Fanfic: Fruto da Paixão-AyA [Finalizada] | Tema: AyA

Por alguns segundos, era como se o chão tivesse sumido. Annie respirou fundo.
— Entendo — ela disse por fim, ignorando o nó na garganta.
— Duvido — Alfonso murmurou, o tom casual magoando Annie.
— Está certo, não entendo. — Venceu a pouca distância que os separava e parou diante dele, desnorteada, a fúria flamejando nos olhos. — Pensei que tivéssemos concordado que faríamos esse casamento funcionar... pelo bem de Luna.
— Também pensei, mas concluí que não posso lidar com isso agora — respondeu. As luzes do pátio permitiam que Annie visse seu cansaço, como se não dormisse há dias.
— Por que não? — sussurrou, a voz entrecortada. O silêncio lhe dava nos nervos. Quando Alfonso nte falou, a voz soava rouca.
— Porque não fui honesto com você... e você mais do que ninguém, Annie, merece honestidade.
— Oh, não! — A dor era tamanha que Annie levou a mão à boca para conter o grito. — É Claudia , não e? — Não podia evitar que as lágrimas caíssem; seu mundo estava desabando, era como se seu coração estivesse se partindo em dois. — Não precisa me contar Alfonso, porque já sei do seu caso. Ela ficou contente em revelar seu segredinho quando nos encontramos naquela festa, na noite em que você desapareceu.
Alfonso  ergueu a cabeça, encarando-a como se tivesse perdido o juízo.
— Não seja ridícula. Claro que não tenho um caso com Claudia ... ou com qualquer outra mulher — respondeu pasmo. — Mon Dieu, chérie, como encontraria tempo ou energia se passo todas as noites fazendo sexo com você?
Ele parecia tão impressionado com a acusação que Annie tentou conter as lágrimas. — Claudia  disse...
— Não importa o que ela disse, estava mentindo. — Vendo o estado de Anahí fez um tremendo esforço para conter a impaciência. — Tivemos um breve caso seis meses depois que você e eu nos separamos, mas isso é tudo. Significou tanto para mim quanto qualquer outro de meus relacionamentos — explicou bruscamente.
ANnie  o encarou, hesitante.
— Mas por que ela disse isso se não era verdade? Alfonso deu de ombros, como se falar de Claudia Alvarez  o entediasse.
— Porque ela gosta de criar problemas e deve estar com inveja de você.
Ninguém poderia mentir de maneira tão convincente. ALfonso  devia estar dizendo a verdade.
— Bem, se não é Claudia, então o que é? — perguntou, receosa ao ver a expressão fechada. — Se e por causa de nós dois, do nosso relacionamento, não precisa se preocupar — disse, entendendo o que estava acontecendo.Poncho devia ter descoberto que ela o amava e tentava ser honesto ao dizer que nunca seria capaz de retribuir seus sentimentos. — Sei que não me ama, sei que nunca me amará. — Desviou os olhos, querendo parar de chorar, mas as palavras de Alfonso  a fizeram erguer a cabeça novamente.
— Mas eu amo você, Anahí — Alfonso  afirmou num tom de voz que parecia vir do fundo de sua alma. — Embora por muito tempo não soubesse. Você ilumina meu dia... minha vida, de uma maneira que nenhuma mulher jamais conseguiu. Só quando Luna ficou doente e você ficou tão perturbada foi que percebi quanto queria abraçá-la, protegê-la de qualquer mágoa, porque você é preciosa demais para mim. Não consigo imaginar minha vida sem você — admitiu. — Inconscientemente, acho que sempre a amei, por isso desejava casar, só não queria questionar realmente meus motivos. Só pensava em fazer amor com você; tomei tudo o que você gentilmente me oferecia sem nunca oferecer nada em troca. Je t `adore, mon ange — ele resmungou, a voz embargada pela emoção —, mas amá-la tanto não torna isso justo. — O rosto estava contorcido, como se sofresse. — Não fui honesto quanto a mim. Há coisas que deveria ter contado, coisas que tem o direito de saber, e seria errado casar com você sem que saiba de tudo. Não chore, mon coeur —Alfonso  implorou, secando as lágrimas de Anahí com os polegares, lágrimas que eram logo renovadas.
— Não estou entendendo — Annie  soluçou. Alfonso tinha dito as palavras que sonhava ouvir, mas não conseguia acreditar nele. Ele parecia transtornado. Se realmente a amava, era óbvio que não aceitava aquela emoção.
— Há dois anos eu tinha tudo o que o dinheiro poderia comprar, não me importava com nada... até uma tímida inglesinha de olhos verdes e sorriso doce virar minha vida de ponta-cabeça — ALfonso revelou calmamente. — Sentia-me atraído de uma maneira que nunca aconteceu antes, mesmo que eu quisesse acreditar que era apenas sexo — admitiu. — Não hesitei em torná-la minha amante. E, apesar de lidar com a perda do meu pai, a depressão da minha mãe e a sobrecarga de trabalho, eu era feliz... Você me fazia feliz, Anahí , mas quando veio a notícia da gravidez eu tíve certeza de que a criança não era minha porque eu tinha feito uma vasectomia, para assegurar que nunca seria pai.
— Alfonso ... — O conflito de emoções nos olhos dele fez o coração de Anahí apertar. Como podia ter pensando que Poncho era frio, que não se importava com ela?
Ele meneou a cabeça e levou o dedo aos lábios de Annie .
— O que eu tenho pra contar tem me atormentado há muito tempo. Preciso contar agora, enquanto ainda tenho coragem.
Anahí estremeceu de medo.

Ponnyaya e Flafeitoza  Aqui Está Meninans!

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No Próximos dia que postar vai ser os Últimos Posts!No Outro dia eu venho Postar o Épilogo.

Devo voltar a Postar Amanhã ou na Quinta!

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