Fanfic: **Última Conquista**DyC*terminada*
Willow fitou Dulce e suspirou de novo.
-- Podemos nos sentar, se quiser escutar a história inteira.
-- Você interrompeu nosso lanche, senhorita -- Belinda reclamou irritada.
Chris simplesmente estava farto daquela mulher.
-- Belinda, não precisaremos mais de seus serviços. Dulce é uma excelente cozinheira e eu também estarei aqui para auxiliá-la.
-- Como? -- Belinda espantou-se.
-- Você está despedida -- Dulce foi mais direta. Belinda encarou Chris surpresa, e rapidamente desviou a atenção para Dulce.
-- Isso é um absurdo!
Chris esperou para ver se Dulce a amaldiçoaria ou se soltaria uma gargalhada. Mas nenhuma das alternativas ocorreu.
-- Você precisa de ajuda para fazer as malas? -- Dulce perguntou de modo casual.
Por um momento, o rosto de Belinda tornou-se vermelho, como se ela fosse implodir.
Contudo, após olhar as crianças com desprezo, ela se retirou.
Viviane levou as mãos ao peito.
-- Isso foi desagradável e um tanto imprudente, creio eu. -- Ela apelou para Chris. --
Belinda pode ser atrevida, sem dúvida. Mas chegou aqui com ótimas recomendações. Não faltou nenhum dia e reclama pouco das atitudes das crianças. Vocês não imaginam como elas podem ser bagunceiras. Quando brincam à beira do lago, há muitas roupas para lavar, e estão sempre com fome...
-- Sim--interrompeu Chris, atento a Dulce, já que ela podia ser imprevisível. -- Você
disse que também está com pressa, certo?
As crianças o fitavam com olhos arregalados. De repente, Dulce soltou uma risada
sonora. Tomou a mão de Viviane com certa simpatia.
-- Foi melhor assim. Vamos nos instalar e nos acostumar com as crianças. Você mesma
disse que seu noivo a aguarda em Illinois... Por que deixá-lo esperar?
Presumindo o que acontecia, Zoraida se levantou.
-- Vamos, Viviane, vou acompanhá-la à porta.
As duas mulheres se foram, deixando Chris e Dulce a sós com as crianças.
revelava uma surpresa atrás da outra, e ele desfrutava de cada momento.
-- Agora vamos descobrir o que está havendo aqui. -- Dulce sentiu vontade de abraçar Chris
por causa do apoio despretensioso. Em princípio, achara que a presença de Viviane ajudaria a
acalmar as crianças a mais uma mudança. Porém, logo percebera que não havia afinidade entre a
tia e os sobrinhos, e que Viviane não atinava para as necessidades deles.
-- Já me sinto melhor -- Chris informou. -- Alguém está com fome? Podemos conversar
enquanto comemos. Sentem-se. -- Ele se jogou na cadeira, engoliu um sanduíche e sorriu
enquanto mastigava outro.
Dulce indicou uma cadeira a Austin. Não queria forçá-lo a nada, mas não conteve a
compaixão ao ver o olho roxo.
-- Está doendo?
-- Meu olho? -- O tom de desagrado na voz mostrou o que ele achava da preocupação
de Dulce. -- Não foi nada.
-- Sei que os homens não gostam de mostrar que sentem dor. Eu mesmo faço isso o
tempo todo. Mas quando uma mulher realmente se preocupa, é legal receber o carinho dela.
Austin fez uma careta.
-- Carinho é para maricas.
Chris deu risada.
-- Você quer me ofender, garoto?
Austin pareceu tão horrorizado com essa probabilidade que Dulce entrou na conversa
para tranqüilizá-lo.
-- Chris levou uma surra semana passada e me deixou cuidar dele.
Surpreendidos, os dois encaravam Dulce e Chris.
-- Por que você gosta dele? -- Willow perguntou com cautela.
