Fanfic: Fruto da Paixão-AyA [Finalizada] | Tema: AyA

Anahí estremeceu e afundou-se um pouco mais entre as bolhas que já desapareciam.

Estava me sentindo muito suja — ela murmurou. Com uma ponta de orgulho, ergueu o queixo e revidou o olhar furioso

A criada poderia ajudá-la se esperasse até amanhã de manhã — Alfonso resmungou. — Agora, por causa de sua impaciência, terei de bancar a ama-seca e esfregar você.

Não preciso que me esfreguem, não sou cavalo!

Non, é a mulher mais irritante que já conheci — Alfonso declarou enquanto pegava uma toalha e se aproximava dela. — Está tão esgotada que nem consegue ficar sentada, quanto mais tomar banho sozinha. Um homem menos paciente a largaria aí a noite inteira — acrescentou com arrogância.

Posso fazer isso sozinha — Annie  murmurou, mas Poncho estava certo. Sentia-se tonta e fraca. Não queria ter deixado Poncho zangado, por isso sentiu lágrimas nos olhos. — Preciso lavar meu cabelo — soluçou.

Alfonso  praguejou e largou a toalha antes de enrolar as mangas da camisa.

Vire-se e apóie-se em meu braço — instruiu enquanto se ajoelhava ao lado da banheira e colocava o braço nas costas dela.

Cansada, Annie  obedeceu. As bolhas desapareciam rapidamente e seu rosto corou ao notar que Poncho  a olhava de relance. Ele já tinha visto seu corpo nu muitas vezes, lembrou-se, mas agora sentia-se muito vulnerável.

Alfonso ...

Quer que eu ajude ou não? — ele resmungou, o tom alertando que estava no limite da paciência.

Annie  fechou os olhos e deixou que Poncho massageas-se sua cabeça com xampu. A sensação era tão boa que ela foi relaxando.

Pronto — Alfonso  disse abruptamente, quebrando a magia do momento. Enxaguou os cabelos dela com o chuveirinho, a expressão indecifrável, mantendo os olhos fixos no rosto dela. A tensão tinha reaparecido, uma força tangível que deixava os nervos de Annie à flor da pele.

Se me passar a toalha, posso fazer o resto — Anahí  dizia antes de ser tirada de dentro da banheira — Alfonso! — Completamente envergonhada, escondeu o rosto na camisa dele enquanto Alfonos  a enrolava na toalha e a carregava para o quarto dele. — Por favor... posso me cuidar sozinha — murmurou. Mas ele a ignorou e usou a toalha para secá-la.

Morreria de vergonha no dia seguinte, pensou sonolenta. Com as pálpebras pesadas, mal notou quando Poncho lhe colocou a camisola. Quando a cobriu com os lençóis, Annie ainda tentou argumentar que não estava na cama dela, mas ele ignorou o pequeno protesto e a acomodou como se cuidasse de uma menininha.

Sei que é minha cama, chérie — ele disse, mas Annie já dormia. Alfonso tirou as roupas e deitou-se ao lado dela. — Já chega de lutar — murmurou antes de beijá-la levemente nos lábios. — Este é seu lugar.

Ainda estava escuro quando Anahí  acordou. Estava na cama de Alfonso  e tinha dormido em seus braços. O movimento ritmado do peito indicava que ele estava dormindo. Esta seria a oportunidade ideal de fugir para seu quarto. Mas a tentação de continuar perto dele, abraçada ao homem que amava, era grande demais para resistir. Com um suspiro, fechou os olhos e inalou o aroma masculino. Lentamente seus sentidos despertaram.

ALfonso  se remexeu no colchão. Anahí  conteve o fôlego, mas os músculos relaxados a atraíam. Não resistiu a descer a mão pelo peito até o abdome. O cós da cueca serviu de barreira à sua exploração. Mas a urgência de levar os dedos adiante era muito maior e, cuidadosamente, Annie  ultrapassou o elástico, um gritinho assustado escapando de seus lábios quando Alfonso lhe agarrou a mão.

Está seguindo um caminho sem volta, chérie — falou preguiçosamente, a voz rouca provocando arrepios em Annie. — Tem certeza da direção que vai tomar?

Sim — ela respondeu sem titubear, seguindo o pedido de seu coração antes que sua cabeça tivesse chance de lhe questionar a sanidade. Talvez Alfonso nunca a amasse, mas se importava com ela. O comportamento da noite anterior provava isso. Desde que se descobrira pai de Luna, ele tinha feito o possível para reparar os erros do passado. Nada era perfeito, Annie lembrou a si mesma. A verdade era que se sentia viva com ele. O lugar dela e de Luna era ao lado de Alfonso.

Ouviu ALfonso suspirar. O fogo nos olhos azuis revelava que desta vez não haveria volta.

Ponny: Postando :)

Anna: Certas Hora temos que parar Pra dar um suspense kkkk