — Meu coração ficou tão vazio depois da morte do meu marido, mas agora minha neta preencheu o espaço. Talvez tenha agido de forma precipitada, deixando você ressentida com minha intromissão. Mas não posso deixar de amar Luna.
Anahí  pensou na própria infância ao lado da avó e sorriu para Ruth.
— Não tenho qualquer ressentimento pela afeição que sente por Luna — respondeu. Olhou para o gramado, onde Alfonso fazia cócegas na filha, cujos gritinhos alegres provocavam certa apreensão em seu coração. Teria o direito de levar Luna para a Inglaterra, para longe daquele belo lugar e das pessoas que a amavam? — Fico feliz que Luna tenha uma família. Ela está muito feliz aqui.
Ruth a relanceou indagadoramente.
— E você, Anahí ? — perguntou gentilmente. — Espero que esteja feliz também. Nunca ousaria perguntar nada, mas sei que as coisas entre vocês não têm sido como deveriam. — Sorriu e tocou a mão de Annie. — Gostaria muito que fôssemos amigas.
Anahí  sentiu seu coração aquecer e retribuiu o sorriso de Ruth.
— Eu também — respondeu. Estava feliz pela oportunidade de se aproximar da mãe de Alfonso, mas não havia como escapar do fato de que teria de ter conversa similar com ele. Não poderia viver indefinidamente em Mônaco como uma convidada, tampouco aceitaria que vivessem como amantes, mas como cuidariam de Luna  morando em países diferentes?
O almoço foi um momento tranqüilo no qual Ruth regalou Anahí com histórias da infância de ALfonso, insistindo que suas proezas a tinham deixado de cabelos brancos antes do tempo. Tudo indicava que ele desfrutara uma infância feliz ao lado de pais amorosos. Era curioso que Ruth não tivesse outros filhos. Annie sentia certa inveja ao pensar como Alfonso devia ter recebido toda a atenção dos pais, crescendo sabendo que era amado. Queria que Luna crescesse no mesmo ambiente feliz.
— Agora, ma petite — Ruth  disse para Luna depois do almoço —, o que faremos enquanto seu papa leva sua maman para passear de barco? Quer brincar no balanço?
Luna  bateu palmas e pulou do colo de Annie . Estava fascinada pelo balanço no jardim e acompanhou a avó sem olhar para trás.
— Não gosto de deixar Luna sozinha — Annie  murmurou, sentindo uma ponta de tristeza porque sua filhinha parecia perfeitamente contente mesmo longe dela. — Pode ir ver seu barco; prefiro ficar aqui.
— Luna  ficará bem. Minha mãe não vai tirar os olhos dela nem por um segundo — Alfonso  assegurou. — Pensei que gostaria de relaxar um pouco — explicou em tom persuasivo. — Deve ter sido exaustivo ser a única responsável por Luna , mas, agora que dividimos a responsabilidade, poderá ter um pouco de descanso.
— Nunca me importei em cuidar dela — Anahí argumentou, recusando admitir que às vezes tivesse se sentido sobrecarregada pela responsabilidade de criar uma criança sozinha.
— Eu sei, e fez um excelente trabalho, não duvido o quanto deve ter sido difícil. Não está mais sozinha, Annie, é hora de aceitar o fato. — Alfonso  fez uma breve pausa, então murmurou: — Além disso, teremos a chance de conversar. Tenho uma sugestão a lhe fazer.

Meninas não poste antes por causa do Feriado e Páscoa!

E ai ganharão muitos Chocolates dos Namorados ?

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