Dulce ficou sem fala. Gostava muito de Chris, mas confessar o sentimento seria encorajá-
lo demais. Felizmente, Austin a poupou da resposta.
-- Você levou uma surra?
-- Sim. -- Chris ficou em pé e levantou a camiseta. -- Um idiota conseguiu me pegar
desprevenido.
-- Porque ele desmaiou.
-- Eu não desmaiei, Dulce. Fui nocauteado. Há uma diferença enorme entre os dois
estados e obrigado por lembrar dela.
Willow observava-os com curiosidade.
-- Eu acho que são dois loucos.
-- Um filho da puta chamou Willow de vagabunda, e eu dei uns socos nele.
Dulce e Chris ficaram boquiabertos ante a declaração impetuosa de um menino de nove anos. Willow bufou antes de ruborizar.
-- Austin! Não use esse linguajar.
-- É um filho da puta, sim -- Austin insistiu. -- Eu o odeio. Na próxima vez, vou
quebrar o nariz dele.
Tudo que Dulce pôde fazer foi reprimir o riso.
-- Se ele xingou sua irmã desse jeito, concordo com você. Mas não precisa usar palavras tão feias.
-- Minha mãe nunca permitiu que ele falasse assim, mas Viviane prefere ignorar o vocabulário de Austin.
-- Porque Viviane é uma...
-- Quer saber como eu chamo esse tipo de pessoas? -- Chris o interrompeu.
De repente, Austin ficou muito atento.
-- Como?
-- De verme, estafermo, trapaceiro...
-- Babaca -- Austin sugeriu. Chris caiu na risada.
-- Chris... -- Dulce o chamou em advertência.
-- Desculpe. -- Ainda com um sorriso leve, ele disse a Austin: -- Babaca é tão grosseiro quanto filho da puta. Além do fato de você ser jovem demais para usar esse tipo de linguagem, não é gentil falar assim na presença de mulheres. Não quer ser mal-educado, certo?
Austin examinou as duas mulheres presentes e deu de ombros.
-- Claro que não quer -- Chris insistiu. -- Portanto, quando quiser ofender alguém, use a imaginação. Combinado?
Por um momento, Austin ficou pensativo.
-- O que há de errado com canalha, pentelho ou trouxa? -- Willow gemeu aborrecida. Chris conteve o riso.
-- Quase nada. Mas um homem de verdade evita palavrões e, ainda assim, diz o que pensa de alguém.
-- E não deve atacá-lo cada vez que ele diz uma bobagem a meu respeito – Willow interveio.
-- Na próxima vez, vou achar um pedaço de pau bem grande. Ou talvez uma pedra, ou...
Willow ficou furiosa e o empurrou.
-- Eles a incomodam porque é bonita e porque querem fazer coisas feias com você. -- Austin virou-se para Chris. -- Ela é bonita, não é?
-- Muito -- Chris confirmou.
-- Willow parece como nossa mãe -- Austin contou a Dulce.
-- Então, sua mãe deve ter sido bonita mesmo -- Chris falou seriamente.
As crianças, enfim, começavam a se acalmar.
-- Por que vocês vão à cidade? -- Dulce perguntou, notando o constrangimento de Willow.
-- Ela tem aula de piano -- Austin respondeu.
-- É verdade? -- Dulce ficou surpresa. -- Gosta de música? Estou impressionada. -- Não houve reação. Ela suspirou. -- Por que vai a pé à cidade, Willow, já que sabe que poderá enfrentar aborrecimentos?
-- Porque ninguém daria carona a ela. -- Willow parecia prestes a enforcar o irmão.
-- Eu tenho boca, ratinho. Pare de falar por mim. -- Austin virou-se a Chris.
-- Ratinho também é palavrão?
-- Depende como você usa a palavra. Sua irmã a usou em um bom sentido. Mas se usá-la com um valentão, o homem é capaz de se ofender.
-- Está certo. Mas acho que Willow usou a palavra para me ofender.
