Fanfic: Fruto da Paixão-AyA [Finalizada] | Tema: AyA

EPÍLOGO

Anahí entrou de mansinho no quarto de bebê e sorriu ao ver Luna  dormindo cercada por sua coleção de ursinhos. Com quase 4 anos, estava se tornando uma menina bonita e esperta, muito devotada aos irmãozinhos.
Do outro lado do quarto, dois berços estavam dispostos lado a lado, cada um contendo um idêntico garotinho de cabelos escuros. Desde o instante em que descobriu não ser portador do gene, um grande alívio para toda a família, Poncho  havia ficado ansioso por ter outro filho e, como sempre, não deixava nada pela metade, pensou Annie.
Lucas e  Luc   estavam com nove meses e rapidamente descobriam quantas travessuras podiam fazer agora que engatinhavam. Ambos haviam herdado a teimosia do pai; tinha sido uma luta colocá-los nas roupas de dormir. Agora pareciam tão adoráveis dormindo que Annie não resistiu a beijar cada rostinho.
— Pronta? — A voz de Alfonso veio da porta e Anahí ergueu a cabeça, o coração palpitando quando viu o sorriso sexy.
— Acha que vão ficar bem? Nunca os deixamos sozinhos por uma noite inteira — murmurou ansiosa enquanto acompanhava Alfonso  pelo corredor.
— Claro que sim. Jean e minha mãe irão mimá-los bastante — Poncho assegurou. — Já era hora de termos uma noite sem interrupções.
— Hum, tenho certeza de que dormiremos bem.
— Não contaria com isso, chérie — Poncho  alertou o brilho em seus olhos fazendo-a estremecer de expectativa. — Tenho vários planos para nosso segundo aniversário de casamento.
Ele lhe segurava a mão enquanto caminhavam pelo cais até onde O ísis estava ancorado. Anahí não podia deixar de olhar Alfonso , notando como as calças pretas moldavam suas coxas. Engoliu em seco vendo o calor daqueles olhos azuis quando ele a ergueu nos braços para entrarem no barco.
— Feliz aniversário, chérie. — Ele a beijou até deixar Annie sem fôlego antes de levá-la para o convés inferior. A cabine principal estava cheia de flores e ela sentiu os olhos encherem-se de lágrimas ao ver toda aquela profusão de rosas e cravos.
— São lindas — sussurrou, pendurando-se em Poncho quando foi colocada na cama. — Para onde está me levando?
— A nenhum lugar. — Sorriu. — Pelo menos ainda não. Mais tarde navegaremos ao longo da costa para jantar em Antibes. Mas no momento não tenho fome de comida, mon coeur.
— Percebi... — Anahí  fez beicinho. — Então me arrumei toda para nada. Talvez seja melhor tirar meu vestido antes que amarrote.
— Acho uma ótima idéia — Alfonso  murmurou, baixando as alças do vestido para acariciar-lhe os seios. Gemeu em apreciação, inclinando a cabeça para beijar um dos mamilos.
Anahí  entrou em chamas, desesperada para senti-lo dentro de si. Ajudou-o a tirar o resto da roupa, a excitação aumentando diante do olhar ardente de Alfonso . Faziam amor de maneira gentil e contida desde a chegada dos gêmeos, mas naquela noite Annie  pressentia e Poncho  alternaria carinho com paixão pura e primitiva.
— Você é incrível — Alfonso murmurou, os olhos escurecendo enquanto as mãos corriam possessivamente pelo corpo dela para alcançar e acariciar a parte interna das coxas. Tirou as roupas com velocidade indecente e deitou-se sobre ela, suportando o próprio peso ao penetrá-la numa lenta investida que a fez gemer de prazer.
Cada penetração a excitava mais e mais, até Annie  gritar-lhe o nome enquanto espasmos de puro prazer cruzavam seu corpo.
Ainda movendo-se dentro dela, ALfonso  jurava amor para o resto da vida, até perder o controle e ejacular, o corpo estremecendo com o poder do próprio alívio.
— Isso é para você, para comemorar nosso segundo aniversário de casamento — disse tempos depois, esticando o braço para pegar uma pequena caixa de veludo. Colocou-lhe um anel de diamantes e esmeraldas no dedo, junto à aliança de casamento, secando-Ihe as lágrimas com beijos.
— Você é minha esposa, minha amante... — a voz dele falhou um pouco — mãe dos meus filhos, o amor da minha vida. Amarei você pela eternidade, Anahí  — jurou, antes de tomá-la novamente nos braços para demonstrar sem palavras o quanto a amava.


* * * *

Fim