-- Não. -- Ela beliscou o irmão. -- Esses garotos são mais fortes que você, Austin. Não pode se meter com eles.
-- Chutei a bunda dele. -- Austin olhou para Chris. -- Quero dizer, o traseiro dele.
-- Você o chutou e depois saiu correndo. Mas ele conseguiu alcançá-lo. – Willow apontou o olho roxo.
-- Que idade esses garotos têm? -- Chris perguntou.
-- Dezesseis anos -- Willow respondeu. Dulce percebeu a súbita tensão de Chris.
-- Mas que diabo! -- Ele se levantou indignado. Austin ergueu as sobrancelhas espantado.
-- A gente pode falar assim?
-- O quê?
-- Você disse diabo.
-- Certo. Desculpe -- Chris murmurou envergonhado.
-- Tudo bem -- Austin concedeu.
Chris olhou para cima, à procura de inspiração divina. Mas não houve resposta.
-- Em geral, eles aparecem aqui minutos depois de eu chegar. Sempre se queixam de Austin para Viviane, e ela o coloca de castigo.
-- Ela faz o quê? -- Dulce indagou, rígida de raiva.
-- Não adianta nada. Consigo fugir de qualquer jeito. Sou bom nisso. – Austin envaideceu-se de orgulho.
-- Que Deus nos ajude. -- Chris abaixou-se diante de Austin e tocou-lhe os ombros. -- Vamos estabelecer novas regras, certo? Primeira: sua irmã não irá mais à cidade sozinha ou a pé. Dulce e eu a levaremos. -- Chris piscou para Dulce.
-- Combinado. -- Só de imaginar Willow caminhando sozinha até a cidade, Dulce estremecia de medo. Então, engolindo as preocupações, dirigiu-se a Austin. -- Se quiser acompanhá-la, tudo bem, mas também não fará esse trajeto sozinho.
-- Como assim?
-- Como assim? Aquelas crianças haviam tido algum tipo de supervisão após a morte da mãe? -- Dulce perguntou-se.
-- Não é seguro, Austin.
-- Não tenho medo desses filhos... vermes.
-- Sabemos disso -- Chris reforçou. -- Mas existem outros perigos. E eu e Dulce não
agüentaríamos ver um de vocês machucado.
-- Vocês nem sequer nos conhecem -- Willow rebateu com frieza.
-- Não importa! -- Dulce exclamou. -- Adultos responsáveis precisam tomar conta dos
mais novos e é o que pretendemos fazer.
Willow nada disse, mas deixou clara sua incredulidade.
-- Willow -- Dulce aproximou-se. --Nós nos conhecemos pouco, mas eu e Chris já gostamos de vocês dois.
-- Sei.
O coração de Dulce se contraiu ante o comentário sarcástico.
-- Terei de conhecê-la melhor, é verdade, mas tenho certeza de que nos daremos bem. Minha intuição nunca falha.
-- É verdade -- Chris reforçou.
-- Já sabemos que seu irmão é honrado o bastante para defendê-la de garotos maiores e mais velhos que ele. E sabemos que você tem maturidade para evitar que ele se machuque ao tentar protegê-la. Ambos são valentes e leais. Trata-se de qualidades excepcionais. Conheço várias pessoas que não as possuem.
Dulce quis concordar, mas vacilou. Afirmar que a tia não havia cuidado bem dos
sobrinhos pareceu-lhe contraproducente.
--Creio que sua tia não nasceu para ser guardiã. E acredito que ela tenha dado o melhor de si.
Austin examinou Dulce, com esperança e medo.
-- Você nasceu para ser guardiã? -- O coração de Dulce se derreteu.
-- Nunca me responsabilizei por alguém, além de mim mesma. Contudo, sou muito teimosa. Se decidir algo, vou até o fim. Mas não sou perfeita, Austin. Quando eu cometer erros, espero que você e Willow me avisem para que possamos discutir o assunto e encontrar uma solução satisfatória para todos. Combinado?
-- Isso vale para mim também -- Chris completou. Dulce espantou-se. Por que Chris fazia aquela promessa? Afinal, não permaneceria com as crianças tanto tempo assim.
-- Se alguém ofender sua irmã -- ele continuou -- ou você, eu quero saber, certo?
-- Por quê?
Dulce não sabia que crianças podiam fazer tantas perguntas.
-- Porque sou bom em resolver esses problemas. -- Willow pareceu, de repente,
apavorada.
-- E como você resolveria isso?
Até Dulce estava curiosa. Se os ofensores fossem homens adultos, Chris não teria pudores. Mas não podia socar uma turma de adolescentes.
-- Primeiro, eu teria uma longa conversa com eles. Se isso não funcionasse, conversaria com os pais deles.
-- Chris sabe intimidar as pessoas -- Dulce acrescentou, agora satisfeita por tê-lo trazido.
Triste, Austin baixou o rosto.
-- Os pais deles não se importam. Não gostam da gente.
-- E por quê? -- Chris levantou o queixo de Austin.
-- Não sei.
-- Mentiroso -- Willow retrucou, parecendo mais velha. -- Austin andou aprontando
aqui e ali.
-- É mesmo? O que ele fez?
-- Ele passou cocô de cachorro na cadeira do diretor da escola, quebrou a janela do
carro da bibliotecária com uma pedra, atropelou as rosas premiadas do quitandeiro...
Dulce fitou Austin incrédula. Não podia acreditar que um menino doce e inocente fosse tão travesso.
Preparado para se defender, Austin levou as mãos à cintura.
-- Joguei uma pedra no carro porque o filho da bibliotecária cuspiu em mim quando passou a meu lado. Ele tem dezoito anos. Por isso, pensei que o carro fosse dele, não o de sua mãe. -- E com um murmúrio completou: -- Quis provocá-lo para eu poder lhe dar um chute. Mas ele simplesmente foi embora, o covarde.
-- Ele cuspiu em você? -- Chris ficou pasmo.
-- Sim. O cuspe chegou a molhar meus cabelos. Ele tinha de levar um chute, não acha?
-- Você contou a Viviane? -- Chris quis saber.
-- Ela não se importa. Teria me deixado de castigo, se soubesse. Foi o que aconteceu,
quando pisei sem querer naquelas flores bobas.
-- Sem querer?
-- Eu tentava olhar pela janela.
-- Por que queria olhar pela janela? -- Dulce perguntou sem conter a curiosidade.
Notando o silêncio do irmão, Willow segurou-lhe a mão para apoiá-lo.
-- Estava havendo uma festa. Todos os meninos tinham sido convidados, menos Austin.
-- Eu não queria ir àquela festa idiota!
As palavras de revolta não esconderam a tristeza no olhar do garoto. Deus, a situação ficava cada vez pior. Pobre Austin. Dulce não podia condená-lo. Mesmo insegura, achou melhor ficar a par de todos os problemas para depois pensar em como resolvê-los.
-- E quanto às fezes que passou na cadeira do diretor?
-- Ele não viu o cocô e se sentou na cadeira. -- Austin tentou esconder o riso. --
Vocês precisavam ver a cara dele quando viu a sujeira na calça.
-- Por que fez isso, Austin? -- Ele e Willow ficaram quietos.
Zoraida voltou da cozinha, esfregando as mãos e indicando que tinham se livrado de
Viviane.
-- Posso responder a essa pergunta. -- Ela se sentou. -- Estou na cidade há poucas semanas. Leciono em uma escola particular perto daqui, mas quando soube que precisavam de professora para o curso de verão, eu logo me ofereci.
-- Que generosidade a sua.
Ela ignorou o comentário de Chris.
-- Tornei-me professora para me relacionar com crianças, não para bajular os ricos. --
Ela cruzou os braços. -- Além disso, precisava ficar um tempo longe de meu noivo.
Dulce e Chris se entreolharam perplexos.
-- Lamento que esteja tendo problemas com...
-- Meu noivo é um tédio às vezes, mas não importa -- Zoraida retrucou. -- A questão é
que levei três dias para perceber que Clay Owen é um jovem desorientado. Do seu jeito, ele se esforça para chamar a atenção de Willow.
-- Ele a chamou de vagabunda!
-- Eu sei, Austin, e isso é imperdoável. O rapaz não foi educado, infelizmente. O padrasto encobre todos os erros de Clay.
-- É o mesmo garoto que lhe causou esse olho roxo? -- Dulce perguntou.
-- É um animal! -- Austin exclamou. -- Clay era amigo de Willow. Eles brincavam sempre quando mamãe estava viva. Mas agora ele a faz chorar.
-- Cale a boca, Austin! -- Willow esbravejou.
--- Ele não terá desculpas para mim -- Chris ameaçou. Zoraida não ficou impressionada.
-- Homens -- ela disse com desdém. -- Se quiser viver nesta cidade, Sr. Winston,
precisa se entender com Leon Owen.
-- Ele praticamente manda na cidade. É muito respeitado pela maioria.
-- A maioria?
-- Ainda não me convenci de sua respeitabilidade-- Zoraida confessou.
-- O padrasto de Clay faz doações para o Corpo de Bombeiros -- Willow explicou. --
E pertence ao conselho da cidade e da escola. Também subsidia o time de futebol e oferece bolsas aos universitários. Todos vão a ele quando precisam de algo. Menos a gente. O Sr. Owen não gosta de nós.
-- Ele beija todos os bebês e paquera todas as velhas -- Austin acrescentou enojado.
-- Leon controla boa parte da cidade -- Zoraida contou. É proprietário do único
shopping center da região e da fábrica. Isso significa que o homem emprega a maior parte da população. Os habitantes dependem dele. Por isso, o enteado abusa.
-- E o diretor da escola -- Chris concluiu -- permite que Clay saia ileso quando ofende
ou maltrata Austin.
-- Leon Owen tem muita influência -- Zoraida confirmou.
-- Também tenho minha cota de influência. -- O celular de Chris tocou, diminuindo o
impacto da declaração. Ele o tirou do bolso e atendeu. -- Winston.
Dulce ficou apreensiva. Teria a polícia descoberto quem os seguira? Esperava que sim.
-- Tem certeza de que a placa era falsa? -- Chris perguntou nervoso. -- Um carro
roubado? -- Ele bufou frustrado.
Austin pulou na cadeira e olhou para Dulce e Zoraida.
-- Obrigado -- Chris desligou o celular e o guardou. -- Desculpem-me, senhoras. Foram
notícias desoladoras.
-- Alguém roubou seu carro? -- Austin quis saber, ávido por alguma aventura.
-- Não -- Chris disse, dirigindo-se a Dulce. -- A placa era fria. O interessante é que o
carro se encaixa na descrição de um veículo roubado, o qual foi encontrado pela polícia com a numeração original. -- Chris coçou o queixo. -- Acho que o sujeito do sedan marrom é o mesmo que vi esta manhã. Ele simplesmente trocou de automóvel.
-- Poderemos falar disso mais tarde -- ela sugeriu. -- Agora pretendo organizar um
cronograma.
-- Que tipo de cronograma? -- Austin perguntou desconfiado.
-- Quero que sua irmã compareça às aulas de piano e ao curso de verão na escola.
-- O curso de verão? -- Willow sorriu maravilhada.
-- Para quê? -- Austin retrucou aborrecido.
-- Vocês dois estão um pouco atrasados em relação à turma -- Zoraida explicou. -- Mas não são os culpados. Examinei suas provas e trabalhos e sei que têm plena capacidade de acompanhar os colegas.
-- Não gosto de estudar -- Austin protestou.
-- Mas não há como fugir dos estudos, Austin, e você sabe disso. -- Zoraida olhou para Dulce. -- Os dois são muito inteligentes.
Dulce sorriu orgulhosa, embora os conhecesse pouco. Contudo, a animação de Willow
desapareceu, dando lugar a um certo amargor.
-- O diretor não gosta de nós -- ela alegou infeliz. -- Chamou-me de encrenqueira e
disse que Austin é um moleque sujo. Ele até aconselhou Viviane a nos mandar para um internato.
-- Vocês não vão a lugar algum -- Dulce garantiu. -- E acho que vou ter uma conversa
com esse diretor.
Chris gemeu preocupado.
-- Deixe o diretor comigo -- Zoraida prontificou-se. -- Sei como lidar com ele.
-- Obrigada, Zoraida.
-- Então, está decidido. Vou trabalhar com vocês dois e, Austin, garanto-lhe que será
tudo diferente. Aposto como irá gostar do curso.
Austin não pareceu muito convencido, mas Willow assentiu, mais animada.
-- Poderei comparecer às aulas de piano à tarde. O que vocês acham?
-- Quem ministra as aulas? -- Dulce queria conversar com o professor e agradecer-lhe a influência construtiva.
-- Eu mesma -- Zoraida respondeu. --- E Willow é uma excelente aluna.
-- Tia Viviane disse que não poderíamos pagar as aulas -- Willow confessou. -- Por
isso, a Sra. Rose não cobra nada.
Zoraida ficou corada e, para esconder o rubor, mostrou-se ainda mais modesta.
Autor(a): candyroxd
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-- É um prazer para mim. Você é uma aluna talentosa e divertida, Willow. Que professora eu seria, caso ignorasse tais qualidades?-- Está evidente que é uma ótima professora. -- Dulce sorriu.-- Gosto de pensar que sou mesmo.-- De agora em diante, iremos pagar pelas aulas. -- Zoraida não objetou.-- Seria bom. Sinto-me aliviada de ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 34
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stellabarcelos Postado em 22/11/2015 - 04:23:44
Amei amei amei amei !!! Muito muito boa!! Parabéns
-
vittyrbd Postado em 28/04/2008 - 18:29:18
faz uma 2 temp. porfa!!!
-
Candyroxd Postado em 03/11/2007 - 14:35:32
gentiii uma perguntinha...
oke axaram da web???
agora eu to postando otra web:
Castas de Lobos
Louco Amor - RyD 1º,2º e 3º temps
=********
BjÂo -
Candyroxd Postado em 01/11/2007 - 21:48:10
AVISO GERAL ;P
é pra avisar ki eu vou terminar di poxtar logo essa web...
;D
divirtam-siii =*** -
Ana Postado em 24/10/2007 - 11:59:36
Nossa
web mt boa
posta mais?... to amando (L)
bju -
Candyroxd Postado em 23/10/2007 - 22:14:52
matei as lombrigas ?? :o
ou era pra ter +??????
quando kiser + mi avisa ok's? -
cacazinha Postado em 20/10/2007 - 12:56:39
só isso? ='/
eu quero mais!
não deu nem pra matar as minhas lombrigas!
buabuabuabuabuabua'
plix!
mais +++++++ õ/ -
Candyroxd Postado em 20/10/2007 - 06:32:32
postando 4 caps
-
cacazinha Postado em 17/10/2007 - 06:14:06
nusssss....... eu to lokinha pra ver eles juntos^_^
até imagino as pestes q essas crianças devem ser, ou será e não? hauhauhauhauhauhau!
mais por favor, xuxu... assim vc me deixa ansiosa :3
beijos =* -
Candyroxd Postado em 16/10/2007 - 18:22:01
cacazinha:
eu ti adoru!!!
eu ja voltei sim di viagem =P
agora vou poxtar todo dia
e quando eu naum conseguir poxta
no dia seguinte eu poxto em dobro ou triplo
xD =P ;D =D xP :D